O documento resume a evolução política e social de Roma Antiga, desde suas origens até o declínio do Império Romano. Ele descreve a transição da Monarquia para a República, a expansão territorial através das Guerras Púnicas, e as consequências sociais e políticas disso, como a ascensão de militares e comerciantes e a crise da República. Finalmente, fala sobre o estabelecimento do Império sob Augusto e as causas de seu declínio nos séculos posteriores.
2. ROMA ANTIGA
• Evolução política romana:
I. Monarquia ou Realeza – 753
a.C. – 509 a.C.
II. República – 509 a.C. – 27 a.C.
III. Império – 27 a.C. - 476
3. ORIGENS DE ROMA:
Rômulo e Remo
Fortificações militares
ETNIAS :
Sabinos
Etruscos
Latinos
5. MONARQUIA ROMANA ( 753 – 509 aC)
Fonte de estudo: Lendas e mitos (Casta
Lucrécia)
7 reis
Genos
Baixo número de escravos
Último rei era Etrusco Problemas?
7. PERÍODO REPUBLICANO (509 – 27 aC) E
SUAS LUTAS SOCIAIS
Revolta do Monte Sagrado ( 494aC)
Lei das 12 Tábuas ( 454 a.C.)
Lei Canuleia
TRIBUNOS DA PLEBE
oTibério Reforma Agrária
oCaio Lei Frumentária
IRMÃOS GRACO
8. PERÍODO REPUBLICANO (509 – 27aC) E
O EXPANSIONISMO
•EXPANSÃO POR TODO O MEDITERRÂNEO:
MARE NOSTRUM
ROMA X CARTAGO
Cidade – estado ao norte da África
Rotas comerciais e influência
Auxiliam Persas nas Guerras Médicas
GUERRAS PÚNICAS
9. As principais consequências das conquistas:
• A expansão territorial determinou a formação de uma nova e
poderosa classe de comerciantes e militares enriquecidos com as
guerras, aumentando o número de clientes (plebeus enriquecidos).
• Grande afluxo de riquezas para Roma.
• Ruína dos pequenos e médios proprietários rurais, impossibilitando-
os de concorrer com latifúndios trabalhados por escravos.
• Êxodo rural, gerando a proletarização da plebe, cada vez mais pobre
em virtude da concentração da renda e da propriedade.
• Aumento da oferta de mão de obra escrava.
• Assimilação de influências culturais dos povos conquistados.
• Declínio moral da sociedade romana; o divórcio se torna frequente.
• Crise da república com a instabilidade política e o aumento dos
conflitos sociais.
10. PERÍODO REPUBLICANO ( 509 – 27aC): O
EXPANSIONISMO E SUAS CONSEQUÊNCIAS
Aumento do escravismo
Êxodo rural
Inchaço urbano
Mudanças nos costumes
Afluxo de riquezas
Ascensão de militares e comerciantes
GUERRAS CIVIS
REVOLTA DE SPARTACUS ( 73 aC)
11. A CRISE DA REPÚBLICA E OS
TRIUNVIRATOS
•DITADURAS E OS TRIUNVIRATOS
12. JÚLIO CÉSAR
AUMENTO DO SOLDO
AUMENTO DO NÚMERO DE SENADORES
MOEDA ÚNICA
FUNDAÇÃO DE COLÔNIAS
DISTRIBUIÇÃO DE CIDADANIA
ALTAMENTE POPULAR
13. O IMPÉRIO(27 aC – séc III), OTÁVIO
AUGUSTO E SEU GOVERNO
PAX ROMANA (estabilidade)
JESUS CRISTO
PANIS ET CIRCENSIS
PODER DO SENADO REDUZIDO
14. CRISE DO IMPÉRIO
•ANARQUIA MILITAR
•CRISE DO ESCRAVISMO
•DIOCLECIANO Edito Máximo
•CONSTANTINO Constantinopla (oriente)
Edito de Milão (313 dC)
•TEODÓSIO Edito de Tessalônica (380 dC)
•ASCENÇÃO DO CRISTIANISMO
•INVASÕES BÁRBARAS (tentativa de formar
aliados)
15.
16. (Mack-2001) A crise do Império Romano foi marcada por um processo que:
a)alterou as relações sociais e políticas, determinando novos vínculos,
assentados, principalmente, na posse de terras.
b)foi responsável pela consolidação e expansão das instituições políticas e
sociais romanas por toda a Europa.
c)criou novas atividades econômicas e intensificou as relações comerciais
entre o Império Romano do Ocidente e o Império Romano do Oriente.
d)favoreceu o crescimento das cidades, devido ao êxodo rural provocado
pelos constantes ataques dos invasores bárbaros.
e)transformou as terras de cultivo em pastagens cercadas, tornando-as
propriedades privadas, o que ocasionou a marginalização dos agricultores
RESPOSTA
A
17. (ESPM-2007) Eu, Constantino Augusto, assim como eu, Licínio Augusto,
reunidos... para discutir todos os problemas relativos... ao bem público,
entendemos dever regular, em primeiro lugar, entre outras disposições...,
aquelas sobre as quais repousa o respeito pela divindade, isto é, dar aos
cristãos, como a todos, a liberdade e a possibilidade de seguir a religião
da sua escolha... a fim deque a divindade suprema, a quem rendemos
espontaneamente homenagem, possa testemunharnos em todas as
coisas o seu favor e a sua benevolência costumadas...
(Gustavo de Freitas. 900 textos e documentos de História)
O documento apresentado é fragmento do:
a) Edito do Máximo.
b) Lei Canuléia.
c) Lei Licínia.
d) Edito de Milão.
e) Edito de Tessalônica.
RESPOSTA D
Notas do Editor
Livro Eneida do poeta Virgílio. Fato ou lenda? Os dois.
753 a.C. Rômulo e Remo, largados a beira do Rio Tibre. Amamentados por uma loba. Rômulo matou Remo e foi o primeiro rei da nova cidade.
Roma é formada por três povos: latinos, sabinos e etruscos. Estudiosos apontam que Roma se originou de um forte construído por latinos e sabinos às margens do Rio Tibre.
Roma na Peníncula Itálica
Gregos e gauleses também auxiliaram no povoamento.
Patricios – grandes proprietários, latifunciarios. Cidadãos romanos e tinham o poder econômico e político
Clientes – homens livros sem posse. Ligavam-se a uma família patrícia, subordinavam0se ao seu patrono, devendo segui-lo na política e na guerra, assumiam também obrigações econômicas.
Plebeu – homens livres, porém sem direitos políticos.
Escravos 0 recrutados entre os derrotados de guerra, eram considerados instrumentos desta, sem nenhum direito político. O escravismo não desempenhou papel significativo durante a monarquia.
7 reis – quatro latinos e sabinos e os três últimos de origem etrusca.
O rei não tinha autoridade ilimitada. O poder real era fiscalizado pelo Conselho dos Anciãos, integrado por iluestres patrícios.
O último rei foi Taquírnio, o Soberbo.
Nesse período, a sociedade ainda era igualitária, sem a existência da propriedade privada da terra.
A base da organização social era a gens ou genos - Essas famílias possuíam em comum um território, tendiam à autossuficiência econômica e tinham autonomia jurídica. Reinava soberano o pater-família.
Crescimento populacional -> conflitos pela posso das melhores terras. Apropriação privada da terra -> desigualdade social.
A apropriação da terra foi realizada pelos chefes das famílias gentílicas – o pater – os quais vão constituir a aristocracia romana. Esses proprietários serão chamados de patrícios. Constituíram em Roma a elite detentora do poder político (membros do senado) e econômico (donos das melhores terras).
Uma revolta dos patrícios provocou a deposição do último dos sete reis que havia governado Roma. O rei Taquírnio adotou uma política favorável a peble e por esse motivo foi deposto pela aristocracia patrícia.
Magistrados – poder executivo – eram eleitos anualmente.
Cônsules eram 2, eleitos anualmente pelas Assembleias Centuriatas. Presidiam o senado e tinham funções administrativas e militares.
Em caso de grave crise interna era escolhido um ditador, com poderes absolutos, pelo prazo de seis meses. A designação era feita pelos cônsules.
Os pretores eram eleitos pelas assembleias centuriatas; competia-lhes decidir as contendas entre: cidadãos romanos (praetor urbanus); cidadãos romanos e estrangeiros ou estrangeiros entre si (praetor peregrinus).
Já os censores promoviam o censo da população, classificando-a de acordo com a renda anual de cada um. Preparavam a lista de senadores e cuidavam da moralidade pública.
Os edis eram encarregados da conservação da cidade, do policiamento, do abastecimento, etc.
Questores – finanças – fiscalizavam e arrecadavam impostos.
Tribunos- representantes da plebe. Apresentavam proposições de caráter político, administrativo e militar.
Senado – assembleia dos notáveis. Composto de cem membros na origem, foi aumentando o número e por fim tinha 900 no tempo de César.
A idade para participar da assembleia variou bastante. O mandato era vitalício. Eram escolhidos pelos censores entre ex-magistrados e os que haviam se destacado na guerra. Decidiam pelo comando e recrutamento de tropas, autorizas as despesas, dirigir a política exterior, preparar as leis com os cônsules, administrar províncias, etc.
As assembleias Curiatas embora importantes na época monárquica, perderam quase toda sua importância na república e permaneceram apenas com funções religiosas.
A assembleia tribunicia era formada pelas tribos de roma. Podia votar leia.
Assembleia centuriata – tornou-se a assembleia mais importante da república. Consistia numa reunião do exército no campo de marte. Ela elegia os cônsules, os pretores e os censores e votava leis.
Os patrícios controlavam direta ou indiretamente as instituições políticas. Marginalizada, a plebe se rebelou, buscando igualdade de direitos.
494 a.C. – Revolta do Monte Sagrado – a preble passou a ter o direito de eleger o Tribuno da Plebe, o qual tinha o poder de veto sobre as ações que prejudicassem os plebeus.
Lei das Doze Tábuas – primeira lei escrita e sistematizada do direito romano. No plano do direito penal admitia ainda a pena de talião.
Lei Canuleia – Permitiu o casamento interclasse
Lei Licínia – foram abertas as portas da magistratura para os plebeus enriquecidos.
Com essas mudanças os patrícios incorporaram às suas fileiras a camada enriquecida da classe plebeia, e Roma ganhou coesão interna para se lançar na conquista da Itália.
Ao Norte da África ficava a cidade de Cartago, que fora fundada pelos fenícios.
Os ricos comerciantes cartagineses possuíam diversas colônias no mediterrâneo entre elas: Córsega, Sardenha e Sicília.
O choque entre o expansionismo romano e o cartaginês gerou as chamadas Guerras Púnicas (porque os romanos chamavam os cartagineses pelo nome de puni, isto é, fenícios.Os Romanos ocuparam quase toda a Sicília.
As conquistas romanas prosseguiram com a anexação da Macedônia, da Grécia, da Síria, Palestina, Egito, Península Ibérica.
Um dos elementos determinantes dessa expansão parece ter sido a busca de terras férteis eos recursos obtidos pelas conquistas. Um outro fator pode ter sido a pressão social, pois os benefícios das conquistas diminuíram os problemas internos. Quanto aos conquistados recebiam tratamento diversificado: aliados, dominação indireta, pagamento de tributos com preservação da autonomia até escravização pura e simples de populações inteiras.