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O Reino dos Francos e a
Formação do Feudalismo
Fernanda Caroline Stang
Cursinho Popular Unioeste
As invasões bárbaras
O Reino dos Francos
• O mais extenso e duradouro dos reinos bárbaros.
• Dinastia Merovíngia
• Unificou a Gália sob a hegemonia dos francos;
• Clóvis – converteu-se ao cristianismo (496).
• Enfraquecimento dos monarcas merovíngios – os reis indolentes.
• Empoderamento dos majordomus (prefeitos do palácio).
• Majordomus Carlos Martel derrotou os árabes da Batalha de Poitiers.
A Dinastia Carolíngia
• 751 – Pepino, o Breve, foi o primeiro rei da Dinastia Carolíngia.
• Fortaleceu a aliança política com a Igreja Católica.
• 768 – Carlos Magno
• Maior dos soberanos francos.
• Expansão territorial e difusão do cristianismo.
• Distribuiu territórios para a aristocracia rural.
• 843 – Tratado de Verdun
A Transição da Antiguidade ao Feudalismo
• O colono romano foi o precursor do servo medieval.
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• Influências Bárbaras:
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• Ruralização da sociedade;
• Fragmentação do poder central;
• Privatização da defesa;
• Clericalização da sociedade;
• Relações de dependência pessoal;
• Mudança de mentalidade.
Economia Feudal
• Economia fechada?
• Sociedade e economia
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• Baixa produtividade.
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• Servidão
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Sociedade Feudal
• “Uns rezam, outros combatem e outros trabalham”.
• Oratores – Clérigos
• Bellatores – Guerreiros
• Laboratores – Trabalhadores
• Grande nobreza – duques, marqueses, condes
• Pequena nobreza – barões, viscondes e cavaleiros
Sociedade Feudal
• A Igreja tentou inibir as guerras privadas:
• Paz de Deus
• Trégua de Deus
• Por que a Igreja se tornou poderosa?
• Ganhava terras
• Cobrava dízimo
• Moral matrimonial: monogamia, exogamia e repressão ao prazer.
Poder Político
• Organização descentralizada e poder fragmentado.
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O reino dos francos e a formação do feudalismo

  • 1. O Reino dos Francos e a Formação do Feudalismo Fernanda Caroline Stang Cursinho Popular Unioeste
  • 3. O Reino dos Francos • O mais extenso e duradouro dos reinos bárbaros. • Dinastia Merovíngia • Unificou a Gália sob a hegemonia dos francos; • Clóvis – converteu-se ao cristianismo (496). • Enfraquecimento dos monarcas merovíngios – os reis indolentes. • Empoderamento dos majordomus (prefeitos do palácio). • Majordomus Carlos Martel derrotou os árabes da Batalha de Poitiers.
  • 4. A Dinastia Carolíngia • 751 – Pepino, o Breve, foi o primeiro rei da Dinastia Carolíngia. • Fortaleceu a aliança política com a Igreja Católica. • 768 – Carlos Magno • Maior dos soberanos francos. • Expansão territorial e difusão do cristianismo. • Distribuiu territórios para a aristocracia rural. • 843 – Tratado de Verdun
  • 5. A Transição da Antiguidade ao Feudalismo • O colono romano foi o precursor do servo medieval. • Surgimento das villas. • Relação patrocínio-precário. • Influências Bárbaras: • Comitatus
  • 6. O Feudalismo • Ruralização da sociedade; • Fragmentação do poder central; • Privatização da defesa; • Clericalização da sociedade; • Relações de dependência pessoal; • Mudança de mentalidade.
  • 7. Economia Feudal • Economia fechada? • Sociedade e economia essencialmente agrárias. • Baixa produtividade. • Economia de subsistência. • Servidão • Corveia • Talha • Formariage • Mão-morta • Banalidades
  • 8. Sociedade Feudal • “Uns rezam, outros combatem e outros trabalham”. • Oratores – Clérigos • Bellatores – Guerreiros • Laboratores – Trabalhadores • Grande nobreza – duques, marqueses, condes • Pequena nobreza – barões, viscondes e cavaleiros
  • 9. Sociedade Feudal • A Igreja tentou inibir as guerras privadas: • Paz de Deus • Trégua de Deus • Por que a Igreja se tornou poderosa? • Ganhava terras • Cobrava dízimo • Moral matrimonial: monogamia, exogamia e repressão ao prazer.
  • 10. Poder Político • Organização descentralizada e poder fragmentado. • Enfeudação • Homenagem • Investidura • Contrato de enfeudação • Suserano • Vassalo
  • 11. Agradeço a atenção de vocês dessa vez!

Notas do Editor

  1. Vimos que com a crise romana, a fragilidade do exército imperial e a vulnerabilidade das fronteiras, o Império Romano foi sendo cada vez mais assediado por povos estrangeiros, predominantemente de origem germânica, denominados pelos romanos de bárbaros. Os bárbaros eram considerados povos sem cultura e não civilizados. Inicialmente os processos migratórios eram pacíficos. Entretanto, no decorrer dos séculos IV e V, principalmente, os conflitos foram inevitáveis e as invasões passaram a ser violentar com o aumento do fluxo migratório e a tentativa dos romanos de manterem seus domínios territoriais. Gradativamente, os domínios romanos foram ocupados por diversos povos (godos, vândalos, borgúndios, alamanos, lombardos, anglos, saxões, etc.), que provocaram a fragmentação política e territorial da Europa Ocidental e a definitiva queda de Roma em 476, durante o reinado do último imperador romano Rômulo Augusto. A sociedade feudal vai nascer nesse contexto de fusão da cultura das tribos germânicas e sociedade romana.
  2. Uma característica comum aos diversos reinos bárbaros que se constituíram na Europa após a queda de Roma foi a instabilidade política e a curta duração. Entretante o Império Franco ou Carolíngio pode ser considerado uma exceção, pois os francos formaram um reino forte, o mais extenso e duradouro dos reinos bárbaros. Clóvis, com o apoio da Igreja, dominou a Gália e fundou o reino franco. À medida que o poder dos merovíngios se tornava formal e simbólico, o dos majordomus, cada vez mais real e efetivo, assumia caráter hereditário. Em 732, quando os árabes marchavam sobre a Gália, o majordomus Carlos Martel salvou a cristantdade, derrotando-os na célebre Batalha de Poitiers.
  3. Pepino, o Breve (filho do Carlos Martel), com o apoio da Igreja, afastou o último dos soberanos merovíngios, proclamando-se rei dos francos e iniciando a dinastia carolíngia. Em 754, quando Roma sofreu o ataque dos lombardos, o rei os venceu e doou as terras da Itália Central ao papa Estevão II. A doação destas terras pelo rei resultou na formação dos Estados Pontifícios (pertencentes à Igreja), que assim se mantiveram até a unificação da Itália no século XIX (1870).
  4. A partir do século III, o escravismo romano entrou em crise. A produção agrícola caiu. O comércio e a produção artesanal urbana retraíram-se. Para tentar superar a crise, os imperadores do século IV proibiram os colonos de abandonarem as terras onde trabalhavam e fixaram as pessoas a profissões e ofícios. Nessa época, muitos senhores libertaram seus escravos, transformando-os em colonos. Os colonos eram ex-escravos ou camponeses livres, aos quais um grande proprietário arrendava parcela de suas terras, recebendo em troca a renda correspondente, quase sempre em gêneros. Diante da insegurança do final do Império, muitos latifundiários trancafiavam-se em suas villas (grandes propriedades territoriais autossuficientes), onde procuravam se defender, formando exércitos particulares. A população livre foi em busca de proteção. Muitos entregaram suas terras ao senhor (patrocínio) e as receberam de volta como posse (precários). Comitatus – relações mútuas de dependência pessoal estabelecidas entre os chefes (reis) e os guerreiros germânicos). Os reis bárbaros, para manter o cargo, recorriam à prática do comitatus (grupo de guerreiros que por eles combatiam, em troca de várias concessões, como, por exemplo, doações de terras). Aqui podemos encontrar as raízes das relações de fidelidade, lealdade e compromissos mútuos estabelecidos entre os nobres feudais , a suserania e vassalagem
  5. No sistema feudal, a propriedade senhorial do feudo incluía o poder militar, o poder judicial, o poder político e até o direito de cunhar moedas. A autoridade do rei, teoricamente o suserano supremo, dependia da extensão e da riqueza de seus feudos. A partir do momento em que o cristianismo tornou-se a religião oficial do Império Romano, a proporção de clérigos na sociedade aumentou enormemente. Além do aumento quantitativo, ocorreu também um aumento qualitativo, pois o clero tornou-se um grupo diferenciado dos demais, possuidor de privilérios especiais e de grande poder político-econômico. O clero detinha o monopólio da comunicação com Deus, tornando-se o responsável pela salvação de todos os homens. Os servos subordinavam-se a um senhor. Este, por sua vez, poderia se subordinar a um outro senhor mais poderoso e assim por diante – eram as relações de suserania e vassalagem. A mentalidade do homem medieval era marcada por um grande sentimento religioso e predominava o pensamento teocêntrico: Deus é a medida de todas as coisas, em vez da síntese clássica, “o homem é a medida de todas as coisas”.
  6. A historiografia tradicional sempre procurou salientar o caráter fechado na economia feudal. Segundo os historiadores atuais, entre os séculos VI e IX houve uma retração das atividades comerciais. Já a partir dos séculos X e XI, ocorreu um grande desenvolvimento urbano e comercial. Portanto, o feudalismo não foi incompatível com o comércio. O sistema feudal só entrou em crise no período da Baixa Idade Média, séculos XIV e XV (epidemias, guerras, etc.). O servo era um camponês que, dispondo de instrumentos de trabalho e do usufruto de uma exploração, se encontrava, todavia, ligado a um senhor por toda espécie de compromissos pessoais e tributos. Havia também os vilões camponeses que possuíam, em geral, uma condição de vida pouco melhor que a maior (os servos), pois muitos possuíam instrumentos de trabalho e pagavam menos importos. Corveia – o camponês trabalhava três dias por semana para o senhor Talha – entrega de parte da produção ao senhor; Formariage – quando se casava, pagada taxa. Mão-morta – quando sucedia ao pai na posse do manso. Banalidades – o camponês pagava quando usava as instalações do senhos, como o forno, o moinho e o lagar.
  7. Era uma sociedade de ordem. O domínio da fé é uno, mas há um triplo estatuto na Ordem. A lei humana impõe duas condições: o nobre e o servo não estão submetidos ao mesmo regime. Os guerreiros são protetores da igreja. Antiga nobreza – grandes feudatários – tinham o direito de enfeudar. A pequena nobreza podia receber feudos, mas não enfeudar. Nobres: vida no castelo, caça, guerra privada, torneios, cavalaria.
  8. Paz de Deus – punia os que violassem os lugares de adoração, roubassem os pobres e injuriassem os sacerdotes. Trágua de Deus – Proibia a luta de sexta-feira ao amanhecer de segunda-feira e em época de plantio e de colheita. Os infratores eram excomungados. Os homens, temerosos do inferno pela vida que tinham levado, doavam-lhe, antes de morrer, suas terras. Outros faziam doações porque achavam novre o trabalho de assistência aos pobres. Ela recebia doações dos vencedores de guerra; não dividia suas terras e cobrava o dízimo (imposto territorial). Na Idade Média, a Igreja foi a maior proprietária de terras. Lembrar que o clero não era homogêneo, tinha o alto clero e o baixo clero.
  9. A organização política feudal era descentralizada e o poder fragmentado, diluído nas mãos dos senhores feudais e do clero. O rei tinha poucos poderes no mundo feudal. Em geral, era uma figura decorativa, tendo poderes apenas no seu feudo. De maneira geral, possuía o poder de direito mas não o exercia de fato. Por meio do contrato de enfeudação, o monarca distribuía terras aos nobres. Homenagem – cerimônia em que o vassalo prestava juramento de fidelidade e de obediência ao suserano. Investidura: entrega ao vassalo de um galho de árvore, uma lança ou outro objeto que simbolizava o feudo.