Apresentação sobre o tema Análise de textos midiáticos: estruturas narrativas, para alunos dos cursos de licenciaturas e Serviço Social da Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Aula 6
1. Tema 2 Análise de textos midiáticos Signo, significante e significado Paradigma e sintagma Estruturas narrativas Conotação e denotação DISCIPLINA “COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA” Professoras Alexandra Bujokas de Siqueira e Iolanda Rodrigues Nunes
2. Como são as estruturas narrativas? O jardineiro e o pequeno brincalhão Luimière 1895 O acidente de Mary Jane Smith 1903 Saída da Usina Luimière 1895 paradigma FIM COMEÇO MEIO sintagma
3. ANÁLISE DE NARRATIVAS Abordagens possíveis Estudo das estruturas Como começa e como termina O que acontece no meio O que muda Como cada parte (começo, meio e fim) se combina 2. Análise do processo narrativo Como a informação é fornecida, sonegada ou atrasada Quais são as pistas e quais atividades cognitivas essas pistas incitam Como a história joga com nossas crenças e convicções culturais (desafia ou confirma)) 3. Representação social Quais são os estereótipos O que foge do estereótipo? Quais são os valores subjacentes aos fatos e personagens?
9. Estruturas – processo – representação social “Essas três abordagens oferecem insights sobre os modos segundo os quais os textos narrativos funcionam: como modos particulares de combinar partes para construir um todo; 2. como processos dinâmicos de comunicação e construção de significado e 3. como representação social. Apesar de diferentes, essas três abordagens se sobrepõe na prática e podem ser consideradas complementares.” <Marie Gisllepie – NarrativeAnalysis – p.81> NARRATIVAS SÃO CADEIAS DE FATOS QUE GERAM UM SENTIDO FINAL O QUE É OMITIDOÉ TÃO IMPORTANTE QUANTO O QUE É MOSTRADO
10. HISTÓRIA (própria do contexto cultural) EVENTOS EXPLÍCITOS MATERIAL NÃO DIEGÉTICO EVENTOS INFERIDOS PLOT (próprio do texto midiático) DIEGESE Conceito da área de narratologia e se refere à dimensão ficcional de uma narrativa. A diegese é a realidade própria da narrativa, ou seja, o mundo ficcional que existe dentro da história e que existe à parte da realidade externa de quem lê (o chamado "mundo real“). O tempo diegético e o espaço diegético são, assim, o tempo e o espaço que decorrem ou existem dentro da trama, com suas particularidades, limites e coerências peculiares, determinadas pelo autor.
11. O MODELO UNIVERSAL DE TODOROV Exposição Disrupção Complicação Clímax Resolução Encerramento clímax complicação resolução disrupção exposição Encerramento PLOT
12. O MODELO UNIVERSAL DE TODOROV Exposição Parte do texto que apresenta o estado inicial de normalidade, apresenta os personagens, dá pistas sobre o tempo e o espaço da história clímax complicação resolução disrupção exposição Encerramento PLOT
13. O MODELO UNIVERSAL DE TODOROV Disrupção Apresenta o evento que irá gerar o desequilíbrio estado inicial de normalidade. clímax complicação resolução disrupção exposição Encerramento PLOT
14. O MODELO UNIVERSAL DE TODOROV Complicação Momento do texto em que é apresentada a relação causal de ações em cadeia que especificam o problema da narrativa e os papéis (ou funções) de cada personagem clímax complicação resolução disrupção exposição Encerramento PLOT
15. O MODELO UNIVERSAL DE TODOROV Clímax Momento de maior tensão da história toda, quando a complicação está apresentada e os papéis dos personagens estão definidos. clímax complicação resolução disrupção exposição Encerramento PLOT
16. O MODELO UNIVERSAL DE TODOROV Resolução Momento em que o desfecho do enigma ou problema é explicitado, e quando cada personagem conclui sua função no sintagma narrativo. clímax complicação resolução disrupção exposição Encerramento PLOT
17. O MODELO UNIVERSAL DE TODOROV Encerramento Um novo equilíbrio é estabelecido e, neste momento, as consequências das ações de cada personagem são apresentadas, trazendo à tona a representação social proposta pela história. clímax complicação resolução disrupção exposição Encerramento PLOT
18. FUNÇÕES DE CADA PAPEL, SEGUNDO PROPP Narrativas clássicas são compostas pelas seguintes funções: HERÓI – tem a função de cumprir sua jornada, cheia de desafios VILÃO – sua função é complicar a vida do herói, sem problemas morais AUXILIAR – acompanha o herói, dando-lhe força nos momentos difíceis AGENTE MÁGICO – ajuda o herói, dando-lhe um presente PRINCESA – em geral, vítima do problema, que conta com a ajuda do herói DESPACHANTE – aquele que prepara o herói para iniciar sua jornada FALSO HERÓI – disputa o papel do herói, nem sempre como vilão; às vezes, é mais um obstáculo a ser vencido pelo herói
20. Será que você aprendeu? Ouça a tragédia grega Medéia, escrita por Eurípedes em 431 a.C. e identifique a estrutura narrativa e as representações decorrentes. Medeia pintada por EugèneDelacroix (1798-1863)
21. paradigma Clímax sintagma Resolução COMEÇO MEIO FIM Complicação Disrupção Encerramento Exposição Como começa e como termina ? O que acontece no meio ? O que muda ? Quais são os valores subjacentes aos personagens ?
22. LINKS PARA O CONTEÚDO AUDIOVISUAL: Saída da Fábrica: http://www.youtube.com/watch?v=U7AtuY5tT2s O Jardineiro e o pequeno brincalhão http://www.youtube.com/watch?v=Frl0K09o-KA&feature=related Acidente de Mary Jane http://www.youtube.com/watch?v=dtV5RbziLAg Videoclipe Metallica http://www.youtube.com/watch?v=siyk9KIklic Medéia http://www.esdc.com.br/audio/02.mp3