SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 25
Efeito do ambiente na
produção de peixes
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS
CURSO DE ZOOTECNIA
BIOCLIMATOLOGIA ANIMAL
Prof. Jerri Zanusso
Peixes x mamíferos x aves
Vertebrados aquáticos que não têm
capacidade de regular sua temperatura
corporal, ou seja, são pecilotérmicos.
Peixes
Criação em tanques
Nos mananciais (rios, barragens, etc)
Controle de alguns
fatores do meio (ex.: pH,
turbidez, oxigenação)
Fatores ambientais (luz, turbidez, temp.)
variam conforme estações.
Atuação profissional
Criação em tanques
Nos mananciais (rios, barragens, etc)
Alimentação, controle de
biomassa, monitorar
ambiente, preparo de
tanques, etc.
Monitoramento de estoques, biologia de
sp. de interesse, fiscalização.
Atuação da Agência da Lagoa Mirim (A.L.M)
Juvenis de jundiá, durante 33 dias de criação
Água
As principais características a serem estudadas são:
• Dureza
• Condutividade elétrica
• Teores de fósforo, enxofre
e nitrogênio.
• Temperatura
• Transparência
• Oxigênio dissolvido
• pH
• Gás carbônico
Peixes – efeito da temp. na reprodução
Influência na maturidade sexual: desenvolvimento das
gônadas.
Espécies de temp. baixas: truta e salmão
Espécies de temp. “elevadas”: carpas, tucunaré
Efeito da temperatura da água no desempenho
de jundiás (durante 33 dias)
Variáveis 20ºC 23ºC 26ºC
O2 7,05 6,36 5,64
Comp. inic. (cm) 13,7 13,8 14
Comp final (cm) 16,5 18,2 17,8
Peso inic (g) 24 24,6 24,5
Peso final (g) 54,7 66 63,2
C.A. 2,12b 1,61a 1,92ab
Juvenis de jundiá, durante 33 dias de criação
A faixa ideal de temperatura para
espécies tropicais está entre 25 e 28ºC
(FRASCA-SCORVO et al. (2001)
Piedras et al. (2004)
Temperatura
Depende da quantidade de radiação incidente na água que
será transformada em energia calorífica.
Ausência de movimento da
água, pode causar
estratificação térmica.
Temperatura
As diferenças térmicas fazem
com que a densidade da água
também seja diferente conforme
a profundidade, bem como
outros fatores como a
concentração de gases (O2,
CO2) e sais..
Radiação
Transparência
A luz que incide sobre a água, parte é refletida e parte é absorvida.
A parte do corpo d’água que recebe a luz pode variar de alguns
centímetros até alguns metros, dependendo do grau de turbidez.
Grau de turbidez é
influenciado por fatores
bióticos e abióticos
Para tanques a
transparência deve estar
entre 25 e 75 cm de
profundidade
Diâmetro do disco = 20cm
Oxigênio dissolvido
É o gás mais importante para os peixes.
Além da respiração, é consumido de diversas formas como, por
exemplo, na decomposição da matéria orgânica.
[O2] dissolvido na água,
varia durante o dia
Fitoplâncton, plantas
aquáticas, fotoperíodo,
luminosidade, temp. e
nutrientes
Oxigênio dissolvido
A concentração de O2 dissolvido na água varia durante
o dia devido aos processos físicos, químicos e
biológicos.
Potencial Hidrogeniônico (pH)
De maneira geral pode-se dizer que a faixa de 7,0 a 8,5 é a ideal
ao desenvolvimento dos peixes.
pH < 5,0
letal
pH 5,0 a 6,0
reduz desenv.
pH 6,5 a 9,5
ótimo
pH > 11,0
letal
Gás carbônico
Altas concentrações de dióxido de carbono (CO2)
ocorrem após grande mortalidade de fitoplâncton e
desestratificação térmica.
Alcalinidade
É a capacidade da água em neutralizar ácidos. Refere-se à
concentração total de sais na água.
São desejáveis valores de alcalinidade
mínimo de 20mg/L, sendo que valores
entre 200-300mg/L são os mais indicados.
Dureza da água
Indica o teor de íons de cálcio e magnésio que estão
combinados a carbonatos ou bicarbonatos, ou mesmo
cloretos.
Condutividade elétrica
É a medida direta da quantidade de íons na água
(teor de sais na água).
Os valores de condutividade desejáveis encontram-
se entre 20 e 100 mS/cm. Em um ambiente
estratificado o epilímnio apresenta altos valores de
condutividade.
OBS: Milisiemen (mS
Teor de fósforo
É de grande importância para o ambiente aquático pois
armazena energia (ATP), faz parte da estrutura da
membrana celular, é o fator limitante na produtividade
primária (fitoplâncton).
Teor de enxofre
Pode apresentar-se sob várias formas (íon, sulfato, íon sulfito, íon
sulfeto, gás sulfídrico, enxofre molecular, associados a metais, etc).
As formas mais comuns são o íon sulfato e o gás sulfídrico, sendo
o primeiro a principal fonte de enxofre para os produtores primários.
Teor de nitrogênio
O nitrogênio está presente no meio aquático de diferentes
formas:
- constituinte de compostos orgânicos dissolvidos,
- nitratos e nitritos
- nitrogênio amoniacal (amônia). => excreção dos peixes.
O nitrito, após absorvido pelos peixes, reage com a
hemoglobina para formar a metaemoglobina, que não é
efetiva no transporte de O2.
Controle do ambiente
Pode ser feito através de:
• Dimensionamento adequado dos tanques;
• Controle da água de origem do tanque;
• Utilização de equipamentos de oxigenação ou
agitação da água;
• Observação das características físicas da água
como temperatura, turbidez, etc...;
Controle do ambiente
Pode ser feito através de:
- Análise das características químicas como pH,
alcalinidade, concentração de amônia, etc;
- Controle da densidade de peixes no sistema;
- Controle da disponibilidade de alimento;
Conclusão
O ambiente ideal para os peixes depende do
controle da água, manutenção da alimentação,
disponibilidade de O2 e demais fatores que
influenciam qualquer sistema de produção
como: manejo, doenças e parasitas.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a peixes.ppt

Ecossistemas Marinhos Para Monitores
Ecossistemas Marinhos Para MonitoresEcossistemas Marinhos Para Monitores
Ecossistemas Marinhos Para MonitoresMarcus Corradini
 
Expressões físicas de concentração 2º ta
Expressões físicas de concentração    2º taExpressões físicas de concentração    2º ta
Expressões físicas de concentração 2º taMarcos Franco
 
Revisão de Ecologia
Revisão de Ecologia   Revisão de Ecologia
Revisão de Ecologia emanuel
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosURCA
 
Geo 23 recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)
Geo 23   recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)Geo 23   recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)
Geo 23 recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)Nuno Correia
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia12anogolega
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisadoelisamello
 
Ciências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluição
Ciências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluiçãoCiências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluição
Ciências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluiçãoelonvila
 
Preservar o meio ambiente miguel
Preservar o meio ambiente miguelPreservar o meio ambiente miguel
Preservar o meio ambiente miguelAndreia Pimenta
 
Aula 05 ciclos biogeoquimicos
Aula 05  ciclos biogeoquimicosAula 05  ciclos biogeoquimicos
Aula 05 ciclos biogeoquimicosmikerondon
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuosLeonor Vaz Pereira
 
Dicionário técnico ambiental
Dicionário técnico ambientalDicionário técnico ambiental
Dicionário técnico ambientalEduardo Triginelli
 

Semelhante a peixes.ppt (20)

Ecossistemas Marinhos Para Monitores
Ecossistemas Marinhos Para MonitoresEcossistemas Marinhos Para Monitores
Ecossistemas Marinhos Para Monitores
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Expressões físicas de concentração 2º ta
Expressões físicas de concentração    2º taExpressões físicas de concentração    2º ta
Expressões físicas de concentração 2º ta
 
Revisão de Ecologia
Revisão de Ecologia   Revisão de Ecologia
Revisão de Ecologia
 
Ciclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicosCiclos biogeoquímicos
Ciclos biogeoquímicos
 
Geo 23 recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)
Geo 23   recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)Geo 23   recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)
Geo 23 recursos geológicos - recursos minerais (exercícios)
 
Água - Biologia
Água - BiologiaÁgua - Biologia
Água - Biologia
 
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 RevisadoAulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
Aulas EspecíFicas Biologia 2 Fase Aula 02 2007 Revisado
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Ciências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluição
Ciências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluiçãoCiências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluição
Ciências do Ambiente - Cap 2 - Meio aquático: Características e poluição
 
Aula ecologia.
Aula ecologia.Aula ecologia.
Aula ecologia.
 
Algas
Algas Algas
Algas
 
POLUIÇÃO DA ÁGUA
POLUIÇÃO DA ÁGUAPOLUIÇÃO DA ÁGUA
POLUIÇÃO DA ÁGUA
 
Preservar o meio ambiente miguel
Preservar o meio ambiente miguelPreservar o meio ambiente miguel
Preservar o meio ambiente miguel
 
Aula 05 ciclos biogeoquimicos
Aula 05  ciclos biogeoquimicosAula 05  ciclos biogeoquimicos
Aula 05 ciclos biogeoquimicos
 
A química da célula - CHO
A química da célula - CHOA química da célula - CHO
A química da célula - CHO
 
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
51.3.poluição e degradação de recursos2011.iiip.aqua.trata.residuos
 
08 ciclos biogeoqu¡micos
08  ciclos biogeoqu¡micos08  ciclos biogeoqu¡micos
08 ciclos biogeoqu¡micos
 
Dicionário técnico ambiental
Dicionário técnico ambientalDicionário técnico ambiental
Dicionário técnico ambiental
 
Documento4 (1)
Documento4 (1)Documento4 (1)
Documento4 (1)
 

Último

SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholacleanelima11
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESEduardaReis50
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoGentil Eronides
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanholaSLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
SLIDE DE Revolução Mexicana 1910 da disciplina cultura espanhola
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕESCOMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
COMPETÊNCIA 4 NO ENEM: O TEXTO E SUAS AMARRACÕES
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimentoBNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
BNCC Geografia.docx objeto de conhecimento
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

peixes.ppt

  • 1. Efeito do ambiente na produção de peixes UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS CURSO DE ZOOTECNIA BIOCLIMATOLOGIA ANIMAL Prof. Jerri Zanusso
  • 2. Peixes x mamíferos x aves Vertebrados aquáticos que não têm capacidade de regular sua temperatura corporal, ou seja, são pecilotérmicos.
  • 3. Peixes Criação em tanques Nos mananciais (rios, barragens, etc) Controle de alguns fatores do meio (ex.: pH, turbidez, oxigenação) Fatores ambientais (luz, turbidez, temp.) variam conforme estações.
  • 4. Atuação profissional Criação em tanques Nos mananciais (rios, barragens, etc) Alimentação, controle de biomassa, monitorar ambiente, preparo de tanques, etc. Monitoramento de estoques, biologia de sp. de interesse, fiscalização.
  • 5. Atuação da Agência da Lagoa Mirim (A.L.M) Juvenis de jundiá, durante 33 dias de criação
  • 6. Água As principais características a serem estudadas são: • Dureza • Condutividade elétrica • Teores de fósforo, enxofre e nitrogênio. • Temperatura • Transparência • Oxigênio dissolvido • pH • Gás carbônico
  • 7. Peixes – efeito da temp. na reprodução Influência na maturidade sexual: desenvolvimento das gônadas. Espécies de temp. baixas: truta e salmão Espécies de temp. “elevadas”: carpas, tucunaré
  • 8. Efeito da temperatura da água no desempenho de jundiás (durante 33 dias) Variáveis 20ºC 23ºC 26ºC O2 7,05 6,36 5,64 Comp. inic. (cm) 13,7 13,8 14 Comp final (cm) 16,5 18,2 17,8 Peso inic (g) 24 24,6 24,5 Peso final (g) 54,7 66 63,2 C.A. 2,12b 1,61a 1,92ab Juvenis de jundiá, durante 33 dias de criação A faixa ideal de temperatura para espécies tropicais está entre 25 e 28ºC (FRASCA-SCORVO et al. (2001) Piedras et al. (2004)
  • 9. Temperatura Depende da quantidade de radiação incidente na água que será transformada em energia calorífica. Ausência de movimento da água, pode causar estratificação térmica.
  • 10. Temperatura As diferenças térmicas fazem com que a densidade da água também seja diferente conforme a profundidade, bem como outros fatores como a concentração de gases (O2, CO2) e sais.. Radiação
  • 11. Transparência A luz que incide sobre a água, parte é refletida e parte é absorvida. A parte do corpo d’água que recebe a luz pode variar de alguns centímetros até alguns metros, dependendo do grau de turbidez. Grau de turbidez é influenciado por fatores bióticos e abióticos Para tanques a transparência deve estar entre 25 e 75 cm de profundidade
  • 13. Oxigênio dissolvido É o gás mais importante para os peixes. Além da respiração, é consumido de diversas formas como, por exemplo, na decomposição da matéria orgânica. [O2] dissolvido na água, varia durante o dia Fitoplâncton, plantas aquáticas, fotoperíodo, luminosidade, temp. e nutrientes
  • 14. Oxigênio dissolvido A concentração de O2 dissolvido na água varia durante o dia devido aos processos físicos, químicos e biológicos.
  • 15. Potencial Hidrogeniônico (pH) De maneira geral pode-se dizer que a faixa de 7,0 a 8,5 é a ideal ao desenvolvimento dos peixes. pH < 5,0 letal pH 5,0 a 6,0 reduz desenv. pH 6,5 a 9,5 ótimo pH > 11,0 letal
  • 16. Gás carbônico Altas concentrações de dióxido de carbono (CO2) ocorrem após grande mortalidade de fitoplâncton e desestratificação térmica.
  • 17. Alcalinidade É a capacidade da água em neutralizar ácidos. Refere-se à concentração total de sais na água. São desejáveis valores de alcalinidade mínimo de 20mg/L, sendo que valores entre 200-300mg/L são os mais indicados.
  • 18. Dureza da água Indica o teor de íons de cálcio e magnésio que estão combinados a carbonatos ou bicarbonatos, ou mesmo cloretos.
  • 19. Condutividade elétrica É a medida direta da quantidade de íons na água (teor de sais na água). Os valores de condutividade desejáveis encontram- se entre 20 e 100 mS/cm. Em um ambiente estratificado o epilímnio apresenta altos valores de condutividade. OBS: Milisiemen (mS
  • 20. Teor de fósforo É de grande importância para o ambiente aquático pois armazena energia (ATP), faz parte da estrutura da membrana celular, é o fator limitante na produtividade primária (fitoplâncton).
  • 21. Teor de enxofre Pode apresentar-se sob várias formas (íon, sulfato, íon sulfito, íon sulfeto, gás sulfídrico, enxofre molecular, associados a metais, etc). As formas mais comuns são o íon sulfato e o gás sulfídrico, sendo o primeiro a principal fonte de enxofre para os produtores primários.
  • 22. Teor de nitrogênio O nitrogênio está presente no meio aquático de diferentes formas: - constituinte de compostos orgânicos dissolvidos, - nitratos e nitritos - nitrogênio amoniacal (amônia). => excreção dos peixes. O nitrito, após absorvido pelos peixes, reage com a hemoglobina para formar a metaemoglobina, que não é efetiva no transporte de O2.
  • 23. Controle do ambiente Pode ser feito através de: • Dimensionamento adequado dos tanques; • Controle da água de origem do tanque; • Utilização de equipamentos de oxigenação ou agitação da água; • Observação das características físicas da água como temperatura, turbidez, etc...;
  • 24. Controle do ambiente Pode ser feito através de: - Análise das características químicas como pH, alcalinidade, concentração de amônia, etc; - Controle da densidade de peixes no sistema; - Controle da disponibilidade de alimento;
  • 25. Conclusão O ambiente ideal para os peixes depende do controle da água, manutenção da alimentação, disponibilidade de O2 e demais fatores que influenciam qualquer sistema de produção como: manejo, doenças e parasitas.