Objetivos:
Identificar e demonstrar como estão sendo utilizados os recursos financeiros na obtenção dos resultados, sugerindo ações corretivas ou revisão do planejamento estratégico do negócio, de forma rápida, fácil e prática. Uma imersão nas ferramentas que demonstram os resultados financeiros dos negócios, os quais são precedidos de expectativas dos investidores, sócios e colaboradores.
Palestrante: Salvador Serrato
Consultor em Gestão Empresarial;
Vivência em Implantação e Monitoramento de Controles, nas áreas Administrativa, Financeira e Contábil, nos segmentos da Indústria, Comércio e Serviços;
MBA em Gestão Empresarial pela FGV Fundação Getúlio Vargas de São Paulo;
Pós Graduação em Administração de Empresas, com ênfase em Finanças, pela FECAP Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado;
Bacharel em Ciências Contábeis, Universidade Capital SP.
2. Finanças nas Empresas
Ausência de Visão Financeira,
- Controles Ineficientes,
- Ausência Atitude nas Decisões,
Não permite que a Empresa ofereça ao seu Mercado Um Produto, Serviço ou
Mercadoria, com qualidade, lastreando bom preço e Pontualidade na Entrega.
Este Perfil leva a perda da Competitividade, oferecendo Mercado a
Concorrência.
Descobrir as Finanças da Empresa compreende a formalização das operações
e análises das operações, prazos e metas, fontes de rendas, e investimentos
que gerem recursos para que possa mantê-la Crescente e Sustentável.
Através desta descoberta, os Gestores podem visualizar uma radiografia da
Situação Patrimonial e Financeira da Empresa, além de subsidiar estratégias
para Prazos de Pagamentos e Recebimentos, Revisão de Processos e
Operações.
A Importância das Finanças nas Empresas
3. Natureza CONTA
DEVEDORA ATIVO AUMENTA DIMINUI
CREDORA PASSIVO DIMINUI AUMENTA
CREDORA PATRIMONIO LÍQUIDO DIMINUI AUMENTA
CREDORA RECEITA DIMINUI AUMENTA
DEVEDORA DESPESA AUMENTA DIMINUI
DÉBITO CRÉDITO
'
E lá na Escola ..
4. A Contabilidade para o administrador, Princípios Contábeis Básicos
Princípio da Entidade
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade,
com ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se
confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou
instituição.
Parágrafo único. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é
verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em
nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.
Princípio da Continuidade
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro
e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do Patrimônio levam em
conta esta circunstância. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
Princípio da Oportunidade
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
Parágrafo único. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da
informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário
ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. (Redação dada
pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
5. Princípio do Registro pelo Valor Original
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do Patrimônio
devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em
moeda nacional.
.As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas,
ao longo do tempo, de diferentes formas:
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para
adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que
foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em
caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso
normal das operações; e
II – Variação do custo histórico. Uma vez integrado ao patrimônio, os componentes
patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores:
a) Custo corrente. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de
caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos
na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos
valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para
liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;
b) Valor realizável. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa,
os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são
mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera
seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da
Entidade;
A Contabilidade para o administrador, Princípios Contábeis Básicos
6. c) Valor presente. Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações
da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de
saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal
das operações da Entidade;
d) Valor justo. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre
partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e
e) Atualização monetária. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional
devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão
formal dos valores dos componentes patrimoniais.
.São resultantes da adoção da atualização monetária:
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade
constante em termos do poder aquisitivo;
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é
necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam
substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o
do Patrimônio Líquido; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o
ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de
indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda
nacional em um dado período. (Redação dada pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
A Contabilidade para o administrador, Princípios Contábeis Básicos
7. Princípio da Competência
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos
sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento
ou pagamento.
Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da
confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela Resolução CFC
nº. 1.282/10)
Princípio da Prudência
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os componentes do
ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o
patrimônio líquido.
Parágrafo único. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de
precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições
de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que
passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao
processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. (Redação dada
pela Resolução CFC nº. 1.282/10)
A Contabilidade para o administrador, Princípios Contábeis Básicos
8. O que é Ciclo Contábil?
Ciclo contábil são as medidas usadas por um escritório de contabilidade, para
que sejam identificadas, classificadas, mensuradas e registradas todas as
informações contábeis referentes a uma empresa. Esse processo é aplicado
para o desenvolvimento de demonstrações contábeis, tomando como base
transações já feitas.
Como se trata de um ciclo, os procedimentos sempre devem ser refeitos,
para que as demonstrações contábeis estejam atualizadas. O intervalo entre
a repetição deve ser razoável para que se seja possível fazer comparações.
O ciclo contábil é composto por cinco etapas: a captação, o reconhecimento,
o processo de acumulação, a sumarização e a evidenciação.
A Captação
A captação é a primeira etapa do ciclo e consiste na coleta de dados como os
atos que podem afetar o patrimônio da empresa e transações efetuadas.
Deve ser coletado qualquer dado que possa afetar a empresa, como
inadimplência de devedores, inflação, entre outros.
Os principais pontos a serem analisados são contratos, notas fiscais, recibos,
laudos, além de eventos macroeconômicos que tenham relação com a
empresa e possam afeta-la de alguma maneira.
Ciclo Contábil
9. O Reconhecimento
Na etapa do reconhecimento, deve ser tomada a decisão de reconhecer os
atos coletados, ou não. Ao reconhecer, devem ser levantadas algumas
perguntas. A primeira delas é o tempo, qual é o melhor momento para
reconhecer o evento ou a transação. Depois é como ela será reconhecida,
levantando sua classificação para que a análise seja efetiva. Por último, deve
ser descrito qual é o valor do evento ou transação, como mensurá-los e
como afetaram a empresa.
O Processo de Acumulação
A etapa do processo de acumulação é a responsável pela estruturação dos
dados que foram coletados, incluindo todos os registros e reconhecimentos.
Há sistemas contábeis informatizados que podem agilizar o processo,
permitindo que as informações sejam disponibilizadas rapidamente, mas é
possível fazer esse levantamento de forma manual.
Ciclo Contábil
10. A Sumarização
Após a estruturação dos dados, é feito o processamento e a organização
deles, através dos sistemas contábeis, que podem ser informatizados ou não.
Essa etapa é chamada de sumarização. Esse processo constrói um resumo
dos dados, extraindo apenas as informações relevantes para a saúde da
empresa. Por isso, o primeiro procedimento da sumarização é identificar qual
é a necessidade da informação que a empresa precisa, assim será simples
elaborar as demonstrações contábeis como DRE, DMPL, BP DOAR, DFC, DVA,
NE e os demais relatórios como análises, pareceres, laudos e planilhas.
A Evidenciação
A evidenciação é a última etapa do ciclo contábil e consiste em tornar a
informação pública, levando-a ao conhecimento dos usuários através de
publicações, sites da entidade, envio por correio, e-mail, etc. Muitas vezes o
órgão regulador exige o envio da demonstração contábil das empresas.
Através do relatório emitido nessa etapa, o empresário poderá ter o
conhecimento total da situação contábil da empresa e de seu patrimônio,
podendo ser um fator importante para tomadas de decisões.
A periodicidade do processo leva em consideração o tempo que
contabilidade leva para fazer todo o balanço geral. Normalmente esse
processo caminhará em torno de 12 meses. Todas as medidas para o balanço
serão tomadas pelo contador da empresa, que seguirá a estrutura conceitual
básica da contabilidade.
Ciclo Contábil
11. Demonstrações Financeiras: Balanço Patrimonial
De acordo com a Lei nº 11.638/07, MP nº 449/08 e Resolução CFC nº
1.121/08, a nova estrutura do Balanço Patrimonial passa a ser a seguinte:
ATIVO PASSIVO
Ativo Circulante
Opções Outorgadas Reconhecidas
Investimento
Imobilizado
Intangível
Passivo Circulante
Passivo Não Circulante
Realizável a Longo Prazo PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social
(-) Gastos com Emissão de Ações
Reservas de Capital
Reservas de Lucros
(-) Ações em Tesouraria
Ativo Não Circulante
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Ajustes Acumulados de Conversão
Prejuízos Acumulados
12. O CPC foi criado pela Resolução CFC nº 1.055/05 e tem como objetivo o
estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre
procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa
natureza. Compõem o CPC: ABRASCA – Associação Brasileira das
Companhias Abertas; APIMEC NACIONAL – Associação dos Analistas e
Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais; BM&FBOVESPA S.A.
Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros; CFC – Conselho Federal de
Contabilidade; IBRACON – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;
FIPECAFI – Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuarias e
Financeiras. Atualmente, também fazem parte do CPC membros dos
seguintes órgãos: Banco Central do Brasil; Comissão de Valores Mobiliários
(CVM); Secretaria da Receita Federal; Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP). É possível ainda que outras entidades ou especialistas
sejam convidados a participar, ou ainda que comissões e Grupos de Trabalho
sejam criados para temas específicos. O CPC emite pronunciamentos
técnicos, orientações e interpretações. A partir destes trabalhos, os órgãos
reguladores tem emitido suas normas próprias, permitindo
assim a uniformização do processo de produção de normas. O CFC é um
desses órgão reguladores, portanto, as normas técnicas emitidas pelo CFC
tem os pronunciamentos do CPC como sua base. Os pronunciamentos
técnicos não têm força de norma, só as emanadas de órgãos reguladores.
CPC Comitê de Pronunciamentos Contábeis
13. IAS, IFRS,
As normas internacionais de contabilidade (em inglês: International
Accounting Standard, IAS, hoje conhecidas como International Financial
Reporting Standards, IFRS), traduzidas para o português brasileiro como
"Normas Internacionais de Relatório Financeiro", são um conjunto de
pronunciamentos de contabilidade internacionais publicados e revisados
pelo International Accounting Standards Board (IASB), ou "Conselho de
Normas Internacionais de Contabilidade“
As normas IFRS foram adotadas (entre outros) pelos países da União
Europeia pelo regulamento (CE) n.° 1725/2003 da Comissão Europeia,
de 21 de setembro de 2003 (atualizado pelo Regulamento (CE) n.º
1126/2008[2]) com o objetivo de harmonizar as demonstrações
financeiras consolidadas publicadas pelas empresas abertas europeias. A
iniciativa foi internacionalmente acolhida pela comunidade financeira.
Atualmente numerosos países tem projetos oficiais de convergência das
normas contábeis locais para as normas IFRS, inclusive o Brasil.
14. Demonstrações Financeiras: DRE Demonstração Resultado Exercício
A DRE (Demonstração de Resultado de Exercício) é um resumo das
operações financeiras da empresa em um determinado período de tempo
para deixar claro se a empresa se teve lucro ou prejuízo. Tecnicamente,
é um demonstrativo contábil aplicado dentro do regime de competência
para mostrar como é formado o resultado líquido do exercício (normalmente
do ano), por meio da comparação entre receitas e despesas.
A DRE apresenta a síntese dos resultados das atividades operacionais e
não operacionais da empresa. Isso é feito de forma gerencial, com as
projeções de crescimento, custos etc., como de forma fiscal, apresentando
os impostos e taxas recolhidas durante o ano.
15. (+) Receita de Vendas O Demonstrativo de Resultados do Exercício começa a
linha de Receita de Vendas, que traz agrupado (ou subdividida) toda a
receita gerada pela venda de produtos, venda de mercadorias, prestação de
serviço ou recebimento de royalties.
(-) Deduções e Impostos Logo na sequência temos a linha de Dedução de
Vendas, que representa os descontos oferecidos e abatimentos de impostos
que incidem diretamente sobre a venda, como ICMS, ISS etc. No artigo
Projetando as Deduções sobre Vendas de sua empresa você encontra mais
detalhes sobre esta linha.
(=) Receita Líquida Como resultado da Receita de Vendas menos as
Deduções, temos a Receita Líquida, um dos primeiros indicadores que o DRE
nos fornece, fundamental a qualquer organização, independente do porte ou
setor de atuação.
(-) Custo Variável (CPV ou CMV) Dando continuidade, temos a linha de Custo
Variável que é composta pelo CPV (Custo de produtos vendidos), CMV
(Custos de mercadorias vendidas) e CSP (Custo dos Serviços Prestados). Em
outras palavras, são os gastos relativos à fabricação de um produto, compra
de uma mercadoria ou preparação de um serviço.
Demonstrações Financeiras: DRE Demonstração Resultado Exercício
16. (=) Margem Bruta Como resultado da Receita Líquida menos os Custos
Variáveis, temos a Margem Bruta, outro indicador bem importante para
qualquer empresa.
(-) Despesas Variáveis Como exemplos de Despesas Variáveis, podemos citar
os fretes pagos pela entrega dos produtos aos clientes ou os gastos de
combustível dos veículos utilizados pela força de vendas. As Despesas
Variáveis (diferentemente dos Custos Variáveis) se comportam como uma
despesa, não estando atrelada diretamente a produção e nem quantidade
vendida de produto, mas ainda tendo forte relação com as atividades de
produção e vendas.
(=) Margem de Contribuição Outro indicador de extrema importância, a
Margem de Contribuição é composta pela Margem Bruta menos as Despesas
Variáveis.
(-) Gastos com Pessoal A linha de Gastos com Pessoal consiste nos
desembolsos que a empresa tem relacionados a seus funcionários, como
salários, encargos sociais e benefícios .
(-) Despesas Operacionais As Despesas Operacionais compreendem todas as
despesas fixas relacionadas aos gastos para manter a empresa em
funcionamento independentemente de haver vendas. Contas de aluguel,
água, energia e telefone em escritórios, são alguns exemplos .
Demonstrações Financeiras: DRE Demonstração Resultado Exercício
17. (=) EBITDA Chegando a linha do EBITDA ou Lucro Antes dos Juros,
Impostos (tributos), Depreciação e Amortização, temos mais um indicador
fundamental a gestão. Esta linha traz o resultado gerado pela operação da
empresa, sem a influência de fatores não operacionais, como Receitas e
Despesas financeiras, por exemplo.
(-) Depreciação, Amortização ou Exaustão Nesta linha temos as provisões
para despesas com a perda de valor dos ativos da empresa durante o tempo
que eles vão ser utilizados pela companhia, antes de precisarem ser
descartados e substituídos por um novo.
(-) Outras Receitas e Despesas Gastos com juros e multas são alguns
exemplos de movimentações que podem ser apresentados como Despesas
Financeiras. No caso de quem trabalha com importação e exportação,
variações cambiais também estão neste tópico.
(=) Resultados antes do IRPJ e CSLL Este indicador traz o resultado da
conta até aqui, desconsiderando o impacto dos tributos que são cobrados
sobre o resultado (IRPJ e CSLL).
(-) IRPJ e CSLL IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e CSLL
(Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) são tributos cobrados sobre o
Resultado Operacional. Não confundir tributos com os impostos que
vimos na linha de Deduções de Vendas.
(=) Resultado Líquido
Demonstrações Financeiras: DRE Demonstração Resultado Exercício
19. Demonstrações Financeiras: DFC Demonstração Fluxo Caixa - Ex DOAR
A demonstração dos fluxos de caixa fornece informações acerca das
alterações no caixa e equivalentes de caixa da entidade para um período
contábil, evidenciando separadamente as mudanças nas atividades
operacionais, nas atividades de investimento e nas atividades de
financiamento.
A entidade deve apresentar a demonstração dos fluxos de caixa que
apresente os fluxos de caixa para o período de divulgação classificados em
atividades operacionais, atividades de investimento e atividades de
financiamento.
Atividades Operacionais são as principais atividades geradoras de receita da
entidade. Portanto, os fluxos de caixa decorrentes das atividades
operacionais geralmente derivam de transações e de outros eventos e
condições que entram na apuração do resultado.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
(a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de
serviços;
(b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e
outras receitas;
(c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços etc.
20. Atividades de Investimento são a aquisição ou alienação de ativos de longo
prazo e outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades de investimento
são:
(a) pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado (incluindo os
ativos imobilizados construídos internamente), ativos intangíveis e outros
ativos de longo prazo;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado,
intangível e outros ativos de longo prazo etc.
Atividades de Financiamento são as atividades que resultam das alterações
no tamanho e na composição do patrimônio líquido e dos empréstimos da
entidade.
Exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades de financiamento
são:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou quotas ou outros instrumentos
patrimoniais;
(b) pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações ou
quotas da entidade;
(c) caixa recebido pela emissão de debêntures, empréstimos, títulos de
dívida, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos etc.
Demonstrações Financeiras: DFC Demonstração Fluxo Caixa - Ex DOAR
23. Fluxo de Caixa é um Instrumento de Gestão Financeira que projeta para
períodos futuros todas as entradas e as saídas de recursos financeiros da
empresa, indicando como será o saldo de caixa para o período projetado,
excelente instrumento na tomada de decisões.
Sendo uma estrutura flexível, no qual deve-se inserir informações de
entradas e saídas, conforme as operações. Com as Informações
Formalizadas, é possível a elaboração a Estrutura Gerencial de Resultados,
calcular a Rentabilidade, a Lucratividade, etc.
O objetivo maior é avaliar a Saúde Financeira da Empresa, e, a partir desta
avaliação, tomar as medidas corretivas necessárias, focando no Resultado
Planejado.
Para fazermos uma análise financeira, projetamos o Fluxo de Caixa para
diversos períodos,
Fluxo Caixa
25. Fluxo Caixa
CONTA 3 4 5 6 7
TOTAL
SEMANA
Entradas de Caixa
Vendas a Vista R$ 240 R$ 290 R$ 390 R$ 170 R$ 210 R$ 1.300
Vendas a Prazo Duplicatas R$ 2.990 R$ 990 R$ 490 R$ 4.990 R$ 9.460
Vendas a Prazo Cartão Crédito R$ 40 R$ 190 R$ 90 R$ 90 R$ 410
Vendas com Cheques Pré R$ 190 R$ 790 R$ 980
Total de Entradas R$ 3.270 R$ 670 R$ 1.380 R$ 1.540 R$ 5.290 R$ 12.150
Saídas de Caixa
Fornecedores a Vista R$ 490 R$ 290 R$ 240 R$ 190 R$ 1.210
Fornecedores a Prazo R$ 2.490 R$ 990 R$ 790 R$ 4.270
Impostos sobre Vendas R$ 1.190 R$ 1.190
Comissões sobre Vendas R$ 90 R$ 490 R$ 580
Salários e Encargos R$ 3.490 R$ 3.490
Pró-Labore R$ 340 R$ 840 R$ 140 R$ 1.320
Despesas Uso Imóvel R$ 110 R$ 270 R$ 740 R$ 1.120
Despesas Comunicação R$ 370 R$ 140 R$ 510
Despesas Veículo/Locomoção R$ 170 R$ 210 R$ 380
Serviços Profissionais R$ 230 R$ 230
Liquidação de Empréstimos R$ 490 R$ 490
Juros e Despesas Bancárias R$ 20 R$ 5 R$ 25
Total de Saídas R$ 3.710 R$ 1.150 R$ 6.040 R$ 2.145 R$ 1.770 R$ 14.815
Entradas - Saídas (R$ 440) (R$ 480) (R$ 4.660) (R$ 605) R$ 3.520 (R$ 2.665)
Saldo do Dia Anterior R$ 3.000 R$ 2.560 R$ 2.080 (R$ 2.580) (R$ 3.185)
Saldo Atual R$ 2.560 R$ 2.080 (R$ 2.580) (R$ 3.185) R$ 335 R$ 335
FLUXO DE CAIXA
26. Conceitos de Custos Volume, Preço de Venda
CUSTOS: Recursos Empregados Diretamente
na Aquisição das Mercadorias (Mercadorias) No Comércio,
na Execução dos Serviços (Mão de Obra e Material Aplicado para a
realização dos Serviços) Em Serviços
na Elaboração dos Produtos (Materiais Primas e Mão de Obra
apurado na elaboração dos Produtos) Na Indústria,
27. • Independem das vendas.
• Determinantes nos resultados.
• Controle rígido e constante - inclusive provisões.
• Devem ser adequadas às necessidades da empresa:
Exemplos: aluguel, água, luz, telefone, salários,
encargos, contador, pró-labore, manutenção etc.
• Cuidado com as despesas pessoais.
Despesas Fixas
28. • Despesas relativas à comercialização.
• Proporcionais às vendas.
• Influenciam diretamente as margens de ganho.
• Considerar os seguintes valores:
- Comissões - Incentivo de Vendas
- Impostos sobre vendas
- Despesas Financeiras
• Federais/Estaduais/Municipais.
• Enquadramento tributário – planejamento.
Despesas Variáveis
29. Preço de Venda
Preço de Venda Ideal é aquele que cobre o Custo de Aquisição +
as Despesas Variáveis + as Despesas Fixas e ainda, proporciona a
Margem de Lucro ou o Lucro Líquido.
CUSTO AQUISIÇÃO + % DF
PREÇO DE VENDA = -----------------------------------
100% - ( % D.V. + % M.L.)
31. DRE do nosso Exemplo de Preço de Venda
FATURAMENTO R$ 11.428,57 100,00%
CUSTO R$ 5.000,00 43,75%
Despesas Variáveis R$ 2.857,14 25,00%
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO R$ 3.571,43 31,25%
Despesas Fixas R$ 3.000,00 26,25%
Resultado R$ 571,43 5,00%
Decompondo
Preço de Venda R$ 22,86
Custo de Aquisição R$ 10,00
Despesas Variáveis R$ 5,71
Despesas Fixas R$ 6,00
Margem de Lucro R$ 1,14
R$ 0,00
INDICE DIVISOR > PREÇO DE VENDA = 16,00/70% OU 0,70 = R$ 22,86
INDICE MULTIPLCADOR > 1/0,70 = 1,4286 PREÇO DE VENDA = 16,00 * 1,4286 = R$ 22,86
32. É A DIFERENÇA ENTRE O PREÇO DE VENDA - O CUSTO DE AQUISIÇÃO -
AS DESPESAS VARIÁVEIS REPRESENTA QUANTO CADA PRODUTO /
MERCADORIA / SERVIÇO VENDIDO CONTRIBUI PARA COBRIR AS
DESPESAS FIXAS E GERAR O LUCRO LÍQUIDO
CÁLCULO
R$ %
= PREÇO DE VENDA 22,86 100%
(-) CUSTO AQUISIÇÃO 10,00 43%
(-) DESPESAS VARIÁVEIS 5,71 25%
= MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 7,14 31%
R$ %
- DESPESAS FIXAS (500 Unidades) 6,00 26%
= RESULTADO 1,14 5%
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO
33. PE - Ponto de Equilíbrio
É O VALOR QUE A EMPRESA PRECISA VENDER PARA :
COBRIR OS CUSTOS DIRETOS, AS DESPESAS VARIÁVEIS E FIXAS.
Ponto de Equilíbrio - R$ R$ 9.600,00
CUSTO AQUISIÇÃO R$ 4.200,00
DESP VARIÁVEIS R$ 2.400,00
DESP FIXAS R$ 3.000,00
MARGEM LUCRO R$ 0,00
Ponto de Equilíbrio Quantidade 420
34. Análise Intrínseca das Demonstrações Financeiras:
. Análise de Composição Vertical do Balanço e da Demonstração do
Resultado.
Análise Temporal das Demonstrações Financeiras:
. Análise Comparativa Horizontal de diversos períodos contábeis
Índice de Liquidez Corrente
O ILC, um dos mas citados, mede a capacidade da empresa para satisfazer
suas obrigações a curto prazo.
ILC = ATIVO CIRCULANTE / PASSIVO CIRCULANTE + R$ 1,00
PARA PAGAR R$ 1,00
Índice de Liquidez Seco
O ILS é semelhante ao ILC, com a única diferença que EXCLUI os estoques
do ativo circulante da empresa, por ser o ativo de menor liquidez.
Um ILS baixo pode indicar que o volume dos estoques está relativamente
elevado, necessitando para isso mais capital de giro.
ILS = (ATIVO CIRCULANTE – ESTOQUES) / PASSIVO CIRCULANTE
Análise e Índices Financeiros:
35. Giro dos Estoques
O GE geralmente mede a atividade, ou liquidez, dos estoques da empresa,
quanto MAIOR for o valor dos estoques, maior será a necessidade de capital
de giro.
GE = CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS / ESTOQUES
Prazo Médio de Recebimentos
O PMR é útil na avaliação e adoção das políticas de crédito e cobrança
Quanto MAIOR for o prazo médio de recebimentos, MAIOR será a
necessidade de Capital de Giro da Empresa.
Prazo Médio de Recebimentos = Duplicatas a Receber/(Vendas
anuais/360)
Prazo Médio de Pagamentos
O PMP é útil na avaliação e adoção das políticas de compras
Quanto MENOR for o prazo médio de pagamentos, MAIOR será a necessidade
de Capital de Giro da Empresa.
Prazo Médio de Pagamentos = Duplicatas a Pagar / (Compras
anuais/360)
Análise e Índices Financeiros:
36. Índice de Endividamento
O IE indica o montante de recursos de terceiros que está sendo usado, na
tentativa de gerar lucros.
È importante atentar que o uso de Capital de Terceiros implica no pagamento
de Juros (Despesas) que irá contribuir para DIMINUIR o Lucro Líquido da
Empresa.
Índice de Endividamento Geral
Mede a proporção dos ativos totais financiada pelos credores
Índice Endividamento Geral = PC / Ativo Total
Índice de Lucratividade
Margem Bruta (Lucro Bruto)
Mede a percentagem que restou do valor das vendas menos o custo das
respectivas mercadorias/produtos vendidos.
MB = (Vendas – CMV) / Vendas MB = Lucro Bruto / Vendas
Análise e Índices Financeiros:
37. Margem de Contribuição
A MC mede a percentagem que restou das vendas menos o custo das
respectivas mercadorias/produtos vendidos, menos as despesas variáveis
(Impostos sobre Vendas, Comissões sobre Vendas).
MC = (Vendas – CMV – Despesas Variáveis) / Vendas
Margem Liquida (Lucro Líquido)
A ML mede a percentagem que restou das vendas menos o custo das
respectivas mercadorias/produtos vendidos, menos as despesas variáveis
(Impostos sobre Vendas, Comissões sobre Vendas), menos as Despesas
Fixas.
ML = (Vendas – CMV – Despesas Variáveis – Despesas Fixas) /
Vendas
Taxa de Rentabilidade
A TR mede o retorno sobre o valor do patrimônio liquido que representa o
valor do investimento dos sócios da empresa.
TR = Lucro Líquido / Patrimônio Líquido
Análise e Índices Financeiros:
38. Estes índices levam em conta a o Custo do Capital da Empresa ou a Taxa de
Juros que os investidores pretender obter com o retorno em seus negócios.
. EVA, MVA, TIR do Fluxo de Caixa
O EVA (Valor Econômico Agregado) foi criado com a finalidade de avaliar se,
a cada ano, a empresa está ganhando dinheiro suficiente para pagar o custo
do capital que administra.
De forma direta é o lucro líquido operacional depois dos impostos (NOPAT –
Net Operating Profit After Taxes) deduzido do custo de capital de terceiros e
do custo de capital próprio. Essa taxa varia de empresa para empresa, mas
no mínimo os acionistas esperam algo que recupere a inflação e acrescente
algum ganho ao capital. Que é o chamado custo de oportunidade.
Análise do Investimento
Um Investimento será Viável quando os Resultados Produzidos forem
Positivos e Constantes, o que será determinante para se conhecer o TEMPO
do retorno do Investimento.
Exemplo: Jan a Dez Lucro R$ 4.000,00
Valor do Investimento (CAPITAL) R$ 50.000,00
Lucro Acumulado R$ 48.000,00
Taxa de Rentabilidade 96%
Prazo de Retorno 1 Ano
Medidas Modernas de Resultados:
39. É a Visão Financeira nos permite determinar o Lucro Desejado,
analisando as Obrigações de Curto, Médio e Longo prazo, seus
Investimentos, seus Custos e Despesas, transformando isso em uma
rotina diária, observando através de suas Demonstrações e Controles,
como e quando investir, analisar as Ações da Economia e Mercado, suas
variações e qual a visão para futuros investimentos.
Administradores, Economistas, Contadores, entre outros profissionais,
tem capacidade de analisar e controlar Fluxo de Caixas, DRE, Índices
Econômicos e Financeiros, além da responsabilidade que sua análise será
instrumento para tomadas de decisões. No entanto, caso as
Demonstrações Financeiras sejam mal planejadas será prejudicial ás
empresas em função das informações incorretas nos valores e tempos,
como : Saldo do Caixa, Valor dos Estoques das Mercadorias, Valor das
Contas a Receber e das Contas a Pagar, não saber se a empresa está
tendo lucro ou prejuízo em suas atividades operacionais, porque não
dispõe de informações atualizadas, ou os Demonstrativos Financeiros não
existirem.
Alerta Geral
40. Planejar e Replanejar Fazer (ações)
Agir Checar controlar)
Quem está cuidando do Negócio?
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salvador.serrato@hotmail.com