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CURSO PARA OS
ORIENTADORES
DE ESTUDO
2015 - II Encontro
Caderno 2
A criança no ciclo de
Alfabetização
Equipe RN
Outubro/2015
PAUTA – 14/09/2015( quarta-feira)
FOCO TEMÁTICO: Concepção de criança, infância e educação
1. Leitura deleite: Meus oito anos – Casimiro de Abreu
2. Apresentação dos objetivos do Caderno 2
3. Exposição dialogada
4. Discussão em pequenos grupos e depois no grande grupo
sobre os conceitos de criança e de infância a partir de imagens
(trazidas pelos OE)
1. Leitura Deleite
Meus Oito Anos
Cassimiro de Abreu
Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais !
Como são belos os dias
Do despontar da existência !
– Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é – lago sereno,
O céu – um manto azulado,
O mundo – um sonho dourado,
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Que auroras, que sol, que vida,
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Naquela doce alegria,
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Meus Oito Anos
Cassimiro de Abreu
Oh ! dias de minha infância !
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Que doce a vida não era
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Em vez de mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
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Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
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Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo,
E despertava a cantar !
Oh ! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais !
– Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
2. Apresentação dos objetivos do Caderno 2
1. Refletir sobre os conceitos de criança e infância e sua pluralidade,
compreendendo-os enquanto produtos das relações socioculturais;
2. Compreender a importância do lúdico no desenvolvimento infantil, valorizando a
sua presença no processo educativo da criança;
3. Analisar o processo de inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental e
a transição dela da Educação Infantil para essa segunda etapa da Educação
Básica;
4. Compreender a escrita e a infância como construções sociais e como conceitos
complementares e inter-relacionados;
5. Refletir sobre infância e educação inclusiva como direito de todos;
6. Discutir alguns pressupostos sobre Educação do Campo e as identidades sociais
das crianças do campo;
7. Reconhecer a importância da afetividade na sala de aula e na escola,
compreendendo a necessidade de um olhar integral sobre a infância.
3. Exposição dialogada
o A infância é uma construção social, histórica e cultural sujeita a
mudanças sempre que grandes transformações culturais se verificam.
Construção coletiva que assume uma forma, tem um sentido e um
conteúdo, os quais são estabelecidos a partir das formas de agir, pensar
e/ou sentir de uma coletividade. Infância é uma geração.
o As Crianças têm suas necessidades, têm seus processos físicos,
cognitivos, emocionais e características individuais (sexo, idade, etnia,
raça e classe social) e têm seus direitos e deveres.
Duas questões para a compreensão histórica das
ideias acerca das crianças e da infância:
1. Em qualquer época, a preocupação com elas e a
educação delas sempre existiu, mas nem sempre
foi da mesma forma;
2. O conhecimento social construído acerca das
crianças não se deu apenas na sociedade
europeia.
Três elementos essenciais para compreensão
do percurso acerca da infância e das crianças:
1. A individualidade surge como elemento essencial na
contemporaneidade;
2. A institucionalização familiar e escolar se tornaram os
ancoradouros da infância e para as crianças;
3. Nos dias atuais a infância passou a ser reconhecida
como uma geração que é parte da estrutura social, e as
crianças, como atores sociais.
A diversidade e as dimensões de sentimentos,
valores, práticas e das ideias construídas a respeito
das crianças e da infância ao longo do tempo, os
quais, de modos diferentes ainda se fazem
presentes.
Em todas as épocas as crianças foram cuidadas e
educadas, participaram, atuaram e se pronunciaram
nos seus espaços, mas de maneiras diversas, as
quais se relacionam à estrutura e às ações sociais
de cada período.
Assim....
Um convite para conhecer algumas crianças no mundo: Como
são as crianças em diferentes lugares? O que fazem? Como
são suas famílias? Onde moram? Frequentam a escola? O
que comem?
4. Discussão em pequenos grupos
1. Em pequenos grupos, socializar as imagens trazidas que caracterizam a
criança e a infância no seu município.
Algumas questões que podem ajudar na socialização:
a) Qual o nome da criança?
b) Onde mora?
c) Frequenta a escola?
d) O que faz quando não está na escola?
e) Brinca de que quando não está na escola? E na escola?
f) O que faz quando não está na escola? O que faz pela manhã? O que faz pela
tarde? E à noite?
2. Posteriormente, fazer uma discussão no grande grupo ampliando ou
complementando as ideias destacadas.
É importante se propor a conhecer as crianças com as
quais se lida diariamente em nossa prática profissional
• Afinal, quem são elas?
• O que pensam?
• O que criam e vivenciam suas famílias?
• Como vieram parar no bairro em que a creche ou a pré-
escola estão situadas?
• Por que receberam seus nomes e quais as origens dos
mesmos?
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pessoais – de crianças e suas famílias – guarda semelhanças
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  • 2. PAUTA – 14/09/2015( quarta-feira) FOCO TEMÁTICO: Concepção de criança, infância e educação 1. Leitura deleite: Meus oito anos – Casimiro de Abreu 2. Apresentação dos objetivos do Caderno 2 3. Exposição dialogada 4. Discussão em pequenos grupos e depois no grande grupo sobre os conceitos de criança e de infância a partir de imagens (trazidas pelos OE)
  • 4. Meus Oito Anos Cassimiro de Abreu Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais ! Como são belos os dias Do despontar da existência ! – Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é – lago sereno, O céu – um manto azulado, O mundo – um sonho dourado, A vida – um hino d’amor ! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar ! O céu bordado d’estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar !
  • 5. Meus Oito Anos Cassimiro de Abreu Oh ! dias de minha infância ! Oh ! meu céu de primavera ! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã ! Em vez de mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã ! Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, De camisa aberta ao peito, – Pés descalços, braços nus – Correndo pelas campinas À roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis ! Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo, Adormecia sorrindo, E despertava a cantar ! Oh ! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida Da minha infância querida Que os anos não trazem mais ! – Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!
  • 6. 2. Apresentação dos objetivos do Caderno 2 1. Refletir sobre os conceitos de criança e infância e sua pluralidade, compreendendo-os enquanto produtos das relações socioculturais; 2. Compreender a importância do lúdico no desenvolvimento infantil, valorizando a sua presença no processo educativo da criança; 3. Analisar o processo de inclusão da criança de seis anos no Ensino Fundamental e a transição dela da Educação Infantil para essa segunda etapa da Educação Básica; 4. Compreender a escrita e a infância como construções sociais e como conceitos complementares e inter-relacionados; 5. Refletir sobre infância e educação inclusiva como direito de todos; 6. Discutir alguns pressupostos sobre Educação do Campo e as identidades sociais das crianças do campo; 7. Reconhecer a importância da afetividade na sala de aula e na escola, compreendendo a necessidade de um olhar integral sobre a infância.
  • 7. 3. Exposição dialogada o A infância é uma construção social, histórica e cultural sujeita a mudanças sempre que grandes transformações culturais se verificam. Construção coletiva que assume uma forma, tem um sentido e um conteúdo, os quais são estabelecidos a partir das formas de agir, pensar e/ou sentir de uma coletividade. Infância é uma geração. o As Crianças têm suas necessidades, têm seus processos físicos, cognitivos, emocionais e características individuais (sexo, idade, etnia, raça e classe social) e têm seus direitos e deveres.
  • 8. Duas questões para a compreensão histórica das ideias acerca das crianças e da infância: 1. Em qualquer época, a preocupação com elas e a educação delas sempre existiu, mas nem sempre foi da mesma forma; 2. O conhecimento social construído acerca das crianças não se deu apenas na sociedade europeia.
  • 9. Três elementos essenciais para compreensão do percurso acerca da infância e das crianças: 1. A individualidade surge como elemento essencial na contemporaneidade; 2. A institucionalização familiar e escolar se tornaram os ancoradouros da infância e para as crianças; 3. Nos dias atuais a infância passou a ser reconhecida como uma geração que é parte da estrutura social, e as crianças, como atores sociais.
  • 10. A diversidade e as dimensões de sentimentos, valores, práticas e das ideias construídas a respeito das crianças e da infância ao longo do tempo, os quais, de modos diferentes ainda se fazem presentes. Em todas as épocas as crianças foram cuidadas e educadas, participaram, atuaram e se pronunciaram nos seus espaços, mas de maneiras diversas, as quais se relacionam à estrutura e às ações sociais de cada período. Assim....
  • 11. Um convite para conhecer algumas crianças no mundo: Como são as crianças em diferentes lugares? O que fazem? Como são suas famílias? Onde moram? Frequentam a escola? O que comem?
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  • 17. 4. Discussão em pequenos grupos 1. Em pequenos grupos, socializar as imagens trazidas que caracterizam a criança e a infância no seu município. Algumas questões que podem ajudar na socialização: a) Qual o nome da criança? b) Onde mora? c) Frequenta a escola? d) O que faz quando não está na escola? e) Brinca de que quando não está na escola? E na escola? f) O que faz quando não está na escola? O que faz pela manhã? O que faz pela tarde? E à noite? 2. Posteriormente, fazer uma discussão no grande grupo ampliando ou complementando as ideias destacadas.
  • 18. É importante se propor a conhecer as crianças com as quais se lida diariamente em nossa prática profissional • Afinal, quem são elas? • O que pensam? • O que criam e vivenciam suas famílias? • Como vieram parar no bairro em que a creche ou a pré- escola estão situadas? • Por que receberam seus nomes e quais as origens dos mesmos? • Quais músicas ouvem? • O que dançam? • As histórias contadas por eles, sobre suas vidas, seus gosto pessoais – de crianças e suas famílias – guarda semelhanças com as da professora?