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O ENSINO POLITÉCNICO NO ENSINO MÉDIO: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES1
Cristiane De Almeida2
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Trabalho resultante de pesquisa que está sendo desenvolvida no Programa de Pós - Graduação – Mestrado em
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Mestranda do Programa de Pós – Graduação em Educação nas Ciências/UNIJUÌ. Bolsista CAPES.
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Introdução
A proposta do governo do Estado do Rio Grande do Sul (RS) para as Escolas Estaduais, no período
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Ensino Politécnico, que foi implantado no ano de 2012 nos 1º anos do EM, e deverá contemplar
todo o EM até 2014. Essa mudança no currículo, têm como objetivo obter melhorias na qualidade
de ensino, visto que o mesmo não tem produzido avanços significativos na educação, de modo a
levar em conta a necessidade de preparar os jovens para enfrentar as exigências da sociedade atual,
em que a velocidade dos avanços científicos e tecnológicos é muito rápida.
O currículo proposto pelo estado do RS foi dividido em dois blocos, um de formação geral e outro
de formação diversificada, os quais devem se desenvolver por meio de projetos, pela
transversalidade de eixos, que oportunizam a apropriação da vida e as possibilidades no mundo do
trabalho. Os projetos de pesquisa dos estudantes são construídos na disciplina denominada de
Seminário Integrado, que se encontra na parte diversificada. Estes projetos são coordenados por um
professor orientador, mas orienta para ser de responsabilidade do coletivo dos professores que
atuam na formação geral, com a coordenação e o acompanhamento rotativo, oportunizando a
apropriação e a construção coletiva da organização curricular (SEC/RS, 2012).
Considerando as novas exigências do governo do Estado do RS, pretendo com esta pesquisa que
está sendo desenvolvida no curso de pós-graduação - Mestrado em Educação nas Ciências, buscar
uma melhor compreensão dessa Proposta Pedagógica, tendo como foco principal, compreender e
analisar os limites encontrados pelos professores e as possibilidades de realizar o trabalho
interdisciplinar neste novo ensino.
Metodologia
Esta pesquisa de mestrado envolve uma revisão bibliografia da Proposta Pedagógica (2011-2014)
para o Ensino Médio e de autores que visam uma formação mais crítica. Neste sentido busca-se
analisar o processo e as ações desencadeadas a partir da implantação do Ensino Médio Politécnico,
bem como propor um trabalho interdisciplinar baseado em Situação de Estudo (SE).
Resultados e Discussão
Segundo a Proposta (2011-2014) o Ensino Politécnico tem em sua concepção a base na dimensão
politécnica, constituindo-se no aprofundamento da articulação das áreas de conhecimentos e suas
tecnologias, com os eixos Cultura, Ciência, Tecnologia e Trabalho, na perspectiva de que a
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apropriação e a construção de conhecimento embasam e promovem a inserção social da cidadania.
Para Saviani (2007), politecnia significa o domínio dos fundamentos científicos das diferentes
técnicas utilizadas na produção moderna. A concepção de ensino politécnico, que tem relação em
preparar o sujeito para o mundo do trabalho, é diferente da que propõe um ensino médio
profissionalizante, que está mais relacionada em preparar o sujeito para o mercado de trabalho. A
profissionalização é entendida como um adestramento em uma determinada habilidade, sem o
conhecimento dos fundamentos dessa habilidade e da articulação com o conjunto do processo
produtivo, enquanto que a perspectiva politécnica, concentra-se nas modalidades fundamentais que
dão base à multiplicidade de processos e técnicas de produção existentes. Supõe-se que, dominando
esses fundamentos, esses princípios, o trabalhador está em condições de desenvolver as diferentes
modalidades de trabalho, com a compreensão do seu caráter, da sua essência, independentemente do
tipo de ocupação que cada sujeito venha a exercer na sociedade.
O Ensino Politécnico, embora não profissionalize, deve estar enraizado no mundo do trabalho e das
relações sociais, tendo em vista a compreensão e a transformação da realidade. Do ponto de vista da
organização curricular, a Politecnia supõe novas formas de seleção e organização dos conteúdos,
contemplando o diálogo entre as áreas de conhecimento, ou seja, o trabalho interdisciplinar. O
caráter interdisciplinar não exclui o caráter disciplinar do conhecimento científico, mas completa-o,
estimula a percepção dos fenômenos, possibilitando a construção e uma percepção dinâmica da
nossa vivência, da convivência com o mundo da informação, das tecnologias, da vida social, ou
seja, um aprendizado com aspectos práticos e críticos. A interdisciplinaridade permite reconhecer
não só o diálogo entre as disciplinas, mas também a conscientização sobre o sentido da presença do
homem no mundo (FAZENDA, 2008).
Na Proposta Pedagógica se destaca a pesquisa científica como forma de sistematizar, socializar e
problematizar os conteúdos, articulando as áreas do conhecimento e dando um significado social ao
conhecimento, incentivando o protagonismo dos estudantes. A perspectiva é de contribuir na
formação de um sujeito que capta os significados do contexto social, internaliza e reconstrói com
base em sua vivência e na mediação de outros (MALDANER, 2000).
Como professora de Química do EM orientadora da disciplina de Seminário Integrado em 2012,
acredito nesta nova proposta de ensino, porém os professores não estão preparados para o Ensino
Politécnico, fomos para a sala de aula em 2012 sem saber direito como proceder. No primeiro ano
de EM Politécnico os projetos de pesquisa dos estudantes realizados na disciplina Seminário
Integrado ficaram mais centrados nas professoras orientadoras, não houve o trabalho
interdisciplinar. Contudo, consta no Regimento (2012), que o Seminário Integrado, constitui-se em
espaço planejado, com a participação de professores das áreas do conhecimento e estudantes,
realizados desde o primeiro ano e em complexidade crescente. Por tanto, uma das metodologias
necessárias é a interdisciplinaridade, viabilizando o estudo de temáticas transversalizadas, que aliam
teoria e prática, tendo sua concretude por ações pedagogicamente integradas no coletivo dos
professores.
Considerando tais argumentos, o Grupo Interdepartamental de Pesquisa em Educação em Ciências
(Gipec-Unijuí) propõe a SE como forma importante de currículo, a mesma é rica conceitualmente
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para diversos campos da ciência, parte da vivência cotidiana dos estudantes e é uma produção
coletiva, rompe com a prática meramente disciplinar e mostra possibilidades de ligar os saberes e
lhes dar sentido, orientada pelo pressuposto do educar pela pesquisa (MALDANER, 2000). O
educar pela pesquisa visa um processo que, integrado ao cotidiano da escola, garante a apropriação
adequada da realidade, assim como projeta possibilidades de intervenção, alia o caráter social ao
protagonismo dos sujeitos, possibilitando a construção de novos conhecimentos e a formação de
sujeitos pesquisadores, críticos e reflexivos (SEC/RS, 2012).
Pesquisas mostram que o trabalho envolvendo SE possibilita um dialogo entre as disciplinas, um
planejamento coletivo, em que se torna possível educar pela pesquisa de uma forma interdisciplinar
(BOFF, 2011).
Conclusões
Esta pesquisa está em andamento, portanto, não tem conclusões definitivas, mas permite constatar
que o Ensino Médio Politécnico, supõe um novo paradigma, que exige a formação de um professor
com um novo perfil, que supere a fragmentação do ensino tradicional, desconectado da realidade
dos estudantes, um professor aberto às novas propostas pedagógicas, pesquisador, inovador, que
busca sempre novos saberes, novos desafios.
Pelas características inovadoras da SE, pode ser uma estratégia importante que vem ao encontro do
proposto para o Ensino Politécnico.
Palavras-Chave: Ensino Politécnico, Currículo Escolar, Interdisciplinaridade.
Agradecimentos
Agradeço a CAPES pela bolsa concedida.
Referências Bibliográficas
BOFF, E. T. de Oliveira. Processo Interativo: Uma possibilidade de produção de um currículo
integrado e constituição de um docente pesquisador – autor e ator – de seu fazer cotidiano escolar.
Tese de doutorado, UFRGS, Porto Alegre, 2011.
FAZENDA, Ivani. O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.
MALDANER, Otávio A. A formação inicial e continuada de professores de Química:
Professores/Pesquisadores. Ijuí RS. Ed: UNIJUI. Coleção Educação em Química, 2000.
SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e histórico. Revista Brasileira
de Educação v. 12 n. 34 jan./abr. 2007.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RS - Proposta Pedagógica para o Ensino
Médio Politécnico e Educação Profissional Integrada Ensino Médio, 2011-2014.
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RS - Regimento Referência das Escolas de
Ensino Médio Politécnico da Rede Estadual, 2012.

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Ensino Politécnico Interdisciplinar

  • 1. Modalidade do trabalho: Relatório técnico-científico Evento: XVIII Jornada de Pesquisa O ENSINO POLITÉCNICO NO ENSINO MÉDIO: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES1 Cristiane De Almeida2 . 1 Trabalho resultante de pesquisa que está sendo desenvolvida no Programa de Pós - Graduação – Mestrado em Educação nas Ciências 2 Mestranda do Programa de Pós – Graduação em Educação nas Ciências/UNIJUÌ. Bolsista CAPES. cristianehdealmeida@gmail.com Introdução A proposta do governo do Estado do Rio Grande do Sul (RS) para as Escolas Estaduais, no período de 2011 a 2014, visa mudanças significativas no currículo do Ensino Médio (EM). Trata-se do Ensino Politécnico, que foi implantado no ano de 2012 nos 1º anos do EM, e deverá contemplar todo o EM até 2014. Essa mudança no currículo, têm como objetivo obter melhorias na qualidade de ensino, visto que o mesmo não tem produzido avanços significativos na educação, de modo a levar em conta a necessidade de preparar os jovens para enfrentar as exigências da sociedade atual, em que a velocidade dos avanços científicos e tecnológicos é muito rápida. O currículo proposto pelo estado do RS foi dividido em dois blocos, um de formação geral e outro de formação diversificada, os quais devem se desenvolver por meio de projetos, pela transversalidade de eixos, que oportunizam a apropriação da vida e as possibilidades no mundo do trabalho. Os projetos de pesquisa dos estudantes são construídos na disciplina denominada de Seminário Integrado, que se encontra na parte diversificada. Estes projetos são coordenados por um professor orientador, mas orienta para ser de responsabilidade do coletivo dos professores que atuam na formação geral, com a coordenação e o acompanhamento rotativo, oportunizando a apropriação e a construção coletiva da organização curricular (SEC/RS, 2012). Considerando as novas exigências do governo do Estado do RS, pretendo com esta pesquisa que está sendo desenvolvida no curso de pós-graduação - Mestrado em Educação nas Ciências, buscar uma melhor compreensão dessa Proposta Pedagógica, tendo como foco principal, compreender e analisar os limites encontrados pelos professores e as possibilidades de realizar o trabalho interdisciplinar neste novo ensino. Metodologia Esta pesquisa de mestrado envolve uma revisão bibliografia da Proposta Pedagógica (2011-2014) para o Ensino Médio e de autores que visam uma formação mais crítica. Neste sentido busca-se analisar o processo e as ações desencadeadas a partir da implantação do Ensino Médio Politécnico, bem como propor um trabalho interdisciplinar baseado em Situação de Estudo (SE). Resultados e Discussão Segundo a Proposta (2011-2014) o Ensino Politécnico tem em sua concepção a base na dimensão politécnica, constituindo-se no aprofundamento da articulação das áreas de conhecimentos e suas tecnologias, com os eixos Cultura, Ciência, Tecnologia e Trabalho, na perspectiva de que a
  • 2. Modalidade do trabalho: Relatório técnico-científico Evento: XVIII Jornada de Pesquisa apropriação e a construção de conhecimento embasam e promovem a inserção social da cidadania. Para Saviani (2007), politecnia significa o domínio dos fundamentos científicos das diferentes técnicas utilizadas na produção moderna. A concepção de ensino politécnico, que tem relação em preparar o sujeito para o mundo do trabalho, é diferente da que propõe um ensino médio profissionalizante, que está mais relacionada em preparar o sujeito para o mercado de trabalho. A profissionalização é entendida como um adestramento em uma determinada habilidade, sem o conhecimento dos fundamentos dessa habilidade e da articulação com o conjunto do processo produtivo, enquanto que a perspectiva politécnica, concentra-se nas modalidades fundamentais que dão base à multiplicidade de processos e técnicas de produção existentes. Supõe-se que, dominando esses fundamentos, esses princípios, o trabalhador está em condições de desenvolver as diferentes modalidades de trabalho, com a compreensão do seu caráter, da sua essência, independentemente do tipo de ocupação que cada sujeito venha a exercer na sociedade. O Ensino Politécnico, embora não profissionalize, deve estar enraizado no mundo do trabalho e das relações sociais, tendo em vista a compreensão e a transformação da realidade. Do ponto de vista da organização curricular, a Politecnia supõe novas formas de seleção e organização dos conteúdos, contemplando o diálogo entre as áreas de conhecimento, ou seja, o trabalho interdisciplinar. O caráter interdisciplinar não exclui o caráter disciplinar do conhecimento científico, mas completa-o, estimula a percepção dos fenômenos, possibilitando a construção e uma percepção dinâmica da nossa vivência, da convivência com o mundo da informação, das tecnologias, da vida social, ou seja, um aprendizado com aspectos práticos e críticos. A interdisciplinaridade permite reconhecer não só o diálogo entre as disciplinas, mas também a conscientização sobre o sentido da presença do homem no mundo (FAZENDA, 2008). Na Proposta Pedagógica se destaca a pesquisa científica como forma de sistematizar, socializar e problematizar os conteúdos, articulando as áreas do conhecimento e dando um significado social ao conhecimento, incentivando o protagonismo dos estudantes. A perspectiva é de contribuir na formação de um sujeito que capta os significados do contexto social, internaliza e reconstrói com base em sua vivência e na mediação de outros (MALDANER, 2000). Como professora de Química do EM orientadora da disciplina de Seminário Integrado em 2012, acredito nesta nova proposta de ensino, porém os professores não estão preparados para o Ensino Politécnico, fomos para a sala de aula em 2012 sem saber direito como proceder. No primeiro ano de EM Politécnico os projetos de pesquisa dos estudantes realizados na disciplina Seminário Integrado ficaram mais centrados nas professoras orientadoras, não houve o trabalho interdisciplinar. Contudo, consta no Regimento (2012), que o Seminário Integrado, constitui-se em espaço planejado, com a participação de professores das áreas do conhecimento e estudantes, realizados desde o primeiro ano e em complexidade crescente. Por tanto, uma das metodologias necessárias é a interdisciplinaridade, viabilizando o estudo de temáticas transversalizadas, que aliam teoria e prática, tendo sua concretude por ações pedagogicamente integradas no coletivo dos professores. Considerando tais argumentos, o Grupo Interdepartamental de Pesquisa em Educação em Ciências (Gipec-Unijuí) propõe a SE como forma importante de currículo, a mesma é rica conceitualmente
  • 3. Modalidade do trabalho: Relatório técnico-científico Evento: XVIII Jornada de Pesquisa para diversos campos da ciência, parte da vivência cotidiana dos estudantes e é uma produção coletiva, rompe com a prática meramente disciplinar e mostra possibilidades de ligar os saberes e lhes dar sentido, orientada pelo pressuposto do educar pela pesquisa (MALDANER, 2000). O educar pela pesquisa visa um processo que, integrado ao cotidiano da escola, garante a apropriação adequada da realidade, assim como projeta possibilidades de intervenção, alia o caráter social ao protagonismo dos sujeitos, possibilitando a construção de novos conhecimentos e a formação de sujeitos pesquisadores, críticos e reflexivos (SEC/RS, 2012). Pesquisas mostram que o trabalho envolvendo SE possibilita um dialogo entre as disciplinas, um planejamento coletivo, em que se torna possível educar pela pesquisa de uma forma interdisciplinar (BOFF, 2011). Conclusões Esta pesquisa está em andamento, portanto, não tem conclusões definitivas, mas permite constatar que o Ensino Médio Politécnico, supõe um novo paradigma, que exige a formação de um professor com um novo perfil, que supere a fragmentação do ensino tradicional, desconectado da realidade dos estudantes, um professor aberto às novas propostas pedagógicas, pesquisador, inovador, que busca sempre novos saberes, novos desafios. Pelas características inovadoras da SE, pode ser uma estratégia importante que vem ao encontro do proposto para o Ensino Politécnico. Palavras-Chave: Ensino Politécnico, Currículo Escolar, Interdisciplinaridade. Agradecimentos Agradeço a CAPES pela bolsa concedida. Referências Bibliográficas BOFF, E. T. de Oliveira. Processo Interativo: Uma possibilidade de produção de um currículo integrado e constituição de um docente pesquisador – autor e ator – de seu fazer cotidiano escolar. Tese de doutorado, UFRGS, Porto Alegre, 2011. FAZENDA, Ivani. O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008. MALDANER, Otávio A. A formação inicial e continuada de professores de Química: Professores/Pesquisadores. Ijuí RS. Ed: UNIJUI. Coleção Educação em Química, 2000. SAVIANI, Dermeval. Trabalho e educação: fundamentos ontológicos e histórico. Revista Brasileira de Educação v. 12 n. 34 jan./abr. 2007. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RS - Proposta Pedagógica para o Ensino Médio Politécnico e Educação Profissional Integrada Ensino Médio, 2011-2014. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RS - Regimento Referência das Escolas de Ensino Médio Politécnico da Rede Estadual, 2012.