2. REVISANDO O CONTEÚDO DA AULA
ANTERIOR
• (UFRGS) - Na África, durante a Antiguidade, entre 3000 a.C. e 322 a.C.,
desenvolveu-se o primeiro Império unificado historicamente conhecido, cuja
longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de arqueólogos e
historiadores. Esse império
a) legou a humanidade códigos e compilações de leis.
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente
pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura.
3. REVISANDO O CONTEÚDO DA AULA
ANTERIOR
• (UFRGS) - Na África, durante a Antiguidade, entre 3000 a.C. e 322 a.C.,
desenvolveu-se o primeiro Império unificado historicamente conhecido, cuja
longevidade e continuidade ainda despertam a atenção de arqueólogos e
historiadores. Esse império
a) legou a humanidade códigos e compilações de leis.
b) desenvolveu a escrita alfabética, dominada por amplos setores da sociedade.
c) retinha parcela insignificante do excedente econômico disponível.
d) sustentou a crença de que o caráter divino dos reis se transmitia exclusivamente
pela via paterna.
e) dependia das cheias do rio Nilo para a prática da agricultura.
4. REVISANDO O CONTEÚDO DA AULA
ANTERIOR
• (UFC) - O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à
reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do
politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava:
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.
5. REVISANDO O CONTEÚDO DA AULA
ANTERIOR
• (UFC) - O nome do rei egípcio Amenófis IV (c.1377 a.C. - c.1358 a.C.) está ligado à
reforma religiosa que substituiu o culto de Amon-Rá por Áton e determinou o fim do
politeísmo. Além do caráter religioso, essa reforma buscava:
a) limitar a riqueza e o poder político crescentes dos sacerdotes.
b) reunificar o Egito, após as disputas promovidas pelos nomarcas.
c) pôr fim às revoltas camponesas motivadas pelos cultos antropomórficos.
d) reunir a população, por meio da religião, para fortalecer a resistência aos hicsos.
e) restabelecer o governo teocrático, após o crescimento da máquina administrativa.
6. REVISANDO O CONTEÚDO DA AULA
ANTERIOR
• (Ufc 2009) - Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade:
eram habilidosos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais;
criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os
egípcios é correto afirmar também que:
a) Foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas
comerciais para o Ocidente, devido à sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.
b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado
para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático.
c) Praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja
vista o território onde se desenvolveram ser desértico.
d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar
objetos concretos e depois ganhou maior complexidade.
e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.
7. REVISANDO O CONTEÚDO DA AULA
ANTERIOR
• (Ufc 2009) - Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade:
eram habilidosos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais;
criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os
egípcios é correto afirmar também que:
a) Foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas
comerciais para o Ocidente, devido à sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo.
b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado
para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático.
c) Praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja
vista o território onde se desenvolveram ser desértico.
d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar
objetos concretos e depois ganhou maior complexidade.
e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica.
8. • Relacione a coluna II, que apresenta afirmações relativas a povos da Antiguidade,
com a coluna I, que identifica os mesmos.
• COLUNA I
1. Fenícios
2. Hebreus
3. Babilônicos
4. Egípcios
• COLUNA II
• ( ) Os sinais de sua escrita sagrada são conhecidos como hieróglifos.
• ( ) Buscavam e levavam mercadorias por toda a bacia do Mediterrâneo.
• ( ) Os invasores de seu território provocaram a diáspora.
• ( ) Hamurabi unificou o império, desde a Assíria até a Caldeia.
9. • Relacione a coluna II, que apresenta afirmações relativas a povos da Antiguidade,
com a coluna I, que identifica os mesmos.
• COLUNA I
1. Fenícios
2. Hebreus
3. Babilônicos
4. Egípcios
• COLUNA II
• ( ) Os sinais de sua escrita sagrada são conhecidos como hieróglifos.
• ( ) Buscavam e levavam mercadorias por toda a bacia do Mediterrâneo.
• ( ) Os invasores de seu território provocaram a diáspora.
• ( ) Hamurabi unificou o império, desde a Assíria até a Caldeia.
4, 1, 2, 3
10.
11.
12. GEOGRAFIA
• Grécia Antiga = Hélade
• Mediterrâneo Oriental, sul da península Balcânica (Grécia
Continental), as ilhas dos mates Egeu e Jônio (Grécia Insular)
e o litoral da Ásia Menor (Grécia Asiática).
• Solos pobres;
• Pecuária teve um papel relevante na economia;
• Destacaram-se as ilhas de Creta, Eubeia, Delos e Lesbos.
• Dificuldades econômicas + Litoral favorável -> comércio
marítimo -> ocupação do litoral da Ásia Menor.
13.
14.
15. A GRÉCIA PRÉ-HOMÉRICA
• Período de povoamento do território grego.
• Povo grego = Heleno
• O povo grego resultou da mistura dos primeiros habitantes com povos invasores
indo-europeus (originários da Ásia Central).
• Pelasgos/pelágios
• Igualdade entre os homens; Não havia propriedade privada
• Divisão coletiva das terras; genos (conjunto de famílias) – COMUNIDADES
GENTÍLICAS
16. OS CRETENSES
• Civilização marítimo-comercial que
dominava as rotas do Mediterrâneo
Oriental.
• Ilha de Creta
• Cidade de Micenas
• Talassocracia Cretense
• Lenda do Minotauro
17. OS AQUEUS E OS DÓRIOS
• Aqueus – sociedade micênica
Tradição militarista
Destruíram a cidade de Cnossos
Absorveram a cultura cretense
Inimigos de Troia (Guerra de Troia)
+eólios +jônios
• 1100 a.C. – Invasão dos Dòrios
• Superiores militarmente
• Responsáveis pela desagregação creto-micênica
• 1ª Diáspora Grega -> colonização de outras regiões – Fundaram Mileto, Éfeso, Halicarnasso
• Aumento populacional -> Surgimento da pólis grega
• Propriedade privada e desigualdade social
18. A FORMAÇÃO DA PÓLIS – PERÍODO
HOMÉRICO
Fim das
comunidades
gentílicas
Fratrias
Tribos Vilarejos
Cidades
Pólis Grega
• Autonomia Política
• Descentralização
• Agricultura
• Formaram colônias
• Comércio Marítimo
19. O MILITARISMO ESPARTANO
• Regiões da planície da Lacônia e Messênia
• Regime oligárquico.
• Sociedade escravista
• Diarquia
• Um com função militar e o outro administrativa
• Gerúsia – Conselho dos anciãos
• Gerontes - 28
• >60 anos
• Vitalício
Espartanos/esparciatas
Periecos
Hilotas
20. O MILITARISMO ESPARTANO
• Conselho dos Éforos – Conselho executivo
• Cinco conselheiros eleitos anualmente
pela...
• Examinavam as crianças
• Ápela
• Assembleia para apreciação e aprovação
de leis.
• A educação espartana era voltada para
guerra
• Começava aos 7 anos
• Mulher espartana
• Participava de jogos e competições
esportivas;
• Administrava o patrimônio familiar
quando da ausência do marido.
21. A SOCIEDADE ATENIENSE
• Localizada na Península da Ática
• Regime político democrático (VI a.C.)
• Escravidão
• Prisioneiros de guerra
• Dìvidas
• Propriedade privada
• Mulheres
• Não tinha direito a cidadania e não era
ativa na sociedade.
• Viviam confinadas nos gineceus.
• Se casavam entre 14 e 16 anos com um
noivo escolhido por seu pai,
Eupatridas
Geomores e
demiurgos
Metecos e
escravos
“O escravo é uma
propriedade instrumental
animada”
Aristóteles
22. A DEMOCRACIA EM ATENAS
• Drácon (621 a.C.)
• Elabora as leis escritas.
• Igualdade jurídica
• Sólon (594 a.C.)
• Estabeleceu critério censitário para
participação política.
• Reformas econômicas;
• Cria Tribunal popular
• Assembleia Popular (Eclésia)
• Bulé – Corpo legislativo
• Proibiu escravidão por dívidas;
• Suprimiu o direito de primogenitura
• Descontentou eupátridas e a maioria dos
cidadãos.
• Iniciou fase de disputas que acabou com a
implantação da tirania.
• Tirania
• Exercício do poder pessoal e autoritário
• Pisístrato
23. A DEMOCRACIA EM ATENAS
• Clístenes (506 a.C.)
• Pai da democracia.
• Reformou a legislação e introduziu o
regime democrático.
• Concessão de direitos políticos para todos
os cidadãos e participação direta dos
cidadãos no governo.
• Metecos, escravos e mulheres não eram
considerados cidadãos.
• Cidadão: homens livres, >18 anos, filhos
de pais atenienses e nascidos em Atenas.
• Instituiu o Ostracismo
• Clístenes deu fim as lutas sociais,
inaugurando um período de paz interna.
• Educação
• Os jovens serviam ao exército depois que
completassem 18 anos de idade.
• Formação intelectual formal.
• A democracia escravista ateniense
consolidou-se definitivamente com
Péricles
24. PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES DA ÉPOCA DE
PÉRICLES
• Eclésia
• Todos os cidadãos
• Votação e emenda das leis e propostas
• Política externa (alianças, paz, guerras,
colocação de estrategos)
• Despesas públicas, eleição de
magistrados, atribuição ou destituição
de cidadania.
• Bulé
• Conselho dos 500
• 500 cidadãos de mais de 30 anos (50 de
cada uma das tribos, tirados à sorte,
por um ano);
• Administração geral;
• Preparação das sessões da assembleia;
• Fiscalização dos magistrados;
• Recepção das embaixadas
25. PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES DA ÉPOCA DE
PÉRICLES
• Areópago
• Antigos arcontes;
• Vitalícios;
• Funções religiosas;
• Não desempenhavam papel político
importante durante esse período.
• Estrategos
• 10, eleitos por um ano, mas reelegíveis;
• Comando do exército;
• Negociações das tréguas;
• Influência primordial graças à sua
eleição e eventual reeleição; ao seu
acesso à Bulé; ao seu papel na defesa.
A Grécia Antiga era chamada de Hélade pelos antigos gregos (helenos). Quando falamos em cultura helenística, nos referimos a fusão entre a cultura grega e a cultura macedônica, após os gregos serem conquistados por Alexandre o Grande.
A Grécia continental é montanhosa no seu interior e tem um litoral recheado de golfos e baías. Os solos são pobres. A agricultura era praticada nos vales e nas encostas das montanhas.
Clima quente e pouco chuvoso, dificultando ainda mais a agricultura.
Vamos lembrar que não existia um país Grécia, e sim um mundo Grego.
Péricles -> legislador ateniense.
Homero -> Ilíada e Odisseia
Antes de Homero foi o período pré-homérico
Na Grécia Arcaica houve a formação das Pólis (cidades-estado)
Grécia Clássica foi o apogeu grego.
O período mais antigo da história grega nos remete à Ilha de Creta, local de desenvolvimento da civilização cretense ou minoica (derivada do rei Minos) e à cidade de Micenas, centro principal da civilização micênica.
Indica o processo histórico anterior à chegada dos invasores indo-europeus responsáveis pelo crescimento populacional e povoamento do território grego.
Pelasgos/pelágios – povos que originalmente habitavam a Grécia; de origem desconhecida.
Foi descoberto no Palácio de Cnossos, o Labirinto – pertencente ao lendário rei Minos.
A lenda de Minos conta que o rei, filho de Zeus, controlou o Mediterrâneo e colonizou vários povos, submetendo-os ao seu domínio. Minos era casado com Pasífae, filha do Sol, a qual fora tomada de uma súbita paixão por um touro sagrado, saído do mar. Relacionando-se com o animal, Pasífae deu à luz um animal metade homem, metade touro, chamado Minotauro. Construiram um labirinto para aprisionar o Minotauro. Os atenienses, vassalos de Minos eram obrigados a atender às exigências do rei, enviando todo ano sete rapazes e sete moças para alimentar o minutauro. Certa vez, Teseu, filho do rei ateniense, convenceu seu pai a incluí-lo na remessa anual de vítimas. Ao chegar à Ilha de Creta, o jovem conquistou o amor de Ariadne, filha do rei Minos, e com sua ajuda conseguiu matar o Touro de Minos.
Acredita-se que a lenda teria sido utilizada pelos gregos para expressar a submissão dos atenienses à supremacia cretense sobre o mar Egeu.
1000 anos antes dos fenícios, estabeleceram hegemonia sobre um vasto domínio do Egeu e sul da Grécia.
Cultura cretense: técnicas de navegação, agricultura, escrita, influência artísticas e religiosas.
Por essa razão, muitos historiadores se referem genericamente a uma civilização creto-micênica.
Para os historiadores, os poemas homéricos seriam uma representação mais ou menos fiel do mundo micênico.
Ilíada: narra fatos de um período de 50 dias na virada do nono para o décimo ano da Guerra em que os gregos derrotaram os troianos.
Odisséia – narra as aventuras de Ulisses, no seu difícil retorno para o reino de Ítaca, onde sua fiel esposa Penélope o esperava.
A guerra de Troia ocorreu mesmo?
Chegada dos invasores, crescimento demográfico, terra se tornando escassa. Choque pela disputa dos terrenos mais férteis. A comunidade gentílica (igualitária) entrou em crise e com a desagregação dos genos surgiram consequentemente a propriedade privada e desigualdade social.
Dórios
Já conheciam e utilizavam o ferro como matéria prima para fabricação de armas.
Tomaram Micenas
1ª diáspora grega: uma parte da população foi escravizada e a outra emigrou para a Ása Menor onde fundou Mileto, Éfeso, Halicarnasso, etc.
Genos se fala “guenos” -> sociedade gentílica é coletivista.
2ª diáspora -> superpopulação, cada um procura coisas pra si. Vão até espanha, Itália, não só Turquia. Roma é fundada em pleno contexto de diáspora grega. O povo romano tem um pezinho na Grécia. A ideia de propriedade privada se expande. Aumentou o comércio. Cidades da Grécia começam a crescer.
Com a ideia da pólis, nasce a ideia do que é “público”.
O principal efeito da invasão dos dórios foi o fim de todas as formas mais avançadas de organização social e política. O desaparecimento da vida urbana e a volta à economia rural e ao insolamento geraram o aparecimento da forma básica de organização social na Grécia homérica, as comunidades gentílicas ou genos.
No sistema dos genos, não existia propriedade privada, tudo era de todos. Era fundamentalmente uma grande comunidade de base familiar, constituindo uma unidade econÇomica social, religiosa e política. Havia uma liderança representada pela figura do pater ou patriarca, um chefe de clã que era também juiz, comandante e autoridade sacerdotal.
Ocorreu um processo interno de privatização de propriedade e os genos começaram a lutar entre si. A necessidade de defesa levou a um processo de união. Alguns genos fundiram-se em unidades maiores chamaras fratrias, que por sua vez se uniram formando tribos.
Fratrias -> união dos proprietários (aristocracia rural)
As cidades estado nunca chegaram a constituir um Estado único na Grécia Antiga
A pólis grega possuía total soberania, cada uma tinha seu próprio governante e seu conjunto de leis independentes. Por isso umas desenvolveram a democracia, como Atenas, e outras se mantiveram oligárquicas, como Esparta, por exemplo.
Agricultura: produção de cereais e produtos típicos do Mediterrâneo: vinho e azeite.
Colonização e povoamento de diversas ilhas no litoral da Ásia Menor, sul da península Itálica e norte da África.
A origem de Esparta é fruto direto da invasão dos dórios e de sua ocupação sobre a planície da Lacônia, na península do Peloponeso. Estenderam seu domínio sobre a região da Messênia, vencendo seus habitantes após um período de cerca de trinta anos de guerra contínua. Resultados da conquista: a disponibilidade de terras tornou-a independente do comércio para prover suas necessidades básicas. E os messênios foram submetidos ao trabalho compunsório, capaz de atender suas carências de mão de obra. Voltaram seu militarismo para a manutenção da ordem interna, criando uma estrutura rígida, aristocrática, fechada. Os periecos, descendentes das populações originais da Lacônia – camada de agricultores livres, cultivando terras periféricas menos férteis e fazendo artesanato e comércio.
A elite se dedicava exclusivamente as práticas militares.
Esparciata: “espartíata”
Espartanos: detentores da propriedade privada/elite rural
Periecos: comerciantes e artesãos, habitavam a periferia da pólis.
Hilotas: escravos públicos. Estes pertenciam ao Estado e eram cedidos como mão de obra escrava aos espartanos (proprietários) para o cultivo de susas terras)
O regime oligárquico espartano era comandado por dois reis (diarquia). Um dos monarcas tinha função militar (responsável pelo comando das tropas em uma guerra) e o outro possuía função administrativa (permanecia na pólis mesmo quando ocorressem as guerras).
A gerúsia controlava a ação dos reis.
As crianças do sexo masculino permaneciam com seus pais apenas até os sete anos. A partir dessa idade, os meninos eram entregues ao Estado para que cuidasse de sua educação, voltada à preparação militar. Os principais ensinamentos dos jovens da elite espartana (escravos não tinham acesso a educação militarista) estavam voltados a guerra, a força, a bravura e a disciplina.
O controle do Estado se manifestava desde o nascimento, quando as crianças que apresentassem alguma deficiência física que impedisse a sua formação militar eram sacrificadas. Por isso, exigia-se da mulher espartana a prática em jogos e competições esportivas, para que pudessem gerar filhos forte se saudáveis.
A mulher espartana gozava de um pouco mais de liberdade e participava mais ativamente da sociedade quando comparada à mulher ateniense.
Dos dezoito aos 60 anos, serviam ao exército, podendo casar-se apenas aos trinta anos, quando recebiam seu lote de terra e passavam a ser cidadãos.
Eupatridas: Bem nascidos, aristocracia detentora da propriedade e do poder político
Geomores (pequenos proprietários rurais) e demiurgos (comerciantes e artesãos).
Metecos e escravos formavam a base da sociedade e não possuíam direitos políticos. Os metecos eram estrangeiros, muitos deles comerciantes que mesmo sendo homens livres, não eram considerados cidadãos. Os escravos eram geralmente prisioneiros de guerra, mas havia também a escravidão por dívidas
Diferentemente do hilota espartano que era considerado um servo público, o escravo ateniense pertencia a um aristocrata, tal como a propriedade da terra. Segundo Aristóteles, o escravo é uma propriedade instrumental animada.
Esperava-se que as mulheres preparassem a comida, dirigissem a casa e se conservassem à distância. Deviam ficar em casa e caladas, totalmente subordinadas ao marido.
Gradativamente a camada excluída da sociedadefoi exigindo seus direitos políticos. Pressionados, os eupátridas foram obrigados a atender a algumas das reivindicações populares.
Primogenitura: só os filhos mais velhos tinham direito a herança.
A maior parte da população não possuía o direito à cidadania.
Ostracismo: aqueles que fossem considerados inimigos da democracia poderiam ser desterrados (exilados) durante dez anos, perdendo seus direitos políticos.
Classe média estava se manifestando, porque não haviam leis escritas, para que todos tivessem a mesma lei. Os aristocratas chama um laranja, o drácon. Fazem leis que ferram com eles. Quem roubar comida vai morrer, mas só pobre rouba comida.
Sólon foi como um sol para esses caras. Conseguiu fazer várias reformas. Mas Atenas já estava cheia de escravo, não precisava mais de escravo.
Ele cria um Tribunal Popular, o próprio povo pode decidir execuções.
O Sólon ainda cria a Assembleia popular (Eclésia), onde os cidadãos vão participar das decisões.
Criou a Bulé, reforma censitária, corpo legislativo que vai escrever leis. Antes a participação era censitária, vc precisava ter terras para participar da política.
Tirano, alguém acima da lei, não era necessariamente ruim. Pisístrato foi o primeiro. Fez várias obras, o povo apoioi a tirania, mas ele morreu. Deixou os dois filhos no poder. Eles não tinham o samba no pé. Daí os fazendeiros colocaram outro tirano.
Clístenes:
Não são mais 400 na bulé, são 500.
Eclésia: agora 6000 podem participar.
10 líderes, de cada tribo, eleitos pela Eclésia, são estrategos.
Demos: povo cracia: poder. Poder na mão do povo, ou cidadão. Pra nós cidadão é qualquer um.
Drácon, com seu código de leis, estabelece a igualdade jurídica. Até então as leis eram orais e conhecidas somente pelos eupátridas. Por outro lado, o código foi uma tentativa da aristocracia de conter a agitação social realizada pelo demos. Seus artigos estabeleciam uma defesa da propriedade e poder.
As reformas de sólon descontentaram os eupátridas, que agora tinham que dividir o poder com comerciantes ricos. A grande parcela da população continuava destituída de seus poderes e direitos. Mesmo os comerciantes, em número menor que os aristocratas, relutavam em aceitar tal estrutura e com isso perder definitivamente o apoio dos setores populares.
Pisístrato chegou ao poder através de um golpe popular. Realizou inúmeras obras públicas para empregar as camas mais pobres.
Clístenes foi um tirano
A ascensão de clísteses significou o fim da resistência da aristocracia e, na prática, a ascensão do demos ao poder. Classificou a população em dez tribos, formadas por elemtnso de todas as camadas sociais, anulando as diferenças regionais e a tradicional influência oligárquica. Total igualdade de direitos entre todos os cidadãos, independentemente da origem social ou do grau de riqueza.
Tirania: não tinha a conotação atual de um governante que oprime o povo, mas, sim, de um governo acima das leis, mesmo que com características populares.
A Bulé era formada por 50 membros de cada tribo escolhidos por sorteio.
A Eclésia tinha 6000 cidadãos de todas as camadas sociais. Os poderes executivos e militar foram confiados a dez estrategos, escolhidos pela Eclesia, com mandatos anuais.
Ostracismo: suspensão por dez anos dos direitos políticos de cidadãos considerados perigosos para o bem estar público.
Clístenes deu fim as lutas sociais, inaugurando um período de paz interna que fez o século seguinte, o século V a.C., o apogeu de Atenas e do Mundo Grego.
No começo, arcontes eram líderes. No começo ficavam dez anos cada um, depois cada um ficava um ano.
A evolução política de atenas, foi de monarquia, para oligarquia. No regime oligárquico havia nove magistrados (arcontes). Exerciam poderes milater, religioso, judiziário, e legislativo, assessorados por um conselho composto exclusivamente por eupátridas (areópago).
Atenas vendia vinho e azeite.