SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 17
Controle da
poluição
hídrica
Trabalho realizado por:
Maria Hogan Teves, nº2135
3ºVIT
1. Poluição
hídrica
• É alteração das
propriedades físicas,
químicas ou biológicas
da água provocada por
resíduos agrícolas (de
natureza química ou
orgânica), resíduos
industriais, esgotos, lixo
ou sedimentos.
2. Métodos
de controle
• Existem vários métodos
de controle de poluição
hídrica, mas os dois
mais conhecidos são:
ETA;
ETAR.
2.1. ETA
• É o local onde se realiza
a purificação da água
captada de alguma fonte
para torná-la própria para
consumo e assim utilizá-
la para abastecer uma
determinada população.
2.2. ETAR
• Corresponde a uma infraestrutura de
extrema importância e uma solução
para a despoluição de múltiplos
cursos de água para onde,
diariamente, são canalizados através
das redes de esgotos, grande carga
de efluentes poluentes de forma
quase ininterrupta. Estas estações,
normalmente localizadas no troço
final de um curso de água, recebem
de forma contínua os resíduos
líquidos urbanos canalizados através
da rede pública de esgotos.
3. Diretivas
• Existem três diretivas que
abordam a poluição hídrica,
sendo estas:
 Diretiva 76/464/CEE;
 Diretiva 96/61/CE;
 Diretiva-Quadro da
água.
3.1. Diretiva
76/464/CEE
• Esta é, relativa à
proteção do meio
aquático contra a
poluição causada por
determinadas
substâncias perigosas, é
o primeiro instrumento
jurídico que visa a
proteção integrada das
águas contra a poluição
química.
3.1. Diretiva
76/464/CEE (cont.)
• Esta Diretiva, que está transposta para
o direito interno pelo Decreto-Lei n.º
236/98 de 1 de agosto, estabelece a
obrigação de os Estados-membros
estabelecerem as medidas adequadas
para a eliminação da poluição por
substâncias e grupos de substâncias
incluídos na Lista I e para a redução
da poluição por substâncias e grupos
de substâncias incluídos na Lista II.
Estas substâncias são selecionadas
com base em critérios de toxicidade,
persistência e bioacumulação.
3.2. Diretiva
96/61/CE
• Esta é, relativa à prevenção e
ao controlo integrados da
poluição (IPPC) tem como
objetivo a proteção do
ambiente globalmente, através
do estabelecimento de
medidas para prevenir ou, nas
situações em que não for
viável, reduzir, de forma
integrada, as emissões de
determinadas instalações para
a atmosfera, água e solo,
incluindo medidas específicas
de controlo dos resíduos.
3.3. Diretiva-
Quadro da água
• Princípios e objetivos ambientais:
A Diretiva-Quadro estabelece um
sistema para coordenar as
iniciativas a aplicar pelos Estados-
membros com vista uma melhoria
da proteção dos meios hídricos da
Comunidade, de modo a promover
o uso sustentável da água,
proteger os ecossistemas
aquáticos e os ecossistemas
terrestres e zonas húmidas
diretamente associados e
salvaguardar as futuras utilizações
da água.
3.3. Diretiva-
Quadro da
água (cont.)
os objetivos
ambientais são
especificados pela
prevenção da
deterioração das
águas e pelo “bom
estado das águas”,
que integra o “bom
estado ecológico” e o
“bom estado químico”.
3.3. Diretiva-
Quadro da água
(cont.)
• Seleção e classificação de poluentes
De acordo com as disposições do
Artigo 16º, o Parlamento Europeu
e o Conselho devem adotar
medidas específicas contra a
poluição das águas por poluentes
ou grupos de poluentes que
apresentam um risco significativo
para ou através do meio aquático,
com inclusão dos riscos para as
águas destinadas à produção de
água potável.
3.3. Diretiva-
Quadro da
água (cont.)
• Seleção de substâncias
prioritárias
A seleção das
substâncias prioritárias
é feita através do
procedimento prático
estabelecido no Artigo
16 baseado no risco
que estas apresentam
para ou através do
ambiente aquático.
3.3. Diretiva-
Quadro da
água (cont.)
• Estratégias de controlo da
poluição
Para as substâncias
prioritárias e substâncias
prioritárias perigosas, a
Comissão deve
apresentar, num prazo de
dois anos após a inclusão
da substância na lista,
propostas de medidas
para o controlo da
poluição causada por
estas substâncias.
3.3. Diretiva-
Quadro da água
(cont.)
• O objetivo específico a aplicar a cada
conjunto de substâncias:
redução progressiva de descargas,
emissões e perdas das
substâncias prioritárias;
cessação ou eliminação
progressiva das descargas,
emissões e perdas de substâncias
prioritárias perigosas, incluindo um
calendário adequado, respeitando
o prazo máximo de 20 anos após
adoção das propostas.
3.3. Diretiva-
Quadro da
água (cont.)
• Implementação das
estratégias de controlo de
poluição
De uma maneira geral, o
programa de medidas
referente a cada região
hidrográfica deverá
considerar as análises
realizadas no âmbito do
Artigo 5º e ser estruturado
com base no cumprimento
dos objetivos da Diretiva-
Quadro.
3.3. Diretiva-
Quadro da água (cont.)
• Como medidas básicas, no que se
refere ao controlo da poluição em
águas de superfície, são
estabelecidas as seguintes:
implementação das normas
Comunitárias referentes à
proteção das águas;
controlo de descargas de
poluentes de fontes pontuais;
controlo de descargas de
poluentes de fontes difusas;
implementação das disposições
do Artigo 16º;
prevenção de perdas
significativas de poluentes e
prevenção e/ou redução do
impacte da poluição acidental.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Poluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoPoluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoMaria Paredes
 
Ciencias as estacoes de tratamento de agua
Ciencias   as estacoes de tratamento de aguaCiencias   as estacoes de tratamento de agua
Ciencias as estacoes de tratamento de aguaGustavo Soares
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambientelaiszanatta
 
A água slide
A água slideA água slide
A água slidekelrryma
 
Efluentes domésticos e industriais
Efluentes domésticos e industriaisEfluentes domésticos e industriais
Efluentes domésticos e industriaisRafael Luis Tembo
 
Poluição da Água
Poluição da ÁguaPoluição da Água
Poluição da ÁguaPetedanis
 
Poluição ambiental
Poluição ambientalPoluição ambiental
Poluição ambientalfefemrc
 
Poluição das águas
Poluição das águas Poluição das águas
Poluição das águas RosaneRamos
 
Festas religiosas no Brasil
Festas religiosas no BrasilFestas religiosas no Brasil
Festas religiosas no BrasilLeonaldo Brandao
 
Controlo de pragas
Controlo de pragasControlo de pragas
Controlo de pragasIsabel Lopes
 
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCOBACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCOConceição Fontolan
 
Seleçao de area e construçao de estruturas para aquicultura
Seleçao de area e construçao de estruturas para aquiculturaSeleçao de area e construçao de estruturas para aquicultura
Seleçao de area e construçao de estruturas para aquiculturaJairo Coêlho
 

Mais procurados (20)

Poluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentaçãoPoluição dos solos apresentação
Poluição dos solos apresentação
 
Ciencias as estacoes de tratamento de agua
Ciencias   as estacoes de tratamento de aguaCiencias   as estacoes de tratamento de agua
Ciencias as estacoes de tratamento de agua
 
6 impacto ambiental
6 impacto ambiental6 impacto ambiental
6 impacto ambiental
 
Impactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambienteImpactos do homem sobre o meio ambiente
Impactos do homem sobre o meio ambiente
 
A água slide
A água slideA água slide
A água slide
 
Efluentes domésticos e industriais
Efluentes domésticos e industriaisEfluentes domésticos e industriais
Efluentes domésticos e industriais
 
A importância da água
A importância da águaA importância da água
A importância da água
 
Poluição da Água
Poluição da ÁguaPoluição da Água
Poluição da Água
 
Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemasFluxo de matéria e de energia nos ecossistemas
Fluxo de matéria e de energia nos ecossistemas
 
Poluição ambiental
Poluição ambientalPoluição ambiental
Poluição ambiental
 
Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básico
 
Microrganismos
MicrorganismosMicrorganismos
Microrganismos
 
Poluição das águas
Poluição das águas Poluição das águas
Poluição das águas
 
Festas religiosas no Brasil
Festas religiosas no BrasilFestas religiosas no Brasil
Festas religiosas no Brasil
 
Desenvolvimento SustentáVel
Desenvolvimento SustentáVelDesenvolvimento SustentáVel
Desenvolvimento SustentáVel
 
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
Aula 03 - Caracterização das águas (parte 2)
 
Controlo de pragas
Controlo de pragasControlo de pragas
Controlo de pragas
 
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCOBACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO
 
Cap 4 monitoramento da qualidade do ar
Cap 4 monitoramento da qualidade do arCap 4 monitoramento da qualidade do ar
Cap 4 monitoramento da qualidade do ar
 
Seleçao de area e construçao de estruturas para aquicultura
Seleçao de area e construçao de estruturas para aquiculturaSeleçao de area e construçao de estruturas para aquicultura
Seleçao de area e construçao de estruturas para aquicultura
 

Semelhante a Controle poluição hídrica

A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...
A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...
A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...CBH Rio das Velhas
 
Aula 2 reúso_e_aproveitamento_de_água
Aula 2 reúso_e_aproveitamento_de_águaAula 2 reúso_e_aproveitamento_de_água
Aula 2 reúso_e_aproveitamento_de_águaFernando Tronchul
 
Codigo Ambiental do Município de São Paulo
Codigo Ambiental do Município de São PauloCodigo Ambiental do Município de São Paulo
Codigo Ambiental do Município de São PauloChico Macena
 
Saneamento ambiental
Saneamento ambientalSaneamento ambiental
Saneamento ambientalFATEC Cariri
 
Aterro sanitário palestra
Aterro sanitário palestraAterro sanitário palestra
Aterro sanitário palestraSergio Vinhal
 
Efluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdfEfluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdfHlioMachado1
 
AULA-4-Agatha.pdf
AULA-4-Agatha.pdfAULA-4-Agatha.pdf
AULA-4-Agatha.pdfUillian4
 
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.João Boos Boos
 
Resolução357 do CONAMA
Resolução357 do CONAMAResolução357 do CONAMA
Resolução357 do CONAMAAbnerSouz
 

Semelhante a Controle poluição hídrica (20)

A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...
A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...
A legislação Europeia e a avaliação ecológica dos rios - Portugal, União Euro...
 
Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básico
 
Aula 2 reúso_e_aproveitamento_de_água
Aula 2 reúso_e_aproveitamento_de_águaAula 2 reúso_e_aproveitamento_de_água
Aula 2 reúso_e_aproveitamento_de_água
 
Codigo Ambiental do Município de São Paulo
Codigo Ambiental do Município de São PauloCodigo Ambiental do Município de São Paulo
Codigo Ambiental do Município de São Paulo
 
Saneamento ambiental
Saneamento ambientalSaneamento ambiental
Saneamento ambiental
 
Saneamento Ambiental
Saneamento AmbientalSaneamento Ambiental
Saneamento Ambiental
 
Fitobentos diatomaceas manual
Fitobentos diatomaceas manualFitobentos diatomaceas manual
Fitobentos diatomaceas manual
 
Tratamento de aguas
Tratamento de aguasTratamento de aguas
Tratamento de aguas
 
Aterro sanitário palestra
Aterro sanitário palestraAterro sanitário palestra
Aterro sanitário palestra
 
Efluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdfEfluentes domésticos e industriais.pdf
Efluentes domésticos e industriais.pdf
 
AULA-4-Agatha.pdf
AULA-4-Agatha.pdfAULA-4-Agatha.pdf
AULA-4-Agatha.pdf
 
AULA-4-exemplo da agua potavel .pdf
AULA-4-exemplo da agua potavel .pdfAULA-4-exemplo da agua potavel .pdf
AULA-4-exemplo da agua potavel .pdf
 
O que é uma etar
O que é uma etarO que é uma etar
O que é uma etar
 
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
 
Geren efluentes
Geren efluentesGeren efluentes
Geren efluentes
 
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
Plano de Gerenciamento de Resíduos de Saúde.
 
Aula - Saneamento Básico.pptx
Aula  - Saneamento Básico.pptxAula  - Saneamento Básico.pptx
Aula - Saneamento Básico.pptx
 
Res 375 2005 - conama
Res 375 2005 - conamaRes 375 2005 - conama
Res 375 2005 - conama
 
Resolução357 do CONAMA
Resolução357 do CONAMAResolução357 do CONAMA
Resolução357 do CONAMA
 
Res35705
Res35705Res35705
Res35705
 

Mais de Maria Hogan Teves

Mais de Maria Hogan Teves (7)

Economia verde
Economia verdeEconomia verde
Economia verde
 
Aterro e incineração
Aterro e incineraçãoAterro e incineração
Aterro e incineração
 
Poluição
PoluiçãoPoluição
Poluição
 
Evolução da qualidade
Evolução da qualidadeEvolução da qualidade
Evolução da qualidade
 
Água
ÁguaÁgua
Água
 
Mar português e velho do restelo
Mar português e velho do resteloMar português e velho do restelo
Mar português e velho do restelo
 
Engarrafamento de vinho
Engarrafamento de vinhoEngarrafamento de vinho
Engarrafamento de vinho
 

Controle poluição hídrica

  • 1. Controle da poluição hídrica Trabalho realizado por: Maria Hogan Teves, nº2135 3ºVIT
  • 2. 1. Poluição hídrica • É alteração das propriedades físicas, químicas ou biológicas da água provocada por resíduos agrícolas (de natureza química ou orgânica), resíduos industriais, esgotos, lixo ou sedimentos.
  • 3. 2. Métodos de controle • Existem vários métodos de controle de poluição hídrica, mas os dois mais conhecidos são: ETA; ETAR.
  • 4. 2.1. ETA • É o local onde se realiza a purificação da água captada de alguma fonte para torná-la própria para consumo e assim utilizá- la para abastecer uma determinada população.
  • 5. 2.2. ETAR • Corresponde a uma infraestrutura de extrema importância e uma solução para a despoluição de múltiplos cursos de água para onde, diariamente, são canalizados através das redes de esgotos, grande carga de efluentes poluentes de forma quase ininterrupta. Estas estações, normalmente localizadas no troço final de um curso de água, recebem de forma contínua os resíduos líquidos urbanos canalizados através da rede pública de esgotos.
  • 6. 3. Diretivas • Existem três diretivas que abordam a poluição hídrica, sendo estas:  Diretiva 76/464/CEE;  Diretiva 96/61/CE;  Diretiva-Quadro da água.
  • 7. 3.1. Diretiva 76/464/CEE • Esta é, relativa à proteção do meio aquático contra a poluição causada por determinadas substâncias perigosas, é o primeiro instrumento jurídico que visa a proteção integrada das águas contra a poluição química.
  • 8. 3.1. Diretiva 76/464/CEE (cont.) • Esta Diretiva, que está transposta para o direito interno pelo Decreto-Lei n.º 236/98 de 1 de agosto, estabelece a obrigação de os Estados-membros estabelecerem as medidas adequadas para a eliminação da poluição por substâncias e grupos de substâncias incluídos na Lista I e para a redução da poluição por substâncias e grupos de substâncias incluídos na Lista II. Estas substâncias são selecionadas com base em critérios de toxicidade, persistência e bioacumulação.
  • 9. 3.2. Diretiva 96/61/CE • Esta é, relativa à prevenção e ao controlo integrados da poluição (IPPC) tem como objetivo a proteção do ambiente globalmente, através do estabelecimento de medidas para prevenir ou, nas situações em que não for viável, reduzir, de forma integrada, as emissões de determinadas instalações para a atmosfera, água e solo, incluindo medidas específicas de controlo dos resíduos.
  • 10. 3.3. Diretiva- Quadro da água • Princípios e objetivos ambientais: A Diretiva-Quadro estabelece um sistema para coordenar as iniciativas a aplicar pelos Estados- membros com vista uma melhoria da proteção dos meios hídricos da Comunidade, de modo a promover o uso sustentável da água, proteger os ecossistemas aquáticos e os ecossistemas terrestres e zonas húmidas diretamente associados e salvaguardar as futuras utilizações da água.
  • 11. 3.3. Diretiva- Quadro da água (cont.) os objetivos ambientais são especificados pela prevenção da deterioração das águas e pelo “bom estado das águas”, que integra o “bom estado ecológico” e o “bom estado químico”.
  • 12. 3.3. Diretiva- Quadro da água (cont.) • Seleção e classificação de poluentes De acordo com as disposições do Artigo 16º, o Parlamento Europeu e o Conselho devem adotar medidas específicas contra a poluição das águas por poluentes ou grupos de poluentes que apresentam um risco significativo para ou através do meio aquático, com inclusão dos riscos para as águas destinadas à produção de água potável.
  • 13. 3.3. Diretiva- Quadro da água (cont.) • Seleção de substâncias prioritárias A seleção das substâncias prioritárias é feita através do procedimento prático estabelecido no Artigo 16 baseado no risco que estas apresentam para ou através do ambiente aquático.
  • 14. 3.3. Diretiva- Quadro da água (cont.) • Estratégias de controlo da poluição Para as substâncias prioritárias e substâncias prioritárias perigosas, a Comissão deve apresentar, num prazo de dois anos após a inclusão da substância na lista, propostas de medidas para o controlo da poluição causada por estas substâncias.
  • 15. 3.3. Diretiva- Quadro da água (cont.) • O objetivo específico a aplicar a cada conjunto de substâncias: redução progressiva de descargas, emissões e perdas das substâncias prioritárias; cessação ou eliminação progressiva das descargas, emissões e perdas de substâncias prioritárias perigosas, incluindo um calendário adequado, respeitando o prazo máximo de 20 anos após adoção das propostas.
  • 16. 3.3. Diretiva- Quadro da água (cont.) • Implementação das estratégias de controlo de poluição De uma maneira geral, o programa de medidas referente a cada região hidrográfica deverá considerar as análises realizadas no âmbito do Artigo 5º e ser estruturado com base no cumprimento dos objetivos da Diretiva- Quadro.
  • 17. 3.3. Diretiva- Quadro da água (cont.) • Como medidas básicas, no que se refere ao controlo da poluição em águas de superfície, são estabelecidas as seguintes: implementação das normas Comunitárias referentes à proteção das águas; controlo de descargas de poluentes de fontes pontuais; controlo de descargas de poluentes de fontes difusas; implementação das disposições do Artigo 16º; prevenção de perdas significativas de poluentes e prevenção e/ou redução do impacte da poluição acidental.