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Projeto de
Autonomia e
Flexibilidade
Curricular
SETEMBRODE 201
1
ÍNDICE
I. ENQUADRAMENTO ......................................................................................... 2
II. DESTINATÁRIOS ............................................................................................ 2
III. MATRIZES CURRICULARES ................................................................................ 3
1º CICLO .......................................................................................................... 3
2º CICLO .......................................................................................................... 4
3º CICLO .......................................................................................................... 6
IV. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ................................................................................. 8
4.1 Domínios de Autonomia Curricular (DAC) ........................................................... 8
4.2 Equipas educativa ...................................................................................... 9
4.3 Ciências na Nossa Serra............................................................................... 10
4.4 Organização da sala de aula ......................................................................... 10
4.5 Supervisão colaborativa .............................................................................. 10
4.6 Envolvimento dos alunos no planeamento e dinamização de atividades ...................... 10
4.7 Avaliação das aprendizagens ......................................................................... 11
V. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO .......................................................................... 12
2
I. ENQUADRAMENTO
“Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.”
Mahatma Gandhi
No ano letivo de 2017/2018, no Agrupamento de Escolas de Canelas, a implementação, em
regime de experiência pedagógica, do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular ao abrigo
do Despacho nº 5908/2017, de 5 de julho, resultou do compromisso da nossa comunidade
educativa com a busca permanente da melhoria do sucesso educativo.
Em 2018/2019, o resultado da monitorização realizada durante o ano letivo transato, assim
como o reconhecimento de que a missão da escola é formar cidadãos com competências para
enfrentar os desafios do século XXI, levam-nos a consolidar e a desenvolver outras estratégias
previstas no Decreto-Lei nº55/2018 de 6 de julho e regulamentadas pela Portaria nº 223-A/2018
de 3 de agosto.
Acreditamos ser este o caminho que nos levará a uma escola inclusiva, onde cada uma das
nossas crianças, jovens e adultos realiza o seu projeto educativo. O percurso que temos feito
revela a inevitabilidade de (re)inventar uma escola consciente de que tem de viver o tempo do
conhecimento ativo, integrado e transdisciplinar.
Neste âmbito, a ação educativa prioriza a interligação e a interseção de saberes de diferentes
áreas disciplinares e disciplinas, numa perspetiva horizontal e vertical, a constituição de equipas
educativas e uma avaliação contínua e sistemática ao serviço das aprendizagens. O envolvimento
ativo dos alunos no seu processo de aprendizagem e a valorização da sua voz no quotidiano da
escola são igualmente determinantes para a sua formação integral.
3
II. DESTINATÁRIOS
No presente ano letivo, o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) abrange 1042
alunos, integrados em 43 turmas, a saber:
ANO DE ESCOLARIDADE Nº TURMAS Nº ALUNOS
1º 6 144
2º 6 144
5º 8 185
6º 8 195
7º 8 182
8º 7 192
TOTAL 43 1042
4
III. MATRIZES CURRICULARES
1º CICLO
Componentes de currículo
CARGA HORÁRIA SEMANAL (HORAS)
1º e 2º anos
Português 7 (6,5) horas
Matemática 7 (6,5) horas
Estudo do Meio 3 (2,5) horas
Educação Artística (Artes Visuais, Expressão
Dramática/Teatro, Dança, Música)
Educação Física
4 (3,5) horas
1 hora
Apoio ao Estudo
Oferta Complementar:
Desenvolvimento, Ambiente e Sustentabilidade (DAS)
2 (1,5) horas
1 hora
Cidadania e Desenvolvimento (CD)
TIC
a)
Total 25 (22,5h) horas
EMRC b) 1 hora
AEC c) 5 horas
a) Áreas de integração curricular transversal, potenciadas pela dimensão globalizante do
ensino neste ciclo.
b) Disciplina de oferta obrigatória e frequência facultativa.
c) AEC de oferta obrigatória e frequência facultativa.
Nota: O valor apresentado entre parênteses corresponde ao tempo destinado, por
semana, aos intervalos (2,5h).
Medidas de promoção de sucesso educativo – Plano de Ação Estratégica
• 5 horas semanais de coadjuvação em Português, no 1º ano.
• 2 horas semanais de coadjuvação em Português e Matemática, no 2º ano, por turma.
Oferta Complementar: Desenvolvimento, Ambiente e Sustentabilidade (DAS)
Na sua génese, esta área curricular é promotora de interdisciplinaridade. O programa está
organizado por temas, trabalhados a diferentes níveis de profundidade, consoante o ano de
escolaridade. O seu propósito final é contribuir para a alteração de comportamentos face às
desigualdades de desenvolvimento e problemas ambientais (programa em anexo).
5
2º CICLO
COMPONENTES DE CURRÍCULO
CARGA HORÁRIA SEMANAL
5.º Ano 6.º Ano
(minutos)
Áreas disciplinares:
Línguas e Estudos Sociais: 525 525
Cidadania e Desenvolvimento a) 25 25
Português 250 250
Inglês 150 150
História e Geografia de Portugal 100 100
Matemática e Ciências: 350 350
Matemática 250 250
Ciências Naturais 100 100
Educação Artística e
Tecnológica: 325 325
TIC a) 25 25
Educação Visual 100 100
Educação Tecnológica 100 100
Educação Musical 100 100
Educação Física: 150 150
EMRC b) (50) (50)
TOTAL 1350 1350
a) Disciplinas semanais no mesmo tempo letivo.
b) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa.
6
Operacionalização da matriz
• Cidadania e Desenvolvimento (CD) é lecionada em simultâneo com TIC, num tempo de 50
min.
• Educação Visual e Educação Tecnológica são atribuídas ao mesmo professor.
• História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais funcionam semestralmente.
• Educação Musical (EM) funciona semestralmente com 1 tempo de Educação Visual + 1
tempo de Educação Tecnológica.  Operacionalização:
a) Semestre em que a turma tem EM (carga horária semanal).
100 + 100 min EM +
“Oficina do 5@bER Sem Fronteiras”
25 min EV + 25 min ET
+
25 min EV + 25 min ET
(50 min quinzenais
EV alterna com ET)
b) Semestre em que a turma não tem EM (carga horária semanal).
100 min EV + 100
min ET
+
“Oficina do 5@bER Sem Fronteiras”
25 min EV+25 min ET
+
25 min EV + 25 min ET
(50 min quinzenais - EV
alterna com ET)
Medidas de promoção de sucesso educativo – Plano de Ação Estratégica
1 hora de coadjuvação em Matemática, no 5º e 6º ano.
1 hora de coadjuvação em Português, nos 5º e 6º anos.
7
3º CICLO
COMPONENTES DE
CURRÍCULO
CARGA HORÁRIA SEMANAL
7º Ano 8º Ano
(minutos)
Áreas disciplinares:
Português 200 200
Línguas Estrangeiras: 250 250
Inglês 125 125
Francês 125 125
Ciências Sociais e Humanas: 275 225
Cidadania e Desenvolvimento 25 25
História 125 100
Geografia 125 100
Matemática 200 200
Ciências Físico-Naturais: 250 300
Ciências Naturais a) 125 150
Físico-Química a) 125 150
Educação Artística e
Tecnológica: 175 175
Educação Visual 100 100
TIC
Complemento à Educação
Artística: Oficina de Artes
25
50
25
50
Educação Física 150 150
EMRC b) (50) (50)
Tempo a cumprir 1500 1500
a) Disciplinas que funcionam em desdobramento no tempo de 100’ e que
alternam quinzenalmente no tempo de 50’.
b) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa.
8
Operacionalização da matriz
História e Geografia funcionam semestralmente.
Francês e Inglês têm uma organização quinzenal (numa semana uma disciplina tem 100 min e
a outra 150 min).
De modo a possibilitar o desenvolvimento da oralidade e da produção escrita, é marcado um
tempo semanal simultâneo de Português e de Língua Estrangeira (Francês alterna
quinzenalmente com Inglês). A turma funciona em desdobramento.
 Operacionalização (carga horária semanal):
Disciplina Tempos base Oralidade
“Oficina do 5@bER
Sem
Fronteiras”
PORT 50 min + 50 min + 50 min
ING 50 min + 50 min 25 min ING +
).
+ 25 min FR = 50 min
FR 50 min + 50 min
quinzenais alternados
As disciplinas de TIC e de Cidadania e Desenvolvimento serão implementadas numa
dinâmica de trabalho interdisciplinar, de modo a aprofundar, reforçar e enriquecer as
aprendizagens essenciais.
Complemento à Educação Artística: Oficina de Artes (programa em anexo
Medidas de promoção de sucesso educativo – Plano de Ação Estratégica
• 1 hora de coadjuvação em Matemática, nos 7º e 8º anos.
• 1 hora de coadjuvação em Português, nos 7º e 8º anos.
50 min +
9
Cidadania e Desenvolvimento(CD)
A Cidadania e Desenvolvimento constitui uma área privilegiada para o exercício de uma
cidadania ativa, de participação democrática, em contextos interculturais de partilha e
colaboração e de confronto de ideias sobre matérias da atualidade.
No âmbito da estratégia de educação em cidadania definida pelo agrupamento, de acordo
com o previsto no artigo 15.º do Decreto -Lei n.º 55/2018, esta área curricular é discutida,
planificada e gerida em Conselho Curricular do 1º Ano e nos Conselhos de Turma de 5º e 7º ano,
sendo a sua operacionalização da responsabilidade do professor que a leciona.
No 1.º ciclo do ensino básico, a Cidadania e Desenvolvimento é uma área de natureza
transdisciplinar.
Nos 2º e 3º ciclos é uma disciplina autónoma e cuja avaliação resulta do consenso de todos
os docentes do conselho de turma.
Ao Coordenador de Cidadania e Desenvolvimento, Rui Boné, compete o acompanhamento e
a monitorização da estratégia para a cidadania definida para os três ciclos que compõem o
agrupamento.
10
IV. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
4.1 Domínios de Autonomia Curricular (DAC)
Os Domínios de autonomia curricular (DAC) são áreas de confluência de trabalho
interdisciplinar e ou de articulação curricular, cuja planificação deve identificar as disciplinas
envolvidas e a forma de organização.
Nos DAC, designados “Oficinas do 5@bER Sem Fronteiras”, privilegia-se a metodologia de
trabalho de projeto, explorando-se percursos pedagógico-didáticos promotores do trabalho
prático e ou experimental. Nesta metodologia de trabalho, os alunos têm a possibilidade de
negociar, planear, avaliar, realizar aprendizagens que têm sentido para eles, num processo
acompanhado e orientado pelos professores.
Os DAC permitem ainda outras formas de articulação interdisciplinar, a definir pelo Conselho
de Turma/Equipa educativa.
11
Gestão da Flexibilidade Curricular
1º CICLO
• 1ºano: 24% de flexibilidade - 6 horas = 1 hora DAS + 1 hora EM + 2 horas EA + 0,5 hora MAT +
0,5 hora PORT + 1 hora AE.
• 2º ano: 24% de flexibilidade - 6 horas = 1 hora DAS+ 1 hora EM + 2 horas EA+ 0,5 hora MAT+
0,5 hora PORT + 1 hora AE.
• Quando possível e pertinente, um bloco de “Oficina do 5@bER sem fronteiras” é dinamizado
na Biblioteca ou noutro espaço, juntando-se grupos de alunos, do mesmo ano de escolaridade
ou de anos diferentes. As turmas ou grupos de alunos serão acompanhados pelos professores
titulares, professor de TIC e pelo professor bibliotecário.
2º CICLO
• 5º ano: 15% de flexibilidade – 4 tempos:
• 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de EV/ET.
• 6º ano: 18,5% de flexibilidade (5 tempos):
• 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de EV/ET + 1 tempo EF.
3º CICLO
• 7ºano: 17% de flexibilidade (5 tempos):
• 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de Complemento Ed.
Artística + 50 min (ou HIST ou GEO semestrais)
• 8ºano: 20% de flexibilidade (6 tempos):
• 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de Complemento Ed. Artística +
50 min (ou HIST ou GEO semestrais) + 50 min CNA.
12
4.2 Equipas educativas
Aquando da distribuição de serviço, privilegiou-se a atribuição do menor número possível de
professores por ano de escolaridade. A constituição de equipas educativas tem por objetivo
estabelecer o compromisso de um grupo de professores que leciona o mesmo ano de escolaridade
com um grupo de alunos, esbatendo as limitações impostas pelos conceitos tradicionais de grupo
turma e de disciplina. Este compromisso adequa-se à planificação de tempos de “Oficina do 5@bER
Sem Fronteiras”, ao trabalho colaborativo nas diferentes fases do processo de aprendizagem,
ensino e avaliação, assim como adoção de estratégias que permitam não só rentabilizar tempos,
como instrumentos e facilitar procedimentos.
A designada “Bolsa”, integra um grupo de docentes de diferentes áreas do saber a quem
foram atribuídos tempos letivos para apoiar e acompanhar os alunos nos tempos destinados às
“Oficinas do 5@bER Sem Fronteiras”. Esta medida proporciona a realização de atividades
orientadas por mais do que um docente em simultâneo.
Cada ano de escolaridade terá um coordenador que lidera a equipa educativa. Cabe-lhe
orientar e acompanhar os processos de gestão do currículo nas suas dimensões multi, inter e
transdisciplinar. Ao coordenador compete, ainda, monitorizar, juntamente com a Direção, os
resultados educativos e promover estratégias de reorientação de percursos.
Aos docentes de uma mesma equipa educativa será atribuído um tempo comum da
componente de trabalho de estabelecimento para implementação de trabalho colaborativo entre
pares, que se concretiza numa reunião quinzenal da equipa educativa.
13
1º Ano Nº Docentes Coordenador
Professores Titulares 6
Bolsa 3
2º Ano Nº Docentes Coordenador
Professores Titulares 6
Bolsa 3
5º Ano Nº Docentes Coordenador
Total 21
Bolsa 8
6º Ano Nº Docentes Coordenador
Total 18
Bolsa 6
7º Ano Nº Docentes Coordenador
Total 25
Bolsa 11
8º Ano Nº Docentes Coordenador
Total 23
Bolsa 9
14
4.3 Ciências na Nossa Serra
O projeto “Ciências na Nossa Serra” resulta de um trabalho conjunto entre docentes do
Agrupamento e técnicos do Parque Ambiental do Alambre. As aprendizagens, realizadas a partir
das experiências vivenciadas numa relação direta com o ambiente, devem proporcionar às
crianças do pré-escolar e alunos dos diferentes níveis de ensino o desenvolvimento de
competências transversais consideradas no Perfil dos Alunos.
À Coordenadora, Ana Neves, compete o acompanhamento e a monitorização do projeto
“Ciências na Nossa Serra”.
Esta projeto de cariz local é apoiado financeiramente pela Câmara Municipal de Setúbal e
Junta de Freguesia de Canelas.
15
4.4 Organização da sala de aula
Uma nova organização dos espaços pode ser um fator preditor da mudança. Urge
(des)arrumar a sala de aula tradicional. Distribuir as mesas em forma de “U”, em ilha ou
recorrendo a mesas redondas promove a criação de ambientes educativos, nos quais a interação
entre alunos, alunos e professores é valorizada na construção de aprendizagem ativa. A
implementação de rotinas dinâmicas e criativas de discussão, análise, reflexão beneficiam deste
tipo de organização.
As dinâmicas de aprendizagem que combatem o exercício de um papel passivo por parte do
aluno têm reflexos naturais na qualidade do ambiente escolar, no desenvolvimento de uma
relação saudável com os outros e com os espaços.
Assumir uma nova organização dos espaços de aprendizagem é compreender que ninguém
aprende sozinho, de costas viradas para os outros.
16
4.5 Supervisão colaborativa
No nosso projeto Supervisão Colaborativa Entre Pares, os docentes constituem-se em pares,
escolhidos entre si e, uma vez por período, refletem sobre as aulas observadas, cruzando os
olhares e a experiência de cada um, de acordo com um foco previamente selecionado. Todos os
docentes são observadores e observados, implicando neste processo uma mudança de papéis,
confiança, cooperação, vontade de aprender e de partilhar.
A Supervisão Colaborativa Entre Pares centrar-se-á nas novas metodologias de trabalho, nos
momentos de “Oficina do 5@bER Sem Fronteiras”, possibilitando a melhoria das nossas práticas
pedagógicas. A Coordenadora da supervisão, Anabela Aguieiras, é responsável pela
implementação e acompanhamento desta medida.
Na supervisão colaborativa está subjacente o princípio de que o professor tem em suas mãos
o poder de se formar e de transformara escola num lugar onde todos aprendem, mais e melhor.
17
4.6 Envolvimento dos alunos no planeamento e dinamização de
atividades
O envolvimento dos alunos na escola é uma ferramenta importante para estimular mais e
melhores aprendizagens, combater a indisciplina e o abandono escolar. Ao serem implicados no
seu processo educativo, os alunos estão a desenvolver a sua autonomia e responsabilidade. A
escola deverá, assim, constituir-se como um espaço de pertença.
No sentido de dar voz aos alunos, proporcionando, ao longo do seu percurso educativo,
vivências democráticas, são desenvolvidas, entre outras, as seguintes atividades:
• Reuniões trimestrais entre a Direção/Coordenador de Estabelecimento e os Delegados
e Subdelegados, com a ordem de trabalhos construída em conjunto. Os professores
titulares de turma/diretores de turma recolhem previamente as propostas de questões
a debater. A ordem de trabalhos da reunião é definida de acordo com este
levantamento;
• Realização de Assembleia de Alunos em que se debatem os problemas da turma e se
propõem soluções, visando a melhoria dos resultados escolares e sociais. O Diretor de
Turma/Professortitular acompanha esta atividade e apoia a elaboração das atas;
• Integração, no Plano de Atividades do Agrupamento (PAA), de atividades dinamizadas
pela Associação de Estudantes;
• Participação dos alunos na monitorização do PAA, avaliando o interesse de cada
atividade e o seu contributo para as aprendizagens, através de questionários, todas as
atividades em que participam ao longo do ano.
18
4.7 Avaliação das aprendizagens
Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na escola para os anos de
escolaridade que se encontram em flexibilidade. Estes critérios têm em conta o Perfil do Aluno à
Saída da Escolaridade Obrigatória, as Aprendizagens Essenciais e as prioridades e opções
curriculares que promovem a interdisciplinaridade, nomeadamente as desenvolvidas nas “Oficinas
do 5@bER Sem Fronteiras”.
Neste sentido, a avaliação deve focar-se no processo e não no produto final, conduzindo ao
aperfeiçoamento do processo de ensino/aprendizagem, contribuindo para que os alunos
trabalhem autonomamente e sejam responsáveis pela construção do seu conhecimento.
Este entendimento de avaliação implica redesenhar diversos instrumentos e momentos de
avaliação formativa. Assumem, por isso, particular importância as apresentações orais e escritas,
o recurso aos suportes tecnológicos, a recolha de evidências, valorizando a observação contínua
das aprendizagens.
A avaliação das aprendizagens pressupõe, assim, uma recolha sistemática de informação
que envolve os alunos, professores, pais e encarregados de educação no ajustamento de
processos e estratégias.
Aprender e avaliar são os dois lados da mesma moeda.
19
V. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
Considerando as metas estabelecidas no Projeto Educativo e no Plano de Ação Estratégica, a
monitorização e avaliação do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular do Agrupamento de
Escolas de Canelas será realizada, semestralmente, pelas Coordenadoras das Equipas Educativas,
utilizando para o efeito todos os instrumentos validados em sede de Conselho Pedagógico.

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  • 2. 1 ÍNDICE I. ENQUADRAMENTO ......................................................................................... 2 II. DESTINATÁRIOS ............................................................................................ 2 III. MATRIZES CURRICULARES ................................................................................ 3 1º CICLO .......................................................................................................... 3 2º CICLO .......................................................................................................... 4 3º CICLO .......................................................................................................... 6 IV. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ................................................................................. 8 4.1 Domínios de Autonomia Curricular (DAC) ........................................................... 8 4.2 Equipas educativa ...................................................................................... 9 4.3 Ciências na Nossa Serra............................................................................... 10 4.4 Organização da sala de aula ......................................................................... 10 4.5 Supervisão colaborativa .............................................................................. 10 4.6 Envolvimento dos alunos no planeamento e dinamização de atividades ...................... 10 4.7 Avaliação das aprendizagens ......................................................................... 11 V. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO .......................................................................... 12
  • 3. 2 I. ENQUADRAMENTO “Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.” Mahatma Gandhi No ano letivo de 2017/2018, no Agrupamento de Escolas de Canelas, a implementação, em regime de experiência pedagógica, do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular ao abrigo do Despacho nº 5908/2017, de 5 de julho, resultou do compromisso da nossa comunidade educativa com a busca permanente da melhoria do sucesso educativo. Em 2018/2019, o resultado da monitorização realizada durante o ano letivo transato, assim como o reconhecimento de que a missão da escola é formar cidadãos com competências para enfrentar os desafios do século XXI, levam-nos a consolidar e a desenvolver outras estratégias previstas no Decreto-Lei nº55/2018 de 6 de julho e regulamentadas pela Portaria nº 223-A/2018 de 3 de agosto. Acreditamos ser este o caminho que nos levará a uma escola inclusiva, onde cada uma das nossas crianças, jovens e adultos realiza o seu projeto educativo. O percurso que temos feito revela a inevitabilidade de (re)inventar uma escola consciente de que tem de viver o tempo do conhecimento ativo, integrado e transdisciplinar. Neste âmbito, a ação educativa prioriza a interligação e a interseção de saberes de diferentes áreas disciplinares e disciplinas, numa perspetiva horizontal e vertical, a constituição de equipas educativas e uma avaliação contínua e sistemática ao serviço das aprendizagens. O envolvimento ativo dos alunos no seu processo de aprendizagem e a valorização da sua voz no quotidiano da escola são igualmente determinantes para a sua formação integral.
  • 4. 3 II. DESTINATÁRIOS No presente ano letivo, o Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular (PAFC) abrange 1042 alunos, integrados em 43 turmas, a saber: ANO DE ESCOLARIDADE Nº TURMAS Nº ALUNOS 1º 6 144 2º 6 144 5º 8 185 6º 8 195 7º 8 182 8º 7 192 TOTAL 43 1042
  • 5. 4 III. MATRIZES CURRICULARES 1º CICLO Componentes de currículo CARGA HORÁRIA SEMANAL (HORAS) 1º e 2º anos Português 7 (6,5) horas Matemática 7 (6,5) horas Estudo do Meio 3 (2,5) horas Educação Artística (Artes Visuais, Expressão Dramática/Teatro, Dança, Música) Educação Física 4 (3,5) horas 1 hora Apoio ao Estudo Oferta Complementar: Desenvolvimento, Ambiente e Sustentabilidade (DAS) 2 (1,5) horas 1 hora Cidadania e Desenvolvimento (CD) TIC a) Total 25 (22,5h) horas EMRC b) 1 hora AEC c) 5 horas a) Áreas de integração curricular transversal, potenciadas pela dimensão globalizante do ensino neste ciclo. b) Disciplina de oferta obrigatória e frequência facultativa. c) AEC de oferta obrigatória e frequência facultativa. Nota: O valor apresentado entre parênteses corresponde ao tempo destinado, por semana, aos intervalos (2,5h). Medidas de promoção de sucesso educativo – Plano de Ação Estratégica • 5 horas semanais de coadjuvação em Português, no 1º ano. • 2 horas semanais de coadjuvação em Português e Matemática, no 2º ano, por turma. Oferta Complementar: Desenvolvimento, Ambiente e Sustentabilidade (DAS) Na sua génese, esta área curricular é promotora de interdisciplinaridade. O programa está organizado por temas, trabalhados a diferentes níveis de profundidade, consoante o ano de escolaridade. O seu propósito final é contribuir para a alteração de comportamentos face às desigualdades de desenvolvimento e problemas ambientais (programa em anexo).
  • 6. 5 2º CICLO COMPONENTES DE CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL 5.º Ano 6.º Ano (minutos) Áreas disciplinares: Línguas e Estudos Sociais: 525 525 Cidadania e Desenvolvimento a) 25 25 Português 250 250 Inglês 150 150 História e Geografia de Portugal 100 100 Matemática e Ciências: 350 350 Matemática 250 250 Ciências Naturais 100 100 Educação Artística e Tecnológica: 325 325 TIC a) 25 25 Educação Visual 100 100 Educação Tecnológica 100 100 Educação Musical 100 100 Educação Física: 150 150 EMRC b) (50) (50) TOTAL 1350 1350 a) Disciplinas semanais no mesmo tempo letivo. b) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa.
  • 7. 6 Operacionalização da matriz • Cidadania e Desenvolvimento (CD) é lecionada em simultâneo com TIC, num tempo de 50 min. • Educação Visual e Educação Tecnológica são atribuídas ao mesmo professor. • História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais funcionam semestralmente. • Educação Musical (EM) funciona semestralmente com 1 tempo de Educação Visual + 1 tempo de Educação Tecnológica.  Operacionalização: a) Semestre em que a turma tem EM (carga horária semanal). 100 + 100 min EM + “Oficina do 5@bER Sem Fronteiras” 25 min EV + 25 min ET + 25 min EV + 25 min ET (50 min quinzenais EV alterna com ET) b) Semestre em que a turma não tem EM (carga horária semanal). 100 min EV + 100 min ET + “Oficina do 5@bER Sem Fronteiras” 25 min EV+25 min ET + 25 min EV + 25 min ET (50 min quinzenais - EV alterna com ET) Medidas de promoção de sucesso educativo – Plano de Ação Estratégica 1 hora de coadjuvação em Matemática, no 5º e 6º ano. 1 hora de coadjuvação em Português, nos 5º e 6º anos.
  • 8. 7 3º CICLO COMPONENTES DE CURRÍCULO CARGA HORÁRIA SEMANAL 7º Ano 8º Ano (minutos) Áreas disciplinares: Português 200 200 Línguas Estrangeiras: 250 250 Inglês 125 125 Francês 125 125 Ciências Sociais e Humanas: 275 225 Cidadania e Desenvolvimento 25 25 História 125 100 Geografia 125 100 Matemática 200 200 Ciências Físico-Naturais: 250 300 Ciências Naturais a) 125 150 Físico-Química a) 125 150 Educação Artística e Tecnológica: 175 175 Educação Visual 100 100 TIC Complemento à Educação Artística: Oficina de Artes 25 50 25 50 Educação Física 150 150 EMRC b) (50) (50) Tempo a cumprir 1500 1500 a) Disciplinas que funcionam em desdobramento no tempo de 100’ e que alternam quinzenalmente no tempo de 50’. b) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa.
  • 9. 8 Operacionalização da matriz História e Geografia funcionam semestralmente. Francês e Inglês têm uma organização quinzenal (numa semana uma disciplina tem 100 min e a outra 150 min). De modo a possibilitar o desenvolvimento da oralidade e da produção escrita, é marcado um tempo semanal simultâneo de Português e de Língua Estrangeira (Francês alterna quinzenalmente com Inglês). A turma funciona em desdobramento.  Operacionalização (carga horária semanal): Disciplina Tempos base Oralidade “Oficina do 5@bER Sem Fronteiras” PORT 50 min + 50 min + 50 min ING 50 min + 50 min 25 min ING + ). + 25 min FR = 50 min FR 50 min + 50 min quinzenais alternados As disciplinas de TIC e de Cidadania e Desenvolvimento serão implementadas numa dinâmica de trabalho interdisciplinar, de modo a aprofundar, reforçar e enriquecer as aprendizagens essenciais. Complemento à Educação Artística: Oficina de Artes (programa em anexo Medidas de promoção de sucesso educativo – Plano de Ação Estratégica • 1 hora de coadjuvação em Matemática, nos 7º e 8º anos. • 1 hora de coadjuvação em Português, nos 7º e 8º anos. 50 min +
  • 10. 9 Cidadania e Desenvolvimento(CD) A Cidadania e Desenvolvimento constitui uma área privilegiada para o exercício de uma cidadania ativa, de participação democrática, em contextos interculturais de partilha e colaboração e de confronto de ideias sobre matérias da atualidade. No âmbito da estratégia de educação em cidadania definida pelo agrupamento, de acordo com o previsto no artigo 15.º do Decreto -Lei n.º 55/2018, esta área curricular é discutida, planificada e gerida em Conselho Curricular do 1º Ano e nos Conselhos de Turma de 5º e 7º ano, sendo a sua operacionalização da responsabilidade do professor que a leciona. No 1.º ciclo do ensino básico, a Cidadania e Desenvolvimento é uma área de natureza transdisciplinar. Nos 2º e 3º ciclos é uma disciplina autónoma e cuja avaliação resulta do consenso de todos os docentes do conselho de turma. Ao Coordenador de Cidadania e Desenvolvimento, Rui Boné, compete o acompanhamento e a monitorização da estratégia para a cidadania definida para os três ciclos que compõem o agrupamento.
  • 11. 10 IV. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 4.1 Domínios de Autonomia Curricular (DAC) Os Domínios de autonomia curricular (DAC) são áreas de confluência de trabalho interdisciplinar e ou de articulação curricular, cuja planificação deve identificar as disciplinas envolvidas e a forma de organização. Nos DAC, designados “Oficinas do 5@bER Sem Fronteiras”, privilegia-se a metodologia de trabalho de projeto, explorando-se percursos pedagógico-didáticos promotores do trabalho prático e ou experimental. Nesta metodologia de trabalho, os alunos têm a possibilidade de negociar, planear, avaliar, realizar aprendizagens que têm sentido para eles, num processo acompanhado e orientado pelos professores. Os DAC permitem ainda outras formas de articulação interdisciplinar, a definir pelo Conselho de Turma/Equipa educativa.
  • 12. 11 Gestão da Flexibilidade Curricular 1º CICLO • 1ºano: 24% de flexibilidade - 6 horas = 1 hora DAS + 1 hora EM + 2 horas EA + 0,5 hora MAT + 0,5 hora PORT + 1 hora AE. • 2º ano: 24% de flexibilidade - 6 horas = 1 hora DAS+ 1 hora EM + 2 horas EA+ 0,5 hora MAT+ 0,5 hora PORT + 1 hora AE. • Quando possível e pertinente, um bloco de “Oficina do 5@bER sem fronteiras” é dinamizado na Biblioteca ou noutro espaço, juntando-se grupos de alunos, do mesmo ano de escolaridade ou de anos diferentes. As turmas ou grupos de alunos serão acompanhados pelos professores titulares, professor de TIC e pelo professor bibliotecário. 2º CICLO • 5º ano: 15% de flexibilidade – 4 tempos: • 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de EV/ET. • 6º ano: 18,5% de flexibilidade (5 tempos): • 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de EV/ET + 1 tempo EF. 3º CICLO • 7ºano: 17% de flexibilidade (5 tempos): • 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de Complemento Ed. Artística + 50 min (ou HIST ou GEO semestrais) • 8ºano: 20% de flexibilidade (6 tempos): • 1 tempo PORT + 1 tempo MAT + 1 tempo CD/TIC + 1 tempo de Complemento Ed. Artística + 50 min (ou HIST ou GEO semestrais) + 50 min CNA.
  • 13. 12 4.2 Equipas educativas Aquando da distribuição de serviço, privilegiou-se a atribuição do menor número possível de professores por ano de escolaridade. A constituição de equipas educativas tem por objetivo estabelecer o compromisso de um grupo de professores que leciona o mesmo ano de escolaridade com um grupo de alunos, esbatendo as limitações impostas pelos conceitos tradicionais de grupo turma e de disciplina. Este compromisso adequa-se à planificação de tempos de “Oficina do 5@bER Sem Fronteiras”, ao trabalho colaborativo nas diferentes fases do processo de aprendizagem, ensino e avaliação, assim como adoção de estratégias que permitam não só rentabilizar tempos, como instrumentos e facilitar procedimentos. A designada “Bolsa”, integra um grupo de docentes de diferentes áreas do saber a quem foram atribuídos tempos letivos para apoiar e acompanhar os alunos nos tempos destinados às “Oficinas do 5@bER Sem Fronteiras”. Esta medida proporciona a realização de atividades orientadas por mais do que um docente em simultâneo. Cada ano de escolaridade terá um coordenador que lidera a equipa educativa. Cabe-lhe orientar e acompanhar os processos de gestão do currículo nas suas dimensões multi, inter e transdisciplinar. Ao coordenador compete, ainda, monitorizar, juntamente com a Direção, os resultados educativos e promover estratégias de reorientação de percursos. Aos docentes de uma mesma equipa educativa será atribuído um tempo comum da componente de trabalho de estabelecimento para implementação de trabalho colaborativo entre pares, que se concretiza numa reunião quinzenal da equipa educativa.
  • 14. 13 1º Ano Nº Docentes Coordenador Professores Titulares 6 Bolsa 3 2º Ano Nº Docentes Coordenador Professores Titulares 6 Bolsa 3 5º Ano Nº Docentes Coordenador Total 21 Bolsa 8 6º Ano Nº Docentes Coordenador Total 18 Bolsa 6 7º Ano Nº Docentes Coordenador Total 25 Bolsa 11 8º Ano Nº Docentes Coordenador Total 23 Bolsa 9
  • 15. 14 4.3 Ciências na Nossa Serra O projeto “Ciências na Nossa Serra” resulta de um trabalho conjunto entre docentes do Agrupamento e técnicos do Parque Ambiental do Alambre. As aprendizagens, realizadas a partir das experiências vivenciadas numa relação direta com o ambiente, devem proporcionar às crianças do pré-escolar e alunos dos diferentes níveis de ensino o desenvolvimento de competências transversais consideradas no Perfil dos Alunos. À Coordenadora, Ana Neves, compete o acompanhamento e a monitorização do projeto “Ciências na Nossa Serra”. Esta projeto de cariz local é apoiado financeiramente pela Câmara Municipal de Setúbal e Junta de Freguesia de Canelas.
  • 16. 15 4.4 Organização da sala de aula Uma nova organização dos espaços pode ser um fator preditor da mudança. Urge (des)arrumar a sala de aula tradicional. Distribuir as mesas em forma de “U”, em ilha ou recorrendo a mesas redondas promove a criação de ambientes educativos, nos quais a interação entre alunos, alunos e professores é valorizada na construção de aprendizagem ativa. A implementação de rotinas dinâmicas e criativas de discussão, análise, reflexão beneficiam deste tipo de organização. As dinâmicas de aprendizagem que combatem o exercício de um papel passivo por parte do aluno têm reflexos naturais na qualidade do ambiente escolar, no desenvolvimento de uma relação saudável com os outros e com os espaços. Assumir uma nova organização dos espaços de aprendizagem é compreender que ninguém aprende sozinho, de costas viradas para os outros.
  • 17. 16 4.5 Supervisão colaborativa No nosso projeto Supervisão Colaborativa Entre Pares, os docentes constituem-se em pares, escolhidos entre si e, uma vez por período, refletem sobre as aulas observadas, cruzando os olhares e a experiência de cada um, de acordo com um foco previamente selecionado. Todos os docentes são observadores e observados, implicando neste processo uma mudança de papéis, confiança, cooperação, vontade de aprender e de partilhar. A Supervisão Colaborativa Entre Pares centrar-se-á nas novas metodologias de trabalho, nos momentos de “Oficina do 5@bER Sem Fronteiras”, possibilitando a melhoria das nossas práticas pedagógicas. A Coordenadora da supervisão, Anabela Aguieiras, é responsável pela implementação e acompanhamento desta medida. Na supervisão colaborativa está subjacente o princípio de que o professor tem em suas mãos o poder de se formar e de transformara escola num lugar onde todos aprendem, mais e melhor.
  • 18. 17 4.6 Envolvimento dos alunos no planeamento e dinamização de atividades O envolvimento dos alunos na escola é uma ferramenta importante para estimular mais e melhores aprendizagens, combater a indisciplina e o abandono escolar. Ao serem implicados no seu processo educativo, os alunos estão a desenvolver a sua autonomia e responsabilidade. A escola deverá, assim, constituir-se como um espaço de pertença. No sentido de dar voz aos alunos, proporcionando, ao longo do seu percurso educativo, vivências democráticas, são desenvolvidas, entre outras, as seguintes atividades: • Reuniões trimestrais entre a Direção/Coordenador de Estabelecimento e os Delegados e Subdelegados, com a ordem de trabalhos construída em conjunto. Os professores titulares de turma/diretores de turma recolhem previamente as propostas de questões a debater. A ordem de trabalhos da reunião é definida de acordo com este levantamento; • Realização de Assembleia de Alunos em que se debatem os problemas da turma e se propõem soluções, visando a melhoria dos resultados escolares e sociais. O Diretor de Turma/Professortitular acompanha esta atividade e apoia a elaboração das atas; • Integração, no Plano de Atividades do Agrupamento (PAA), de atividades dinamizadas pela Associação de Estudantes; • Participação dos alunos na monitorização do PAA, avaliando o interesse de cada atividade e o seu contributo para as aprendizagens, através de questionários, todas as atividades em que participam ao longo do ano.
  • 19. 18 4.7 Avaliação das aprendizagens Os critérios de avaliação constituem referenciais comuns na escola para os anos de escolaridade que se encontram em flexibilidade. Estes critérios têm em conta o Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória, as Aprendizagens Essenciais e as prioridades e opções curriculares que promovem a interdisciplinaridade, nomeadamente as desenvolvidas nas “Oficinas do 5@bER Sem Fronteiras”. Neste sentido, a avaliação deve focar-se no processo e não no produto final, conduzindo ao aperfeiçoamento do processo de ensino/aprendizagem, contribuindo para que os alunos trabalhem autonomamente e sejam responsáveis pela construção do seu conhecimento. Este entendimento de avaliação implica redesenhar diversos instrumentos e momentos de avaliação formativa. Assumem, por isso, particular importância as apresentações orais e escritas, o recurso aos suportes tecnológicos, a recolha de evidências, valorizando a observação contínua das aprendizagens. A avaliação das aprendizagens pressupõe, assim, uma recolha sistemática de informação que envolve os alunos, professores, pais e encarregados de educação no ajustamento de processos e estratégias. Aprender e avaliar são os dois lados da mesma moeda.
  • 20. 19 V. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Considerando as metas estabelecidas no Projeto Educativo e no Plano de Ação Estratégica, a monitorização e avaliação do Projeto de Autonomia e Flexibilidade Curricular do Agrupamento de Escolas de Canelas será realizada, semestralmente, pelas Coordenadoras das Equipas Educativas, utilizando para o efeito todos os instrumentos validados em sede de Conselho Pedagógico.