O documento descreve o projeto Rosetta, que tem como objetivo desenvolver casas inteligentes para auxiliar idosos com demência. O projeto utiliza sensores para monitorar os pacientes e detectar situações de risco, permitindo que vivam de forma mais independente e segura em suas próprias casas. Além disso, menciona outro projeto semelhante nos EUA que também usa sensores para monitorar a saúde e bem-estar de idosos que vivem sozinhos.
Sociedade, tecnologia e inovação 2º bimestre - semana 5
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Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Inovação
Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção Bimestre 2
Atividade de Portfólio da Semana 5
Atividade 1
Projeto Rosetta – Casa inteligente para idosos
Têm entre 40 e 80 anos mas a maioria possui mais de 60 anos. Na União Europeia
são pelo menos 5 milhões e 700 mil. Sofrem de Alzheimer e Parkinson, doenças que mais
afetam os idosos. Para eles, apesar dos esforços científicos, não há ainda uma terapia
eficaz.
Rose Marie Dröes é professora de psicologia na Universidade VU de Amesterdão.
“A Parkinson e a demência são doenças neurológicas, ambas progressivas. Significa que
os sintomas se tornam piores quando a doença progride. Por exemplo, a demência
começa com problemas cognitivos. As pessoas têm dificuldade em memorizar todo o tipo
de atividades e também em recordar as tarefas do dia a dia.
70 % dos pacientes com a doença em estado avançado, recebem cuidados em
centros clínicos e em centros especializados. Mas o envelhecimento gradual da
sociedade – esperamse 10 milhões de novos casos em 40 anos – convenceu os
cientistas a debruçaremse sobre soluções tecnológicas para preencher as necessidades
dos que mais sofrem.
Irek Karkowski, coordenador do projeto Rosetta dá o ponto de partida: “como
podemos usar a tecnologia moderna para ajudar as pessoas com deficiências
progressivas – como a demência – a manter autonomia e qualidade de vida, ficando em
casa de uma forma segura?”
Foi assim que nasceu o projeto Rosetta. Este projeto Europeu tem como objectivo
desenvolver ambientes inteligentes e assistidos. Permite accionar um alarme se algum
dos residentes comete um erro. Na Alemanha, perto de Frankfurt, é desenvolvida uma
das três áreas de pesquisa – o Sistema de Detecção Precoce – um modelo digital que
acciona alarmes se as ações dos pacientes são potencialmente perigosas.
Andreas Jedlitschka, cientista informático, diz que “a ideia destes laboratórios é
agrupar toda a informação de como os sensores funcionam na monitorização
comportamental.”
Para além de poder ser usada em casa, esta tecnologia pode ser instalada em
centros clínicos. É um sistema que não interfere com a privacidade porque não regista
imagens ou sons, apenas segue e analisa a posição dos pacientes.
Christian Madler, anestesista da Universidade de Mainz, explica. “O que estamos a
assistir é uma simulação do alarme do nosso sistema. Concentramonos em ajudar os
idosos em caso de emergência, basicamente porque vivem sozinhos. Estas atividades
não são reconhecidas nos sistemas tradicionais.”
Uma antiga professora de 85 anos vive sozinha. Apesar da doença, ela está em
contacto com os netos através da internet. Vários sensores em diferentes locais analisam
o seu comportamento e enviam os dados até um centro informático. Isso faz sentila
menos isolada.
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Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção Bimestre 2
Atividade de Portfólio da Semana 5
Elizabeth AthmerAghina, paciente: “Houve uma vez que me deitei durante três
horas junto à cama. Agora sintome segura. Não tenho medo de pensar quanto tempo é
que tenho que me deitar ali. Alguém aparece logo. Não me sinto mais sozinha.”
Outra área de pesquisa, desenvolvida na Holanda, é testada em casas familiares
da cidade de Soest. Chamase Unattended Autonomous Surveillance. Graças ao sistema,
os pacientes podem viver sozinhos e ser capazes de realizar de forma autônoma algumas
tarefas diárias. Isto tem um efeito positivo no ambiente geral.
Ad Witlox, Director da Zorgpalet BaarnSoest, diz que “não é uma questão de gerir
a doença, a doença não melhora ou piora, mas é simplesmente a forma de eles se
sentirem em casa, o que é muito melhor do que uma instituição em que eles não sabem
quem são as pessoas que as tratam e não sabem quem são os outros pacientes. Estarem
na sua própria casa é melhor para eles, acho eu.”
Uma outra ferramenta que pode tornar a vida mais fácil para as pessoas
encarregues dos pacientes está a ser desenvolvida. É a terceira unidade desta pesquisa.
Com recurso a um ecrã táctil, o paciente pode memorizar algumas noções, lembrarse de
funções básicas e comunicar com outras pessoas de uma forma direta e simples. Albert,
é marido de uma pessoa com Alzheimer. Afirma que “quando o sistema quer que ela
tome uma refeição, um alarme dispara e ela vê o almoço, um ícone de um alimento.
Depois ela sabe: Tenho que comer. Quando o sistema está em minha casa ela nunca
está sozinha… e ela precisa de alguém ao lado dela. Ela já não reconhece a casa em que
estamos a viver há já bastante tempo. Quando está sozinha, perdese. O sistema
estruturoua, deulhe alguma segurança, e um sentimento de não estou sozinha.”
A pesquisa para a casa inteligente ainda está curso. Em 2012 termina o período
experimental e em 2011 começam testes específicos em 3 países europeus diferentes,
com 30 casas equipadas com sistemas sensoriais e tecnologias assistidas, geridas por
único servidor remoto. E as tecnologias vão estar em constante evolução.
Ardjan De Jong, informático, refere que “o sensor é um detector de sinais de vida.
Está montado no tecto em cima da cama. Transmite ondas rádio que são reflectidas na
pessoa e recebidas por um sensor que pode medir a distância da pessoa e o movimento.
Com isso podemos fazer medições sem contacto, como a respiração, pulsação e
movimento dos membros”.
Estas novas tecnologias introduzidas por pesquisas científicas podem de facto
melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem de demência Mas, entre os
pacientes, quem pode despender grandes somas de dinheiro? Quem vai pagar a
introdução destas tecnologias?
Eric Frank, economista: “Os primeiros investidores vão ser as instituições médicas.
Mas vão ter muitos benefícios pois vão poder reduzir a força laboral, diminuindo o número
de horas despendidas nos pacientes. Por isso, esta inovação vai ser boa para as
instituições, vai significar um potencial econômico no tratamento de pessoas.”
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Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Inovação
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Atividade de Portfólio da Semana 5
No futuro, as casas inteligentes vão ter serviços como a telemedicina, oferecendo
aos doentes neurológicos uma vida muito mais independente.
Outro exemplo com função similares
Sensores discretos
O monitoramento discreto, usando sensores embutidos ou distribuídos pela casa,
pode detectar problemas em seu estágio inicial antes que eles se tornem grandes
problemas , assim como fazer intervenções temporizadas segundo uma programação
prévia.
Figura 1: Câmeras que captam apenas a silhueta dos moradores já conseguem detectar
quedas instantaneamente. [Imagem: NSF
Um projeto deste tipo, já em estágio avançado, está sendo realizado por
pesquisadores da Universidade de Missouri (EUA). O sistema já está sendo testado em
duas "casas inteligentes", com moradores reais.Utilizando sensores de movimento para
monitorar os moradores, imagens de câmeras que captam apenas a silhueta e sensores
de profundidade do tipo Kinect, o sistema já consegue monitorar a formar de andar,
avaliar a visão dos moradores e detectar quedas instantaneamente, além de emitir os
tradicionais avisos de horários.
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Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Inovação
Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção Bimestre 2
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E o sistema nunca dorme: durante a noite, um novo sensor hidráulico, instalado
sob a cama, capta a pulsação, o ritmo da respiração e avalia o nível de inquietação de
cada um dos moradores.
Figura 2: Sensores instalados sob a cama monitoram tudo o que acontece durante a
noite, podendo emitir alertas diretamente para os médicos. [Imagem: NSF]
Médico informatizado
Todas as informações captadas pelos sensores são analisadas por programas
rodando em um computador comum.
Algoritmos de reconhecimento de padrões são usados para rastrear mudanças nos
padrões de dados e gerar alertas, que podem ser enviados para os familiares ou
diretamente para os médicos.
E, como grande parte da equipe de desenvolvimento é formada por médicos, o
sistema já se tornou capaz de fornecer diagnósticos iniciais e determinar as intervenções
imediatas mais apropriadas.
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5.
Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Inovação
Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção Bimestre 2
Atividade de Portfólio da Semana 5
A usabilidade e a eficácia do Sistema de Alerta de Saúde estão sendo avaliadas
para aferir sua capacidade de monitorar condições crônicas de saúde.
Por isso, sua instalação em casas de moradores, em locais distantes dos
profissionais de saúde e dos pesquisadores, irá fornecer informações importantes sobre
como ampliar os itens monitorados para outros contextos.
Há vários parceiros industriais trabalhando junto com os pesquisadores, o que
promete colocar a tecnologia à disposição das pessoas a curto prazo. O projeto está
sendo coordenado pela Fundação Nacional de Ciências (NSF) dos EUA.
Referências
Diário da Saúde, Disponível em:
<http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=tecnologiaindependenciaidosos&id
=9065> Acesso em 29 de novembro de 2014.
ADFA , Instituição Representativa dos Deficientes Militares, Disponível em:
<http://www2.adfaportugal.com/adfapor/index.php?option=com_content&view=article&id=
380:casasinteligentesparaidosos&catid=54&Itemid=69> Acesso em 29 de novembro de
2014.
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6.
Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Inovação
Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção Bimestre 2
Atividade de Portfólio da Semana 5
Atividade 2
Projeto Edukatu – Lixo eletrônico – Celulares
O lixo tecnológico ou eletrônico possui uma grande quantidade de substâncias
prejudiciais ao ambiente e ao homem. E dentro deste contexto podemos apontar o
celular, pois é um dos itens eletrônicos mais trocados e descartados da atualidade.
Tanto como esteticamente como tecnologicamente, a cada mês lança um celular
novo e com novas funções, tornando o que temos ultrapassados e nos “obrigando”
subliminarmente a trocálos.
E como projeto podemos citar o celular como um objeto de grande utilidade, mas
que é necessário mudar alguns conceitos para seu descarte ser minimizado.
Nesse projeto o foco é a conscientização, que se dará nas pesquisas solicitadas,
bem como desafios para um melhor aprendizado.
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7.
Disciplina: Sociedade, Tecnologia e Inovação
Aluno: Eduardo Rodolfo Assunção Bimestre 2
Atividade de Portfólio da Semana 5
Protótipo
Metas
O propósito deste trabalho é conscientizar o aluno acerca do aparelho celular,
mostrando através de pesquisas o impacto que ele gera no meio ambiente, sendo ele um
agente causador de lixo eletrônico.
E através disso mudar alguns costumes ao seu uso e trocas, tornandoo menos
impactantes no meio ambiente.
Estrutura da Pesquisa
O trabalho dará início a uma série de perguntas que será dividida em tópicos e o
aluno pesquisará e trará respostas com algumas conclusões.
Sobre o Celular
1 – O que é um aparelho celular?
2 – O que um celular pode realizar?
3 – Quantas pessoas na sua casa possuem celular?
4 – Qual a quantidade de celular que exite no mundo?
5 – Quantos habitantes nosso planeta tem?
6 – O que você entendeu sobre estas pesquisas realizadas?
Ecologia
1 – De que material o celular é construído?
2 – De que maneira estes materiais são retirados da natureza?
3 – Que tipo de mão de obra e em qual país normalmente se extrai estes materiais?
4 – Qual o dano provocado em sua fabricação?
5 – Qual o dano provocado no seu descarte?
6 – O que você entendeu sobre estas pesquisas realizadas?
Propostas
Dentre todas as informações solicitadas cite alguns exemplos de sustentabilidade
já existentes e o que você acha que poderia mudar ou criar para tentar diminuir este tipo
de lixo eletrônico.
Reflexão
Escreva agora uma reflexão sobre o tema tratado e o que isso contribuiu para uma
mudança em você.
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