Este documento descreve uma pesquisa sobre o desenvolvimento de oficinas de formação de professores em robótica educativa aplicada a alunos com necessidades educativas especiais. A pesquisa foi realizada em 3 fases ao longo de 3 anos e avaliou como a robótica educativa pode promover a inclusão. Os resultados indicaram que a robótica educativa tem potencial para ser uma ferramenta inclusiva, mas que os professores precisam de mais formação para utilizá-la em sala de aula.
2. • Formação de professores;
Figuras 1 e 2. Lego® Mindstorms® NXT®.
• E-Learning a Distância
Metodologia
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
3. • Poucos
estudos;
• Falta de
formação.
Figura 3. Alunos a montar o Lego® Mindstorms® NXT®.
Figura 4. O RoboMind® depois de ter pintado um
rectângulo branco de 3x4.
Metodologia
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
4. 3 fases, 3 anos:
- Estudo preliminar;
- Estudo final.
- Estudo exploratório;
Figura 5. Lego® Mindstorms® NXT®.
Figura 6. RoboMind®.
Metodologia
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
5. • 163 alunos, 10 NEE:
- Paralisia Cerebral (PC): motricidade e
cognição;
- Perturbação do Espectro do Autismo
(PEA): raciocínio e socialização;
- Défice Cognitivo (DC): aprendizagem
direcionada às suas necessidades;
- Dificuldades de Aprendizagem Específicas
(DAE): motivação, aprendizagem e aumento
da autoestima;
Metodologia
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
6. - Esquizofrenia: concentração e cognição;
- Surdez e cegueira: inclusão e partilha.
- Espinha Bífida (EB): raciocínio, motricidade e
atenção;
- Síndrome de Down (SD): inclusão e
cognição;
- Transtorno de Deficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH/TDA): atividades
motivadoras e direcionadas; atenção;
Metodologia
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
7. Problema
Que desenho selecionar para desenvolver uma oficina de
formação de professores em eLaD que capacite os docentes
para a utilização da robótica educativa em contexto inclusivo?
Questões Objectivos
Quais os recursos de
robótica educativa
existentes nas escolas
públicas e privadas?
Fazer o levantamento dos
recursos tecnológicos
disponíveis nas escolas
portuguesas e brasileiras.
Quais as perceções dos
professores portugueses e
brasileiros sobre a robótica
educativa aplicada às NEE? Apurar os conhecimentos
e a formação dos
professores portugueses
e brasileiros em robótica
educativa.
Os docentes utilizam a RE em
sala de aula?
Os professores têm interesse
em frequentar uma oficina de
formação de professores
sobre robótica educativa
aplicada às NEE?
Tabela 1. Relação entre problema, questões e objectivos de investigação.
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
8. Problema
Que desenho selecionar para desenvolver uma oficina de
formação de professores em eLaD que capacite os docentes
para a utilização da robótica educativa em contexto inclusivo?
Questões
(continuação)
Objectivos
(continuação)
Qual o desenho ideal de
uma oficina de formação
de professores em eLaD
que promova a utilização
da RE em contexto
inclusivo?
Desenhar, implementar e
avaliar uma oficina de
formação de professores
sobre robótica educativa
aplicada às NEE.
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
9. Problema
Qual o contributo da robótica educativa para alunos com NEE
e quais as dimensões destas NEE que a mesma endereça
adequadamente e porquê?
Questões Objectivos
A robótica educativa é
uma mais-valia para
alunos com NEE? Porquê?
Verificar o potencial
inclusivo da RE em
diferentes cenários
educativos.
A robótica educativa pode
ser utilizada para
promover a inclusão em
sala de aula?
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
10. Figura 7. Nuvem de palavras com os principais temas explorados na revisão
da literatura.
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
11. Figura 8. Adaptado de Reeves, (2006).
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
Análise do
problema por
investigadores
e docentes
Desenvolvimento
de soluções com
a partir do
enquadramento
teórico
Ciclos iterativos
de teste e
aperfeiçoamento
de soluções na
prática
Reflexão para
produzir
orientações/melh
orias na solução
implementada
Modelo da DBR
12. 1.ª fase/E.
preliminar
2.ª fase/E.
exploratório
3.ª fase/E.
final
Questionário aos
docentes x
Questionário
inicial das oficinas x x
Familiarização
com a RE x x
Plano de trabalho
inclusivo com RE
x x
Aplicação da RE
em contexto
inclusivo
x x
Tabela 2. Representação esquemática das três fases de investigação (adaptado de Horta,
2012).
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
13. Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
1.ª fase/E.
preliminar
2.ª fase/E.
exploratório
3.ª fase/E.
final
Avaliação semanal
das oficinas
x x
Partilha de
experiências
x x
Partilha de
material
x x
Diálogos informais
e interação
x x
Questionário final
das oficinas
x x
14. Sim Não
Este ano tem alunos com necessidades educativas
especiais?
68,1% 31,9%
Já acompanhou, em outros anos letivos, alunos
com NEE permanentes?
65,6% 34,4%
Já teve formação anteriormente sobre software e
computadores?
75,0% 25,0%
Já teve formação sobre robótica educativa? 6,0% 94,0%
Já teve formação sobre necessidades educativas
especiais?
48,1% 51,9%
Tabela 3. Experiência e formação dos inquiridos.
Estudo preliminar:
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
15. Quais seriam para si os temas e atividades que deveriam
ser explorados nessa oficina?
A comunicação aumentativa e alternativa 0,9%
A robótica como instrumento facilitador da inclusão 9,9%
A robótica e a aquisição de conteúdos 26,7%
A robótica e a motricidade 0,9%
A robótica e as artes 0,9%
A robótica e as ciências 3,2%
A robótica e as línguas 2,5%
Não sabe/não responde 38,7%
Nenhuns 0,3%
O que é a robótica educativa 3,4%
Programação 1,5%
Gostaria de aprender tudo 3,5%
Uma oficina prática com montagem e programação 7,7%
Tabela 4. Sugestão de atividades a abordar na oficina.
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
16. Classifique de 1 a 5 o grau de satisfação em
relação às oficinas de robótica tangível
1.ª
oficina
2.ª
oficina
1 (fiquei insatisfeita. Senti que os meu objetivos e
expectativas não foram alcançados )
0,0% 0,0%
2 (algumas expectativas e os objetivos foram
alcançados, mas poucos )
0,0% 0,0%
3 (foram alcançados algumas expectativas e objetivos,
mas poderia melhorar)
0,0% 0,0%
4 (quase todas as minhas expectativas e os meus
objetivos foram alcançados)
40,0% 0,0%
5 (todas as minhas expectativas e os meus
objetivos foram alcançados)
60,0% 100,0%
Média do grau de satisfação 4,6 5
Tabela 5. Satisfação dos docentes com as oficinas.
Estudo exploratório:
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
17. Tabela 6. Potencial inclusivo da RE .
1.ª oficina 2.ª oficina
Sim Não Sim Não
Sente que pode recorrer
à RE nas suas aulas?
100,0% 0,0% 100,0% 0,0%
Considera que a RE
promove a inclusão?
100,0% 0,0% 100,0% 0,0%
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
18. Classifique de 1 a 5 o grau de satisfação em
relação às oficinas de robótica virtual
1.ª
oficina
2.ª
oficina
1 (fiquei insatisfeita. Senti que os meu objetivos
e expectativas não foram alcançados )
0,0% 0,0%
2 (algumas expectativas e os objetivos foram
alcançados, mas poucos )
0,0% 0,0%
3 (foram alcançados algumas expectativas e
objetivos, mas poderia melhorar)
8,7% 4,5%
4 (quase todas as minhas expectativas e os meus
objetivos foram alcançados)
30,4% 18,2%
5 (todas as minhas expectativas e os meus
objetivos foram alcançados)
60,9% 77,3%
Média do grau de satisfação 4,5 4,7
Tabela 7. Satisfação dos docentes com as oficinas.
Estudo final:
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
19. Tabela 8. Potencial inclusivo da RE .
1.ª oficina 2.ª oficina
Sim Não Sim Não
Sente que pode recorrer
à RE nas suas aulas?
100,0% 0,0% 100,0% 0,0%
Considera que a RE
promove a inclusão?
100,0% 0,0% 100,0% 0,0%
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
20. Resultados face às questões da investigação
Q1: quais os recursos de RE existentes nas
escolas?
Sim Não
Tem acesso ao computador em sua casa? 99,4% 0,6%
E na escola? 98,6% 1,4%
Tem acesso à internet em sua casa? 99,1% 0,9%
E na escola onde leciona? 97,8% 2,2%
Tem acesso a conjuntos de robótica em sua casa? 16,5% 83,5%
E na sua escola ou agrupamento? 18,2% 81,8%
Tabela 9. Acesso às tecnologias em ambiente doméstico e profissional.
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
21. Q2: quais as percepções dos professores sobre a
RE aplicada às NEE?
Potencial inclusivo
1.ª fase: 46,8%
não souberam
responder
2.ª
fase
RT1 41,7%
Um apoio nas
atividades
pedagógicas e
inclusivas
RT2 66,7%
3.ª
fase
RV1 28,0%
29,2%
RV1
Tabela 10. Percepções dos docentes sobre o potencial da RE.
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
22. Limitações
1.ª fase: 53,2%
não souberam
responder
2.ª
fase
RT1
41,7%
A falta de
formação
RT2 41,7%
A falta de
recursos
3.ª
fase
RV1 20,0% não souberam
responder
RV2
24,0%
Tabela 11. Percepções dos docentes sobre as limitações da RE em
contexto educativo
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
23. Q3: os professores utilizam a RE nas suas aulas?
Tabela 12. Utilização tecnológica em sala de aula, participantes da primeira fase.
Nunca
Às
vezes
Com
frequência
Com muita
frequência
Os alunos já
programaram
nas aulas
Q. 91,4% 3,1% 2,2% 3,4%
RT1 66,7% 0,0% 16,7% 16,7%
RT2 58,3% 17,0% 8,3% 16,7%
RV1 56,0% 28,0% 8,0% 8,0%
RV2 48,0% 32,0% 12,0% 8,0%
Realizou
atividades
relacionadas
com a RE
Q. 90,6% 6,0% 2,0% 1,4%
RT1 50,0% 16,7% 16,7% 16,7%
RT2 58,3% 16,7% 8,3% 16,7%
RV1 84,0% 12,0% 4,0% 0,0%
RV2 76,0% 8,0% 8,0% 8,0%
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
24. 9.4%
68.3%
22.3%
Participaria na oficina?
Não
Sim
Talvez
Figura 9. disponibilidade dos respondentes ao
questionário aplicado na 1.ª fase.
Q4: os professores têm interesse em receber
formação nesta área?Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
25. Q5: qual o desenho ideal?
58.3%
50.0%
8.0%
12.0%
RT1 RT2 RV1 RV2
Figura 11. Percentagem de desistências.
RT1
RT2
RV1
RV2
Figura 10. Número de participantes inscritos nas
oficinas de formação.
Robótica Virtual Robótica Tangível
12 12
25 25
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
26. Fontes de informação:
Revisão da literatura, desenho das oficinas e
dados qualitativos
Capacidades e competências
Motricidade fina Raciocínio lógico, crítico e
computacional
Criatividade Interacção e respeito
Atividades lúdicas Conteúdos programáticos
Resolução de
problemas
A aceitação do erro
Tabela 13. Capacidades e competências que se podem adquirir com a RE.
Q6: A RE é uma mais valia para alunos com
NEE?
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
27. Q7: a RE pode ajudar a promover a inclusão
em sala de aula?
• Excerto de uma história inventada por alunos
com NEE de uma escola pública no Estado de
São Paulo, Brasil (Conchinha, Silva, &
Freitas, 2015):
“O robô Legorino gostava muito de brincar
com as crianças (Aluna B) porque as crianças
se divertiam muito (Aluno A).
Um dia ele foi à escola para mostrar o seu
funcionamento e também diverti-las.
Ele ensinou as crianças a aprender mais (...)
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
28. O Tavares aprendeu matemática, história e
geografia;
A Mariana aprendeu (...) a organizá-lo (o robô);
A Larissa aprendeu a ajudar outras crianças;
O Electricus aprendeu muita coisa: matemática,
geografia, ciências, língua portuguesa;
A Frigorífica aprendeu português (...) verbos
com o robô e que verbos significam ações
próprias.
Um belo dia o Legorino estava dentro do ônibus,
vindo para a escola. Depois foi pisado pelas
pessoas ao descer (...) a equipe dos
Batalhadores viram-no na escola, pegaram ele
na frente da escola, levaram-no para o refeitório
e montaram-no de novo.
Assim ele voltou a ser um robô normalizado e
continuou levando diversão para as crianças
(Aluna B).”
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Discussão dos
resultados
Publicações
29. • Das ferramentas de RE utilizadas, poderiam
ser feitos alguns ajustes que permitissem que
mais alunos com NEE utilizassem a RE:
Lego Mindstorms®:
• peças maiores e mais fáceis de encaixar;
• programação mais intuitiva e software
[ainda] mais “amigo” do utilizador;
RoboMind®:
• programação através de um joystick
“real”/físico.
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
30. Deu continuidade
às actividades de
robótica
Sim
Como correram?
Aplicou a robótica
com os mesmos
alunos?
Sim
Sim, continuei as
actividades
Sim, continuei as
actividades com os
mesmos e incluí
novos alunos
Não
Quantos alunos
novos?
Quais as suas
NEE?
Que anos de
escolaridade?
Não
Porquê?
Pretende fazê-lo
futuramente?
Sim
Não, porque...
Figura 12: Mapa conceptual do guião da entrevista
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
31. 27,3%
46,7%
Robótica Tangível Robótica Virtual
Figura 13. Percentagem de docentes que continuou a
utilizar a robótica em contexto educativo.
Entrevistas de follow up:
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
32. - Replicação dos modelos de oficina
propostos;
- Mais professores adotem a RE em contexto
inclusivo;
- Que as escolas partilhem os conjuntos de
robótica tangível entre si;
- Que mais escolas utilizem impressoras 3D
para imprimir os seus próprios conjuntos de
robótica.
• Esperamos que:
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
33. • A robótica como ferramenta coadjuvante na
formação e reabilitação de crianças com NEE;
• La robótica educativa en contexto inclusivo;
• Pequenos programadores: A robótica virtual
na aprendizagem transdisciplinar;
• Playful learning: Educational robotics applied
to students with learning disabilities;
Lista de trabalhos publicados no âmbito
da investigação pela investigadora e
colaboradores:
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
34. • Programar, aprender e brincar com a
robótica educativa em contexto inclusivo;
• Robótica virtual o robótica tangible: Un
estudio sobre el potencial inclusivo de la
programación y robótica;
• Robots & necessidades educativas
especiais: A robótica educativa aplicada a
alunos autistas;
• Robots & NEE: A robótica educativa
enquanto instrumento inclusivo;
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
35. • Robots & NEE: A robótica virtual como
promotora de inclusão e da aprendizagem
por projetos lúdicos;
• Robots & NEE: Learning by playing with
robots in an inclusive school setting;
• Storytelling, robótica e inclusión: Un
estudio de caso sobre el potencial inclusivo
de la robótica virtual;
• Taller de formación robots y necesidades
educativas especiales - NEE: La robótica
educativa aplicada en contexto inclusivo.
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
37. Conchinha, C., Cleto, B., Silva, S. G.,
Azevedo, F., Moraes, A., & Freitas, J. C.
(2016). Robótica virtual o robótica tangible:
Un estudio sobre el potencial inclusivo de la
programación y robótica. Actas de las
Jornadas Virtuales de Colaboración y
Formación Virtual USATIC 2016, Ubicuo y
Social: Aprendizaje con TIC. Recuperado de
https://www.academia.edu/26743764/Robóti
ca_virtual_o_robótica_tangible_Un_estudio_s
obre_el_potencial_inclusivo_de_la_programac
ión_y_robótica_Virtual
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
38. Conchinha, C., D’Abreu, J. V. V., & Freitas, J.
C. (2015). Taller de formación robots y
necesidades educativas especiales - NEE: La
robótica educativa aplicada en contexto
inclusivo. Actas de las Jornadas Virtuales de
Colaboración y Formación Virtual USATIC
2015, Ubicuo y Social: Aprendizaje con TIC.
ISBN: 978-84-686-6748-5. Recuperado de
https://www.academia.edu/18223114/Taller_
de_formación_robots_y_necesidades_educati
vas_especiales_-
_NEE_La_robótica_educativa_aplicada_en_co
ntexto_inclusivo
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
39. Conchinha, C., Exposto, S., Lopes, D., &
Freitas, J. C. (2016). Storytelling, robótica e
inclusión: Un estudio de caso sobre el
potencial inclusivo de la robótica virtual. Actas
de las Jornadas Virtuales de Colaboración y
Formación Virtual USATIC 2016, Ubicuo y
Social: Aprendizaje con TIC. Recuperado de
https://www.academia.edu/30131558/Storyt
elling_robótica_e_inclusión_Un_estudio_de_c
aso_sobre_el_potencial_inclusivo_de_la_robó
tica_virtual
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
40. Conchinha, C. & Freitas, J. C. (2013). Robots
& NEE: A robótica educativa enquanto
instrumento inclusivo. TIC@Portugal’13.
Recuperado de
http://academia.edu/3808576/Robots_and_N
EE_A_robotica_educativa_enquanto_instrume
nto_inclusivo._Conchinha_e_Freitas_2013_
Conchinha, C. & Freitas, J. C. (2015a). Robots
& NEE: Learning by playing with robots in an
inclusive school setting. Atas do XVII
Simpósio Internacional de Informática
Educativa (SIIE 15). Recuperado de
https://www.academia.edu/18225038/Robots
_and_NEE_Learning_by_playing_with_robots
_in_an_inclusive_school_setting
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
41. Conchinha, C. & Freitas, J. C. (2015b). Robots
& necessidades educativas especiais: A
robótica educativa aplicada a alunos autistas.
Atas do Challenges 2015: Meio Século de TIC
na Educação, Half a Century of ICT in
Education. Recuperado de
https://www.academia.edu/12497501/Robots
_and_necessidades_educativas_especiais_A_r
ob%C3%B3tica_educativa_aplicada_a_alunos
_autistas
Conchinha, C., Leal, M., & Freitas, J. C.
(2016a). Pequenos programadores: A
robótica virtual na aprendizagem
transdisciplinar. TIC@Portugal’16. Recuperado
de
https://www.academia.edu/26744478/Peque
nos_programadores_A_robótica_virtual_na_a
prendizagem_transdisciplinar
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
42. Conchinha, C., Leal, M., & Freitas, J. C.
(2016b). Robots & NEE: A robótica virtual
como promotora de inclusão e da
aprendizagem por projetos lúdicos. Atas da IV
Conferência Ibérica Inovação na Educação
com TIC. Recuperado de
https://www.academia.edu/25124637/Robots
_and_NEE_A_robótica_virtual_como_promoto
ra_de_inclusão_e_da_aprendizagem_por_proj
etos_lúdicos
Conchinha, C., Lourenço, P., Santos, I., &
Freitas, J. C. (2016). Programar, aprender e
brincar com a robótica educativa em contexto
inclusivo. TIC@Portugal’16. Recuperado de
https://www.academia.edu/26744422/Progra
mar_aprender_e_brincar_com_a_robótica_ed
ucativa_em_contexto_inclusivo
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
43. Conchinha, C., Osório, P., & Freitas, J. C.
(2015). Playful learning: Educational robotics
applied to students with learning disabilities.
Atas do XVII Simpósio Internacional de
Informática Educativa (SIIE 15). Recuperado
de
https://www.academia.edu/18226077/Playful
_learning_Educational_robotics_applied_to_st
udents_with_learning_disabilities
Conchinha, C., Rodrigues, A. C. H., Nogueira,
A. P., & Freitas, J. C. (2016). A robótica como
ferramenta coadjuvante na formação e
reabilitação de crianças com NEE. Atas da IV
Conferência Ibérica Inovação na Educação
com TIC. Recuperado de
https://www.academia.edu/25124760/A_robó
tica_como_ferramenta_coadjuvante_na_form
ação_e_reabilitação_de_crianças_com_NEE
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
44. Conchinha, C., Silva, S. G., & Freitas, J. C.
(2015). La robótica educativa en contexto
inclusivo. Atas de las Jornadas Virtuales de
Colaboración y Formación Virtual USATIC
2015, Ubicuo y Social: Aprendizaje con TIC.
ISBN: 978-84-686-6748-5. Recuperado de
https://www.academia.edu/22377888/La_rob
ótica_educativa_en_contexto_inclusivo
Wang, F., & Hannafin, M. (2005). Design-
based research and technology-enhanced
learning environments. Educational
Technology Research and Development,
53(4), 5-23. SSN 1042–1629. Recuperado de
http://www.lopezlearning.net/files/19511441
FenWangArticle-2.pdf
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
45. Referências das figuras
Figura 5 recuperada de
http://www.edukar.co/products/5824-lego-
mindstorms-education-nxt-base-set-9797-
frete-gratis.aspx;
Figura 6 recuperada de
http://users.sch.gr/panosgots/index.php/intr
oprogrammingenvironments/dimotiko/robom
ind
Figura 8 recuperada de
https://jennymackness.wordpress.com/tag/d
esign-based-research/
As restantes figuras pertencem a Cristina
Conchinha.
Discussão dos
resultados
Problemas,
objetivos e
questões da
investigação
Metodologia
Revisão da
literatura
Resultados
Considerações
finais
Introdução
Publicações
Notas do Editor
Quero começar por agradecer a presença dos honoráveis membros do júri, ao secretariado e à assistência.
A minha tese intitula-se Robots & Necessidades Educativas Especiais: O desenho de uma oficina de formação para a aplicação da robótica educativa em contexto inclusivo e
como o próprio nome indica, este estudo teve como principal objetivo desenhar, testar e aperfeiçoar um modelo de oficina de formação de docentes sobre a robótica educativa aplicada às necessidades educativas especiais. As oficinas de formação foram desenvolvidas numa comunidade de prática, assente no Moodle, criada no âmbito da investigação.
E-learning = aprendizagem através da tecnologia.
Considerou-se pertinente formar os docentes para a utilização da RE com alunos com NEE, porque apesar da robótica ser uma ferramenta emergente nas nossas escolas, ainda são poucos os estudos que exploram o seu potencial inclusivo. Para além disso verificou-se que muitos professores tinham formação em robótica educativa ou em necessidades educativas especiais, mas faltava um modelo de formação que permitisse explorar o potencial inclusivo da robótica e aliar estas duas áreas do conhecimento.
As oficinas de formação tiveram como principais objetivos capacitar os professores para criarem os seus próprios guiões de programação e explorar a RE em contexto inclusivo.
Na primeira fase foi realizado um questionário online a 649 docentes portugueses e brasileiros;
Na segunda fase do estudo desenharam-se, implementaram-se e testaram-se duas oficinas de RT, com recurso ao Lego Mindstorms;
Na terceira fase do Estudo recorreu-se ao RoboMind como ferramenta a explorar em duas oficinas de RV.
Ao todo participaram, nas atividades com a robótica,163 alunos (11 alunos (RT1), 15 (RT2), 75 (RV1) e 62 (RV2) ) com 10 NEE distintas: Paralisia Cerebral, PEA, défice cognitivo, DAE,
TDAH/TDA, síndrome de Down, Esquizofrenia, surdez, cegueira e espinha bífida.
Procurou-se responder aos problemas, questões e objetivos da investigação durante todo o processo de recolha e tratamento de dados.
A revisão da literatura pretendeu fazer o enquadramento teórico e empírico da problemática em estudo, através da definição dos diferentes conceitos e termos utilizados e da revisão de projetos de robótica educativa e de formação de professores pertinentes.
Na revisão da literatura foram abordados os conceitos de
inclusão e escola inclusiva;
necessidades educativas especiais;
os paradigmas de aprendizagem construtivista e construcionista;
os conceitos de robótica virtual e tangível;
e comunidades de prática e de investigação.
Relativamente à metodologia optou-se por uma abordagem metodológica mista, interpretativa e assente na Design Based Research por privilegiar uma abordagem multidisciplinar e próxima do contexto real e promover o redesenho dos guiões de programação e das oficinas de formação. Podemos verificar a influência desta metodologia na divisão da investigação em três fases distintas.
A investigação foi dividida em três fases distintas, mas que se influenciavam entre si. Na primeira fase denominada por estudo preliminar aplicou-se um questionário online que contou com a participação de 649 docentes do ensino básico e secundário a lecionar em 2013/2014 em Portugal e no Brasil.
Estudo exploratório e estudo final (mistos):
2 oficinas de RT e 2 de RV, desenvolvidas na comunidade Robots & NEE;
74 professores/participantes;
dois questionários (Google forms);
avaliações semanais (Moodle);
partilha e análise de material fotográfico e audiovisual (Moodle e “nuvem”);
publicações nos fóruns restritos das oficinas (Moodle).
A investigação foi dividida em três fases distintas, mas que se influenciavam entre si.
À semelhança das oficinas de RT, o grau de satisifação nas oficinas de RV também foi elevado, nomeadamente 4,5 valores na primeira e 4,7 valores na segunda oficina.
À semelhança das oficinas de RT, o grau de satisifação nas oficinas de RV também foi elevado, nomeadamente 4,5 valores na primeira e 4,7 valores na segunda oficina.
Relativamente aos resultados face às sete questões de investigação podemos verificar que apenas 16,5% dos participantes possuíam conjuntos de robótica nas suas casas e 18,2% nas suas escolas ou agrupamentos.
Inquiridos sobre o eventual potencial inclusivo da RE 46,8% do estudo preliminar afirmaram não saber indicar pelo menos um aspecto positivo;
41,7% da RT1, 66,7% da RT2, 28% da RV1 e 29,2% da RV2 responderam que consideravam a robótica um apoio pedagógico.
Relativamente às limitações 53,2% dos respondentes do questionário aplicado na 1.ª fase e 20% e 24% dos participantes nas oficinas de RV1 e 2, respectivamente não conseguiram responder. 41,/% das duas oficinas de robótica tangível afirmaram que a falta de recursos nas escolas era uma das principais limitações da RE.
Podemos verificar que a maioria dos participantes afirmaram nunca ter realizado atividades de programação nas suas aulas nunca ter recorrido à robótica em contexto educativo.
Na figura 10 podemos verificar que 68,3% dos respondentes afirmaram que gostariam de participar numa oficina sobre RE em contexto inclusivo.
É difícil dizer que uma ferramenta é melhor do que a outra, sobretudo porque apesar de ambas pertencerem à “grande família” da robótica educativa, uma das ferramentas pode ser fisicamente manuseada e a outra não; uma tem um valor inicial mais elevado que a outra; mas analisando os dados obtidos podemos verificar que o facto de muitos docentes não terem acesso a conjuntos de robótica tangível foi uma limitação para a participação dos mesmos nas oficinas de RT. O facto da RT exigir uma maior dedicação em termos de tempo despendido, sobretudo quando se inclui a montagem do protótipo, também influenciou o número de participantes que desistiram da formação, pelo que, se considerarmos os dados recolhidos, atualmente o modelo de oficina de formação com mais hipóteses de ser bem sucedido é o da robótica virtual, mas, futuramente, tal pode vir a mudar à medida que mais agrupamentos de escolas investirem nesta ferramenta educativa.
O desenho das oficinas considerou estudos anteriores e à semelhança dos estudos referidos na revisão da literatura, os dados qualitativos recolhidos durante a investigação (feedback dos docentes nos fóruns, avaliações semanais e trabalhos científicos publicados em coautoria) permitiram verificar que os alunos puderam trabalhar diversas aptidões:
Os professores foram unânimes ao afirmarem que consideraram que a RE promovia a inclusão nas suas salas de aula. Entretanto a visualização das imagens, os debates com os participantes e a análise dos restantes dados obtidos levam-nos a crer que ao apresentar uma ferramenta nova para toda a turma, os alunos partem todos do mesmo nível de conhecimento e ao terem de colaborar para realizar a programação e por vezes a montagem dos protótipos acabam por integrar os colegas e procurar ajudá-los.
Existem diversas opções no mercado atualmente (de RT e RV). Apesar de se terem selecionado aquelas cujas especificações correspondiam melhor às necessidades dos investigadores, é sempre possível melhorar, pelo que poderia ser uma mais valia se o LM tivesse um conjunto de robótica com peças maiores e mais fáceis de encaixar para alunos com dificuldades motoras e um software ainda mais simplificado e intuitivo para alunos mais novos e/ou com défice cognitivo.
Por outro lado, o RoboMind já oferece duas opções de programação (através da escrita e do joystick virtual), mas seria vantajoso proporcionar a programação através de um joystick adaptado para alunos com graves limitações motoras, como no caso de alunos com Paralisia Cerebral Grave, por exemplo.
No dia 31 de maio de 2016 foram enviados e-mails aos participantes a pedir-lhes que respondessem a uma entrevista por correio electrónico. Facultou-se e explicou-se as perguntas e a sequência das mesmas quer de forma textual quer conceptual.
Ao todo contabilizaram-se 53 professores em vez de 56 finalistas (excluíram-se os professores que desistiram e considerou-se que três professoras participaram nas oficinas de robótica tangível e virtual.
Ao todo foram publicados 12 trabalhos no âmbito da investigação, sete dos quais com professores que participaram nas oficinas.