3. Posições terapêuticas
As posições terapêuticas têm diferentes finalidades,
como proporcionar conforto, realizar exames,
tratamentos e cirurgias.
O que é?
Qual finalidade?
De acordo com a finalidade e consequentemente a
região a examinada, a equipe de enfermagem deve
auxiliar o paciente a adotar posições específicas.
Durante as posições assumidas, é fundamental
resguardar a privacidade, o conforto e o bem-estar do
paciente.
Para determinados exames, é recomendado o
uso de perneiras, campos fenestrados, ou lençol
dobrado em diagonal (preferencialmente
descartável).
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Qual posição é essa?
Qual finalidade?
❖ Descanso
❖ Conforto
❖ Melhora da respiração
❖ Alimentação por SNE
❖ Diminui risco de broncoaspiração
❖ POI cirurgias de cabeça e pescoço
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E essa?
Qual finalidade?
❖ Cirurgia órgãos pélvicos
❖ Estado de choque/hipotensão
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Essa?
Qual finalidade?
❖ Cirurgia oftalmológicas, cabeça e pescoço
❖ Melhora do padrão respiratório
❖ Hipotensão
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Essa?
Qual finalidade?
❖ Exame físico
❖ Conforto
❖ Enemas
❖ Exames de reto
❖ Administração de medicação retal
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A traqueostomia (TQT) é um procedimento
cirúrgico onde ocorre a abertura da parede
anterior da traqueia, fazendo uma comunicação
da mesma com o meio externo, com o objetivo de
dar ao paciente uma possibilidade para respirar.
Este procedimento é indicado quando há acúmulo de
secreção traqueal, inativação da musculatura respiratória ou
para promover uma via aérea estável em paciente com
intubação traqueal prolongada.
A traqueostomia serve como uma alternativa segura para
que o paciente mantenha o padrão respiratório, uma vez que
não é possível pelas vias aéreas
❖ Permitir a ventilação mecânica (VM);
❖ Liberação de obstrução das vias aéreas;
❖ Promover higiene brônquica; e
❖ Permitir a ventilação em paciente com disfunção na
musculatura respiratória.
Indicações
TQT
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Contraindicação
A única contraindicação é para pacientes que
tenham alteração homeostática, ou seja,
quando o corpo não consegue se manter em
equilíbrio com o ambiente, alterando suas
propriedades fisiológicas.
❖ Preventiva (para complementar outros
procedimentos cirúrgicos)
❖ Curativa (situação onde assegura a
manutenção da via aérea)
❖ Paliativa (para conforto respiratório).
Finalidades
Para realizar a traqueostomia, o cirurgião realiza
uma incisão na traqueia. Em seguida, é inserida
uma cânula, que gera um canal de passagem de
ar.
A escolha da cânula (metálica ou plástica) é
realizada antes do procedimento, devendo ser
levado em conta a individualidade e necessidades
de cada paciente.
Assim que for determinado, diversos calibres
devem ser colocados na mesa cirúrgica para
definir o tamanho correto somente após a
exposição da traqueia.
O procedimento
TQT
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Cânula de traqueostomia - composição
Cânula externa : É colocada na abertura do pescoço e da
traqueia. Possui uma placa com aberturas nas laterais para a
colocação de um fixador com velcro ou cadarço.
A cânula externa não pode ser trocada ou retirada em casa,
exceto após liberação.
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Traqueostomia
Cânula de traqueostomia - composição
Cânula Interna ou intermediário: É encaixada dentro
da cânula externa.
Deve ser retirada frequentemente para limpeza (4
vezes ao dia).
Assim que for realizada a limpeza, é necessário
recolocar a cânula interna dentro da cânula externa
Guia: É uma peça que faz parte do conjunto em alguns
tipos de cânulas.
É usada somente para guiar a troca da cânula externa,
que só pode ser feita em casa, após liberação médica
e orientação do enfermeiro. Assim que a cânula
externa estiver encaixada na traqueia, o guia deve ser
retirado
Cânula externa
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Traqueostomia
Cânula metálica
A cânula metálica possui duas peças (que ficam no paciente)
e um guia. Antes de alguns exames ou tratamentos, a
cânula metálica precisa ser substituída por uma cânula
plástica ou o procedimento é realizado sem cânula,
dependendo da avaliação do profissional responsável.
A cânula metálica não pode ser utilizada nas seguintes
situações
Em pacientes que estão em tratamento radioterápico
na região da cabeça e pescoço;
Em exames de ressonância magnética;
Em exames de tomografia na região da cabeça e
pescoço;
Contraindicação médica.
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Traqueostomia
Cânula plástica sem cuff
Possui duas peças (que ficam no paciente) e
alguns acessórios que serão utilizados
somente em alguns casos, com a orientação
da equipe responsável.
A cânula plástica sem cuff possui tampa de
prótese anti-tosse, válvula de fonação ou
conector de oxigênio.
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Traqueostomia
Cânula plástica com cuff
Possui duas peças (que ficam no paciente) e um guia.
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Modos ventilatórios Exames por imagem
A traqueostomia e suas modalidades de ventilação
mecânica são definidas de acordo com o que é mais
adequado para cada paciente.
Com isso, dependerá de suas individualidades clínicas, dos
tipos de equipamentos disponíveis, assim como da
experiência da equipe multidisciplinar com o manuseio do
mesmo
A ventilação mecânica na traqueostomia consiste em
oferecer suporte à vida do paciente.
Seu objetivo é manter o ciclo respiratório constante,
mesmo que não haja espontaneidade na respiração, e
assim aconteçam as trocas gasosas adequadamente.
Principalmente quando não houver o trabalho da
musculatura respiratória.
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Suporte ventilatório
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Na traqueostomia, o suporte ventilatório é invasivo,
e ocorre por aparelhos que emitem
intermitentemente volumes de ar nas vias aéreas.
A indicação varia de acordo com os objetivos
almejados.
❖ Reanimação pós parada cardiorrespiratória;
❖ Alguns tipos de cirurgia de cabeça e pescoço;
❖ Insuficiência respiratória em situação de
emergência; e
❖ Pessoas que precisam de respirar por ajuda de
aparelhos por um tempo. Os ciclos respiratórios são controlados pelo ventilador,
que contém parâmetros e modos ventilatórios, e que
devem ser escolhidos de acordo com a necessidade de
cada paciente.
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Ventilação Mecânica VM
VM volume corrente
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No modo de ventilação mecânica a volume
controlado, tanto a frequência respiratória
quanto o volume corrente são contínuos e
pré-definidos.
Este modo ventilatório está indicado para
pacientes que não conseguem exercer o
mínimo ou nenhum esforço respiratório.
Sendo ajustado o volume, a pressão e uma
pressão de suporte.
Neste modo de ventilação, o equipamento permite um
mecanismo misto de disparo, de fase inspiratória por
tempo ou por pressão.
A pressão é ativada através do esforço inspiratório do
paciente (assistido) e então o tempo de disparo
acontece pelo aparelho (controlado), esse mecanismo
garante que haja uma frequência mínima.
O ajuste de sensibilidade está presente neste modo e
garante o controle do nível de esforço inspiratório,
necessário para ativar a fase inspiratória.
É indicado quando há drive respiratório, mas inaptidão
dos músculos respiratórios.
VM assistida controlada
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Ventilação Mecânica VM
VM com pressão de suporte
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O disparo é feito pelo próprio paciente e o
ventilador assiste à ventilação através da
manutenção da pressão positiva pré-estabelecida.
Pressão positiva contínua nas vias aéreas Nesta
opção, a ventilação ocorre espontaneamente pelo
paciente. Porém, há uma pressurização contínua
na inspiração e na expiração (CPAP).
Desta forma, o volume corrente vai depender do
esforço inspiratório do paciente e de sua
mecânica respiratória.
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Ciclos respiratórios
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Fase inspiratória: a válvula inspiratória está aberta e o
ventilador vence as propriedades elásticas e a
resistência do sistema respiratório do paciente para
insuflar os seus pulmões com o volume de ar
apropriado a cada caso. O fluxo é controlado por limites
estipulados conforme cada quadro clínico.
Ciclagem: transição da fase inspiratória para a
expiratória. O ventilador interrompe a fase inspiratória,
com o fechamento da válvula, para que inicie a fase
expiratória. Esse fechamento pode ocorrer após o
término do volume programado (ciclado a volume), ao
término do tempo inspiratório pré-determinado
(ciclado a tempo), ao se atingir o fluxo ajustado (ciclado
a fluxo) ou a pressão (ciclado a pressão) previstos.
Fase expiratória: a válvula expiratória é aberta,
permitindo o esvaziamento dos pulmões, de forma
passiva. Alguns pacientes demandam tempos
expiratórios maiores, enquanto outros, tempos mais
curtos. Isso varia com a complacência e resistência das
vias aéreas.
Disparo (trigger): transição da fase expiratória para a
inspiratória. A válvula expiratória é fechada e abre-se
novamente a inspiratória (disparo). Esse disparo pode
ser programado por intervalo de tempo, mudança de
pressão ou de fluxo.
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Ciclo respiratório
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