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A BAIXA IDADE MÉDIA:
RENASCIMENTO COMERCIAL
E URBANO/CRISE DO SÉCULO
XIV
Fernanda Caroline Stang
Cursinho Popular Unioeste
A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E O
RENASCIMENTO DO COMÉRCIO
• Revolução agrícola
• Aumento da produtividade (séc XI)
• Crescimento demográfico
• Redução dos conflitos armados.
• Aperfeiçoamento nos transportes.
• Aperfeiçoamento nas comunicações.
• Liberação de mão de obra
• Êxodo rural
• Surto do Comércio (Séc XI ao XIII)
AS ROTAS MARÍTIMAS E TERRESTRES
• Veneza
• Gênova
• Flandres
• Grande Hansa Germânica
• Feiras -> Burgos -> Cidades
• Movimento Comunal
• Cartas de Franquia
A rota terrestre mais frequentada pelos mercadores era a que ligava o
norte da Itália a Flandres. (Rota de Champagne).
AS ROTAS MARÍTIMAS E TERRESTRES
• Dificuldades:
• Deslocamento entre as rotas/feiras.
• O risco de saques e assaltos.
• Alta taxa de impostos/pedágio.
• O problema do câmbio – troca de
moedas.
• As teorias do justo preço e da usura
(igreja).
ECONOMIA MONETÁRIA
• Retorno do uso em larga escala da moeda.
• Matapans – Veneza
• Sous – França
• Florins – Florença
• Ducados – Veneza
• Obstáculos:
• Usura
• Justo Preço
CONFRARIAS
• Corporações de Ofício - Artesãos
• Guildas - Comerciantes
• Hansas ou Ligas
• Componentes da Oficina:
• Mestre-artesão
• Oficiais ou companheiros
• Aprendizes
A CRISE DO SÉCULO XIV
• Contradições entre cidade e campo;
• Estagnação comercial – Insuficiência de mercados e falta de metais preciosos.
• Crise agrícola – Esgotamento das terras, deficiência das técnicas de cultivo e lenta
substituição do trabalho servil pelo assalariado.
• Superexploração feudal;
• Sangrentas insurreições camponesas;
• A grande fome;
• A peste negra.
• Resumo do século XIV: peste, fome e guerras.
A GRANDE FOME
• A partir de 1300.
• Mudança climática;
• Saturação da economia.
• Aumento populacional.
• Empobrecimento dos solos.
• Regime de produção feudal rudimentar.
A PESTE NEGRA
• Origem: Ásia Central
• Bacilo: Pasteurella pestis
• Peste Bubônica
• Peste neumônica
• Peste septicêmica
• Roedor + Pulga (vetor)
• Consequências:
• Declínio da população
• Mão-de-obra se tornou cara e escassa
• Os preços da terra e dos produtos agrícolas caíram
• Cultos místicos se tornaram populares.
• Multiplicaram-se cortejos dos flagelantes
• A imagem na morte da arte religiosa
• Clero perde importância
AS REBELIÕES E AS GUERRAS
• Crise econômica -> Revoltas
• Questionamento da servidão.
• França e Inflaterra.
• Jacqueries.
A GUERRA DOS CEM ANOS
A GUERRA DOS CEM ANOS
• 116 anos - 1337-1453
• França x Inglaterra
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OBRIGADA PELA ATENÇÃO!

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Baixa Idade Média: Renascimento Urbano e Comercial

  • 1. A BAIXA IDADE MÉDIA: RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO/CRISE DO SÉCULO XIV Fernanda Caroline Stang Cursinho Popular Unioeste
  • 2. A REVOLUÇÃO AGRÍCOLA E O RENASCIMENTO DO COMÉRCIO • Revolução agrícola • Aumento da produtividade (séc XI) • Crescimento demográfico • Redução dos conflitos armados. • Aperfeiçoamento nos transportes. • Aperfeiçoamento nas comunicações. • Liberação de mão de obra • Êxodo rural • Surto do Comércio (Séc XI ao XIII)
  • 3. AS ROTAS MARÍTIMAS E TERRESTRES • Veneza • Gênova • Flandres • Grande Hansa Germânica • Feiras -> Burgos -> Cidades • Movimento Comunal • Cartas de Franquia A rota terrestre mais frequentada pelos mercadores era a que ligava o norte da Itália a Flandres. (Rota de Champagne).
  • 4. AS ROTAS MARÍTIMAS E TERRESTRES • Dificuldades: • Deslocamento entre as rotas/feiras. • O risco de saques e assaltos. • Alta taxa de impostos/pedágio. • O problema do câmbio – troca de moedas. • As teorias do justo preço e da usura (igreja).
  • 5. ECONOMIA MONETÁRIA • Retorno do uso em larga escala da moeda. • Matapans – Veneza • Sous – França • Florins – Florença • Ducados – Veneza • Obstáculos: • Usura • Justo Preço
  • 6. CONFRARIAS • Corporações de Ofício - Artesãos • Guildas - Comerciantes • Hansas ou Ligas • Componentes da Oficina: • Mestre-artesão • Oficiais ou companheiros • Aprendizes
  • 7. A CRISE DO SÉCULO XIV • Contradições entre cidade e campo; • Estagnação comercial – Insuficiência de mercados e falta de metais preciosos. • Crise agrícola – Esgotamento das terras, deficiência das técnicas de cultivo e lenta substituição do trabalho servil pelo assalariado. • Superexploração feudal; • Sangrentas insurreições camponesas; • A grande fome; • A peste negra. • Resumo do século XIV: peste, fome e guerras.
  • 8. A GRANDE FOME • A partir de 1300. • Mudança climática; • Saturação da economia. • Aumento populacional. • Empobrecimento dos solos. • Regime de produção feudal rudimentar.
  • 9. A PESTE NEGRA • Origem: Ásia Central • Bacilo: Pasteurella pestis • Peste Bubônica • Peste neumônica • Peste septicêmica • Roedor + Pulga (vetor) • Consequências: • Declínio da população • Mão-de-obra se tornou cara e escassa • Os preços da terra e dos produtos agrícolas caíram • Cultos místicos se tornaram populares. • Multiplicaram-se cortejos dos flagelantes • A imagem na morte da arte religiosa • Clero perde importância
  • 10. AS REBELIÕES E AS GUERRAS • Crise econômica -> Revoltas • Questionamento da servidão. • França e Inflaterra. • Jacqueries.
  • 11. A GUERRA DOS CEM ANOS
  • 12.
  • 13. A GUERRA DOS CEM ANOS • 116 anos - 1337-1453 • França x Inglaterra • Questão: Domínio de Flandres

Notas do Editor

  1. Em torno do ano 1000, a produção ocidental era baixíssima. A fome era uma ameaça concreta. Essa situação mudaria com a chamada Revolução Agrícola, que consistiu numa série de inovações que contribuíram decisivamente para o aumento da produtividade no decorrer do século XI. A invenção da coalheira (arreio em forma de coleira, que não sufocava os cavalos), a adoção da ferradura, para proteger os cascos do cavalo, e a utilização dos arados de ferro, que sulcavam a terra mais profundamente, foram inovações importantes. Houve ainda a invenção do moinho d’água e do moinho de vento, a secagem de pântanos, os arroteamentos, ou seja, a ampliação das áreas de cultivo, bem como a rotação trienal (divide-se a terra em três partes e a cada três anos deixa uma parte em repouso. O aumento populacional, a redução dos conflitos armados, os aperfeiçoamentos nos transportes e nas comunicações e o uso de novas técnicas de cultivo permitiram a liberação de mão de obra para as atividades artesanais e comerciais. Sendo assim, o comércio conheceu, do século XI ao XIII, um surto espetacular.
  2. Repúblicas e comunas As cidades italianas controlavam o tráfico de produtos orientais. Desde o século X, Veneza, uma república aristocrática, tinha se tornado a primeira potência marítima do Mediterrâneo, graças a sua posição estratégica entre o Oriente e o Ocidente. Gênova possuía a segunda força marítima do mediterrâneo. Rotas de comércio: Bizâncio, Mediterrâneo, mar do Norte e mar Báltico. Flandres foi um grande centro comercial europeu durante a Idade Média. Nessa região, existia uma desenvolvida indústria de tecidos. Além dos feudos com seus castelos, existiam também as cidades ou burgos, habitadas pelos chamados burgueses, que vão originar uma importante classe social. Cercada de altas muralhas, as cidades medievais apresentavam péssimas condições de higiene, pois não possuíam esgotos, e o lixo era atirado às ruas, causas de frequentes epidemias (como, por exemplo, a Peste Negra). Entre os séculos XI e XIII, as cidades procuraram se emancipar dos senhores feudais. Esse movimento ficou conhecido pelo nome de Movimento Comunal. As cidades que obtinham sucesso procuravam asseguras suas conquistas por meio das Cartas de Franquia.
  3. Depois do século XI, as feiras impulsionaram grandemente as trocas realizadas na Europa. Essa atividade comercial surgiu nas cidades, porém o local preferido das feiras internacionais era o nó de trânsito, cruzamento de rotas, onde a afluência de comerciantes era muito grande. As feiras eram protegidas pelos senhores feudais ou pelos reis, pois esses lucravam com elas, cobrando impostos dos comerciantes. Em troca, davam salvos-condutos e proteção aos comerciantes.
  4. O desenvolvimento do comércio propiciou o retorno do uso (em larga escala) da moeda. No século XI, o direito de cunhagem era privilégio dos certos senhores feudais. Devido às necessidades dos mercados, surgem peças fortes e pesadas: os matapans de prata de Veneza, os sous da França, os florins de Florença, ducados de Veneza, etc. Um sério obstáculo à acumulalçaõ de capital era a condenação da usura. Mas, afinal, o que era usura? Usura era tudo aquilo pedido em troca de um empréstimo, além do próprio bem emprestado. Diante das necessidades prementes de um novo tipo de economia, a Igreja procurou suavizar as proibições mais radicais e até fez vistas grossas em muitos casos. Para alguns autores, a posição da Igreja em relação aos empréstimos a juros retardou o desenvolvimento do capitalismo. Para outros, ao impedir os empréstimos a juros, a Igreja forçava os que detinham capitais a investirem em atividades produtivas. Já o justo preço era o preço de um produto que devia ser correspondente ao seu custo efetivo acrescido de uma pequena soma, relativa às necessidades mínimas de sobrevivência do produtor. É interessante destacar que os judeus, que não eram cristãos, emprestavam dinheiro a juros. Muitos tornaram-se banqueiros.
  5. Os artesão se reuniam em corporações de ofícios e os comerciantes em guildas. As guildas surgiram a partir do século XI. Garantiam a seus associados o livre comércio dentro da cidade e a isenção de tributos. As associações que se processaram entre as cidades, eram chamadas de Hansas ou ligas. Ficou famosa a Liga Hanseática ou Hansa Teutônica, reunindo noventa cidades alemãs. As corporações de ofício reuniam os artesãos e tinhas as seguintes funções: mantinham o monopólio em suas localidades, estabeleciam a qualidade e quantidade das produções e o regulamento dos preços, amparavam viúvas e órfãos de seus associados, pagavam pensões aos inválidos que pertenciam à corporação, bem como protegiam seus associados contra eventuais abusos do poder. Na oficina, o mestre-artesão era o dono da matéria-prima e das ferramentas. Era ele que ficava com o lucro. Os oficiais ou companheiros recebiam um salário pelo seu trabalho, enquanto os aprendizes ficavam subordinados diretamente ao mestre, aprendendo a profissão.
  6. Agravavam-se as contradições entre a cidade e o campo, em virtude, por um lado, da estagnação do comércio e, por outro, da profunda crise da agricultura. A estagnação comercial resultava da insuficiência de mercados e da falta de metais preciosos. A crise agrícola, por sua vez, era motivada pela insuficiência e pelo esgotamento das terras, pela deficiência das técnicas de cultivo e pela lenta substituição do trabalho servil pelo assalariado. A superexploração feudal ocorreu porque os nobres, em crise, reforçavam os seus laços de servidão, explorando de forma intensa os camponeses. Como reação à superexploração feudal, explodiram sangrentas insurreições camponeses conhedas como”jacquerie”. Ocorreram também revoltas urbanas. A grande fome que assolou a Europa de 1315-1317 A epidemia de peste que se alastrou pelas cidades europeias em meados do século XIV. Teve 20 a 25 milhões de vítimas.
  7. A partir de 1300, tornam-se claros os registros de sérias e prolongadas fases de fome no Ocidente, tanto no campo como nas cidades. Os especialistas sugerem duas razões gerais: uma mudança climática e uma saturação da economia. Acredita-se que, durante o século XIV, o clima europeu tornou-se mais frio e úmido. Porém, não devemos nos limitar ao determinismo geográfico, para explicarmos a grande fome. O aumento populacional foi maior que o aumento da produção agrícola, gerando um desequilíbrio entre a produção e o consumo. Além disso, é correto afirmar que o empobrecimento dos solos, devido ao uso constante, e o regime de produção feudal, considerado rudimentar, contribuíram decisivamente para acentuar este flagelo que atingiu a sociedade medieval.
  8. Segundo os estudiosos, a peste existia em estado endêmico na Ásia Central. Em 1347, os mongóis, por meio de catapultas, lançaram cadáveres empestados sobre o estabelecimento mercantil de Caffa, no Mar Negro. Um navio que partiu de Caffa, semeou a peste na Itália e daí ela se propagou pela Europa. A doença atacava de três formas, propagas pelo mesmo bacilo (Pasteurella pestis). A mais conhecida era a peste bubônica devido aos tumores (bubões) que nasciam na virilha e sob as axilas. A peste pneumônica atacava os pulmões e a septicêmica infectava a corrente sanguínea. A conjugação de dois fatores transmitia a peste ao homem: um roedor qualquer a pulga (o vetor). O rato transportava a pulga, a qual inoculava no homem os bacilos pela picada. Foi o rato negro que contribuiu decisivamente para disseminar a peste na Europa. Na época, as pessoas buscavam explicações para o terrível mal. A maioria acreditava que era a punição de Deus aos pecados humanos. Alguns colocaram a culpa num cometa, outros no movimento dos planetas e até houve aqueles que chacinaram os judeus, pois acreditavam que estes tivessem envenenado a água. A peste era contagiosa; daí que o isolamento e a fuga forma o melhor remédio. As cidades de Milão e Nuremberg, cujos governantes adotaram um rígido programa de saúde pública e remoção dos dejetos, limpeza das ruas, isolamento de doentes, etc., conseguiram diminuir o número de vírimas. “A terça parte do mundo (entenda-se a Europaa0 Morreu. As consequência da peste foram várias. O declínio da população fez com que a mão de obra se tornasse cara e escassa. Os preços da terra e dos produtos agrícolas caíram. Cultos místicos tornaram-se populares. Multiplicaram-se cortejos de flagelantes, penitentes que faziam procissão com o dorso nu chicoteando o de seu predecessor. Na arte religiosa, a imagem da morte passou a ser o tema predileto da época. Com a peste, o clero, que se mostrava falível, perder a importância. Ganhou ênfase a busca da salvação pessoal. Muitos, diante da iminência da morte, entrefaram-se às devassidões, enquanto outros mergulhavam em uma religiosidade profunda.
  9. Crise econômica -> revoltas, principalmente camponesas. A servidão passo a ser questionadas, principalmente quando a nobreza feudal, em crise, tentava superar as dificuldades econômicas com o aumento da exploração sobre o trabalho servil. A opressão dos senhores feudais, os impostos cada vez mais pesados e a miséria. Mais rebeliões na França e na Inglaterra. Castelos foram tomados por camponeses que queimaram documentos que registravam os tributos deveriam ser pagos pelos servos. Na França, o movimento de contestação dos camponeses foi genericamente chamado de jacqueries, denominação derivada da alcunha depreciativa (Jacques, o simples), utilizada pela nobreza francesa para se referir aos servos.
  10. 116 anos – 1337-1453 – França e Inglaterra. Disputaram a propriedade de regiões economicamente importantes que lhes interessavam. Essa rivalidade entre ingleses e franceses teve como causa imediata a disputa pela região de Flandres. Essa região era economicamente importante e atraía interesses de ambos, em virtude do seu próspero comércio e da sua indústria têxtil. Os comerciantes flamengos (moradores de Flandres) eram grandes consumidores de lã inglesa, por isso Flandres e Inglaterra estabeleceram uma aliança comercial, não aceita pelos franceses, também interessados na região. Flandres estava vinculada economicamente à Inglaterra, mas, politicamente, pertencia ao reino da França, que não admitia a interferência inglesa na região. No início dos confrontos, a guerra foi amplamente favorável ao exército inglês, graças à sua superioridade militar, mas na fase final desse longo conflito, os franceses conseguiram reconquistar quase a totalidade dos territórios ocupados pelos ingleses durante a guerra. Somente a cidade de Calais permaneceu sob o controle da Inglaterra. Uma jovem camponesa contribuiu para despertar o sentimento nacionalista entre os franceses: Joana d’Arc. A visionária camponesa revelou ao imperador seu desejo de lutar pela libertação de seu país, pois, segundo suas visões místicas, essa seria sua missão. Depois foi presa e julgada pelo tribunal de inquisição, sendo condenada a morte na fogueira.