SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS - UEG
CÂMPUS DE LUZIÂNIA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA
FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA
ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA:
Uma abordagem sob a perspectiva dos egressos do curso de
Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus
Luziânia
Bárbara Dourado da Silva
Orientadora: Professora M. Maria Luiza Nogueira Rangel
Luziânia - 2016
INTRODUÇÃO
• A Lei nº 10. 639 de 2003 (LDB): Art. 26-A que diz que “nos
estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e
particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura
Afro-brasileira”.
• DCNs: Art. 5º o profissional graduado no curso de Pedagogia estará
habilitado a identificar problemas com postura investigativa,
integrativa e propositiva visando contribuir para a superação de
exclusões étnico-raciais, como também ter capacidade de demonstrar
respeito de natureza étnico-racial.
PROBLEMA
Como ocorre a formação docente no curso de Pedagogia na
Universidade Estadual de Goiás - UEG - Câmpus Luziânia para o
processo de ensino e aprendizagem de História da África e Cultura
Afro-brasileira?
OBJETIVO GERAL
Compreender o processo de formação docente para o ensino de
História da África e Cultura Afro-brasileira no curso de Pedagogia
da UEG - Câmpus Luziânia, à luz da Lei nº 10.639 de 2003.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
i.Compreender o percurso histórico que culminou na Lei nº 10.639
de 2003, como também os aspectos legais para o ensino de História da
África e Cultura Afro-brasileira;
ii.Pesquisar os conceitos gerais da Pedagogia e os saberes
necessários para a formação docente para o ensino de História da
África e Cultura Afro-brasileira e;
iii.Analisar a formação docente, por meio dos egressos e do
professor da disciplina de AEA: Introdução à História da África, do
curso de Pedagogia da UEG - Câmpus Luziânia.
CAPÍTULO I - ASPECTOS LEGAIS
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA
ÁFRICA E CULTURA AFRO -
BRASILEIRA
• Contextualização da Lei nº 10.639 de 2003, por meio de uma
retrospectiva dos movimentos que a antecederam.
• Análise à luz de estudos e observações sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais
e para o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira.
• Trajetória de concepção, aprovação, justificativa e contexto político
da Lei nº 10.639 de 2003.
CAPÍTULO II – FORMAÇÃO DOCENTE
PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA
ÁFRICA E CULTURA AFRO
-BRASILEIRA
•Apresentação dos conceitos e dos fundamentos importantes à
formação de professores de maneira a compreender a formação para a
docência na temática a ser pesquisada.
•Percurso pelos aspectos históricos e teóricos da formação docente em
geral, e mais, especificamente, pela formação de professores para o
Ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira.
CAPÍTULO III – A PESQUISA NA UEG
CÂMPUS LUZIÂNIA - GO
Breve ambientação do objeto de pesquisa, por meio de um
percurso pela história do estado de Goiás e do município de Luziânia.
PERSPECTIVA DE ANÁLISE E
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO
QUESTIONÁRIO
O questionário alcançou um número de 25 egressos do curso de
Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia, formandos de 2013 a 2016.
Foi divido em seções.
METODOLOGIA
• Abordagem qualitativa dos dados coletados que, segundo
Bogdan e Biklen (1994, p. 47-51), seguem as seguintes
qualidades: (i) o contato pessoal com o fato a ser investigado; (ii)
a descrição detalhada dos acontecimentos e pessoas; (iii) o
entendimento que o processo é mais importante que o produto e
(iv) a percepção que pontos de vistas distintos dos participantes
são significativos.
• Estudo de caso como estratégia para a realização da pesquisa
que, conforme Yin (2005, p. 19), se constitui de maneira que o
pesquisador possa fazer uso de diferentes fontes de informação.
IDENTIFICAÇÃO DOS EGRESSOS
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS EGRESSOS DE PEDAGOGIA DA UEG –
CÂMPUS LUZIÂNIA
52% dos egressos lecionam para turmas da educação infantil e do ensino fundamental I.
44% dos egressos que responderam ao questionário se formaram no ano de 2015.
A maioria é negra, o total dos que se declararam como pardos ou pretos é de 80%.
68% tem idade entre 20 e 30 anos.
92% dos egressos que responderam ao questionário são do sexo feminino.
44% dos alunos que se formaram no curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia não
atuam como docentes.
SOBRE AS DISCIPLINAS DE AEA: PATRIMÔNIO CULTURAL E
AFRICANIDADE, A PRÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL E
INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURSO DE PEDAGOGIA DA
UEG - CÂMPUS LUZIÂNIA
72% dos egressos responderam que fizeram as duas disciplinas.
64% consideram as disciplinas importantes.
100% consideram importante a inserção do ensino de História da África e Cultura Afro-
brasileira nas escolas.
FORMAÇÃO DOCENTE
FORMAS DE MELHORAR A FORMAÇÃO DOCENTE PARA O
ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO
-BRASILEIRA NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UEG -
CÂMPUS LUZIÂNIA
NÚMERO DE
VEZES EM QUE
A RESPOSTA FOI
DADA
Por meio de docentes qualificados 8
Por meio da relação entre as disciplinas e prática docente 6
Por meio de mais disciplinas ou maior carga horária 5
Por meio de formação continuada (cursos, palestras, oficinas e
pesquisa)
4
Por meio da disponibilização de materiais didáticos (maior quantidade e
mais atualizados)
2
“Através de professores qualificados para lecionar tais disciplinas. Pois,
parece haver uma carência bastante grande de profissionais docente
realmente preparados para oferecer conhecimentos pertinentes à História e
Cultura Africana.”
•INEP (2002, apud Orientações e Ações para Educação das
Relações Étnico-Raciais, 2006, p. 129):
no período entre 1990 e 1998, dos 834 trabalhos de dissertação e teses
defendidas, 60 (7,1%) tratavam de formação de professores/as. Dentre estas,
apenas uma dissertação, de 1993, relaciona-se à formação inicial e questões
étnico-raciais.
•Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-
Raciais (ibidem, p. 127): componente curricular
eurocêntrico.
•Munanga (1996, p. 216) e o mito da “democracia racial”.
PRÁTICA DOCENTE
PERFIL PROFISSIONAL
24% trabalham sempre que possível a temática de História da África e Cultura Afro-brasileira
em sala de aula.
48% se sentem preparados para ministrar aulas com temática africana e Afro-brasileira, pois
aprenderam muito sobre o assunto no curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia e
continuam aprendendo por conta própria.
40% afirmaram não sentir dificuldade, pois sabem sobre a temática, mas reconhecem que
faltam recursos para o trabalho.
FORMAS DE MELHORAR O ENSINO DE HISTÓRIA
DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS
ESCOLAS
NÚMERO DE VEZES EM
QUE A RESPOSTA FOI
DADA
Por meio de professores capacitados 9
Por meio de palestras ou oficinas 5
Por meio da disponibilização de recursos, como material
didático e de literatura
5
Por meio da mudança de conceitos e abordagens sobre a
temática
4
Por meio da ligação entre a teoria e a prática 3
“Com professores realmente capacitados” e “Colocando
profissionais capacitados para lecionar”.
As DCNs para a Educação das Relações Étnico-
Raciais (2004, p. 17) afirmam que há uma
necessidade em oferecer meios para que os
professores:
recebam formação que os capacite não só a compreender a
importância das questões relacionadas à diversidade étnico-raciais,
mas a lidar positivamente com elas e, sobretudo criar estratégias
pedagógicas que possam auxiliar a reeducá-las.
PERSPECTIVA DE ANÁLISE E
INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DA
ENTREVISTA
O PROFESSOR DA DISCIPLINA DE AEA: INTRODUÇÃO
A HISTÓRIA DA ÁFRICA
Possui formação voltada para a disciplina que lecionava, pois estudou disciplinas
específicas de História africana no curso de graduação em História na UnB.
Considera que o acesso ao material didático para a disciplina precisa melhorar, pois “não
temos muitos livros na biblioteca”.
Considera “que a disciplina devia dialogar mais” com a prática docente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Aspectos positivos sobre a formação docente para o ensino de
História da África e Cultura Afro-brasileira do curso de
Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia:
•os egressos conhecem a Lei nº 10.639 de 2003 e sua finalidade;
•os egressos tem conhecimento sobre a História da África e
Cultura Afro-brasileira por meio das disciplinas ofertadas e;
•os egressos se sentem preparados para ministrar aulas com
temática africana e afro-brasileira de acordo com o que aprenderam no
curso aliado ao que aprendem por conta própria.
É preciso aperfeiçoar os seguintes aspectos para o ensino de
História da África e Cultura Afro-brasileira:
i.oferecer formação continuada;
ii.fornecer mais livros e recursos pedagógicos;
iii.aliar teoria e prática e;
iv.aumentar a carga horário ou o número de disciplinas ofertadas
sobre a temática.
Existem dois eixos que proporcionariam essas melhorias:
•parceria entre o governo e a UEG – Câmpus Luziânia e;
•atividades envolvendo os egressos, funcionários e ex-funcionários
do curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOGDAN, Robert, BIKLEN, Sari (1994) Investigação qualitativa
em educação – uma introdução à teoria e aos métodos. Porto:
Porto Editora.
BRASIL. Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003.
Ministério da Educação. Secretaria da Educação Continuada,
Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a
Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006.
MUNANGA, Kabengele. Origem e Histórico do Quilombo na
África. Revista USP. São Paulo, Nº. 28, 1996.
YIN, Robert K. Estudo de caso – planejamento e métodos.
(3Ed.). Porto Alegre: Bookman. 2005.
AGRADECIMENTOS
Agradeço aos membros da banca examinadora, pela
disponibilidade e pelas contribuições sobre a monografia.
Agradeço a todas as pessoas presentes e aos que fizeram e fazem
parte deste momento.
“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda
por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar,
elas podem ser ensinadas a amar.”
(Nelson Mandela)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Seminário Currículo e EAD
Seminário Currículo e EADSeminário Currículo e EAD
Seminário Currículo e EADAmorim Albert
 
Orientacoes curriculares para o ensino medio volume mat e ciencias
Orientacoes curriculares para o ensino medio    volume  mat e cienciasOrientacoes curriculares para o ensino medio    volume  mat e ciencias
Orientacoes curriculares para o ensino medio volume mat e cienciasEdinho Fialho
 
2. dialogos interdisciplinares
2. dialogos interdisciplinares2. dialogos interdisciplinares
2. dialogos interdisciplinaresUlisses Vakirtzis
 
Orientações Curriculares para o Ensino Médio
Orientações Curriculares para o Ensino MédioOrientações Curriculares para o Ensino Médio
Orientações Curriculares para o Ensino MédioItalo Malta
 
O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...
O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...
O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...christianceapcursos
 
Indagacoes sobre curriculo
Indagacoes sobre curriculoIndagacoes sobre curriculo
Indagacoes sobre curriculosmedany
 
1. programa mais educação sp
1. programa mais educação sp1. programa mais educação sp
1. programa mais educação spUlisses Vakirtzis
 
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIOORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIOwil
 
Equipamentos e materiais_didaticos
Equipamentos e materiais_didaticosEquipamentos e materiais_didaticos
Equipamentos e materiais_didaticosmarli kotaki
 
CURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
CURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLACURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
CURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLAcefaprodematupa
 
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005Solange Soares
 
Roteiro de trabalho para elaboração de proposta curriculo integrado do ensin...
Roteiro de trabalho para elaboração de proposta  curriculo integrado do ensin...Roteiro de trabalho para elaboração de proposta  curriculo integrado do ensin...
Roteiro de trabalho para elaboração de proposta curriculo integrado do ensin...Rosana Vasconcelos Paz
 

Mais procurados (15)

Seminário Currículo e EAD
Seminário Currículo e EADSeminário Currículo e EAD
Seminário Currículo e EAD
 
Resumo PCNs
Resumo PCNsResumo PCNs
Resumo PCNs
 
Pcn médio
Pcn médioPcn médio
Pcn médio
 
Orientacoes curriculares para o ensino medio volume mat e ciencias
Orientacoes curriculares para o ensino medio    volume  mat e cienciasOrientacoes curriculares para o ensino medio    volume  mat e ciencias
Orientacoes curriculares para o ensino medio volume mat e ciencias
 
2. dialogos interdisciplinares
2. dialogos interdisciplinares2. dialogos interdisciplinares
2. dialogos interdisciplinares
 
Orientações Curriculares para o Ensino Médio
Orientações Curriculares para o Ensino MédioOrientações Curriculares para o Ensino Médio
Orientações Curriculares para o Ensino Médio
 
O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...
O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...
O CURRÍCULO ESCOLAR COMO ESPAÇO DE RECONHECIMENTO DE NOSSAS IDENTIDADES CULTU...
 
Indagacoes sobre curriculo
Indagacoes sobre curriculoIndagacoes sobre curriculo
Indagacoes sobre curriculo
 
1. programa mais educação sp
1. programa mais educação sp1. programa mais educação sp
1. programa mais educação sp
 
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIOORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO
ORIENTAÇÕES CURRICULARES PARA O ENSINO MÉDIO
 
Equipamentos e materiais_didaticos
Equipamentos e materiais_didaticosEquipamentos e materiais_didaticos
Equipamentos e materiais_didaticos
 
CURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
CURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLACURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
CURRÍCULO, TECNOLOGIA E FUNÇÃO SOCIAL DA ESCOLA
 
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
C:\Fakepath\Anfope Et Al 2005
 
Roteiro de trabalho para elaboração de proposta curriculo integrado do ensin...
Roteiro de trabalho para elaboração de proposta  curriculo integrado do ensin...Roteiro de trabalho para elaboração de proposta  curriculo integrado do ensin...
Roteiro de trabalho para elaboração de proposta curriculo integrado do ensin...
 
Ciclosaprendizagem
CiclosaprendizagemCiclosaprendizagem
Ciclosaprendizagem
 

Semelhante a Formação docente para o ensino de História Africana

história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...ProfessorPrincipiante
 
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana
A internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africanaA internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africana
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africanaculturaafro
 
História local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaHistória local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaPaulo Alexandre
 
Modelo de resumo
Modelo de resumoModelo de resumo
Modelo de resumoPotenzaWD
 
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...Josi Rodrigues
 
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...ProfessorPrincipiante
 
Projeto CDIS- Valorização da Cultura Afro-Brasileira
Projeto CDIS-   Valorização da Cultura Afro-BrasileiraProjeto CDIS-   Valorização da Cultura Afro-Brasileira
Projeto CDIS- Valorização da Cultura Afro-BrasileiraBelister Paulino
 
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...
Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...culturaafro
 
História
HistóriaHistória
HistóriaIFGe
 
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...Linconly Jesus
 
Pesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iii
Pesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iiiPesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iii
Pesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iiiKeyla Christianne
 
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...ProfessorPrincipiante
 
Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...
Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...
Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...briquetdelemos
 
Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...
Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...
Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...Briquet de Lemos
 
Texto base projeto pet história
Texto base projeto pet históriaTexto base projeto pet história
Texto base projeto pet históriaDavid Marques
 
Monografia Graduação Pedagogia AEE SURDOS
Monografia Graduação Pedagogia AEE SURDOSMonografia Graduação Pedagogia AEE SURDOS
Monografia Graduação Pedagogia AEE SURDOSFabio Oliveira
 
Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014
Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014
Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014Hiarle Oliveira
 
cultura afro-brasileira
cultura afro-brasileiracultura afro-brasileira
cultura afro-brasileiraculturaafro
 

Semelhante a Formação docente para o ensino de História Africana (20)

história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africana
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR ALFABETIZADOR NA LICENCIATURA D...
 
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana
A internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africanaA internet e o ensino da história e cultura  afro-brasileira e  africana
A internet e o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana
 
História local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisaHistória local: Entre o ensino e a pesquisa
História local: Entre o ensino e a pesquisa
 
Modelo de resumo
Modelo de resumoModelo de resumo
Modelo de resumo
 
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO ENSINO E NA PESQUISA NA DISCIPLINA HISTÓRIA DA ED...
 
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...
 
Projeto CDIS- Valorização da Cultura Afro-Brasileira
Projeto CDIS-   Valorização da Cultura Afro-BrasileiraProjeto CDIS-   Valorização da Cultura Afro-Brasileira
Projeto CDIS- Valorização da Cultura Afro-Brasileira
 
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...
Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...Produção  pedagógica sobre  a  internet e o ensino da  história e cultura afr...
Produção pedagógica sobre a internet e o ensino da história e cultura afr...
 
História
HistóriaHistória
História
 
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
CIÊNCIAS E AFRICANIDADES: IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639 ATRAVÉS DA FORMAÇÃO DE ...
 
Pesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iii
Pesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iiiPesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iii
Pesquisa e pratica_pedagogica_em_educacao_iii
 
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...
 
Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...
Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...
Dissertação da Gabrielle Tanus. Cenário acadêmico-institucional dos cursos de...
 
Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...
Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...
Cenário acadêmico-institucional dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia e...
 
Vol2 historia
Vol2 historiaVol2 historia
Vol2 historia
 
Texto base projeto pet história
Texto base projeto pet históriaTexto base projeto pet história
Texto base projeto pet história
 
Monografia Graduação Pedagogia AEE SURDOS
Monografia Graduação Pedagogia AEE SURDOSMonografia Graduação Pedagogia AEE SURDOS
Monografia Graduação Pedagogia AEE SURDOS
 
Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014
Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014
Relato de experiencia Diversidade Cultural - 2014
 
cultura afro-brasileira
cultura afro-brasileiracultura afro-brasileira
cultura afro-brasileira
 

Formação docente para o ensino de História Africana

  • 1. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS - UEG CÂMPUS DE LUZIÂNIA COORDENAÇÃO DO CURSO DE PEDAGOGIA FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: Uma abordagem sob a perspectiva dos egressos do curso de Pedagogia da Universidade Estadual de Goiás – Câmpus Luziânia Bárbara Dourado da Silva Orientadora: Professora M. Maria Luiza Nogueira Rangel Luziânia - 2016
  • 2. INTRODUÇÃO • A Lei nº 10. 639 de 2003 (LDB): Art. 26-A que diz que “nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-brasileira”. • DCNs: Art. 5º o profissional graduado no curso de Pedagogia estará habilitado a identificar problemas com postura investigativa, integrativa e propositiva visando contribuir para a superação de exclusões étnico-raciais, como também ter capacidade de demonstrar respeito de natureza étnico-racial.
  • 3. PROBLEMA Como ocorre a formação docente no curso de Pedagogia na Universidade Estadual de Goiás - UEG - Câmpus Luziânia para o processo de ensino e aprendizagem de História da África e Cultura Afro-brasileira? OBJETIVO GERAL Compreender o processo de formação docente para o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira no curso de Pedagogia da UEG - Câmpus Luziânia, à luz da Lei nº 10.639 de 2003.
  • 4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS i.Compreender o percurso histórico que culminou na Lei nº 10.639 de 2003, como também os aspectos legais para o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira; ii.Pesquisar os conceitos gerais da Pedagogia e os saberes necessários para a formação docente para o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira e; iii.Analisar a formação docente, por meio dos egressos e do professor da disciplina de AEA: Introdução à História da África, do curso de Pedagogia da UEG - Câmpus Luziânia.
  • 5. CAPÍTULO I - ASPECTOS LEGAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO - BRASILEIRA • Contextualização da Lei nº 10.639 de 2003, por meio de uma retrospectiva dos movimentos que a antecederam. • Análise à luz de estudos e observações sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira. • Trajetória de concepção, aprovação, justificativa e contexto político da Lei nº 10.639 de 2003.
  • 6. CAPÍTULO II – FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO -BRASILEIRA •Apresentação dos conceitos e dos fundamentos importantes à formação de professores de maneira a compreender a formação para a docência na temática a ser pesquisada. •Percurso pelos aspectos históricos e teóricos da formação docente em geral, e mais, especificamente, pela formação de professores para o Ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira.
  • 7. CAPÍTULO III – A PESQUISA NA UEG CÂMPUS LUZIÂNIA - GO Breve ambientação do objeto de pesquisa, por meio de um percurso pela história do estado de Goiás e do município de Luziânia. PERSPECTIVA DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DO QUESTIONÁRIO O questionário alcançou um número de 25 egressos do curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia, formandos de 2013 a 2016. Foi divido em seções.
  • 8. METODOLOGIA • Abordagem qualitativa dos dados coletados que, segundo Bogdan e Biklen (1994, p. 47-51), seguem as seguintes qualidades: (i) o contato pessoal com o fato a ser investigado; (ii) a descrição detalhada dos acontecimentos e pessoas; (iii) o entendimento que o processo é mais importante que o produto e (iv) a percepção que pontos de vistas distintos dos participantes são significativos. • Estudo de caso como estratégia para a realização da pesquisa que, conforme Yin (2005, p. 19), se constitui de maneira que o pesquisador possa fazer uso de diferentes fontes de informação.
  • 9. IDENTIFICAÇÃO DOS EGRESSOS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS EGRESSOS DE PEDAGOGIA DA UEG – CÂMPUS LUZIÂNIA 52% dos egressos lecionam para turmas da educação infantil e do ensino fundamental I. 44% dos egressos que responderam ao questionário se formaram no ano de 2015. A maioria é negra, o total dos que se declararam como pardos ou pretos é de 80%. 68% tem idade entre 20 e 30 anos. 92% dos egressos que responderam ao questionário são do sexo feminino. 44% dos alunos que se formaram no curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia não atuam como docentes.
  • 10. SOBRE AS DISCIPLINAS DE AEA: PATRIMÔNIO CULTURAL E AFRICANIDADE, A PRÁTICA DO ENSINO FUNDAMENTAL E INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DA ÁFRICA NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UEG - CÂMPUS LUZIÂNIA 72% dos egressos responderam que fizeram as duas disciplinas. 64% consideram as disciplinas importantes. 100% consideram importante a inserção do ensino de História da África e Cultura Afro- brasileira nas escolas. FORMAÇÃO DOCENTE
  • 11. FORMAS DE MELHORAR A FORMAÇÃO DOCENTE PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO -BRASILEIRA NO CURSO DE PEDAGOGIA DA UEG - CÂMPUS LUZIÂNIA NÚMERO DE VEZES EM QUE A RESPOSTA FOI DADA Por meio de docentes qualificados 8 Por meio da relação entre as disciplinas e prática docente 6 Por meio de mais disciplinas ou maior carga horária 5 Por meio de formação continuada (cursos, palestras, oficinas e pesquisa) 4 Por meio da disponibilização de materiais didáticos (maior quantidade e mais atualizados) 2
  • 12. “Através de professores qualificados para lecionar tais disciplinas. Pois, parece haver uma carência bastante grande de profissionais docente realmente preparados para oferecer conhecimentos pertinentes à História e Cultura Africana.” •INEP (2002, apud Orientações e Ações para Educação das Relações Étnico-Raciais, 2006, p. 129): no período entre 1990 e 1998, dos 834 trabalhos de dissertação e teses defendidas, 60 (7,1%) tratavam de formação de professores/as. Dentre estas, apenas uma dissertação, de 1993, relaciona-se à formação inicial e questões étnico-raciais. •Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico- Raciais (ibidem, p. 127): componente curricular eurocêntrico. •Munanga (1996, p. 216) e o mito da “democracia racial”.
  • 13. PRÁTICA DOCENTE PERFIL PROFISSIONAL 24% trabalham sempre que possível a temática de História da África e Cultura Afro-brasileira em sala de aula. 48% se sentem preparados para ministrar aulas com temática africana e Afro-brasileira, pois aprenderam muito sobre o assunto no curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia e continuam aprendendo por conta própria. 40% afirmaram não sentir dificuldade, pois sabem sobre a temática, mas reconhecem que faltam recursos para o trabalho.
  • 14. FORMAS DE MELHORAR O ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS NÚMERO DE VEZES EM QUE A RESPOSTA FOI DADA Por meio de professores capacitados 9 Por meio de palestras ou oficinas 5 Por meio da disponibilização de recursos, como material didático e de literatura 5 Por meio da mudança de conceitos e abordagens sobre a temática 4 Por meio da ligação entre a teoria e a prática 3
  • 15. “Com professores realmente capacitados” e “Colocando profissionais capacitados para lecionar”. As DCNs para a Educação das Relações Étnico- Raciais (2004, p. 17) afirmam que há uma necessidade em oferecer meios para que os professores: recebam formação que os capacite não só a compreender a importância das questões relacionadas à diversidade étnico-raciais, mas a lidar positivamente com elas e, sobretudo criar estratégias pedagógicas que possam auxiliar a reeducá-las.
  • 16. PERSPECTIVA DE ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS DA ENTREVISTA O PROFESSOR DA DISCIPLINA DE AEA: INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA ÁFRICA Possui formação voltada para a disciplina que lecionava, pois estudou disciplinas específicas de História africana no curso de graduação em História na UnB. Considera que o acesso ao material didático para a disciplina precisa melhorar, pois “não temos muitos livros na biblioteca”. Considera “que a disciplina devia dialogar mais” com a prática docente.
  • 17. CONSIDERAÇÕES FINAIS Aspectos positivos sobre a formação docente para o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira do curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia: •os egressos conhecem a Lei nº 10.639 de 2003 e sua finalidade; •os egressos tem conhecimento sobre a História da África e Cultura Afro-brasileira por meio das disciplinas ofertadas e; •os egressos se sentem preparados para ministrar aulas com temática africana e afro-brasileira de acordo com o que aprenderam no curso aliado ao que aprendem por conta própria.
  • 18. É preciso aperfeiçoar os seguintes aspectos para o ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira: i.oferecer formação continuada; ii.fornecer mais livros e recursos pedagógicos; iii.aliar teoria e prática e; iv.aumentar a carga horário ou o número de disciplinas ofertadas sobre a temática. Existem dois eixos que proporcionariam essas melhorias: •parceria entre o governo e a UEG – Câmpus Luziânia e; •atividades envolvendo os egressos, funcionários e ex-funcionários do curso de Pedagogia da UEG – Câmpus Luziânia.
  • 19. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOGDAN, Robert, BIKLEN, Sari (1994) Investigação qualitativa em educação – uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora. BRASIL. Lei n° 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. Orientações e Ações para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Brasília: SECAD, 2006. MUNANGA, Kabengele. Origem e Histórico do Quilombo na África. Revista USP. São Paulo, Nº. 28, 1996. YIN, Robert K. Estudo de caso – planejamento e métodos. (3Ed.). Porto Alegre: Bookman. 2005.
  • 20. AGRADECIMENTOS Agradeço aos membros da banca examinadora, pela disponibilidade e pelas contribuições sobre a monografia. Agradeço a todas as pessoas presentes e aos que fizeram e fazem parte deste momento. “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.” (Nelson Mandela)