O documento descreve a civilização do antigo Egito, desde sua unificação sob Menés por volta de 3200 a.C. até sua conquista pelos persas em 525 a.C. Detalha aspectos como a economia centralizada baseada na agricultura ao longo do Nilo, a hierarquia social estratificada e a religião politeísta. Também aborda importantes períodos dinásticos e eventos históricos, como as invasões dos hicsos e dos assírios.
5. Economia centralizada
Distribuição não era igualitária
Principal atividade: agricultura
Servidão coletiva
Autossuficiência
Cereais – trigo e cervada
Linho e papiro
6. Hierarquia, estratificação social!
Religião politeísta e antropozoomórfica
Escrita
Hieróglifos
Hierática
Demócrita
Faraó
Sacerdotes, altos burocratas e
aristocratas
Militares e escribas
Artesãos e comerciantes
Camponeses e escravos
Matemática
Medicina
Calendário solar
Arquitetura
7. Origem hamita
Nomos
3500 a.C. – Unificação
dos nomos sob os reinos
de Alto Egito (Sul) e
Baixo Egito (Delta).
3200 a.C. – Menés
(Narmer), governante do
Alto Egito, unifica os dois
reinos, tornando-se o
primeiro Faraó.
8. Tinis: Primeira capital do Império (período Tinita)
Mênfis: eleita capital em 2800 a.C. (período Menfita)
Monarquia despótica, burocratizada e de caráter
teocrático.
Servidão Coletiva dos camponeses
2300 a.C. – Fortalecimento dos Nomarcas
Lutas internas
Revoltas sociais
Desorganização da produção
9. Faraós restabelecem seu poder.
Tebas: nova capital.
Prosperidade no Império.
1800 a.C. – Penetração dos hebreus e invasão dos
Hicsos
Cavalos
Carros de guerra
Armas de Ferro
10. 1501 – Amósis I expulsa os Hicsos;
Escravização dos hebreus – êxodo em 1250 a.C.
Apogeu da civilização Egípcia;
Torna-se um reino militarista e expansionista;
1100 a.C. - Início da
decadência;
622 a.C. – Assurbanipal
(sírios) conquista o Egito.
Amenófis IV
• 1372 a.C.
• Nefertiti
• Revolução monoteísta
• Deus Aton
• Akhetaton
11.
12. Psarmético I (governador da cidade de Saís) expulsou
os assírios;
525 a.C. Egito é invadido pelos persas (rei Cambise) –
Batalha de Pelusa.
Posteriormente, Egito será conquistado pelos
macedônicos.
Divisão do Império Macedônico em Reinos
Helenísticos; Egito coube a Ptolomeu.
Dominação romana;
Dominação bizantina.
13.
14.
15. Revolução Urbana – Baixa Mesopotâmia
Cidades-estados: Kish, Ur, Uruk, Lagash, Eridu e
Nipur
Governante: Patesi (representante de Deus)
Escrita Cuneiforme; Roda
Agricultura e comércio
Acádios
Acad
Sargão I 2300 a. C. -> Unificação do centro-sul da
Mesopotâmia
Apropriação da cultura suméria
16. Amoritas
Capital: Babilônia/Babel
Hamurabi
Unificação da Mesopotâmia
Código de Hamurabi – Lei de Talião
Deus Marduk
Decadência após a morte de Hamurabi
Sofreram Invasões hititas e cassitas
17. Art 21 – Se alguém abrir um buraco em uma casa (invasão
para roubar), deverá ser condenado à morte em frente ao
buraco e ser enterrado).
Art 148 – Se um homem tomar uma esposa e ela for atacada
por alguma doença, se desejar, então tomar uma segunda
esposa, ele não deverá expulsar sua esposa que foi atacada
por uma doença, mas mantê-la na casa que construíram e
sustenta-la pelo resto da vida.
Art 195 – Se um filho bater em seu pai, suas mãos serão
cortadas.
Art. 200 – Se um homem quebrar os dentes de um
semelhante, seus dentes deverão ser quebrados.
18. Capital: Assur
Estrutura militarista e expansionista.
Conquistaram a Mesopotâmia, a Síria-
Palestina e o Egito
Criação do primeiro exército organizado
Apogeu
Senaqueribe – transferiu a capital para
Nínive
Assurbanipal – conquistou o Egito
Caldeus destroem Nínive e dão fim ao
império assírio.
19.
20. Babilônia voltou a ser capital
Nabucodonosor II
Conquistou o Reino de Judá
(587 a.C.)
Cativeiro da Babilônia
Síria, Fenícia e parte da
Palestina
Jardins Suspensos da
Babilônia
O império foi destruído em
539 a.C. pelos persas (Ciro I).
21. Modo de produção asiático
Dependente do comércio externo
Produção artesanal
Monitarização da economia
Politeísmo – animismo
Astronomia
Matemática
Organização política
descentralizada
Reis, nobres e sacerdotes
Militares e altos funcionários
Comerciantes e Artesãos
Camponeses
Escravos
22. Arquitetura – zigurates
Literatura
Epopeia de Gilgamesh
Mito da Criação
Escrita cuneiforme
Notas do Editor
As cheias vão de julho a novembro
Cheias regulares
O sistema de irrigação artificial foi mais tardio e menos complexo q o mesopotâmico
A necessidade de obras gerou a unificação política
Durante o período de menfita, foram feitas as piramides de queops, quefren e miquerinos, na região de gizé. Simbolizavam o poder e a força dos faraós
Os hicsos estabeleceram-se na região do delta e isolaram os faraós em Tebas, controlaram a mesopotamia por quase dois séculos.
A dominação dos hicsos vai despertar um sentimento mais nacionalista dos mesopotãmicos
Os gregos denominaram o vale dos rios Tigre e Eufrates pelo nome de Mesopotâmia – “terra entre rios”
Atual Iraque
Esses rios nascem nas montanhas da Armênia e desaguam no golfo pérsico
Atualmente, os dois rios se unem na desembocadura, formando o canl de Chat-al-Arab
O clima era seco. As Inundações, frequentes. O solo, se não fosse trabalhado convenientemente, era árido e improdutivo. Quase não havia minerais e nem pedras.
As árvores eram poucas. A única riqueza era a argila. A parte norte era mais infértil, sul mais fértil. As cheias eram irregulares. Ocorriam muitas inundações. Os sumérios escreveram a mais antiga versão sobre o dilúvio, a Epopeia de Gilgamés.
Foi nessa região que os primeiros agrupamentos humanos abandonaram a vida nômade.
O solo pobre tornou-se cultivá-vel graças a capacidade do homem de modificar a natureza.
A necessidade de controlar a força das cheias para evitar a destruição, irrigar o solo árido, que as diversas tribos se uniram, organizando o trabalho coletivo.
Um traço significativo das divilizações mesopotâmicas e que as diferenciaram significativamente dos povos do Antigo Efito, foi o caráter extremamente vulnerável da região. A Mesopotâmia era uma região aberta à invasão de povos nômades hostis. A história mesopotâmica, portante, é marcada por intermináveis lutas entre as cidades-estados mais tricas (e mais tarde, entre impérios) e por seguidas ondas de invasões de povos estrangeiros.
A suméria é considerada a região mais remotamente habitada da Mesopotâmia (3000 a.C.).
Os sumerianos foram os inventores da roda, os pioneiros da escrita (estilo cuneiforme) e dos primeiros cálculos matemáticos, necessários para a engenharia de construção de canais de irrigação e barragens.
Eles desenvolveram agricultura, sedentarização e consequentemente, a REVOLUÇÃO URBANA, ocorrida na baixa Mesopotâmia em finds do IV e começo do III milênio a.C.
Os povos sumérios, originários do planalto do Irã. De um modo geral, as cidades sumérias haviam constituído uma forma de organização política e econômica, fortemente baseada na religião. Remontando a uma estrutura típica do neolítico, as terras eram consideradas como proviedade dos deuses, os quais proviam a dsobrevivencia dos homens. Os zigurates eram santuários nos quais os deuses habitavam quando desciam a terra. O poder era fortemente ancorado na religião. Diferentemente do Egito, onde o faraó era visto como um deus vivo, nas cidades sumérias o governante (patesi) era um representante dos seus na terra, interlocutor entre as necessidades dos homens e as divindades.
A história suméria foi marcada por constantes lutas entre as cidades-estados, todas buscando hegemonia. EM médio prazo, essas lutas enfraqueceram as cidades. Isso permitiu que um povo de origem semita, os acádios, se estabelecesse na região dental da Mesopotâmia, fundando a cidade de Acad. Foramaram o primeiro império da região. Usaram a escrita sumeriana e sua organização da agricultura.
A plena estabilidade política, entretanto, jamais foi obtida pelos acádios, que conviveram com constantes revoltas internas e ameaças externas. Por volta de 2100 a.C., em meio a essas crises, o Império Acádio desapareceu.
Os amoritas, vindos do deserto da Arábia, estabeleceram-se na Babilônia que se tornou um importante centro comercial, devido a sua localização privilegiada.
O grande monarca babilônico foi Hamurabi que governou de 1792 a.C. a 1750 a.C. Além de ter expandido seus domínios, destacou-se como administrador e legislador. Foi o monarca responsável pela organização do primeiro código de leis escrito que se tem notícia na história da humanidade.
Código de Hamurabi: 282 artigos escritos com caracteres cuneiformes. Nele, havia artigos sobre a família, comércio, propriedade, herança, escravidão e direito penal (princípio de talião), que variava de acordo com a categoria social do infrator e da vítima. O código protegia a propriedade privada e os interesses dos donos de escravos.
Dentre os invasores que destruíram o Império Acadiano destacaram-se os amoritas (de origem semítica). O estabelecimento do domínio babilônico sobre o resto da mesopotâmia foi possível não apenas pela forte estrutura militar, mas também pela constituição de um completo aparato jurídico, que tem como elemento mais conhecido o Còdigo de Hamurabi.
Em honra ao deus Marduk, foi erguido um imenso zigurate, citado no Antigo Testamento como a Torre de Babel.
A partir do século VIII a.C. ocorreu o grande expansionismo do Império Assírio. Eles se destacaram por terem construído o primeiro grande exército organizado da história, com recrutamento obrigatório e expandido seus domínios territoriais por toda a Mesopotâmia.
Tinham abundância de madeiras e metais, como o cobre e o ferro. Se instalaram primeiro na alta mesopotâmia. Inicialmente suas atividades eram agricultura e caça, mas o constante ataque de inimigos externos , por ser uma região vulnerável, os fez criar uma estrutura militarista, base da organização do Estado. Eles queriam chegar ao golfo pérsico e ao mar mediterrâneo.
Tinham carros de combate, cavalaria, infantaria.
O apogeu foi no reinado de Assurbanipal.
Fizeram da guerra sua atividade principal.
Eram despóticos e submetiam os vencidos a horríveis tormentos.
Minado pela crise interna e pelos levantes dos povos conquistados, o Império Assírios desmoronou.
Os assírios fixaram-se na Alta Mesopotâmia por volta de 2500 a.C, fazendo da cidade de Assur sua capital. Contando com uma abun~dância de madeira e metais como o cobre e o ferro, basearam sua atividade inicialmente na agricultura e na caça. A necessidade de defesa levou-os rapidamente à criação de uma forte estrutura militarista, base da organização do Estado. Constituíram um Estado militarista e expansionista e, procurando uma saída para o golfo Pérsico e para o mar mediterrâneo...
Dominaram pelo terror,sendo marcados pela ferocidade que dispensavam aos vencidos.
O império enfraqueceu após a morte de Assurbanipal com a rebelião generalizada dos povos submetidos.
Posteriormente os caldeus, semitas originários da Arábia, impuseram-se na região.
Nabucodonosor II conquistou a Palestina e levou os judeus cativos para a Babilônia (587 a.C.)
Caldeus povo semita. Cativeiro da babilônia eram escravos hebreus
Jardins Suspensos da Babilônia – eram uma forma de expandir as áreas agrícolas da região com a criação de terraços agricultaveis nas encostas das montanhas. Considerado pelos gregos uma das sete maravilhas do mundo antigo.
Também reconstruiu o zigurate de Etemenanki, o qual dera origem ao episódio bíblico da torre de babel.
Após a morte de Nabucodonosor, o império entrou em decadência, sendo conquistado por Ciro, rei dos pesas.
A partir de 539 a.C. as sociedades mesopotâmicas converteram-se em populações sob o domínio do Império Persa. Mais tarde, alexandre da Macedônia conquistou a região.
Os persas transformaram a mesopotâmia em uma das suas muitas províncias.
Nabucodonosor conquistou o reino de Judá, levando numeroso contigente de hebreus como escravos para a Babilònia (episódio conhecido como cativeiro da babilônia).
Modo de produção asiático – agricultura de regadio/irrigação e servidão coletiva. Cidade-templo.
A BASE DA MÃO DE OBRA SÃO OS CAMPONESES, NÃO ESCRAVOS
Ela era auto-suficiente em produtos agrícolas, mas não tinha madeira e minérios. Isso fez com que tivesse uma grande produção artesanal para servir como troca, aumentando a classe de comerciantes e artesãos.
Da África importava marfim e ouro
Criaram a moeda e bancos.
Animismo – os deuses eram os fenômenos da natureza
A religião era vista como uma forma de obter recompensas terrenas, n acreditavam na vida após a morte
Posteriormente na babilonia, surgiu uma forma de culto aos mortos, que deveriam receber boas sepulturas para n abandonar o mundo das sombras e vir causar o caos.
Marduk foi transformado em divindade suprema da mesopotâmia (elevado por Hamurabi)
Astronomia – calendário lunar e astrologia.
Matemática – divisão do círculo em 360 graus, criação das raízes quadradas e cúbicas, processos aritmeticos de multiplicação e divisão.
Organização política descentralizada com a formação de diversas cidades-estados independentes.
Escrita cuneiforme: no início, era claramente pictórica, mais tarde, os símbolos desenhados passaram a representar sons.
A escrita se desenvolveu pela necessidade prática de se manterem assentamentos e registros comerciais.
A crença de que as terras pertenciam aos deuses gerou, ao lado do governante, visto como um representante direto dos deuses, uma elite sacerdotal que fazia as vezes de uma nobreza, administrando as terras e as riquezas e exercendo o controle sobre a população.
Tijolos de argila – traços em forma de cunha.
Zigurate: torre de vários andares.