Nelson Siffert - Apoio do BNDES à Infraestrutura
O fortalecimento do setor de construção pesada é crucial para o Brasil superar seus históricos déficits de infraestrutura. E os rumos dessa indústria foram a base do Seminário Infraestrutura e Construção Pesada no Brasil, que a Fundação Getulio Vargas realizou por meio do Instituto Brasileiro de Economia (IBRE) e da Revista Conjuntura Econômica.
Composto por três painéis, o evento contou com discussões sobre os modelos de licitação, investimentos, políticas de incentivo, entre outros temas, com a participação de agentes públicos e privados.
O evento aconteceu das 9h às 16h30 do dia 30 de setembro de 2014 na sede da FGV no Rio de Janeiro (Praia de Botafogo, 190 – 12º andar – Botafogo).
Confira as fotos do evento e mais informações no site do FGV/IBRE: http://bit.ly/1rujbSx
4. Quem somos
§ Fundado em 20 de Junho de 1952
§ Empresa pública de propriedade integral da União
§ Instrumento chave para implementação da Política Industrial, de
Infra-estrutura e de Comércio Exterior
§ Apoio a micro, pequenas e médias empresas
§ Captação de recursos de longo prazo
§ Principal fonte de crédito de longo prazo
§ Foco no financiamento do investimento
11. Operações 2013
Número de Operações Desembolsos
1.144.262 R$ 190,4 bilhões
1.101.248
97%
17.030
1%
25.984
2% R$ 116,3 bi
61%
R$ 10,6 bi
6%
R$ 63,5 bi
33%
MPME
Média-grande
Grande
12. Fluxo de tramitação de projetos
EMPRESA
EMPRESA
Carta Consulta
Projeto
Completo
Projeto
Enquadramento
Comitês
Enquadramento
Crédito
30 dias
Análise do
Projeto Aprovação Contratação Desembolso
Equipe de Análise Diretoria Equipe Jurídica
60 dias 30 dias 30 dias
cronograma
físico-financeiro
Acompanhamento
Área Operacional
60 dias
EMPRESA
14. Corporate Finance
Corporate Finance
- Garantias ligadas aos acionistas;
- Cálculo do rating do acionista;
- Cálculo do Limite de Crédito;
- Análise Cadastral;
- Análise econômico-financeira da empresa;
- Análise da Taxa Interna de Retorno e Capacidade
de pagamento;
- Análise de mercado, competitividade e estratégia
da empresa.
15. O Project Finance e a estruturação do
funding
Project Finance - Financiamento de um projeto
específico e não de todos os negócios de uma
empresa, segregando custos, receitas e riscos do
projeto através de uma sociedade de propósito
específico (SPE).
17. Project Finance: características
SPE • Segregação dos fluxos de caixa, patrimônio e riscos do projeto.
Fluxo de
caixa
• Previsibilidade da receita.
• Suficiência para saldar os compromissos do projeto –
autossustentabilidade econômica da concessão.
Alavancagem • Dimensionamento das dívidas devem observar a capacidade de
pagamento do projeto, projetada mediante um Índice de Cobertura
do Serviço da Dívida (ICSD) que acomode variações no fluxo de
caixa: EBTIDA/Serviço da Dívida ≥ 1,2.
18. Project Finance: características
Garantias
do projeto
• Constituição diferenciada de garantias durante a fase de implantação
e operação.
• Receitas futuras, ativos e direitos emergentes do projeto devem ser
vinculados/cedidos aos financiadores.
Acionistas
• Capital próprio dos acionistas compatível com o risco e retorno do
projeto.
• Equity mínimo de 20% dos investimentos. Restrições a quaisquer retirada
de recursos da SPE que possam comprometer a execução do projeto.
Construção • Contratos devem comprometer empreiteiros e/ou fornecedores com
a conclusão do projeto dentro do orçamento, especificações técnicas,
desempenho e cronograma predeterminado (EPC).
19. BNDES e Project Finance
Exemplo: Linha de Transmissão
1) Investimento = R$ 314,8 milhões Financiamento = R$ 142,2 milhões
2) Debênture = R$ 40 milhões
20. BNDES e a Debênture de Projeto
• Possibilidade de agregar às fontes do projeto Debêntures
com colocação pública;
• Compartilhamento de garantias;
• Cross default;
• Possibilidade de aumento na alavancagem dos projetos em
cerca de 10%, com utilização do SAC;
• Amortização das debêntures modulada de acordo com a
amortização do financiamento do BNDES, podendo ser
admitida, observadas as características de cada projeto, a
utilização de sistema Price de amortização.
22. O que apoiamos
Projetos de Infraestrutura
• Energia elétrica;
• Fontes renováveis de energia;
• Logística e transportes.
23. Concessões serão importantes para
retomada do investimento
Concessões
podem
levar
a
taxa
de
inves:mento
a
22%
do
PIB
em
2018
23%
22%
21%
20%
19%
18%
Fonte:
BNDES
Projeções
para
Taxa
de
Inves:mento
(%
PIB)
18,9%
19,4%
19,8%
20,3%
20,7%
19,1%
19,9%
20,7%
21,5%
22,2%
17%
2014 2015 2016 2017 2018
SEM Concessões COM concessões
24. Carteira de Projetos da AIE (em 01/07/14)
Valores em R$ Mil
SETOR Quant. Projetos Valor do Apoio Inv. Total
Geração Hidrelétrica 17 54.260.859 84.831.997
Rodovias 42 31.733.677 58.322.032
Geração Eólica 61 21.121.514 35.393.831
Distribuição E.E. 58 15.568.095 30.249.814
Transmissão E.E. 59 11.830.890 22.786.370
Ferrovias 12 10.814.137 33.892.081
Portos 25 10.705.741 19.843.277
Aeroportos 6 9.040.569 13.035.366
Geração Termelétrica 11 6.547.749 12.214.726
Geração Nuclear 1 6.146.256 10.488.029
Transporte Dutoviário 1 4.101.400 8.690.000
Navegação 7 1.681.480 2.600.419
PCH 25 1.573.916 2.577.835
Cogeração 10 1.068.309 1.414.244
Inovação 7 599.808 1.668.062
Terminais e Armazéns 14 530.018 753.549
Racionalização Energia 16 484.796 693.514
Transporte Aéreo 2 121.314 194.081
Outros 3 26.847 29.876
TOTAL 377 187.957.372 339.679.101
Operações em desembolso e aprovadas (68%), em análise (22%) e com carta consulta (10%).
27. Logística: Aprovações 2003 a 2014 (1º Sem.)
Valores em R$ mil
Segmento Capacidade Nº de
Projetos
Financiamento
BNDES (R$ Mil)
Investimento
Previsto (R$ Mil)
Ferrovias 2.338 Km, 16.087 Vagões
e 385 Locomotivas 30 17.181.806 51.346.750
Rodovias 6.556 Km 45 16.233.786 36.260.172
Portos 98.730.000 Toneladas por
Ano 39 10.258.390 18.029.401
Aeroportos e
Transporte Aéreo
40.500.000 Passageiros
por Ano 11 7.306.153 11.243.592
Navegação 219 Embarcações* 32 2.803.449 4.105.776
Transporte Dutoviário 1.331 Km 1 1.902.700 8.690.000
Terminais e Armazéns 11.149.398 Toneladas por
Ano 19 879.737 1.124.409
Outros - 1 5.799 6.443
TOTAL 178 56.571.820 130.806.543
Obs: (*) 90 rebocadores, 93 balsas, 16 empurradores, 12 navios de cabotagem e 8 outros.
28. Setor de Energia - Novos Investimentos
Linhas de Transmissão
• Até cinco leilões previstos para 2014:
• Leilão referente ao 1o circuito da Usina de Belo Monte (2.100 km, 800
kV DC), realizado em Fevereiro com investimentos previstos de R$ 5
bilhões;
• Leilão realizado em 9 de Maio:
• Concessão de 8 linhas de transmissão em 8 estados, totalizando
2.300 km, R$ 3,4 bilhões em investimentos e receita anual
permitida de R$ 350 milhões - deságio médio de 13%;
• Leilões a serem realizados no 2o semestre:
• 26 concessões com, investimentos previstos de R$ 8 bilhões;
• Em 2015: leilão do 2o circuito da usina de Belo Monte (2.400 km,
800 kV DC) e investimentos previstos de R$ 5 bilhões.
29. Programa de Investimentos em Logística
Governo Federal
Previsão de investimentos
em concessões R$ bilhões
Logística 242,0
Rodovias 42,0
Ferrovias 91,1
Portos 54,6
Aeroportos 18,7
TAV 35,6
30. Rodovias Concedidas
1
2
3
4
5
2
3
4
5
1
Rodovias PIL
R$ 36,8
bilhões
(5 anos)
# Rodovia Trecho Duplicação Extensão
1 BR-101 RJ Ponte Rio-Niterói 13
2 BR-163/230 MT/PA Sinop - Miritituba 976
3 BR-364/060 MT/GO Rondonópolis - Goiânia 704
4 BR-364 GO/MG Jataí - Entr BR-153 439
5 BR-476/153/282/480 PR/SC Lapa - Chapecó - Divisa SC/RS 493
2.625
# Rodovia Trecho Duplicação
(km)
Extensão
(km)
1 BR-050 GO/MG Cristalina/GO - Divisa MG/SP 437 437
2 BR-163 MT Divisa MT/MS - Sinop 851 851
3 BR-163 MS Divisa MS/MT - Divisa MS/PR 847 847
4 BR-060/153/262 DF/GO/MG Brasília - Divisa MG/SP - Betim 1.177 1.177
5 BR-040 DF/GO/MG* Brasília - Juiz de Fora 937 937
6 BR-153 TO/GO Anápolis/GO - Aliança do Tocantins/TO 599 625
* incluindo os trechos de conversão de multifaixa em duplicação 4.847 4.873
31. Ferrovias PIL e PAC
PIL = R$ 56 bi
(5 anos)
+
Novo marco
regulatório
32. Blocos e
# arrendamentos
(Total 159)
Bloco 1 – 52
(Santos e portos do Pará)
Bloco 2 – 39
(Paranaguá e Salvador/
Aratu)
Bloco 3 – 36
(Suape, Itaqui e outros portos
do N e NE)
Bloco 4 – 32
(Vitória, Rio. Itaguaí. Itajaí,
Rio Grande and S. F. do Sul)
2 Concessões de portos
25 portos
Portos PIL
33. Principais corredores de exportação
(soja em grãos, farelo de soja e milho –
Safra 11/12)
Barcarena
BELÉM
Produção de soja + milho = 83% da
Piquet
Carneiro
SÃO LUÍS Sobral
Estreito
Barreiras
Ibotirama
Eclusa de
Tucuruí
Figueirópolis
JOÃO PESSOA
Carajás
Altamira
Gov. Valadares
CAMPO
GRANDE Porto de Vitória
32
Porto
Rio Parnaíba
Foz do
Iguaçu
Estrela d’Oeste
BR
116
CURITIBA
Porto de Paranaguá!
Porto de São Fco do Sul!
Araquari
FLORIANÓPOLI
S
Imbituba
Porto de Rio Grande
Cruzeiro
do Sul
Porto de Santarém
Oriximiná
Juruti
Santarém
Açailândia Macau
Porto Real
do Colégio
Juazeiro
TERESINA
Balsas
Caetité
Luís Eduardo
Lucas do Rio
Verde Uruaçu
Pelotas
Aceguá
Rio Grande
Santana do
Livramento
PORTO
ALEGRE
Montes Claros
GOIÂNIA
Limeira
Itiquira
DF
RECIFE
MACEIÓ
RIO DE
SÃO PAULO JANEIRO
VITÓRIA
PALMAS
BOA VISTA
MANAUS
NATAL
PORTO VELHO
RIO BRANCO
SALVADOR
MACAPÁ
FORTALEZA
Porto de Itaqui
Porto de Salvador
Porto de Ilhéus
Porto de Itacoatiara!
CUIABÁ
Rondonópoli
s
Brumado
da Bahia
Maracaju
Ribeirão
Cascalheira
Vilhena
Cianorte
Ilhéus
Tubarão
Panorama
Rodrigues
Alves
Sorriso Alto Boa Vista
Pres.
Epitácio
Miritituba
Sinop
Corumbá
Marabá
BR
163
Rio Balsas
Rio São Fco
Rio Paranaíba
Porto de Porto Velho
Sabará
Alto Araguaia
3,3
1,3
BR
242
BR
158
2,3
2,8
4,9
3,1
5,9
6,2
23,1
16,6
0,3
Porto de Santos
BR
364
BR
158
BR
242
BR
153
BR
153
BELO
HORIZONTE
BR
230
Valores em milhões de
toneladas
Produção total:
166
milhões de toneladas
Exportação:
66
milhões de toneladas
Fonte: CONAB e MDIC
Rodovias
Ferrovias
Hidrovias
Rota de escoamento
Porto de
transbordo
BR
230
Rurópolis
BR
277
Porto de P. Alegre
produção nacional de grãos
BR
267
BR
135
Portos SE e S:
56,7 mi t
85%
Portos NE:
6,2 mi t
9%
Portos N
3,6 mi t
5%