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Romantismo no Brasil
1º Geração
   Os primeiros românticos são conhecidos
    como nativistas, pois seus romances
    retratam índios vivendo livremente na
    natureza, numa representação
    idealizada. O índio é transformado no
    símbolo do homem livre e incorruptível.
    Nosso Romantismo apresenta como
    traço essencial o nacionalismo,
    destacando o indianismo, o
    regionalismo, a pesquisa histórica,
    folclórica e linguística, e a crítica aos
    problemas nacionais.
Gonçalves Dias
Canção do Exílio
 Minha terra tem palmeiras,        Minha terra tem primores,
 Onde canta o Sabiá;               Que tais não encontro eu cá;
 As aves, que aqui gorjeiam,       Em cismar — sozinho, à noite —
 Não gorjeiam como lá.             Mais prazer encontro eu lá;
                                   Minha terra tem palmeiras,
                                   Onde canta o Sabiá.
 Nosso céu tem mais estrelas,
 Nossas várzeas têm mais flores,
 Nossos bosques têm mais vida,     Não permita Deus que eu morra,
 Nossa vida mais amores.           Sem que eu volte para lá;
                                   Sem que desfrute os primores
                                   Que não encontro por cá;
 Em cismar, sozinho, à noite,      Sem qu'inda aviste as palmeiras,
 Mais prazer encontro eu lá;       Onde canta o Sabiá.
 Minha terra tem palmeiras,
 Onde canta o Sabiá.
2ª Geração
   O tema que fascinou os escritores da segunda
    geração romântica brasileira foi a morte. Nas obras
    dos escritores desse período está presente uma
    visão negativa do mundo e da sociedade, onde
    expressam seu pessimismo e sentimento de
    inadequação à realidade, pois viviam uma vida
    desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos,
    o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras
    literárias.
   A segunda geração, também conhecida como
    ultrarromantismo, encontra no Brasil discípulos
    fervorosos, que diante do amor apresentam uma
    visão dualista, envolvendo atração e medo, desejo
    e culpa. Em seus poemas, a imagem de perfeição
    feminina apresenta os traços de morte,
    condenando implicitamente qualquer forma de
    manifestação física do amor.
Álvares de Azevedo
Quando à noite no leito
perfumado
 Quando à noite no leito perfumado       Dorme, ó anjo de amor! no teu silêncio
 Lânguida fronte no sonhar reclinas,     O meu peito se afoga de ternura
 No vapor da ilusão por que te orvalha   E sinto que o porvir não vale um beijo
 Pranto de amor as pálpebras divinas?    E o céu um teu suspiro de ventura!

 E, quando eu te contemplo               Um beijo divinal que acende as veias,
 adormecida                              Que de encantos os olhos ilumina,
 Solto o cabelo no suave leito,          Colhido a medo como flor da noite
 Por que um suspiro tépido ressona       Do teu lábio na rosa purpurina ,
 E desmaia suavíssimo em teu peito?
                                         E um volver de teus olhos
 Virgem do meu amor, o beijo a furto     transparentes,
 Que pouso em tua face adormecida        Um olhar dessa pálpebra sombria,
 Não te lembra no peito os meus          Talvez pudessem reviver-me n’alma
 amores                                  As santas ilusões de que eu vivia!
 E a febre de sonhar da minha vida?
3ª Geração
   A terceira geração é também
    conhecida como “O condoreirismo”,
    os poetas dessa geração apresentam
    estilo grandioso ao tratarem de temas
    sociais, eram comprometidos com a
    causa abolicionista e republicana
    desenvolvendo, assim, a poesia
    social. Castro Alves é o poeta que
    mais se destaca. Inspirado nos
    princípios de Victor Hugo, ele começa
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    escravidão.
Castro Alves
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Senhor Deus dos desgraçados!     Combatem na solidão,
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Tanto horror perante os céus?!   Sem luz, sem ar, sem razão...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...     (...)
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
                                 Ontem a Serra Leoa,
Varrei os mares, tufão!
                                 A guerra, a caça ao leão,
                                 O sono dormido à toa
(...)                            Sob as tendas d'amplidão!
                                 Hoje... o porão negro, fundo,
                                 Infecto, apertado, imundo,
São os filhos do deserto,        Tendo a peste por jaguar...
Onde a terra esposa a luz.       E o sono sempre cortado
Onde vive em campo aberto        Pelo arranco de um finado,
A tribo dos homens nus...        E o baque de um corpo ao mar...
São os guerreiros ousados
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  • 2. 1º Geração  Os primeiros românticos são conhecidos como nativistas, pois seus romances retratam índios vivendo livremente na natureza, numa representação idealizada. O índio é transformado no símbolo do homem livre e incorruptível. Nosso Romantismo apresenta como traço essencial o nacionalismo, destacando o indianismo, o regionalismo, a pesquisa histórica, folclórica e linguística, e a crítica aos problemas nacionais.
  • 4. Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Minha terra tem primores, Onde canta o Sabiá; Que tais não encontro eu cá; As aves, que aqui gorjeiam, Em cismar — sozinho, à noite — Não gorjeiam como lá. Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Não permita Deus que eu morra, Nossa vida mais amores. Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Em cismar, sozinho, à noite, Sem qu'inda aviste as palmeiras, Mais prazer encontro eu lá; Onde canta o Sabiá. Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
  • 5. 2ª Geração  O tema que fascinou os escritores da segunda geração romântica brasileira foi a morte. Nas obras dos escritores desse período está presente uma visão negativa do mundo e da sociedade, onde expressam seu pessimismo e sentimento de inadequação à realidade, pois viviam uma vida desregrada, dividida entre os estudos acadêmicos, o ócio, os casos amorosos e a leitura de obras literárias.  A segunda geração, também conhecida como ultrarromantismo, encontra no Brasil discípulos fervorosos, que diante do amor apresentam uma visão dualista, envolvendo atração e medo, desejo e culpa. Em seus poemas, a imagem de perfeição feminina apresenta os traços de morte, condenando implicitamente qualquer forma de manifestação física do amor.
  • 7. Quando à noite no leito perfumado Quando à noite no leito perfumado Dorme, ó anjo de amor! no teu silêncio Lânguida fronte no sonhar reclinas, O meu peito se afoga de ternura No vapor da ilusão por que te orvalha E sinto que o porvir não vale um beijo Pranto de amor as pálpebras divinas? E o céu um teu suspiro de ventura! E, quando eu te contemplo Um beijo divinal que acende as veias, adormecida Que de encantos os olhos ilumina, Solto o cabelo no suave leito, Colhido a medo como flor da noite Por que um suspiro tépido ressona Do teu lábio na rosa purpurina , E desmaia suavíssimo em teu peito? E um volver de teus olhos Virgem do meu amor, o beijo a furto transparentes, Que pouso em tua face adormecida Um olhar dessa pálpebra sombria, Não te lembra no peito os meus Talvez pudessem reviver-me n’alma amores As santas ilusões de que eu vivia! E a febre de sonhar da minha vida?
  • 8. 3ª Geração  A terceira geração é também conhecida como “O condoreirismo”, os poetas dessa geração apresentam estilo grandioso ao tratarem de temas sociais, eram comprometidos com a causa abolicionista e republicana desenvolvendo, assim, a poesia social. Castro Alves é o poeta que mais se destaca. Inspirado nos princípios de Victor Hugo, ele começa a escrever poemas sobre a escravidão.
  • 10. Os Escravos Senhor Deus dos desgraçados! Combatem na solidão, Dizei-me vós, Senhor Deus! Homens, simples, fortes, bravos... Se é loucura... se é verdade Hoje míseros escravos, Tanto horror perante os céus?! Sem luz, sem ar, sem razão... Ó mar, por que não apagas Co'a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... (...) Astros! noites! tempestades! Rolai das imensidades! Ontem a Serra Leoa, Varrei os mares, tufão! A guerra, a caça ao leão, O sono dormido à toa (...) Sob as tendas d'amplidão! Hoje... o porão negro, fundo, Infecto, apertado, imundo, São os filhos do deserto, Tendo a peste por jaguar... Onde a terra esposa a luz. E o sono sempre cortado Onde vive em campo aberto Pelo arranco de um finado, A tribo dos homens nus... E o baque de um corpo ao mar... São os guerreiros ousados Que com os tigres mosqueados
  • 11. Pfvr grupo 2 sambista