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E.E. PROF. BENEDICTO CALDEIRA 
EZEQUIEL FAGUNDES (08) 
NATHAN OLIVEIRA (25) 
GRAVIDADE 
Gravidade/Lei da Gravitação Universal 
Osasco, Brasil – 1ºB 
2014
EZEQUIEL FAGUNDES 
NATHAN OLIVEIRA 
GRAVIDADE 
Gravidade/Lei da Gravitação Universal 
Relatório final, apresentado a Escola 
Benedicto Caldeira, como parte das 
exigências para a obtenção do título de 
Gravidade. 
Osasco, 3 de Setembro de 2014.
Introdução 
Analisando as leis de Kepler, Newton notou que as velocidades dos planetas variam 
ao longo da órbita em módulo e direção. Como a variação da velocidade é devida a 
forças, Newton concluiu que os planetas e o Sol interagem a distância, com forças 
chamadas gravitacionais. Uma tremenda capacidade de generalização e um 
conhecimento profundo de Matemática permitiram a Newton descobrir que as forças 
gravitacionais são funções do inverso do quadrado da distância e dependem da 
massa de cada um dos planetas.
Conteúdo 
Se M e m são as massas de dois pontos materiais e r é a distância que os separa, a 
intensidade da força gravitacional é dada por: 
F = (Gm1m2) / d2 
Onde: 
F: força de atração 
G: constante de gravitação universal 
m1 e m2: massas dos corpos estudados 
d: distância entre os corpos 
Se em vez de pontos materiais tivermos esferas homogêneas, a distância r a ser 
considerada é entre seus centros. 
A força gravitacional F é uma força de campo que atua a distância ao longo da reta 
que une os centros dos corpos. 
Na expansão anterior G = 6, 67.10-11 unidades do Sistema Internacional são uma 
constante chamada constante de gravitação universal. 
Ela não depende do meio: seu valor é o mesmo no ar, vácuo ou qualquer outro meio 
interposto entre os corpos. 
Como a constante G é muito pequena, a força F só tem intensidade apreciável se ao 
menos uma das massas for elevada, como a de um planeta. Para corpos pequenos 
(pessoas, objetos, veículos), a atração gravitacional F entre suas massas tem 
pequena intensidade e é desprezível. 
Esta lei estabelece duas relações importantes: 
Quanto maior a distância entre dois corpos, menor a força de atração, e vice-versa. 
Quanto maior as massas dos corpos, maior a força de atração, e vice-versa. 
Da figura acima temos que a força F1 de atração que o Sol exerce sobre o planeta é 
maior que F2 porque a distância que o planeta está do Sol na posição 1 é menor 
que a distância na posição 2. 
A relação com a aceleração da gravidade
Supomos agora que o corpo de massa M seja a Terra (Figura 2.1). E o corpo de 
massa m se encontra sobre a sua superfície. 
Desde que a Terra é muito grande em relação ao corpo, podemos considerar a 
distância entre os mesmos como o próprio raio da Terra R. 
Verifica-se que qualquer corpo próximo à superfície terrestre sofre uma aceleração 
constante g (aceleração da gravidade, aproximadamente 9,81 m/s2). Ou seja, o seu 
peso P é igual a mg. E deverá ser igual à força dada pela fórmula anterior. Assim: 
mg = k M m / R2. Ou M = g R2 / k. 
Portanto, conhecendo-se o raio da Terra, pode-se determinar a sua massa. 
Energia de um sistema gravitacional 
Consideramos, conforme Figura 3.1, dois corpos de massa M e m, sendo M muito 
maior que m. O corpo de massa m descreve uma trajetória genérica, com velocidade 
v em relação a M. É o caso típico da Terra e de um satélite. 
A energia cinética do sistema será a soma da energia cinética de ambos os corpos. 
Mas, considerando M como referência e dado que M>>m, ela pode ser representada 
por: 
Ec = m v2 / 2 (a demonstração desta igualdade não é aqui colocada, mas notar a 
semelhança com a equação da energia cinética em Dinâmica II). 
A variação infinitesimal da energia potencial é: 
dEp = F dr = k M m dr / r2. 
E a energia total será: E = Ec + Ep = m v2 / 2 - k M m / r. 
A energia total tem relação com a trajetória de m conforme Figura 3.2 
(demonstração não dada nesta página). 
Se E>0, m percorre uma trajetória em forma de hipérbole. 
Se E=0, m percorre uma parábola. 
Se E<0, m percorre uma trajetória fechada, em forma de elipse.
Assim, para um corpo orbitar em torno de outro, a energia do sistema deve ser 
negativa. 
Velocidade de escape 
Conforme Figura 4.1, consideramos o corpo de massa M como a Terra e desejamos 
saber que velocidade ve deveria ser dada a um corpo de massa m sobre sua 
superfície para este alcançar qualquer lugar no espaço ou, seja, o infinito. Esta é a 
chamada velocidade de escape. 
É lógico supor que a menor velocidade para escape deverá corresponder à energia 
total nula. Assim: 
E = m ve 
2 / 2 - k M m / r = 0. Então, ve 
2 = 2 k M / R. 
Calculando para a Terra, o valor aproximado de Ve é 40700 km/h. É uma velocidade 
bastante alta para os nossos padrões usuais e, assim, não é difícil imaginar quanta 
energia é gasta para lançar satélites, naves e sondas espaciais. 
Para uma idéia da ordem de grandeza dos números, a figura ao lado é uma 
representação simples do conjunto de um ônibus espacial (space shuttle) 
americano. 
Observação: a escala da figura e todos os números indicados são aproximados. 
No lançamento o conjunto é formado basicamente por: nave e propulsores de 
combustível líquido (azul), tanque externo de combustível líquido (marrom) e dois 
impulsores auxiliares de combustível sólido (vermelho). A massa total aproximada é 
2050 toneladas. 
A nave, com a carga máxima que pode levar, tem massa aproximada de 110 
toneladas. 
E, portanto, a massa útil levada ao espaço é apenas 5,4% do total de lançamento.
Conclusão 
A gravidade é a força de atração mútua que os corpos materiais exercem uns sobre 
os outros. Classicamente, é descrita pela lei de Newton da gravitação universal. Foi 
descoberta primeiramente pelo físico inglês Isaac Newton e desenvolvida e 
estudada ao longo dos anos. 
Albert Einstein descreveu-a como consequência da estrutura geométrica do espaço-tempo. 
Do ponto de vista prático, a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos 
e faz com que caiam ao chão quando são soltos no ar (como a atração é mútua, a 
Terra também se move em direção aos objetos, mas apenas por uma ínfima fração). 
Ademais, a gravitação é o motivo pelo qual a Terra, o Sol e outros corpos celestiais 
existem: sem ela, a matéria não se teria aglutinado para formar aqueles corpos e a 
vida como a entendemos não teria surgido. A gravidade também é responsável por 
manter a Terra e os outros planetas em suas respectivas órbitas em torno do Sol e a 
Lua em órbita em volta da Terra, bem como pela formação das marés e por muitos 
outros fenômenos naturais.

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Gravidadee

  • 1. E.E. PROF. BENEDICTO CALDEIRA EZEQUIEL FAGUNDES (08) NATHAN OLIVEIRA (25) GRAVIDADE Gravidade/Lei da Gravitação Universal Osasco, Brasil – 1ºB 2014
  • 2. EZEQUIEL FAGUNDES NATHAN OLIVEIRA GRAVIDADE Gravidade/Lei da Gravitação Universal Relatório final, apresentado a Escola Benedicto Caldeira, como parte das exigências para a obtenção do título de Gravidade. Osasco, 3 de Setembro de 2014.
  • 3. Introdução Analisando as leis de Kepler, Newton notou que as velocidades dos planetas variam ao longo da órbita em módulo e direção. Como a variação da velocidade é devida a forças, Newton concluiu que os planetas e o Sol interagem a distância, com forças chamadas gravitacionais. Uma tremenda capacidade de generalização e um conhecimento profundo de Matemática permitiram a Newton descobrir que as forças gravitacionais são funções do inverso do quadrado da distância e dependem da massa de cada um dos planetas.
  • 4. Conteúdo Se M e m são as massas de dois pontos materiais e r é a distância que os separa, a intensidade da força gravitacional é dada por: F = (Gm1m2) / d2 Onde: F: força de atração G: constante de gravitação universal m1 e m2: massas dos corpos estudados d: distância entre os corpos Se em vez de pontos materiais tivermos esferas homogêneas, a distância r a ser considerada é entre seus centros. A força gravitacional F é uma força de campo que atua a distância ao longo da reta que une os centros dos corpos. Na expansão anterior G = 6, 67.10-11 unidades do Sistema Internacional são uma constante chamada constante de gravitação universal. Ela não depende do meio: seu valor é o mesmo no ar, vácuo ou qualquer outro meio interposto entre os corpos. Como a constante G é muito pequena, a força F só tem intensidade apreciável se ao menos uma das massas for elevada, como a de um planeta. Para corpos pequenos (pessoas, objetos, veículos), a atração gravitacional F entre suas massas tem pequena intensidade e é desprezível. Esta lei estabelece duas relações importantes: Quanto maior a distância entre dois corpos, menor a força de atração, e vice-versa. Quanto maior as massas dos corpos, maior a força de atração, e vice-versa. Da figura acima temos que a força F1 de atração que o Sol exerce sobre o planeta é maior que F2 porque a distância que o planeta está do Sol na posição 1 é menor que a distância na posição 2. A relação com a aceleração da gravidade
  • 5. Supomos agora que o corpo de massa M seja a Terra (Figura 2.1). E o corpo de massa m se encontra sobre a sua superfície. Desde que a Terra é muito grande em relação ao corpo, podemos considerar a distância entre os mesmos como o próprio raio da Terra R. Verifica-se que qualquer corpo próximo à superfície terrestre sofre uma aceleração constante g (aceleração da gravidade, aproximadamente 9,81 m/s2). Ou seja, o seu peso P é igual a mg. E deverá ser igual à força dada pela fórmula anterior. Assim: mg = k M m / R2. Ou M = g R2 / k. Portanto, conhecendo-se o raio da Terra, pode-se determinar a sua massa. Energia de um sistema gravitacional Consideramos, conforme Figura 3.1, dois corpos de massa M e m, sendo M muito maior que m. O corpo de massa m descreve uma trajetória genérica, com velocidade v em relação a M. É o caso típico da Terra e de um satélite. A energia cinética do sistema será a soma da energia cinética de ambos os corpos. Mas, considerando M como referência e dado que M>>m, ela pode ser representada por: Ec = m v2 / 2 (a demonstração desta igualdade não é aqui colocada, mas notar a semelhança com a equação da energia cinética em Dinâmica II). A variação infinitesimal da energia potencial é: dEp = F dr = k M m dr / r2. E a energia total será: E = Ec + Ep = m v2 / 2 - k M m / r. A energia total tem relação com a trajetória de m conforme Figura 3.2 (demonstração não dada nesta página). Se E>0, m percorre uma trajetória em forma de hipérbole. Se E=0, m percorre uma parábola. Se E<0, m percorre uma trajetória fechada, em forma de elipse.
  • 6. Assim, para um corpo orbitar em torno de outro, a energia do sistema deve ser negativa. Velocidade de escape Conforme Figura 4.1, consideramos o corpo de massa M como a Terra e desejamos saber que velocidade ve deveria ser dada a um corpo de massa m sobre sua superfície para este alcançar qualquer lugar no espaço ou, seja, o infinito. Esta é a chamada velocidade de escape. É lógico supor que a menor velocidade para escape deverá corresponder à energia total nula. Assim: E = m ve 2 / 2 - k M m / r = 0. Então, ve 2 = 2 k M / R. Calculando para a Terra, o valor aproximado de Ve é 40700 km/h. É uma velocidade bastante alta para os nossos padrões usuais e, assim, não é difícil imaginar quanta energia é gasta para lançar satélites, naves e sondas espaciais. Para uma idéia da ordem de grandeza dos números, a figura ao lado é uma representação simples do conjunto de um ônibus espacial (space shuttle) americano. Observação: a escala da figura e todos os números indicados são aproximados. No lançamento o conjunto é formado basicamente por: nave e propulsores de combustível líquido (azul), tanque externo de combustível líquido (marrom) e dois impulsores auxiliares de combustível sólido (vermelho). A massa total aproximada é 2050 toneladas. A nave, com a carga máxima que pode levar, tem massa aproximada de 110 toneladas. E, portanto, a massa útil levada ao espaço é apenas 5,4% do total de lançamento.
  • 7. Conclusão A gravidade é a força de atração mútua que os corpos materiais exercem uns sobre os outros. Classicamente, é descrita pela lei de Newton da gravitação universal. Foi descoberta primeiramente pelo físico inglês Isaac Newton e desenvolvida e estudada ao longo dos anos. Albert Einstein descreveu-a como consequência da estrutura geométrica do espaço-tempo. Do ponto de vista prático, a atração gravitacional da Terra confere peso aos objetos e faz com que caiam ao chão quando são soltos no ar (como a atração é mútua, a Terra também se move em direção aos objetos, mas apenas por uma ínfima fração). Ademais, a gravitação é o motivo pelo qual a Terra, o Sol e outros corpos celestiais existem: sem ela, a matéria não se teria aglutinado para formar aqueles corpos e a vida como a entendemos não teria surgido. A gravidade também é responsável por manter a Terra e os outros planetas em suas respectivas órbitas em torno do Sol e a Lua em órbita em volta da Terra, bem como pela formação das marés e por muitos outros fenômenos naturais.