SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 28
Morfofisiologia Comparada 1
Água e regulação osmótica
Unidade 3: Água
Prof. Caio Maximino
O problema da água e dos solutos
●
De maneira muito ampla, todo organismo vivo pode ser descrito como uma
solução aquosa contida dentro de uma membrana, a superfície do corpo
●
Milieu interieur: Para o funcionamento ótimo, o animal necessita que seus
fluidos apresentem composição bem definida e relativamente constante.
●
Tanto o volume do organismo quanto a concentração dos solutos devem ser
mantidos dentro de limites estreitos; o problema é fazê-lo quando os fluidos
corporais invariavelmente diferem do ambiente externo
Entrada e saída de solutos
Entrada do meio
externo (ingestão,
inalação, absorção
por superfícies
corporais, etc)
Produzido por
metabolismo
“Armazéns” no
organismo
[ECF] de uma
dada substância
Incorporação
reversível em
estruturas
moleculares
mais complexas
Excretado para
meio externo
(rins, pulmões, trato GI,
superfície corporal)
Consumido no
metabolismo
Se a [ECF] de uma dada
substância deve
manter-se estável, a
entrada deve ser
balanceada com a
saída!
A distribuição da água no organismo
● O componente mais abundante em um organismo vivo é
água (“todo organismo vivo pode ser descrito como uma solução aquosa contida dentro de uma
membrana, a superfície do corpo”); em mamíferos, ~60% do peso corporal é
água, e em alguns animais aquáticos “moles” esse valor
chega a 90%
– O plasma é composto de 90% de água
– Pele, músculos, e órgãos internos consistem de 70%-80%
de água
– Conchas ou ossos tem cerca de 20% de água
– Gordura e tecidos de cobertura externa (cabelos, pele) tem
10% ou menos de água
A distribuição da água no organismo
Compart. Volume de
fluido
% Fluido
corporal
Fluido
corporal total
42 100%
Fluido
intracelular
28 67%
Fluido
extracelular
14 33%
-Plasma 2,8 6,6% (20%
ECF)
-Fl. intersticial 11,2 26,4% (80%
ECF)
-Linfa Negl. Negl.
-Fl.
transcelular
Negl. Negl.
Sherwood et al., 2011
Em H. sapiens
Composição dos fluidos
●
Em vertebrados, a composição do plasma e do fluido intersticial é similar
– Livre troca por difusão passiva através das paredes dos capilares; exceção importante
são as proteínas plasmáticas
– Qualquer mudança em um desses componentes do ECF reflete-se rapidamente no
outro
● O ECF e o ICF são muito diferentes:
1) As proteínas celulares não podem permear livremente a membrana
2) Os osmólitos orgânicos celulares comumente são retirados por transporte ativo
3) Na+
e K+
: na maioria dos organismos, o Na+
é o principal cátion do ECF, eu K+
é o
principal cátion do ICF → eletrogênese das células excitáveis
Composição dos fluidos
em mamíferos
Sherwood et al., 2011
O problema da osmolaridade
●
Um problema que todas as células animais enfrentam é o risco de inchaço
devido à distribuição desigual de Na+
entre ECF e ICF.
– Como o Na+
apresenta um gradiente elétrico e um gradiente químico, o Na+
que entra na
célula aumenta a concentração do soluto, portanto elevando a pressão osmótica
– O mecanismo universal para corrigir essa situação é a Na+
/K+
-ATPase
● O equilíbrio osmótico interno pode ser perturbado de diversas maneiras
1) Salinidade do ambiente
2) Evaporação da água corporal para o ar em organismos terrestres
3) Ingestão e excreção de água pelo trato digestivo
4) Congelamento da água em baixas temperaturas
5) Patologias, como diabetes, fibrose cística, e hiponatremia
O ambiente aquático
● ~71% da superfície do planeta é coberta por água; a maioria dessa
água é salgada, com somente 1% dessa área (e 0,01% desse
volume) sendo ocupado por rios e lagos
● Toda água contém substâncias dissolvidas (sais, gases, quantidades
pequenas de compostos orgânicos, diversos poluentes), e a
temperatura da água apresenta grande importância fisiológica
– A água do mar contém ~3,5% de sais (principalmente sódio e cloreto, com o
magnésio, sulfato, e cálcio apresentando quantidades substanciais)
– A água doce apresenta conteúdo de soluto muito mais variado, devido aos
ciclos geoquímicos
O ambiente aquático
Íon Mar Lago de água
mole
Água de rio Rio de água
dura
Rio Branco Água salgada
interior
Mar Morto
Sódio 475,4 0,17 0,39 6,13 1,47 640 840
Magnésio 54,17 0,15 0,21 0,66 0,71 6 2302
Cálcio 10,34 0,22 0,52 5,01 1,64 32 583
Potássio 10,07 - 0,04 0,11 0,99 16 152
Cloreto 554,4 0,03 0,23 13,44 1,38 630 6662
Sulfato 28,56 0,09 0,21 1,40 4,8 54 8,4
Bicarbonato 2,37 0,43 1,11 1,39 3 Traços
Concentrações em mmol/kg de H2
O
Estratégias para lidar
com desafios osmóticos
● Em animais osmorreguladores, a pressão
osmótica dos fluidos corporais é
homeostaticamente regulada, e tipicamente é
muito diferente daquela do ambiente externo
● Em animais osmoconformadores, a pressão
osmótica dos fluidos corporais é igual à do
ambiente externo, com ajustes sendo realizados
através de osmólitos
Osmorreguladores e
osmoconformadores
Sherwood et al., 2011
Osmoconformadores usam
osmólitos orgânicos compatíveis
● A maioria dos OCs estão nos
oceanos, onde a osmolaridade
pode alcançar 1.000 mOsm
– O ECF tem osmolaridade muito
parecida, dominada por íons
inorgânicos
– O ICF tem ~400 mOsm devidos a
íons inorgânicos, e ~600 mOsm
devido a osmólitos orgânicos
Sherwood et al., 2011
Osmoconformadores usam
osmólitos orgânicos compatíveis
● Não é possível usar íons inorgânicos para
osmoconformação, porque:
1) Muitas células usam gradientes de Na+
para funções
básicas, como transporte acoplado e condução de
sinais; o movimento de íons Cl-
é desfavorecido por
causa da carga negativa das células
2) Altas concentrações de íons inorgânicos podem
alterar a estrutura e a função das macromoléculas,
por causa de interações com resíduos carregados
Efeito de diversos solutos na
atividade de LDH de uma
poliqueta marinha
Sherwood et al., 2011
Osmoconformadores usam
osmólitos orgânicos compatíveis
● Os osmólitos orgânicos apresentam características
que favorecem seu uso para aumentar ou diminuir a
osmolaridade:
– Compatibilidade – a maioria dos osmólitos orgânicos
não perturba a função de macromoléculas mesmo em
altas concentrações
– Neutralização – Alguns osmólitos orgânicos também tem
a capacidade de estabilizar macromoléculas contra forças
desnaturantes, como alta temperatura e solutos
perturbantes como NaCl e uréia
Funções neutralizadoras dos
osmólitos orgânicos
Táxon Estresse hídrico Soluto orgânico
1. Álcoois poliídricos e açúcares
Insetos Congelamento Glicerol, sorbitol, eritritol, sacarose
Insetos Salinidade Trehalose
Peixe-gelo antártico Congelamento Glicerol
Anfíbios Congelamento Glicose, glicerol
Mamíferos Salinidade no rim Sorbitol, mio-inositol
Mamíferos Salinidade no encéfalo Mio-inositol
2. Aminoácidos e derivados
Invertebrados Salinidade Glicina, alanina, prolina, serina,
taurina, &c
Insetos aquáticos Salinidade Prolina, serina
Ciclóstomos Salinidade Glicina, alanina, prolina
Chondrichthyes Salinidade Taurina, glicina, β-alanina
Osteichthyes Salinidade Taurina, mio-inositol
Anfíbios Salinidade Diversos α-aminoácidos
Mamíferos Salinidade no rim ou no encéfalo Taurina, glutamina
Aves Salinidade em eritrócitos Taurina
Funções neutralizadoras dos
osmólitos orgânicos
Táxon Estresse hídrico Soluto orgânico
3. Metilaminas
Invertebrados Salinidade Glicina betaína, trimetilamina
óxido (TMAO), prolina
betaína
Ciclóstomos Salinidade TMAO
Condrichthyes Salinidade TMAO, glicina betaína,
sarcosina
Celacantos Salinidade TMAO, glicina betaína
Anfíbios marinos Salinidade Glicerofosforilcolina (GPC)
Mamíferos Salinidade nos rins ou
encéfalo
GPC, glicina betaína
4. Compostos de metilsulfônio
Cnidários Salinidade Dimetilsulfoniopropionato
(DMSP))
Funções neutralizadoras dos
osmólitos orgânicos
Táxon Estresse hídrico Soluto orgânico
5. Uréia
Gastrópodes terrestres Estivação Uréia, ácido úrico, guanina
Condrichthyes Salinidade Uréia como metilaminas
Celacanto Salinidade Uréia com metilaminas
Peixes pulmonados Estivação Somente uréia?
Anfíbios marinos Salinidade Uréia com metilaminas e
aminoácidos
Anfíbios terrestres Estivação, hibernação Uréia com metilaminas e
aminoácidos
Mamíferos Salinidade no rim Uréia com metilaminas
Osmoconformadores estritos
● Maioria dos invertebrados marinhos, feiticeiras
● Animais estenoalinos (stenos – restrito) – animais com
tolerância limitada a variações de concentração de sais no
meio
– Principalmente evitadores
● Animais eurialinos (eurys – amplo; halos = sal) – toleram
grandes variações na concentração de sais na água
Osmoconformadores hipo-iônicos
● Condrichthyes, celacantos, e alguns artrópodes
● Diferentemente dos osmoconformadores estritos, também regulam ativamente o ECF para
apresentar concentração de sais consideravelmente menor do que o ambiente
● A paridade osmótica com a água do mar é alcançada pela produção de uréia e TMAO nos dois
compartimentos de fluidos
– Algumas espécies são estenoalinas, incapazes de regular osmólitos face a mudanças ambientais
– Outras espéces (principalmente migradoras) são eurialinas, diminuindo a concentração de uréia e TMAO
quando migram para água doce
●
Um problema importante no uso da uréia é que esta perturba a estrutura e função das proteínas!
Soluções:
1) Resistência à uréia em algumas proteínas importantes
2) Algumas proteínas requerem uréia para funcionar adequadamente
3) O TMAO, em razão 1:2 com a uréia, bloqueia esse efeito desestabilizante
Osmorreguladores
● Mantém pressão osmótica do ECF regularmente
estável face a variações ambientais
● Osmorreguladores marinhos normalmente são
hipo-osmóticos (apresentando osmolalidades
internas menores do que a do ambiente)
● Organismos de água doce normalmente são hiper-
osmóticos
Osmorreguladores hipo-osmóticos
●
Incluem alguns crustáceos de ambiente salgado, larva de mosquitos em
poças salinas, e a maioria dos vertebrados marinhos (lampreias, peixes
ósseos, anfíbios, répteis e aves, e mamíferos)
●
Concentrações intracelulares baixas de osmólitos orgânicos
●
Para substituir a água perdida (p. ex., na excreção), esses animais devem
beber água salgada; o epitélio do trato G. I. restringe o movimento de
alguns íons, mas não de NaCl (é preciso transportar NaCl para que a água
seja absorvida por osmose)
– O Cl-
é captado por um antiportador Cl-
/HCO3
-
; o HCO3
-
irá reagir com o Ca2+
da
água no trato G.I., formando CaCO3
– esse processo é responsável por quase 15%
do ciclo do carbono marinho
Osmorreguladores hipo-osmóticos
●
A captação de NaCl cria um excesso de sal
no sangue; as guelras usam células
epiteliais de cloreto
● A Na+
/K+
-ATPase gera um gradiente
eletroquímico de Na+
que é usado por um
co-transportador NKCC para mover 1 Na+
, 1
K+
, e 2 Cl-
para a célula
● O gradiente eletroquímico resultante para o
Cl-
permite que esses íons saiam para a
água do mar através de canais CFTR
●
Esse movimento cria uma carga negativa
que ajuda a “puxar” o Na+
pela via
paracelular, e uma parte do K+
intracelular
Osmorreguladores
hipo-osmóticos estivantes
● Alguns vertebrados estivantes usam osmólitos orgânicos durante a dormência
● Peixes pulmonados da África e da América do Sul entram em estado de estivação
quando seus habitats secam; cavam um buraco e selam-se em um casulo mucoso,
tornando-se dormentes
● Durante a estivação, acumulam grandes quantidades de uréia, possivelmente como
alternativa menos tóxica do que a amônia para armazenamento de excretas
nitrogenadas
● Ao elevar a pressão osmótica, a uréia ajuda a reter água e pode captar água do solo
por osmose
● A uréia também ajuda a inibir o metabolismo
Osmorreguladores hiperosmóticos
● O ambiente de água doce é de mais difícil adaptação do que a
água salgada, porque os organismos estão constantemente
captando água que precisam eliminar, e há perda constante de
solutos pelas guelras, fezes, e urina
Osmorreguladores hiperosmóticos
●
Para combater a perda de sais, os animais de água doce devem gastar ATP em epitélios de
transporte para transporte ativo de íons do ambiente para o corpo
– Células de cloreto em guelras de peixe captam Cl-
e Ca2+
, e células pavimentosas captam Na+
pelo
potencial elétrico gerado por H+
V-ATPases (a extrusão do H+
torna a célula mais negativa)
– Em sapos e vermes de água doce, a pele é um importante sítio de captação de íons; a pele de sapos
usa H+
V-ATPases
● Para combater o excesso de água obtido pela osmose e pela alimentação, a maioria dos
animais de água doce a remove ao excretar fluido hipotônico
– Epitélios de transporte secretam íons (que puxam a água por osmose) em um espaço excretório
– Outros epitélios recuperam os íons, deixando a água para trás
– O fluido hipo-osmótico resultante é excretado
– Em vertebrados, isso é feito por glomérulos renais
Osmorreguladores hiperosmóticos
● Para ajudar a reduzir o influxo de água, o ECF
e o ECF apresentam menor osmolaridade
interna em comparação com animais marinhos
● Para reduzir o efluxo de solutos e o influxo de
água, muitos animais de água doce
apresentam permeabilidade reduzida do
integumento
Osmorregulação em
vertebrados terrestres
● Em terra, tanto a água quanto os sais ocorrem
em níveis baixos, porque há perda por
evaporação e pelos sistemas excretor e
digestório
● Animais terrestres são obrigatoriamente

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sistema respiratório
Sistema respiratórioSistema respiratório
Sistema respiratórioemanuel
 
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascularSistema cardiovascular
Sistema cardiovascularCésar Milani
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatórioAndreia Gomes
 
Sistema digestório - anatomia humana II
Sistema digestório - anatomia humana IISistema digestório - anatomia humana II
Sistema digestório - anatomia humana IIMarília Gomes
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoEmmanuel Souza
 
Aula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscularAula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscularLar D
 
Aula 1.1 noções básicas de histologia
Aula 1.1 noções básicas de histologiaAula 1.1 noções básicas de histologia
Aula 1.1 noções básicas de histologiaCintia Colotoni
 
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)Bio
 
Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiraçãoFelipe Beijamini
 
Fisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema RespiratórioFisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema RespiratórioHerbert Santana
 
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologiaAula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Aula fisiologia humana
Aula   fisiologia humanaAula   fisiologia humana
Aula fisiologia humanasanthdalcin
 
Fisiologia Humana IntroduçãO
Fisiologia Humana   IntroduçãOFisiologia Humana   IntroduçãO
Fisiologia Humana IntroduçãOwescley20
 
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologiaAula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Introdução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaIntrodução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaCaio Maximino
 

Mais procurados (20)

Sistema respiratório
Sistema respiratórioSistema respiratório
Sistema respiratório
 
Histologia humana
Histologia humanaHistologia humana
Histologia humana
 
Sistema cardiovascular
Sistema cardiovascularSistema cardiovascular
Sistema cardiovascular
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Sistema digestório - anatomia humana II
Sistema digestório - anatomia humana IISistema digestório - anatomia humana II
Sistema digestório - anatomia humana II
 
Sistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismoSistemas tampão do organismo
Sistemas tampão do organismo
 
Aula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscularAula Biofísica da contração muscular
Aula Biofísica da contração muscular
 
Aula 1.1 noções básicas de histologia
Aula 1.1 noções básicas de histologiaAula 1.1 noções básicas de histologia
Aula 1.1 noções básicas de histologia
 
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
Aula: Sistema Endócrino (Power Point)
 
Aula 04 ventilação e respiração
Aula 04   ventilação e respiraçãoAula 04   ventilação e respiração
Aula 04 ventilação e respiração
 
Sangue e hematopoiese
Sangue e hematopoieseSangue e hematopoiese
Sangue e hematopoiese
 
Tecido conjuntivo
Tecido conjuntivoTecido conjuntivo
Tecido conjuntivo
 
Fisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema RespiratórioFisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
Fisiologia Humana 7 - Sistema Respiratório
 
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologiaAula 10   sistema circulatório - anatomia e fisiologia
Aula 10 sistema circulatório - anatomia e fisiologia
 
Trabalho de parasitologia
Trabalho de parasitologiaTrabalho de parasitologia
Trabalho de parasitologia
 
Aula fisiologia humana
Aula   fisiologia humanaAula   fisiologia humana
Aula fisiologia humana
 
Fisiologia Humana IntroduçãO
Fisiologia Humana   IntroduçãOFisiologia Humana   IntroduçãO
Fisiologia Humana IntroduçãO
 
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologiaAula 09   sistema digestório - anatomia e fisiologia
Aula 09 sistema digestório - anatomia e fisiologia
 
Introdução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologiaIntrodução ao estudo da fisiologia
Introdução ao estudo da fisiologia
 

Semelhante a Água e regulação osmótica

Semelhante a Água e regulação osmótica (20)

Fisiologia comparada 2
Fisiologia comparada 2Fisiologia comparada 2
Fisiologia comparada 2
 
Osmorregulao 110614174608-phpapp01
Osmorregulao 110614174608-phpapp01Osmorregulao 110614174608-phpapp01
Osmorregulao 110614174608-phpapp01
 
Aula bioquimica2
Aula bioquimica2Aula bioquimica2
Aula bioquimica2
 
água e sais minerais 1º ano Frederico Hardt
água e sais minerais 1º ano Frederico Hardtágua e sais minerais 1º ano Frederico Hardt
água e sais minerais 1º ano Frederico Hardt
 
Desafios osmóticos do ambiente aquático e terrestre
Desafios osmóticos do ambiente aquático e terrestreDesafios osmóticos do ambiente aquático e terrestre
Desafios osmóticos do ambiente aquático e terrestre
 
peixes.ppt
peixes.pptpeixes.ppt
peixes.ppt
 
peixes.ppt
peixes.pptpeixes.ppt
peixes.ppt
 
2 uma visão geral da biologia
2   uma visão geral da biologia2   uma visão geral da biologia
2 uma visão geral da biologia
 
Aula1bioquíMica
Aula1bioquíMicaAula1bioquíMica
Aula1bioquíMica
 
Aula1bioquíMica
Aula1bioquíMicaAula1bioquíMica
Aula1bioquíMica
 
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)Biologia molecular   bioquímica (compostos inorgânicos)
Biologia molecular bioquímica (compostos inorgânicos)
 
Biomoléculas
BiomoléculasBiomoléculas
Biomoléculas
 
Biofisica artigo membrana plasmática
Biofisica   artigo membrana plasmáticaBiofisica   artigo membrana plasmática
Biofisica artigo membrana plasmática
 
Osmorregulao 110614174608-phpapp01
Osmorregulao 110614174608-phpapp01Osmorregulao 110614174608-phpapp01
Osmorregulao 110614174608-phpapp01
 
A química da célula - CHO
A química da célula - CHOA química da célula - CHO
A química da célula - CHO
 
Aula 2 - Nutrição e Bioquímica.pdf aula 2
Aula 2 - Nutrição e Bioquímica.pdf aula 2Aula 2 - Nutrição e Bioquímica.pdf aula 2
Aula 2 - Nutrição e Bioquímica.pdf aula 2
 
Osmorregulação
OsmorregulaçãoOsmorregulação
Osmorregulação
 
Composiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celulaComposiçao quimica da celula
Composiçao quimica da celula
 
Osmorregulação
OsmorregulaçãoOsmorregulação
Osmorregulação
 
Biquímica celular
Biquímica celularBiquímica celular
Biquímica celular
 

Mais de Caio Maximino

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraCaio Maximino
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoCaio Maximino
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasCaio Maximino
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosCaio Maximino
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Caio Maximino
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoCaio Maximino
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneCaio Maximino
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeCaio Maximino
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachCaio Maximino
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeCaio Maximino
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaCaio Maximino
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Caio Maximino
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoCaio Maximino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaCaio Maximino
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisCaio Maximino
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoCaio Maximino
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalCaio Maximino
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoCaio Maximino
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaCaio Maximino
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentaresCaio Maximino
 

Mais de Caio Maximino (20)

Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebraPapel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
Papel de receptores 5-HT2CL en la socialidad del pez cebra
 
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipoEfectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
Efectos de fluoxetina sobre la agresión del pez cebra dependiente del fenotipo
 
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurocienciasImpacto del pez cebra en biología y neurociencias
Impacto del pez cebra en biología y neurociencias
 
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacosEl pez cebra en el estudio de psicofarmacos
El pez cebra en el estudio de psicofarmacos
 
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
Minicurso "Primeiros socorros: Em caso de ataque de pânico"
 
A cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquicoA cerebralização do sofrimento psíquico
A cerebralização do sofrimento psíquico
 
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitaloceneHuman physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
Human physiological response in perspective: Focus on the capitalocene
 
Vertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under changeVertebrate stress mechanisms under change
Vertebrate stress mechanisms under change
 
The nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approachThe nervous system: an evolutionary approach
The nervous system: an evolutionary approach
 
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividadeO monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
O monstruoso do capital: Ansiedades culturais e subjetividade
 
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência críticaPor um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
Por um cérebro histórico-cultural: Uma introdução à neurociência crítica
 
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
Genética dos transtornos mentais: Cultura, genética e epigenética em uma pers...
 
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensinoMétodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
Métodos quantitativos na pesquisa em educação e ensino
 
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciênciaAula 2: Um pouco de filosofia da ciência
Aula 2: Um pouco de filosofia da ciência
 
Inferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentaisInferência estatística nas ciências experimentais
Inferência estatística nas ciências experimentais
 
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remotoAprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
Aprendizagem baseada em problemas: Adaptações ao ensino remoto
 
A importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mentalA importância das práticas corporais para a saúde mental
A importância das práticas corporais para a saúde mental
 
Transtornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimentoTranstornos do neurodesenvolvimento
Transtornos do neurodesenvolvimento
 
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapiaEvidências científicas de eficácia em farmacoterapia
Evidências científicas de eficácia em farmacoterapia
 
Transtornos alimentares
Transtornos alimentaresTranstornos alimentares
Transtornos alimentares
 

Último

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.silves15
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfManuais Formação
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxkarinedarozabatista
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptxLinoReisLino
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduraAdryan Luiz
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 

Último (20)

D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
Orientação Técnico-Pedagógica EMBcae Nº 001, de 16 de abril de 2024
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
A horta do Senhor Lobo que protege a sua horta.
 
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdfCD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
CD_B3_C_ Criar e editar conteúdos digitais em diferentes formatos_índice.pdf
 
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptxAD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
AD2 DIDÁTICA.KARINEROZA.SHAYANNE.BINC.ROBERTA.pptx
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
[Bloco 7] Recomposição das Aprendizagens.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
trabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditaduratrabalho wanda rocha ditadura
trabalho wanda rocha ditadura
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 

Água e regulação osmótica

  • 1. Morfofisiologia Comparada 1 Água e regulação osmótica Unidade 3: Água Prof. Caio Maximino
  • 2. O problema da água e dos solutos ● De maneira muito ampla, todo organismo vivo pode ser descrito como uma solução aquosa contida dentro de uma membrana, a superfície do corpo ● Milieu interieur: Para o funcionamento ótimo, o animal necessita que seus fluidos apresentem composição bem definida e relativamente constante. ● Tanto o volume do organismo quanto a concentração dos solutos devem ser mantidos dentro de limites estreitos; o problema é fazê-lo quando os fluidos corporais invariavelmente diferem do ambiente externo
  • 3. Entrada e saída de solutos Entrada do meio externo (ingestão, inalação, absorção por superfícies corporais, etc) Produzido por metabolismo “Armazéns” no organismo [ECF] de uma dada substância Incorporação reversível em estruturas moleculares mais complexas Excretado para meio externo (rins, pulmões, trato GI, superfície corporal) Consumido no metabolismo Se a [ECF] de uma dada substância deve manter-se estável, a entrada deve ser balanceada com a saída!
  • 4. A distribuição da água no organismo ● O componente mais abundante em um organismo vivo é água (“todo organismo vivo pode ser descrito como uma solução aquosa contida dentro de uma membrana, a superfície do corpo”); em mamíferos, ~60% do peso corporal é água, e em alguns animais aquáticos “moles” esse valor chega a 90% – O plasma é composto de 90% de água – Pele, músculos, e órgãos internos consistem de 70%-80% de água – Conchas ou ossos tem cerca de 20% de água – Gordura e tecidos de cobertura externa (cabelos, pele) tem 10% ou menos de água
  • 5. A distribuição da água no organismo Compart. Volume de fluido % Fluido corporal Fluido corporal total 42 100% Fluido intracelular 28 67% Fluido extracelular 14 33% -Plasma 2,8 6,6% (20% ECF) -Fl. intersticial 11,2 26,4% (80% ECF) -Linfa Negl. Negl. -Fl. transcelular Negl. Negl. Sherwood et al., 2011 Em H. sapiens
  • 6. Composição dos fluidos ● Em vertebrados, a composição do plasma e do fluido intersticial é similar – Livre troca por difusão passiva através das paredes dos capilares; exceção importante são as proteínas plasmáticas – Qualquer mudança em um desses componentes do ECF reflete-se rapidamente no outro ● O ECF e o ICF são muito diferentes: 1) As proteínas celulares não podem permear livremente a membrana 2) Os osmólitos orgânicos celulares comumente são retirados por transporte ativo 3) Na+ e K+ : na maioria dos organismos, o Na+ é o principal cátion do ECF, eu K+ é o principal cátion do ICF → eletrogênese das células excitáveis
  • 7. Composição dos fluidos em mamíferos Sherwood et al., 2011
  • 8. O problema da osmolaridade ● Um problema que todas as células animais enfrentam é o risco de inchaço devido à distribuição desigual de Na+ entre ECF e ICF. – Como o Na+ apresenta um gradiente elétrico e um gradiente químico, o Na+ que entra na célula aumenta a concentração do soluto, portanto elevando a pressão osmótica – O mecanismo universal para corrigir essa situação é a Na+ /K+ -ATPase ● O equilíbrio osmótico interno pode ser perturbado de diversas maneiras 1) Salinidade do ambiente 2) Evaporação da água corporal para o ar em organismos terrestres 3) Ingestão e excreção de água pelo trato digestivo 4) Congelamento da água em baixas temperaturas 5) Patologias, como diabetes, fibrose cística, e hiponatremia
  • 9. O ambiente aquático ● ~71% da superfície do planeta é coberta por água; a maioria dessa água é salgada, com somente 1% dessa área (e 0,01% desse volume) sendo ocupado por rios e lagos ● Toda água contém substâncias dissolvidas (sais, gases, quantidades pequenas de compostos orgânicos, diversos poluentes), e a temperatura da água apresenta grande importância fisiológica – A água do mar contém ~3,5% de sais (principalmente sódio e cloreto, com o magnésio, sulfato, e cálcio apresentando quantidades substanciais) – A água doce apresenta conteúdo de soluto muito mais variado, devido aos ciclos geoquímicos
  • 10. O ambiente aquático Íon Mar Lago de água mole Água de rio Rio de água dura Rio Branco Água salgada interior Mar Morto Sódio 475,4 0,17 0,39 6,13 1,47 640 840 Magnésio 54,17 0,15 0,21 0,66 0,71 6 2302 Cálcio 10,34 0,22 0,52 5,01 1,64 32 583 Potássio 10,07 - 0,04 0,11 0,99 16 152 Cloreto 554,4 0,03 0,23 13,44 1,38 630 6662 Sulfato 28,56 0,09 0,21 1,40 4,8 54 8,4 Bicarbonato 2,37 0,43 1,11 1,39 3 Traços Concentrações em mmol/kg de H2 O
  • 11. Estratégias para lidar com desafios osmóticos ● Em animais osmorreguladores, a pressão osmótica dos fluidos corporais é homeostaticamente regulada, e tipicamente é muito diferente daquela do ambiente externo ● Em animais osmoconformadores, a pressão osmótica dos fluidos corporais é igual à do ambiente externo, com ajustes sendo realizados através de osmólitos
  • 13. Osmoconformadores usam osmólitos orgânicos compatíveis ● A maioria dos OCs estão nos oceanos, onde a osmolaridade pode alcançar 1.000 mOsm – O ECF tem osmolaridade muito parecida, dominada por íons inorgânicos – O ICF tem ~400 mOsm devidos a íons inorgânicos, e ~600 mOsm devido a osmólitos orgânicos Sherwood et al., 2011
  • 14. Osmoconformadores usam osmólitos orgânicos compatíveis ● Não é possível usar íons inorgânicos para osmoconformação, porque: 1) Muitas células usam gradientes de Na+ para funções básicas, como transporte acoplado e condução de sinais; o movimento de íons Cl- é desfavorecido por causa da carga negativa das células 2) Altas concentrações de íons inorgânicos podem alterar a estrutura e a função das macromoléculas, por causa de interações com resíduos carregados Efeito de diversos solutos na atividade de LDH de uma poliqueta marinha Sherwood et al., 2011
  • 15. Osmoconformadores usam osmólitos orgânicos compatíveis ● Os osmólitos orgânicos apresentam características que favorecem seu uso para aumentar ou diminuir a osmolaridade: – Compatibilidade – a maioria dos osmólitos orgânicos não perturba a função de macromoléculas mesmo em altas concentrações – Neutralização – Alguns osmólitos orgânicos também tem a capacidade de estabilizar macromoléculas contra forças desnaturantes, como alta temperatura e solutos perturbantes como NaCl e uréia
  • 16. Funções neutralizadoras dos osmólitos orgânicos Táxon Estresse hídrico Soluto orgânico 1. Álcoois poliídricos e açúcares Insetos Congelamento Glicerol, sorbitol, eritritol, sacarose Insetos Salinidade Trehalose Peixe-gelo antártico Congelamento Glicerol Anfíbios Congelamento Glicose, glicerol Mamíferos Salinidade no rim Sorbitol, mio-inositol Mamíferos Salinidade no encéfalo Mio-inositol 2. Aminoácidos e derivados Invertebrados Salinidade Glicina, alanina, prolina, serina, taurina, &c Insetos aquáticos Salinidade Prolina, serina Ciclóstomos Salinidade Glicina, alanina, prolina Chondrichthyes Salinidade Taurina, glicina, β-alanina Osteichthyes Salinidade Taurina, mio-inositol Anfíbios Salinidade Diversos α-aminoácidos Mamíferos Salinidade no rim ou no encéfalo Taurina, glutamina Aves Salinidade em eritrócitos Taurina
  • 17. Funções neutralizadoras dos osmólitos orgânicos Táxon Estresse hídrico Soluto orgânico 3. Metilaminas Invertebrados Salinidade Glicina betaína, trimetilamina óxido (TMAO), prolina betaína Ciclóstomos Salinidade TMAO Condrichthyes Salinidade TMAO, glicina betaína, sarcosina Celacantos Salinidade TMAO, glicina betaína Anfíbios marinos Salinidade Glicerofosforilcolina (GPC) Mamíferos Salinidade nos rins ou encéfalo GPC, glicina betaína 4. Compostos de metilsulfônio Cnidários Salinidade Dimetilsulfoniopropionato (DMSP))
  • 18. Funções neutralizadoras dos osmólitos orgânicos Táxon Estresse hídrico Soluto orgânico 5. Uréia Gastrópodes terrestres Estivação Uréia, ácido úrico, guanina Condrichthyes Salinidade Uréia como metilaminas Celacanto Salinidade Uréia com metilaminas Peixes pulmonados Estivação Somente uréia? Anfíbios marinos Salinidade Uréia com metilaminas e aminoácidos Anfíbios terrestres Estivação, hibernação Uréia com metilaminas e aminoácidos Mamíferos Salinidade no rim Uréia com metilaminas
  • 19. Osmoconformadores estritos ● Maioria dos invertebrados marinhos, feiticeiras ● Animais estenoalinos (stenos – restrito) – animais com tolerância limitada a variações de concentração de sais no meio – Principalmente evitadores ● Animais eurialinos (eurys – amplo; halos = sal) – toleram grandes variações na concentração de sais na água
  • 20. Osmoconformadores hipo-iônicos ● Condrichthyes, celacantos, e alguns artrópodes ● Diferentemente dos osmoconformadores estritos, também regulam ativamente o ECF para apresentar concentração de sais consideravelmente menor do que o ambiente ● A paridade osmótica com a água do mar é alcançada pela produção de uréia e TMAO nos dois compartimentos de fluidos – Algumas espécies são estenoalinas, incapazes de regular osmólitos face a mudanças ambientais – Outras espéces (principalmente migradoras) são eurialinas, diminuindo a concentração de uréia e TMAO quando migram para água doce ● Um problema importante no uso da uréia é que esta perturba a estrutura e função das proteínas! Soluções: 1) Resistência à uréia em algumas proteínas importantes 2) Algumas proteínas requerem uréia para funcionar adequadamente 3) O TMAO, em razão 1:2 com a uréia, bloqueia esse efeito desestabilizante
  • 21. Osmorreguladores ● Mantém pressão osmótica do ECF regularmente estável face a variações ambientais ● Osmorreguladores marinhos normalmente são hipo-osmóticos (apresentando osmolalidades internas menores do que a do ambiente) ● Organismos de água doce normalmente são hiper- osmóticos
  • 22. Osmorreguladores hipo-osmóticos ● Incluem alguns crustáceos de ambiente salgado, larva de mosquitos em poças salinas, e a maioria dos vertebrados marinhos (lampreias, peixes ósseos, anfíbios, répteis e aves, e mamíferos) ● Concentrações intracelulares baixas de osmólitos orgânicos ● Para substituir a água perdida (p. ex., na excreção), esses animais devem beber água salgada; o epitélio do trato G. I. restringe o movimento de alguns íons, mas não de NaCl (é preciso transportar NaCl para que a água seja absorvida por osmose) – O Cl- é captado por um antiportador Cl- /HCO3 - ; o HCO3 - irá reagir com o Ca2+ da água no trato G.I., formando CaCO3 – esse processo é responsável por quase 15% do ciclo do carbono marinho
  • 23. Osmorreguladores hipo-osmóticos ● A captação de NaCl cria um excesso de sal no sangue; as guelras usam células epiteliais de cloreto ● A Na+ /K+ -ATPase gera um gradiente eletroquímico de Na+ que é usado por um co-transportador NKCC para mover 1 Na+ , 1 K+ , e 2 Cl- para a célula ● O gradiente eletroquímico resultante para o Cl- permite que esses íons saiam para a água do mar através de canais CFTR ● Esse movimento cria uma carga negativa que ajuda a “puxar” o Na+ pela via paracelular, e uma parte do K+ intracelular
  • 24. Osmorreguladores hipo-osmóticos estivantes ● Alguns vertebrados estivantes usam osmólitos orgânicos durante a dormência ● Peixes pulmonados da África e da América do Sul entram em estado de estivação quando seus habitats secam; cavam um buraco e selam-se em um casulo mucoso, tornando-se dormentes ● Durante a estivação, acumulam grandes quantidades de uréia, possivelmente como alternativa menos tóxica do que a amônia para armazenamento de excretas nitrogenadas ● Ao elevar a pressão osmótica, a uréia ajuda a reter água e pode captar água do solo por osmose ● A uréia também ajuda a inibir o metabolismo
  • 25. Osmorreguladores hiperosmóticos ● O ambiente de água doce é de mais difícil adaptação do que a água salgada, porque os organismos estão constantemente captando água que precisam eliminar, e há perda constante de solutos pelas guelras, fezes, e urina
  • 26. Osmorreguladores hiperosmóticos ● Para combater a perda de sais, os animais de água doce devem gastar ATP em epitélios de transporte para transporte ativo de íons do ambiente para o corpo – Células de cloreto em guelras de peixe captam Cl- e Ca2+ , e células pavimentosas captam Na+ pelo potencial elétrico gerado por H+ V-ATPases (a extrusão do H+ torna a célula mais negativa) – Em sapos e vermes de água doce, a pele é um importante sítio de captação de íons; a pele de sapos usa H+ V-ATPases ● Para combater o excesso de água obtido pela osmose e pela alimentação, a maioria dos animais de água doce a remove ao excretar fluido hipotônico – Epitélios de transporte secretam íons (que puxam a água por osmose) em um espaço excretório – Outros epitélios recuperam os íons, deixando a água para trás – O fluido hipo-osmótico resultante é excretado – Em vertebrados, isso é feito por glomérulos renais
  • 27. Osmorreguladores hiperosmóticos ● Para ajudar a reduzir o influxo de água, o ECF e o ECF apresentam menor osmolaridade interna em comparação com animais marinhos ● Para reduzir o efluxo de solutos e o influxo de água, muitos animais de água doce apresentam permeabilidade reduzida do integumento
  • 28. Osmorregulação em vertebrados terrestres ● Em terra, tanto a água quanto os sais ocorrem em níveis baixos, porque há perda por evaporação e pelos sistemas excretor e digestório ● Animais terrestres são obrigatoriamente