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O Que é Tetraplegia?
  A tetraplegia ou quadriplegia é quando uma
         paralisia afeta todas as quatro
            extremidades, superiores e
inferiores, juntamente à musculatura do tronco.
    À impossibilidade de mover os membros
  associam-se, em grau variável, distúrbios da
     mecânica respiratória, podendo causar
                 demência leve.
Causas
Esclerose lateral miontrófica – Provoca atrofia progressiva
e paralisias dos músculos esqueléticos. Na fase avançada a
paralisia afeta todos os quatro membros, propagando-se
em seguida também aos músculos do pescoço e da língua;
Geralmente atinge pessoas mais idosas, mas há casos de
pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos
de idade.




       Stephen Hawking, uma das vítimas da
       esclerose lateral amiotrófica ou doença de
       Charcot.
Lesões da medula espinhal – Os
traumatismos de qualquer natureza que
compreendam um corte da medula no
trato compreendido entre a terceira e a
quinta vértebra cervical têm como
consequência, se não são mortais, uma
tetraplegia.
Insuficiência vértebro-basilar – É um ataque
isquémico com manifestação aguda derivante de
uma insuficiência da irrigação sanguínea
improvisa no território da artéria basilar. A
sintomatologia é caracterizada por vertigens
rotatórias,        distúrbios      do     campo
visual, cefaleia, quedas inesperadas e repentinas
e a tetraplegia (nos casos mais graves).
Hemorragias cerebrais – Ocorre tetraplegia quando a
ruptura de uma artéria cerebral em seguida a
traumatismos, a distúrbios da coagulação ou então a
alterações vasculares congênitas ou adquiridas, em que se
verifica hemorragia no troco encefálico; é causado
também pela invasão de líquido cefalorraquidiano dentro
das meninges, alcançando a medula.
As causas mais frequentes de lesão medular
são os traumatismos, os processos tumorais e
as infecções. Os traumatismos que mais
atingem a medula espinhal são aqueles
produzidos em acidentes de automóveis, ou
mergulho em águas rasas. O nível em que há
a lesão do 4. Segmento da medula
torácico, do umbigo para baixo - lesão do 12.
Segmento da medula torácico e etc.
Existem adaptações, algumas
  confeccionadas pelo próprio terapeuta
   ocupacional, que possibilitam maior
desempenho funcional e independência do
 deficiente, daí ser fundamental a atuação
 do profissional terapeuta ocupacional em
seu processo de reabilitação, valorizando e
   reforçando o potencial funcional dos
                 deficientes.
http://tetraplegicosonline.blogspot.com.br/2010/03/o-que-e-tetraplegia.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Esclerose_lateral_amiotr%C3%B3fica
http://www.lookfordiagnosis.com/mesh_info.php?term=Insufici%C3%AAncia+Vertebrob
asilar&lang=3
Controle operado pela boca permite que tetraplégicos joguem
                        videogame


 Tetraplégico, Ruben Rios não consegue mover
nenhuma parte do corpo do pescoço para baixo.
Para jogar videogame, Rios usa um controle que
combina comandos pela boca, tubos para
sopros e um joystick operado na cabeça.
Tecnologia Assistiva "é toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade
de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa portadora de
deficiência.

Esse tipo de tecnologia tem por objetivo "proporcionar à pessoa portadora de
deficiência maior independência, qualidade de vida e Inclusão social, através da
ampliação da comunicação, mobilidade, controle do seu ambiente, habilidades de seu
aprendizado, competição trabalho e integração com a família, amigos e sociedade".
“Depois da minha lesão, eu não tinha controle sobre
nada”, afirmou Rios, que ficou tetraplégico em 1988.
Quando ele começou a usar o controle pela boca, em
1991, isso mudou. “Foi um alívio desfrutar de algo no
mesmo nível dos meus amigos”.
O controle pela boca foi uma invenção do
engenheiro americano Ken Yankelevitz. Ele
começou a trabalhar com os dispositivos para
deficientes em 1981, para o console Atari. Com o
passar do tempo, Yankelevitz adaptou o controle
para plataformas mais complexas, como Xbox e
PlayStation.
• Hoje, tetraplégicos têm 12 diferentes
  ações que podem jogar com a boca.
  Com a chegada do aniversário de 70
  anos de Yankelevitz, jogadores com
  deficiência   dizem     temer    que
  nenhuma outra pessoa substitua o
  engenheiro, que tem produzido
  controles para tetraplégicos há 30
  anos.
Em São Paulo - Pesquisadores da Georgia Tech
desenvolveram uma luva vibratória para tornar o
aprendizado de piano mais simples, mas que também
pode auxiliar no tratamento de pacientes com lesões na
medula espinhal.
Chamado de Mobile Music Touch, o projeto consiste em
uma luva que vibra no momento em que seu usuário deve
pressionar uma tecla no piano para tocar uma música.
Utilizada em sincronia com um teclado, a luva permite que
qualquer um aprenda a tocar a nona sinfonia de
Beethoven sem saber ler uma partitura.
Quando uma nota deve ser pressionada, as
teclas correspondentes piscam. Ao mesmo
tempo, os dedos que deveriam tocar
começam a vibrar, graças a pequenos
motores e sensores instalados na luva.

                 Toda a operação é controlada por
                 um
                 computador, smartphone, tablet
                 ou MP3 player. As “pistas” auxiliam
                 o pianista aspirante a memorizar
                 uma música, para que em uma
                 apresentação o pequeno truque
                 não seja necessário.
Exoesqueleto motorizado garante mobilidade a
              pacientes paraplégicos


Dispositivo de peso leve e tamanho compacto torna possível
movimentos como ficar de pé, sentar e até subir escadas.

Estes dispositivos agem como um esqueleto externo. Eles se
agarram com força ao redor do tronco. Suportes rígidos são
amarrados às pernas e se estendem do quadril até o joelho e do
joelho até o pé. As articulações de quadril e joelho são movidas
por motores controlados por computadores eléctricos alimentados
por baterias avançadas. Pacientes usam o aparelho com um
andador ou muletas para manter seu equilíbrio.
Engenheiros da Universidade de Vanderbilt, nos
EUA,     desenvolveram    um    exoesqueleto
motorizado que permite que pessoas com
graves lesões na medula espinhal se
movimentem.
O dispositivo, de peso leve e tamanho
compacto, fornece aos pacientes um grau de
independência sem precedentes e torna
possível movimentos como ficar de pé, sentar e
subir escadas.
é o nome desse simpático carrinho desenvolvido por uma
empresa húngara especialmente para pessoas em cadeiras de
rodas. O protótipo tem o sistema de direção bastante parecido
com o de uma moto, com todos os controles acoplados ao
guidão, o que torna possível e bastante simples a dirigibilidade.
A cadeira de rodas é presa ao espaço reservado para o
motorista, a fim de o condutor não precisar deixar a cadeira de
rodas e ir para um banco. A entrada e a saída do veículo também
acontecem pela porta de trás, o que facilita bastante na hora de
estacionar e sair do automóvel diretamente para a calçada.
Outro ponto alto do Kenguru é que ele é amigo do meio
ambiente e não usa combustível, apenas energia elétrica, e
chega próximo aos 50 km/h.
http://guiadicas.net/programa-de-
computador-para-tetraplegicos/
Cientistas israelenses criam uma tecnologia muito interessante.
Pacientes paraplégicos ou tetraplégicos podem controlar um
computador e até mesmo a cadeira de rodas através de fungadas
(pressão e movimentos de ar) do nariz.
Em testes realizados pelos cientistas, pessoas foram capazes de
escrever textos e se comunicarem através de um computador.
Também foi possível controlar um cadeira de rodas elétrica a
distâncias de mais de 30 metros, com curvas de noventa graus com
um pouco de treinamento e algumas tentativas.
Funcionamento do dispositivo

O aparelho é capaz de detectar pequenas
alterações na movimentação ao abrir e fechar o
palato mole, atrás do céu da boca. Esses pequenos
movimentos são transformados em sinais elétricos
que são traduzidos em movimentos ou letras do
alfabeto, permitindo comunicação e movimento a
pessoas tetraplégicas.
Após todos os testes com essa nova tecnologia, os
cientistas concluíram que a técnica "provê um
meio de controle que é rápido, preciso, robusto e
altamente conservado após lesões graves"
Ao permitir uma comunicação baseada apenas
                                           em ondas cerebrais e estímulos visuais, o
                                                  sistema admite restaurar a
                                         comunicação, aumentar a mobilidade e o grau
                                                de independência dos doentes.



Trata-se de “uma ferramenta de assistência muito poderosa que, trará um forte
impacto social porque permitirá às pessoas com deficiências motoras muito graves
obter mais autonomia”, afirma o cientista. “Com a interface cérebro-computador
poderão realizar tarefas quotidianas como conversar no Skype, conduzir uma cadeira
de rodas, ligar luzes, acionar alarmes via telefone, ligar a televisão, etc.”, exemplifica.




    A interface é composto por um conjunto de algoritmos de processamento de
    sinal e aprendizagem automática que, após a recolha de sinais cerebrais pelo
    método não invasivo de eletroencefalografia, descodifica os padrões cerebrais e
    seleciona letras de forma sequencial, permitindo escrever frases.
Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e
 Tecnologia Sul-rio-grandense criaram um óculos para facilitar o
  uso do computador pelos tetraplégicos. O cursor do mouse se
    move na tela de acordo com os movimentos de cabeça do
   usuário e efetua clicks com o piscar dos olhos. Outros óculos
     similares já existiam no mercado, mas a vantagem dessa
invenção rio-grandense é o custo. Esta custa R$ 50,00, enquanto
 os óculos que já estão sendo comercializados podem custar até
                            de 5 mil reais.
http://info.abril.com.br/noticias/extras/uma-luva-magica-31072012-58.shl


http://www.sindisaude.org.br/mostra_noticia.php?id=52824


http://www.aflodef.org.br/2012/11/
http://www.deficienteciente.com.br/2010/04/conheca-os-equipamentos-
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  • 2. O Que é Tetraplegia? A tetraplegia ou quadriplegia é quando uma paralisia afeta todas as quatro extremidades, superiores e inferiores, juntamente à musculatura do tronco. À impossibilidade de mover os membros associam-se, em grau variável, distúrbios da mecânica respiratória, podendo causar demência leve.
  • 4. Esclerose lateral miontrófica – Provoca atrofia progressiva e paralisias dos músculos esqueléticos. Na fase avançada a paralisia afeta todos os quatro membros, propagando-se em seguida também aos músculos do pescoço e da língua; Geralmente atinge pessoas mais idosas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade. Stephen Hawking, uma das vítimas da esclerose lateral amiotrófica ou doença de Charcot.
  • 5. Lesões da medula espinhal – Os traumatismos de qualquer natureza que compreendam um corte da medula no trato compreendido entre a terceira e a quinta vértebra cervical têm como consequência, se não são mortais, uma tetraplegia.
  • 6. Insuficiência vértebro-basilar – É um ataque isquémico com manifestação aguda derivante de uma insuficiência da irrigação sanguínea improvisa no território da artéria basilar. A sintomatologia é caracterizada por vertigens rotatórias, distúrbios do campo visual, cefaleia, quedas inesperadas e repentinas e a tetraplegia (nos casos mais graves).
  • 7. Hemorragias cerebrais – Ocorre tetraplegia quando a ruptura de uma artéria cerebral em seguida a traumatismos, a distúrbios da coagulação ou então a alterações vasculares congênitas ou adquiridas, em que se verifica hemorragia no troco encefálico; é causado também pela invasão de líquido cefalorraquidiano dentro das meninges, alcançando a medula.
  • 8. As causas mais frequentes de lesão medular são os traumatismos, os processos tumorais e as infecções. Os traumatismos que mais atingem a medula espinhal são aqueles produzidos em acidentes de automóveis, ou mergulho em águas rasas. O nível em que há a lesão do 4. Segmento da medula torácico, do umbigo para baixo - lesão do 12. Segmento da medula torácico e etc.
  • 9. Existem adaptações, algumas confeccionadas pelo próprio terapeuta ocupacional, que possibilitam maior desempenho funcional e independência do deficiente, daí ser fundamental a atuação do profissional terapeuta ocupacional em seu processo de reabilitação, valorizando e reforçando o potencial funcional dos deficientes.
  • 11. Controle operado pela boca permite que tetraplégicos joguem videogame Tetraplégico, Ruben Rios não consegue mover nenhuma parte do corpo do pescoço para baixo. Para jogar videogame, Rios usa um controle que combina comandos pela boca, tubos para sopros e um joystick operado na cabeça.
  • 12. Tecnologia Assistiva "é toda e qualquer ferramenta ou recurso utilizado com a finalidade de proporcionar uma maior independência e autonomia à pessoa portadora de deficiência. Esse tipo de tecnologia tem por objetivo "proporcionar à pessoa portadora de deficiência maior independência, qualidade de vida e Inclusão social, através da ampliação da comunicação, mobilidade, controle do seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, competição trabalho e integração com a família, amigos e sociedade".
  • 13. “Depois da minha lesão, eu não tinha controle sobre nada”, afirmou Rios, que ficou tetraplégico em 1988. Quando ele começou a usar o controle pela boca, em 1991, isso mudou. “Foi um alívio desfrutar de algo no mesmo nível dos meus amigos”.
  • 14. O controle pela boca foi uma invenção do engenheiro americano Ken Yankelevitz. Ele começou a trabalhar com os dispositivos para deficientes em 1981, para o console Atari. Com o passar do tempo, Yankelevitz adaptou o controle para plataformas mais complexas, como Xbox e PlayStation.
  • 15. • Hoje, tetraplégicos têm 12 diferentes ações que podem jogar com a boca. Com a chegada do aniversário de 70 anos de Yankelevitz, jogadores com deficiência dizem temer que nenhuma outra pessoa substitua o engenheiro, que tem produzido controles para tetraplégicos há 30 anos.
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  • 17. Em São Paulo - Pesquisadores da Georgia Tech desenvolveram uma luva vibratória para tornar o aprendizado de piano mais simples, mas que também pode auxiliar no tratamento de pacientes com lesões na medula espinhal. Chamado de Mobile Music Touch, o projeto consiste em uma luva que vibra no momento em que seu usuário deve pressionar uma tecla no piano para tocar uma música. Utilizada em sincronia com um teclado, a luva permite que qualquer um aprenda a tocar a nona sinfonia de Beethoven sem saber ler uma partitura.
  • 18. Quando uma nota deve ser pressionada, as teclas correspondentes piscam. Ao mesmo tempo, os dedos que deveriam tocar começam a vibrar, graças a pequenos motores e sensores instalados na luva. Toda a operação é controlada por um computador, smartphone, tablet ou MP3 player. As “pistas” auxiliam o pianista aspirante a memorizar uma música, para que em uma apresentação o pequeno truque não seja necessário.
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  • 20. Exoesqueleto motorizado garante mobilidade a pacientes paraplégicos Dispositivo de peso leve e tamanho compacto torna possível movimentos como ficar de pé, sentar e até subir escadas. Estes dispositivos agem como um esqueleto externo. Eles se agarram com força ao redor do tronco. Suportes rígidos são amarrados às pernas e se estendem do quadril até o joelho e do joelho até o pé. As articulações de quadril e joelho são movidas por motores controlados por computadores eléctricos alimentados por baterias avançadas. Pacientes usam o aparelho com um andador ou muletas para manter seu equilíbrio.
  • 21. Engenheiros da Universidade de Vanderbilt, nos EUA, desenvolveram um exoesqueleto motorizado que permite que pessoas com graves lesões na medula espinhal se movimentem. O dispositivo, de peso leve e tamanho compacto, fornece aos pacientes um grau de independência sem precedentes e torna possível movimentos como ficar de pé, sentar e subir escadas.
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  • 23. é o nome desse simpático carrinho desenvolvido por uma empresa húngara especialmente para pessoas em cadeiras de rodas. O protótipo tem o sistema de direção bastante parecido com o de uma moto, com todos os controles acoplados ao guidão, o que torna possível e bastante simples a dirigibilidade. A cadeira de rodas é presa ao espaço reservado para o motorista, a fim de o condutor não precisar deixar a cadeira de rodas e ir para um banco. A entrada e a saída do veículo também acontecem pela porta de trás, o que facilita bastante na hora de estacionar e sair do automóvel diretamente para a calçada. Outro ponto alto do Kenguru é que ele é amigo do meio ambiente e não usa combustível, apenas energia elétrica, e chega próximo aos 50 km/h.
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  • 27. Cientistas israelenses criam uma tecnologia muito interessante. Pacientes paraplégicos ou tetraplégicos podem controlar um computador e até mesmo a cadeira de rodas através de fungadas (pressão e movimentos de ar) do nariz. Em testes realizados pelos cientistas, pessoas foram capazes de escrever textos e se comunicarem através de um computador. Também foi possível controlar um cadeira de rodas elétrica a distâncias de mais de 30 metros, com curvas de noventa graus com um pouco de treinamento e algumas tentativas.
  • 28. Funcionamento do dispositivo O aparelho é capaz de detectar pequenas alterações na movimentação ao abrir e fechar o palato mole, atrás do céu da boca. Esses pequenos movimentos são transformados em sinais elétricos que são traduzidos em movimentos ou letras do alfabeto, permitindo comunicação e movimento a pessoas tetraplégicas. Após todos os testes com essa nova tecnologia, os cientistas concluíram que a técnica "provê um meio de controle que é rápido, preciso, robusto e altamente conservado após lesões graves"
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  • 30. Ao permitir uma comunicação baseada apenas em ondas cerebrais e estímulos visuais, o sistema admite restaurar a comunicação, aumentar a mobilidade e o grau de independência dos doentes. Trata-se de “uma ferramenta de assistência muito poderosa que, trará um forte impacto social porque permitirá às pessoas com deficiências motoras muito graves obter mais autonomia”, afirma o cientista. “Com a interface cérebro-computador poderão realizar tarefas quotidianas como conversar no Skype, conduzir uma cadeira de rodas, ligar luzes, acionar alarmes via telefone, ligar a televisão, etc.”, exemplifica. A interface é composto por um conjunto de algoritmos de processamento de sinal e aprendizagem automática que, após a recolha de sinais cerebrais pelo método não invasivo de eletroencefalografia, descodifica os padrões cerebrais e seleciona letras de forma sequencial, permitindo escrever frases.
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  • 32. Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense criaram um óculos para facilitar o uso do computador pelos tetraplégicos. O cursor do mouse se move na tela de acordo com os movimentos de cabeça do usuário e efetua clicks com o piscar dos olhos. Outros óculos similares já existiam no mercado, mas a vantagem dessa invenção rio-grandense é o custo. Esta custa R$ 50,00, enquanto os óculos que já estão sendo comercializados podem custar até de 5 mil reais.