aula de codigo de etica dos profissionais da enfermagem
Ppt saude escolar, diabetes
1. A diabetes e a escola
• Realizado por
• Enfermeira Graça Rito
• UCC- CR Saude escolar,
2. • Pretende-se com a presente sessão promover a saúde, prevenir as intercorrências e
minimizar o impacto da DM1 no desempenho escolar dos/as alunos/as.
• Sensibilizar a comunidade escolar para a intervenção junto das crianças e jovens
com DM1 que frequentam a escola.
• Contribuir para melhorar o nível de literacia para a saúde
Objetivos
3. Conteúdos
• O que é a Diabetes
• Diferenças entre a DM1 e DM2
• Desafios psicossociais da família e das crianças e jovens com DM1
• Insulinoterapia: Tipos de insulina, técnica de administração
• Alimentação
• Exercício físico
• Autovigilância e Autocontrolo
• Complicações Agudas: Hipoglicemia, Hiperglicemia
• Dias especiais (visitas de estudo, dias de festa, aniversários, entre outros).
4. • A Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) é uma das doenças
crónicas com maior prevalência em idade escolar e está
a aumentar cerca de 3% a cada ano, particularmente no
grupo etário inferior a 5 anos
Em Portugal, em 2014, a DM1 em crianças e jovens
atingia 3 365 indivíduos com idades entre 0- 19 anos, o
que corresponde a 0,16% da população portuguesa
neste escalão etário.
(Federação Internacional Diabetes, 2015).
5. • As crianças e jovens com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1) deixam de produzir insulina
em quantidade suficiente para as suas necessidades. A resposta a esta vulnerabilidade,
numa escola inclusiva, passa por uma comunicação e complementaridade entre
criança/jovem/família/saúde/ educação.
• O Programa Nacional de Saúde Escolar tem tido, desde sempre, uma clara
preocupação com as crianças com Necessidades de Saúde Especiais, dando especial
atenção às crianças e jovens com DM1.
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8. A grande diferença é que no caso da
Diabetes tipo 1 o pâncreas deixa
subitamente de produzir insulina. Isso
faz com que a subida do açúcar no
sangue seja súbita e muito exagerada.
Para além disso, a falta absoluta de
insulina dá origem à produção de
substâncias tóxicas no organismo, os
chamados "corpos cetónicos", que dão
mal-estar e náuseas.
Como não há qualquer produção de
insulina, a única forma de tratar consiste
em administrar insulina.
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12. Quais os sintomas?
• Na diabetes tipo 1, os sintomas instalam-se
rapidamente, começando a surgir na infância. Porém,
existem casos em que só aparecem na adolescência ou
no início da vida adulta. Os sintomas mais comuns são:
• Boca seca e sede constante
• Vontade constante em urinar
• Cansaço e visão turva
• Aumento do apetite
• Perda de peso
13. A saúde e o bem-estar da criança/jovem com DM1
dependem, durante as 24h do dia, da gestão de três
eixos fundamentais:
Administração
de insulina; Alimentação;
Atividade física.
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15. Segundo a American Diabetes Association (ADA), nas suas recomendações clinicas de os objetivos da
terapêutica na DM1 são
• glicémia préprandial entre 70 e 130 mg/dL
• glicemia pós-prandial (1 a 2 horas após o inicio da refeição) <180 mg/dL
Controlo glicémico
16. Insulino-terapia
Existem vários tipos de insulinas (humanas e análogos) com diferentes durações de ação
(curta, rápida, intermédia e prolongada), farmacocinética, custos e riscos de hipoglicemia.
Estão inclusive já em desenvolvimento novas vias de administração da insulina, menos
invasivas, nomeadamente oral e inalada
17. A insulina pode ter alguns efeitos adversos, tais como:
•Hipoglicemia (quando os níveis de açúcar descem demasiado)
•Aumento de peso
•Alergia, vermelhidão, inchaço ou comichão no local da aplicação
•Lipodistrofia (pele espessa ou com sulcos)
•Edema ou retenção de líquidos
18. Aconselha-se que, na administração da insulina, sejam seguidos os seguintes conselhos:
•Escolha diferentes locais para a injeção, dentro de uma mesma zona do corpo, com alguns
centímetros de distância. Não massaje
•Adapte a quantidade de insulina ao exercício físico e à quantidade de hidratos de carbono consumidos
•Siga as normas de conservação da insulina
•Coma sempre a horas e não salte refeições
•Tenha sempre consigo alguns pacotes de açúcar, rebuçados ou fruta para comer caso sinta sinais de
hipoglicemia.
•Esteja atento aos sintomas (palpitações, tremores, suores frios, fraqueza) e aos valores (glicemia
capilar abaixo de 70 mg/dl)
20. A diabetes tipo 1 (insulinodependente) é a forma de diabetes mais frequente na
criança e no adolescente. Apesar de ser uma doença crónica, o diabético pode
e deve ter uma atividade física e intelectual como qualquer outro jovem da sua
idade.
21. As crianças diabéticas
devem praticar a mesma
atividade física que os
colegas, ingerir um
suplemento alimentar
antes de começarem a
fazer exercício físico e, se
necessário, comer a meio
ou no final da atividade.
Ter uma alimentação igual
à dos seus colegas, com
exceção dos alimentos
açucarados. No entanto,
deve respeitar o horário
das refeições e fazer
sempre uma pequena
refeição a meio da manhã.
Participar em todas
as atividades
escolares.
Nas crianças mais
pequenas, a refeição
deve ser
supervisionada para
garantir a ingestão
das quantidades
adequadas.
O diabético na escola pode e deve:
22. Durante o período escolar podem ocorrer pequenas descompensações para as
quais é necessário estar alerta:
Hipoglicemia
• É a situação em que o valor da glicemia está baixo (< 70 mg/dl).
• Instala-se rapidamente e necessita de intervenção urgente. Pode resultar do atraso ou
falta de uma refeição, da prática de exercício físico mais intenso sem se ter comido, de
vómitos ou recusa alimentar ou de erro na dose ou horário da insulina.
• Sintomas possíveis
• Expressão parada, raciocínio lento
• Mudança brusca de humor (birra, agressividade, choro...)
• Dores de cabeça ou de estômago
• Fome súbita
• Visão turva
• Suores
• Palidez
• Tremores na língua ou nos lábios
• Falta de forças
• Em casos graves, a hipoglicemia pode mesmo levar a desmaio, convulsões e coma
23. O que fazer?
Colocar imediatamente um pacote de açúcar (ou dissolvido em água) na boca da criança,
repetindo uma ou mais vezes até a criança voltar ao normal.
De seguida, deve comer pão, bolachas ou a refeição.
Após a hipoglicemia estar resolvida, a criança/jovem pode retomar a sua atividade normal.
O professor deverá ter sempre açúcar num local acessível.
24. Atenção!
•Se o diabético desmaiar, não lhe dê nada pela boca. Se a escola tiver um médico ou enfermeiro, este deve ser
chamado de imediato. Deverá ser administrada uma injeção de glucagon, por via subcutânea ou intramuscular,
pela pessoa mais indicada que esteja presente.
•Se não for possível resolver a situação na escola, deve-se recorrer ao serviço médico mais próximo.
•Quando ocorrerem hipoglicemias na escola, mesmo que pouco graves, deve sempre dar-se conhecimento aos
pais.
25. Durante o período escolar podem ocorrer pequenas descompensações para as
quais é necessário estar alerta:
• Hiperglicemia • Situação em que a glicemia está demasiado alta e que se instala
mais lentamente. O papel do professor, neste caso, passa
principalmente por informar os pais.
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26. Sintomas mais frequentes:
•Sede mais intensa
•Vontade de urinar mais frequente que o
habitual
•Cansaço ou fadiga fáceis
•O aluno poderá, nestes casos, ter de sair
da sala de aula
.
27. Não se esqueça!
Em caso de dúvida, os pais devem ser
contactados. Uma criança diabética que
não esteja bem não deve ser deixada
sozinha
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29. Os novos medidores de glicose têm vindo a substituir as picadas nos
dedos e glicómetros. Estes dispositivos, são colocados debaixo da
pele para medir o açúcar no sangue de forma continuada, prevenindo
assim as baixas de açúcar.
Existem também as bombas de insulina ou dispositivos de Perfusão
Subcutânea Contínua de Insulina (PSCI). Estes são aparelhos
eletrónicos programados para administrar insulina continuamente
através de um tubo e de uma cânula subcutânea, de forma mais
fisiológica e personalizada.
Estes sistemas de infusão contínua vêm substituir as múltiplas
injeções com as tradicionais canetas de insulina, permitindo um
melhor controlo da glicose no sangue.
No âmbito do Programa Nacional para a Diabetes, todas as crianças
e jovens com diabetes tipo 1 com idade igual ou inferior a 18 anos de
idade deverão ter acesso a bombas de insulina até 2019.
Os novos dispositivos