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Conflitos de interesse : * Pesquisadora em ensaios clínicos patrocinados pelos Laboratórios Roche,  Bristol-Myers-Squibb e Novartis.
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HCV:  naive  patients 28% 20% 66% 39% 0 10 20 30 40 50 60 70 Intron/RBV McHuTchison et al. NEJM  1998 Biossimilar/RBV Almeida et al. Arq. Gastro  2003 N=166 N=61 N=133 N=173 G 1 G 2/3 G 1 G 2/3
Retratamento de pacientes não respondedores ao IFN convencional associado à RBV nos diversos estudos 0 10 20 30 40 50 HALT C Pegasys 180 µg + RBV Pegintron 1.5   g/kg + RBV Estudos internacionais 12 21 10 26 27 % RVS 12 Sherman NYC Renew Parise Retrat Estudos Nacionais Primeiro tratamento: Intron ou Roferon Primeiro tratamento: IFN Biossimilar 1. Shiffman M, et al.  Gastroent  2004 2. Sherman M, et al.  EASL  2005 3.  Jacobson IM, et al.  Gastroent . 2003 4. Gross JB, et al.  AASLD  2003 5. Parise E, et al.  BJID  2006 7. Cheinquer H, et al.  EASL  2006
Interferon -   Proteínas: tamanho molecular e estrutura tridimensional Aspirina Anticorpo IgG M.Clark.http:www-immuno.path.cam.ac.uk/-mrc7/
Proteinas:  complexidade Peso molecular em Daltons de algumas substâncias conhecidas Química Fina  Proteinas Glucofage  ®   166  Neupogen  ®   18.800 Vioxx  ®   314  Roferon-A  ®   19.625 Prozac  ®   346  Humatrope  ®   22.125 Antak  ®   351  Avonex  ®   22.500 Paxil  ®   375  NeoRecormon  ®   30.400 Zocor  ®   419  Pulmozyme  ®   37.000 Augmentin  ®   420  Enbrel  ®   75.000 Crixivan  ®   712  Zenapax  ®   144.000 Taxol  ®   854  Rituxan / MabThera  ® 145.000 Fator VIII  ®  264.000
O processo de manufatura: o  template
O processo de manufatura:  master template Molecular Cell Biology : bancos únicos de células master e bancos de células “de trabalho” passíveis de fermentação em larga escala –  o exemplo da proteína Rh Síntese proteína  Clonando o Rh nas células CHO  clone de produção Transfecção da célula CHO com gene proteína Rh Banco de células  Banco de  Amplificação “ de trabalho”  células master
O processo de manufatura: fermentação Série de bioexpansores aumentam o volume de alguns ml s  para milhares de litros de células em cultura produtoras de uma determinada proteína em meios específicos
O processo de manufatura: purificação Remoção de células, outras proteínas, DNA, vírus e meio de cultura. Remoção também de “espécimes” inadequados da proteína de interesse (oxidados,  deamidated  (grupos funcionais excluídos), etc). Finalmente ajusta-se o pH e concentra-se a solução.
Compostos protéicos estáveis às temperaturas de 2 a 8 graus por 2 anos e passíveis de manuseio O processo de manufatura: formulação
1,09 X 10 9 N o  total de variantes possíveis 2 5 =32 Oxidação no Met 13,207,455,490,525 2 Oxidação no Cys 83 3 5 =243 (formação de IsoAsp) “ Desamidação” do Asn 37,58,177,184,205 4 Cleavage  nos Arg 7 -Asp 8  ou Arg 27 -Ser 28 2 Ligação de O no Thr 61 25 (12 diferentes oligosacarídeos) Glicosilação-N no Asn 448 25 (12 diferentes oligosacarídeos) Glicosilação-N no Asn 184 7 (6 diferentes oligosacarídeos) Glicosilação-N no Asn 117 1 Sequência N-terminal 2 Razão de cadeia simples/dupla Número de possíveis e/ou variantes descritas Modificação Microheterogeneidade:  exemplo t-PA   Tissue plasminogen activator
Célula tumoral Fab O anticorpo liga-se através da porção Fab..... ..... e recruta a célula efetora imune através da porção Fc determinando a lise da célula tumoral Microheterogeneidade:  exemplo citotoxicidade celular dependente de anticorpo fucose  afinidade dos receptores Fc nas células efetoras pela porção Fc dos anticorpos  citotoxicidade celular dependente de anticorpo
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Microheterogeneidade:  exemplo EPO Schellekens H. Biosimilar epoetins: how similar are they?  Eur J Hosp Pharm 2004; 3: 8–12.
 
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Cenários clínicos para estudos analisando tratamentos:  Clinicamente favorável ao novo Clinicamente equivalente 0 -------------------- -------------------- Clinicamente favorável ao padrão Margem de não superioridade Margem de não inferioridade Equivalência Inferioridade Superioridade A - Novo superior ao padrão  E e F – Descatam inferioridade, sem confirmar superioridade  B - Novo inferior ao padrão  G e H – Descartam superioridade, sem confirmar inferioridade  C e D - Equivalência  I – Impossibilidade qualquer inferência clínica  A B C D D E G F H I
Ensaios Clínicos
Farmacovigilância ,[object Object],[object Object]
Importância da Farmacovigilância Muito frequente: 10% Frequente: 1 – 10% Não frequente:0,1 - 1% Raro: 0,01 - 0,1% Muito raro: < 0,01% Efeitos adversos: classificação baseada na frequência de ocorrência Identificação em ensaios clínicos Identificação em ensaios clínicos Ensaios Clínicos & identificação farmacovigilância Ensaio clínico & identificação farmacovigilância Identificação farmacovigilância
Farmacovigilância: o processo ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Informação deve ser reportada para as Autoridades de Marketing dos Fabricantes (que serão consolidadas e encaminhadas as autoridades de saúde):
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  • 4.
  • 5. HCV: naive patients 28% 20% 66% 39% 0 10 20 30 40 50 60 70 Intron/RBV McHuTchison et al. NEJM 1998 Biossimilar/RBV Almeida et al. Arq. Gastro 2003 N=166 N=61 N=133 N=173 G 1 G 2/3 G 1 G 2/3
  • 6. Retratamento de pacientes não respondedores ao IFN convencional associado à RBV nos diversos estudos 0 10 20 30 40 50 HALT C Pegasys 180 µg + RBV Pegintron 1.5  g/kg + RBV Estudos internacionais 12 21 10 26 27 % RVS 12 Sherman NYC Renew Parise Retrat Estudos Nacionais Primeiro tratamento: Intron ou Roferon Primeiro tratamento: IFN Biossimilar 1. Shiffman M, et al. Gastroent 2004 2. Sherman M, et al. EASL 2005 3. Jacobson IM, et al. Gastroent . 2003 4. Gross JB, et al. AASLD 2003 5. Parise E, et al. BJID 2006 7. Cheinquer H, et al. EASL 2006
  • 7. Interferon -  Proteínas: tamanho molecular e estrutura tridimensional Aspirina Anticorpo IgG M.Clark.http:www-immuno.path.cam.ac.uk/-mrc7/
  • 8. Proteinas: complexidade Peso molecular em Daltons de algumas substâncias conhecidas Química Fina Proteinas Glucofage ® 166 Neupogen ® 18.800 Vioxx ® 314 Roferon-A ® 19.625 Prozac ® 346 Humatrope ® 22.125 Antak ® 351 Avonex ® 22.500 Paxil ® 375 NeoRecormon ® 30.400 Zocor ® 419 Pulmozyme ® 37.000 Augmentin ® 420 Enbrel ® 75.000 Crixivan ® 712 Zenapax ® 144.000 Taxol ® 854 Rituxan / MabThera ® 145.000 Fator VIII ® 264.000
  • 9. O processo de manufatura: o template
  • 10. O processo de manufatura: master template Molecular Cell Biology : bancos únicos de células master e bancos de células “de trabalho” passíveis de fermentação em larga escala – o exemplo da proteína Rh Síntese proteína Clonando o Rh nas células CHO clone de produção Transfecção da célula CHO com gene proteína Rh Banco de células Banco de Amplificação “ de trabalho” células master
  • 11. O processo de manufatura: fermentação Série de bioexpansores aumentam o volume de alguns ml s para milhares de litros de células em cultura produtoras de uma determinada proteína em meios específicos
  • 12. O processo de manufatura: purificação Remoção de células, outras proteínas, DNA, vírus e meio de cultura. Remoção também de “espécimes” inadequados da proteína de interesse (oxidados, deamidated (grupos funcionais excluídos), etc). Finalmente ajusta-se o pH e concentra-se a solução.
  • 13. Compostos protéicos estáveis às temperaturas de 2 a 8 graus por 2 anos e passíveis de manuseio O processo de manufatura: formulação
  • 14. 1,09 X 10 9 N o total de variantes possíveis 2 5 =32 Oxidação no Met 13,207,455,490,525 2 Oxidação no Cys 83 3 5 =243 (formação de IsoAsp) “ Desamidação” do Asn 37,58,177,184,205 4 Cleavage nos Arg 7 -Asp 8 ou Arg 27 -Ser 28 2 Ligação de O no Thr 61 25 (12 diferentes oligosacarídeos) Glicosilação-N no Asn 448 25 (12 diferentes oligosacarídeos) Glicosilação-N no Asn 184 7 (6 diferentes oligosacarídeos) Glicosilação-N no Asn 117 1 Sequência N-terminal 2 Razão de cadeia simples/dupla Número de possíveis e/ou variantes descritas Modificação Microheterogeneidade: exemplo t-PA Tissue plasminogen activator
  • 15. Célula tumoral Fab O anticorpo liga-se através da porção Fab..... ..... e recruta a célula efetora imune através da porção Fc determinando a lise da célula tumoral Microheterogeneidade: exemplo citotoxicidade celular dependente de anticorpo fucose afinidade dos receptores Fc nas células efetoras pela porção Fc dos anticorpos citotoxicidade celular dependente de anticorpo
  • 16. Célula tumoral Fab O anticorpo liga-se através da porção Fab..... ..... e recruta a célula efetora imune através da porção Fc determinando a lise da célula tumoral Microheterogeneidade: exemplo citotoxicidade celular dependente de anticorpo fucose afinidade dos receptores Fc nas células efetoras pela porção Fc dos anticorpos citotoxicidade celular dependente de anticorpo
  • 17. Microheterogeneidade: exemplo EPO Schellekens H. Biosimilar epoetins: how similar are they? Eur J Hosp Pharm 2004; 3: 8–12.
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  • 20.
  • 22.
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  • 24. Estudos de Superioridade p <0,05 – Superioridade confirmada (forte) P ≤0,05 – Superioridade confirmada (fraca) p >0,05 – Superioridade não confirmada
  • 25. Cenários clínicos para estudos analisando tratamentos: Clinicamente favorável ao novo Clinicamente equivalente 0 Delineamento adequado para ao mesmo tempo captar se o novo tratamento em teste é superior, equivalente ou inferior ao tratamento padrão utilizado. -------------------- -------------------- Clinicamente favorável ao padrão Margem de não superioridade Margem de não inferioridade
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  • 28. Cenários clínicos para estudos analisando tratamentos: Clinicamente favorável ao novo Clinicamente equivalente 0 -------------------- -------------------- Clinicamente favorável ao padrão Margem de não superioridade Margem de não inferioridade Equivalência Inferioridade Superioridade A - Novo superior ao padrão E e F – Descatam inferioridade, sem confirmar superioridade B - Novo inferior ao padrão G e H – Descartam superioridade, sem confirmar inferioridade C e D - Equivalência I – Impossibilidade qualquer inferência clínica A B C D D E G F H I
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  • 31. Importância da Farmacovigilância Muito frequente: 10% Frequente: 1 – 10% Não frequente:0,1 - 1% Raro: 0,01 - 0,1% Muito raro: < 0,01% Efeitos adversos: classificação baseada na frequência de ocorrência Identificação em ensaios clínicos Identificação em ensaios clínicos Ensaios Clínicos & identificação farmacovigilância Ensaio clínico & identificação farmacovigilância Identificação farmacovigilância
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  • 36. Obrigada ! [email_address]