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Figura 1. Mulher mostrando poder e autoridade.
Dispositivo Intrauterino (DIU) vs. Pílulas Anticoncepcionais
Carlos Alexandre de Carvalho Apolinário
os últimos anos, a sociedade tem passado
por mudanças marcantes no que diz
respeito a família. Depois de séculos de
lutas e revoluções, mulheres que antes
eram vistas somente como mães, hoje são
estudantes, trabalhadoras e políticas. Hoje, o que
se vê é que existe uma tendência das mulheres
ficarem mais pensativas quando a questão é ter
filhos, muito motivada pelo setor trabalhista que
vê dificuldade em contratar mulheres que querem
ser mães, por entre outras coisas terem que
conceder licença maternidade. Também contribui
para essa situação de apreensão, a crença popular
de que ter filhos no mundo de hoje é caro e
desumano. Opiniões à parte, o que tem se
observado é que as mulheres têm deixado para
terem filhos mais tarde, geralmente entre 30 e 40
anos, quando se acredita que se estará estável
financeiramente. Nesse desejo de se evitar a
gravidez temporariamente, tem sido criado vários
métodos anticoncepcionais reversíveis, como o
preservativo, o diafragma, as pílulas, os implantes
e o DIU. Cada um com suas vantagens e
desvantagens, devendo ser utilizado de acordo
com a situação, pesando os prós e contras.
Nesse texto, daremos destaque ao
dispositivo intrauterino (DIU) e as pílulas
anticoncepcionais, fazendo uma abordagem pela
literatura com o objetivo de contribuir para o
conhecimento dessas técnicas de contracepção
cada vez mais utilizados. O DIU se apresenta como
um dispositivo de plástico e metal introduzido no
útero com objetivo de evitar a gravidez, devendo
ser implantado por um médico especialista. E se
não houver efeitos colaterais, pode permanecer no
útero por tempo indeterminado. Posteriormente, o
DIU causa uma pequena inflamação no útero, que
atrai os macrófagos para essa região, que destrói
os embriões que tentam se implantar ali
(Amabis; Martho, 2004). O DIU diferentemente
dos outros métodos contraceptivos, não impede
a formação do embrião mas o destrói após
formado. O DIU representa um processo
abortivo, por impedir o desenvolvimento do
embrião formado (vale lembrar que a pílula do
dia seguinte, usada em casos de emergência
também promove a destruição do embrião,
podendo ser também um método abortivo). Além
das questões éticas envolvidas no uso do DIU, há
inúmeros efeitos colaterais, como cólicas,
aumento dos riscos de doença inflamatória pélvica,
além do aumento dos riscos de uma gravidez
tubária (Swartzberg et al., 2007).
Dentre os métodos anticoncepcionais
usados atualmente, as pílulas
anticoncepcionais representam o contraceptivo
reversível mais eficaz em se tratando de se evitar
uma gravidez. Pesquisas mostram também que as
pílulas também evitam câncer dos ovários e do
útero. Seu uso diminui os riscos da doença
inflamatória pélvica (ao contrário do DIU), da
doença fibrocística na mama e dos cistos ovarianos
benignos. Também não afeta a fertilidade futura.
As pílulas também apresentam pouco efeitos
colaterais, parecidos com os do início de uma
gravidez, durante os três primeiros meses de uso.
Dentre as pílulas, as mais recomendadas são as
combinadas, em que há a presença de estrógenos
e progestágenos, por evitar sangramentos
irregulares (Swartzberg et al., 2007). Devendo
sempre, assim como o DIU, ser usado com
prescrição médica, que indicará o melhor a ser
usado.
Portanto, as pílulas anticoncepcionais
demonstram serem mais eficazes em evitar a
gravidez que o DIU e com menos riscos à saúde.
Sendo também um método que evita a ovulação,
as pílulas agem sem destruir embriões, ou seja,
são um contraceptivo não-abortivo.
Referências bibliográficas:
AMABIS, J. M.; MARTHO, G. B. Biologia:Biologia
das Células, Vol. 1. Editora Moderna, p. 368-369.
2004.
SWARTZBERG, J. E.; MARGEN, S.; DICKEY, T. O
Guia Completo da Saúde. Grupo Saúde e Vida,
p. 514-515. 2007.
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DIU vs Pílulas Anticoncepcionais

  • 1. Figura 1. Mulher mostrando poder e autoridade. Dispositivo Intrauterino (DIU) vs. Pílulas Anticoncepcionais Carlos Alexandre de Carvalho Apolinário os últimos anos, a sociedade tem passado por mudanças marcantes no que diz respeito a família. Depois de séculos de lutas e revoluções, mulheres que antes eram vistas somente como mães, hoje são estudantes, trabalhadoras e políticas. Hoje, o que se vê é que existe uma tendência das mulheres ficarem mais pensativas quando a questão é ter filhos, muito motivada pelo setor trabalhista que vê dificuldade em contratar mulheres que querem ser mães, por entre outras coisas terem que conceder licença maternidade. Também contribui para essa situação de apreensão, a crença popular de que ter filhos no mundo de hoje é caro e desumano. Opiniões à parte, o que tem se observado é que as mulheres têm deixado para terem filhos mais tarde, geralmente entre 30 e 40 anos, quando se acredita que se estará estável financeiramente. Nesse desejo de se evitar a gravidez temporariamente, tem sido criado vários métodos anticoncepcionais reversíveis, como o preservativo, o diafragma, as pílulas, os implantes e o DIU. Cada um com suas vantagens e desvantagens, devendo ser utilizado de acordo com a situação, pesando os prós e contras. Nesse texto, daremos destaque ao dispositivo intrauterino (DIU) e as pílulas anticoncepcionais, fazendo uma abordagem pela literatura com o objetivo de contribuir para o conhecimento dessas técnicas de contracepção cada vez mais utilizados. O DIU se apresenta como um dispositivo de plástico e metal introduzido no útero com objetivo de evitar a gravidez, devendo ser implantado por um médico especialista. E se não houver efeitos colaterais, pode permanecer no útero por tempo indeterminado. Posteriormente, o DIU causa uma pequena inflamação no útero, que atrai os macrófagos para essa região, que destrói os embriões que tentam se implantar ali (Amabis; Martho, 2004). O DIU diferentemente dos outros métodos contraceptivos, não impede a formação do embrião mas o destrói após formado. O DIU representa um processo abortivo, por impedir o desenvolvimento do embrião formado (vale lembrar que a pílula do dia seguinte, usada em casos de emergência também promove a destruição do embrião, podendo ser também um método abortivo). Além das questões éticas envolvidas no uso do DIU, há inúmeros efeitos colaterais, como cólicas, aumento dos riscos de doença inflamatória pélvica, além do aumento dos riscos de uma gravidez tubária (Swartzberg et al., 2007). Dentre os métodos anticoncepcionais usados atualmente, as pílulas anticoncepcionais representam o contraceptivo reversível mais eficaz em se tratando de se evitar uma gravidez. Pesquisas mostram também que as pílulas também evitam câncer dos ovários e do útero. Seu uso diminui os riscos da doença inflamatória pélvica (ao contrário do DIU), da doença fibrocística na mama e dos cistos ovarianos benignos. Também não afeta a fertilidade futura. As pílulas também apresentam pouco efeitos colaterais, parecidos com os do início de uma gravidez, durante os três primeiros meses de uso. Dentre as pílulas, as mais recomendadas são as combinadas, em que há a presença de estrógenos e progestágenos, por evitar sangramentos irregulares (Swartzberg et al., 2007). Devendo sempre, assim como o DIU, ser usado com prescrição médica, que indicará o melhor a ser usado. Portanto, as pílulas anticoncepcionais demonstram serem mais eficazes em evitar a gravidez que o DIU e com menos riscos à saúde. Sendo também um método que evita a ovulação, as pílulas agem sem destruir embriões, ou seja, são um contraceptivo não-abortivo. Referências bibliográficas: AMABIS, J. M.; MARTHO, G. B. Biologia:Biologia das Células, Vol. 1. Editora Moderna, p. 368-369. 2004. SWARTZBERG, J. E.; MARGEN, S.; DICKEY, T. O Guia Completo da Saúde. Grupo Saúde e Vida, p. 514-515. 2007. N