SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 73
Baixar para ler offline
Treinamento Funcional
Prof. Drd. Brunno Elias
9º Congresso Brasileiro de Educação Física da FIEP - 29 e 30/05/2014
UCDB - Campo Grande - MS
Brunno Elias
•Atuação:
•Personal Coach;
•Diretor-científico da BodyTrainer Systems;
•Membro do board da Sociedade Brasileira de Personal
Trainers;
•Consultor da Revista Women’s Health (Fitness);
•Professor-adjunto da Faculdade Unigran Capital;
•Consultor técnico da equipe de ciclismo Gilmar Bicicletas;
•Membro da Sociedade Latino-Americana de Coaching.
•Titulação:
•Doutorando em Saúde pela Faculdade de Medicina da UFMS;
•Mestre em Saúde (FAMED/UFMS);
•Especialista em Wellnens: Saúde & Bem-Estar (LFG/
Anhanguera/Uniderp);
•Graduado em Educação Física (UFMS).
•Reconhecimento:
•Escolhido Influenciador Fitness 2015 pela Revista Women’s
Health (dez/14);
•Eleito Personal Trainer do Ano em 2014 pela Sociedade
Brasileira de Personal Trainers;
•Autor dos livros Exercícios de Musculação: abordagem
anatômica e funcional (2013) e Ciclismo: do atleta iniciante
ao competitivo (2014).
brunnoelias.com.br
brunno@brunnoelias.com.br
facebook.com/bruelifer
Programa para FIEP
• Objetivos: apresentar propostas para a prescrição de treinamento físico
com abordagem personalizada para diferentes fins, tendo o Treinador
como principal recurso do processo; discutir formas de intervenção no
processo de condicionamento físico submisso ao melhor custo-benefício
de cada caso.
• O que é Treinamento funcional?
• Personal Branding;
• O Treinador com principal componente;
• Avaliação de Saúde;
• Elaboração, prescrição e progressão do treinamento físico;
• Considerações finais e dúvidas.
Treinamento funcional
Criatividade ≠ sem cérebro
O que é treinamento funcional?
• Exercício multifuncional:
–Um mesmo exercício que pode ser utilizado para várias
funções, finalidades ou mesmo “objetivos específicos”.
• Treinamento funcional:
–Termo genérico, utilizado para identificar diferentes
exercícios e estratégias de treinamento para a saúde e
bem-estar, estética, performance e recuperação
(fisioterapia).
O que é Treinamento Funcional?
Movimentos integrados, multiplanares e que
envolvem redução, estabilização e produção de
força. São movimentos que mobilizam mais de um
segmento corporal ao mesmo tempo, realizados
em diferentes planos com diferentes ações
musculares.
Vanicola, 2012.
Porque Treinamento Funcional pode ser
considerado “um termo genérico”?
• Contempla diferentes tipos de exercícios, com
diferentes finalidades e funções que melhoram o
desempenho em várias manifestações:
D’Elia, 2013.
O que é movimento
funcional?
Todo padrão de movimento
funcional envolve
desaceleração, estabilização
e aceleração, ocorrendo em
cada articulação na cadeia
cinética e em todos os três
planos de movimento
Entendendo as estratégias de treinamento funcional
O que é core?
Core
Vanicola, 2012.
• Complexo lombopélvico;
• Os movimentos devem ter início no core, e ele
serve de base para os movimentos dos membros;
• Coluna lombar: transversos espinhais, eretores da
coluna, quadrado lombar e grande dorsal;
• Abdôme: reto, oblíquos e transverso;
• Quadril: glúteo máximo e médio, iliopsoas e
isquiotibiais.
Core
Treinando o core
Vanicola, 2012.
• 1º - estabilização: pequenos movimentos
articulares e isometria;
• 2º - força de estabilização: contração concêntrica
e excêntrica por todo o movimento articular alvo;
• 3º - força dinâmica: aumento da velocidade e
tamanho do segmento, com estimulação
proprioceptiva máxima;
• 4º - força de reação: aplicação de todos os níveis
em movimentos funcionais.
Características do exercício funcional
• Demandas de equilíbrio;
• Respostas de endireitamento;
• Respostas à inclinação (superfície instável);
• Manutenção do seu centro de gravidade sobre sua
própria base de suporte;
• Componente postural estático e dinâmico;
• Compatibilidade do programa motor geral;
• Compatibilidade da cadeia cinética aberta e fechada;
• Relevância das capacidades biomotoras;
• Isolamento para integração.
Entendendo as estratégias de treinamento funcional
Abordagem funcional
Monteiro e Evangelista, 2012
Diferenças
Treinamento tradicional Treinamento funcional
Isolado Integrado
Rígido Flexível
Limitado Ilimitado
Uniplanar Multiplanar
Entendendo as estratégias de treinamento funcional
O que é Personal
Branding?
Monetização
Arthur Bender, 2009
“Será que é somente a sorte que diferencia os
profissionais brilhantes dos medíocres?”
O que você acha?
Personal Branding
• Gestão da marca pessoal;
• É quando o fabricante cuida do grau de
atração do cliente pelo seu produto;
• O que você fez pela sua marca hoje?
Acredite em você!
Dê esse salto.
Qual o papel do
Treinador?
- Qual objetivo?
- Qual músculo?
- Qual movimento?
- Uniarticular?
- Multiarticular?
- Qual intensidade?
- Qual método?
- Qual a recuperação?
- Qual progressão?
D’Elia, 2013.
Estratégia de intervenção para melhorar o desempenho
Estratégia Vantagens
Feedback
Concentra a atenção do atleta em uma
mudança desejável.
Modelagem visual
Boa na fase inicial de aprendizagem, resulta em
grande volume de informações.
Modificação de prática
Promove indiretamente mudanças e serve
como desafio.
Orientação manual Boa para posições ou movimentos complexos.
Condicionamento
Muda as variáveis de aptidão física que
influenciam a técnica.
Dicas de atenção Proporcionam extrutura técnica para o atleta.
Supercompensação Ajuda com mudanças difíceis na técnica.
Diagnóstico
Quais informações preciso ter
para prescrever o treinamento
(funcional) do meu cliente?
Avaliação de Saúde
•Anamnese e triagem de saúde;
•Composição corporal;
•Flexibili dade e mobili dade
articular;
•Resistência muscular;
•Força muscular;
•Potência cardiorrespiratória.
Avaliação de Saúde
Força muscular
Força muscular para a saúde
e condicionamento físico
Diretrizes para o
treinamento neuromuscular
• Escolher equipamento/implemento com conforto em toda a
amplitude de movimento;
• Estimular preferencialmente os principais grupos musculares na
sessão em menos de 60min;
• Mínimo de um exercício para cada grupo.
• Realizar o exercício até a fadiga transitória mantendo a
execução apropriada;
• Estimular cada grupo 2-3 dias não consecutivos na semana;
• Manter um padrão respiratório controlado;
• O Treinador deve fornecer feedback, assistência e motivação.
ACSM, 2014.
Objetivos da musculação
Força máxima
• Maior expressão da capacidade de vencer uma resistência
externa.
• Efeitos: aumento da força por estímulo nervoso sem
hipertrofia apreciável, melhora da coordenação
intramuscular, redução da inibição do SNC, melhora da
força com pouco volume.
• Cuidados: evitar para iniciantes, crianças, adolescentes e
grupos especiais, risco de lesão caso não exista o preparo
prévio, deve ser combinado com outros objetivos.
Bossi, 2011.
Objetivos da musculação
Potência
• Taxa de trabalho (conversão de energia metabólica em
trabalho por minuto).
• Efeitos: aumento da força por estímulo nervoso sem
hipertrofia apreciável, melhora da coordenação
intramuscular, redução da inibição do SNC, melhora da
força com pouco volume.
• Cuidados: evitar para iniciantes, crianças, adolescentes e
grupos especiais, risco de lesão caso não exista o preparo
prévio, deve ser combinado com outros objetivos.
Bossi, 2011.
Objetivos da musculação
Resistência muscular
• Maximização do tempo em esforço com
degradação incompleta dos substratos energéticos.
• Efeitos: aumento da resistência à acidose e da
capacidade oxidativa muscular, melhor
vascularização e alternância de recrutamento das
unidades motoras.
• Cuidados: não usar por longos períodos por
reduzir a força e hipertrofia.
Bossi, 2011.
X
Objetivos da musculação
Hipertrofia
• Aumento da secção transversa do músculo por
alteração do tamanho e número de proteínas
contráteis, adição de sarcômeros e capacidade
energética.
• Efeitos: aumento da força máxima, maior recrutamento
de unidades motoras e maior déficit de força.
• Cuidados: necessita de preparo adequado, pouca
aplicação no meio esportivo ou funcional.
Bossi, 2011.
Objetivos da musculação
Emagrecimento
• Redução do peso corporal total pela diminuição da massa
gorda da composição corporal; aumento da massa magra
apenas em caráter funcional ou estético;
• O importante é o gasto calórico total e a manutenção do
déficit entre gasto e ingesta.
• Efeitos: melhor nível de saúde; maior auto-estima;
• Cuidados: alto volume de treinamento limita a intensidade
do esforço; fatores confundidores durante o processo de
treinamento (balança, dieta restrita, aumento muscular).
Ferreira, 2013; 2014.
Prescrição:
Músculo alvo e movimento alvo
Quais são os principais grupos musculares?
Abordagem anatômica
• Movimento articular:
• Para acionar determinada articulação, o
músculo deve passar por ela.
Abordagem anatômica
• Extensão;
• Hiperextensão;
• Flexão;
• Abdução;
• Adução;
• Rotação (interna e
externa);
• Elevação;
• Depressão.
Demonstrar!
Abordagem funcional
• O treinamento deve atender às necessidades
do praticante:
• 1º: Saúde;
• 2º: Qualidade funcional nas atividades diárias;
• 3º:Atletas.
Abordagem funcional
Exercício funcional é o que produz,
NÃO como ele parece.
Abordagem funcional
• Atletas:
• Atividades cíclicas: eficiência conjunta de
grandes grupos musculares; coordenação
intermuscular;
• Atividades acíclicas: eficiência na aplicação
de força; coordenação intramuscular.
Abordagem funcional
Abordagem funcional
Abordagem funcional
• A força funcional:
• Analisar as atividades motoras e definir
as ações que permitam a melhora da
velocidade de deslocamento;
• Definir ações que possam ser utilizadas
no dia a dia.
Bossi, 2011.
Abordagem integrada
Movimentos
Empurrar Agachar
Remar Levantar
Puxar Abdominais mobilizadores
Elevar Abdominais estabilizadores
Desenvolver Complementares
A d i r e ç ã o d o
movimento deve
ser paralela ao
plano e orientação
em torno do eixo.
A l g u é m p a r a
d e m o n s t r a r
movimentos?
Série 1
Plano
Sagital
Série 2
Plano
Frontal
Série 3
Plano
Transvers
o
Empurrar
Bipodal
Puxar
Unipodal
Locomoç
ão
Série 1
Plano Sagital
Série 2
Plano Frontal
Série 3
Plano Transverso
Empurrar
Bipodal
Puxar
Unipodal
Locomoção
Série 1 Série 2 Série 3
Empurrar MB passe de peito x10 MB passe de peito x10 MB passe de peito x10
Bipodal Agachamento x10 Agachamento x10 Agachamento x10
Puxar
Remada na fita
suspensa x10
Remada na fita
suspensa x10
Remada na fita
suspensa x10
Unipodal
Passadas alternadas
banco x5 cada
Passadas alternadas
banco x5 cada
Passadas alternadas
banco x5 cada
Locomoção
Caminhada de
propriocepção SIM
x20m
Caminhada de
propriocepção NÃO
x20m
Caminhada de
propriocepção OLHOS
FECHADOS x20m
Série 1 Série 2 Série 3
Empurrar
MB passe de peito x15
70%dist.máx
MB passe de peito x12
85%dist.máx
MB passe de peito x10
90%dist.máx
Bipodal
Agachamento conc.
velocidade x15
Agachamento com
halter unilat. x6 cada
Agachamento super
lento x10
Puxar
Remada na fita
suspensa x10
Remada inclinada com
halter x10
Remada alta com halter
x10
Unipodal
Passadas alternadas
banco x5 cada
Passadas alternadas
laterais banco x5 cada
Glúteo banco x5 cada
Locomoção Farmer walk x20m
Farmer walk unilateral
x20m cada
Passada lateral ritmo 2
com cones x40m
Progressão
Organização da sessão
de treino
Partes da sessão
D’Elia, 2013.
• 1 - Preparação de movimento: aquecimento.
• 2 - Agilidade e velocidade: coordenação, mudança de direção, velocidade
multidirecional.
• 3 - Preparo muscular: força funcional.
• 4 - Potência: força + velocidade (ex: arremessos e saltos).
• 5 - Treinamento do core: estabilidade e produção de força no centro do corpo.
• 6 - Desenvolvimento dos sistemas energéticos: integração sistêmica para
otimizar a produção de energia.
• 7 - Tarefas de transferência: movimentos com ênfase na educação motora /
atividade alvo.
• 8 - Regeneração e prevenção de lesões: restabelecer integridade sistêmica e
iniciar a recuperação.
• Treine sem apoio o máximo possível:
– Desempenhar a maior parte do treino de pé ou sem apoio
a objetos.
• Treine principalmente com pesos livre:
– Ajudam a melhorar força, equilíbrio muscular, capacidade
de mobilidade e estabilidade do core.
• Faça exercícios com o máximo de recrutamento
possível:
– Podem ser explosivos, com mecânica parcial ou completa,
empregando força máxima. Use estratégias localizadas
com moderação.
• Foque em exercícios combinados:
– Exercícios múltiplos aumentam o gasto calórico, elevam a
produção hormonal, recrutam agonistas e antagonistas,
alternam planos e movimentos bilaterais e unilaterais.
“Macetes” para a prescrição
Aumentando seu acervo
de movimentos
Aumentando seu acervo
de movimentos
A experiência prática somada ao desenvolvimento
teórico faz de você o melhor prescritor de
Treinamento Funcional.
Troque experiências com colegas da área e invista
em capacitações.
Assim sua criatividade terá a liberdade de trabalhar
com eficiência.
Quais considerações precisam ser feitas sobre
os estímulos cardiorrespiratórios e de
flexibilidade durante a periodização?
Vamos para a prática?
Junto com seu grupo, use as informações
coletadas na avaliação e produza uma sessão de
treinamento funcional com foco no sistema
neuromuscular, aplicando um circuito com
exercícios obedecendo a Abordagem Integrada
(alças musculares) ou Programa baseado em
Movimentos (ACSM).
Considerações finais e
dúvidas

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercício
washington carlos vieira
 
Biomecânica aplicada ao jogador de basquete
Biomecânica aplicada ao jogador de basquete Biomecânica aplicada ao jogador de basquete
Biomecânica aplicada ao jogador de basquete
Samara Lyvia
 
Treinamento esportivo i
Treinamento esportivo iTreinamento esportivo i
Treinamento esportivo i
Marcus Prof
 
Aulas Avaliação Controle Motor
Aulas Avaliação Controle MotorAulas Avaliação Controle Motor
Aulas Avaliação Controle Motor
Cassio Meira Jr.
 

Mais procurados (20)

Periodização
PeriodizaçãoPeriodização
Periodização
 
Ginastica Laboral
Ginastica Laboral Ginastica Laboral
Ginastica Laboral
 
Fisioterapia na Saúde do Trabalhador - Ergonomia e Ginástica Laboral
Fisioterapia na Saúde do Trabalhador - Ergonomia e Ginástica LaboralFisioterapia na Saúde do Trabalhador - Ergonomia e Ginástica Laboral
Fisioterapia na Saúde do Trabalhador - Ergonomia e Ginástica Laboral
 
Princípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercícioPrincípios básicos de fisiologia do exercício
Princípios básicos de fisiologia do exercício
 
Biomecânica aplicada ao jogador de basquete
Biomecânica aplicada ao jogador de basquete Biomecânica aplicada ao jogador de basquete
Biomecânica aplicada ao jogador de basquete
 
Protocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-posturalProtocolos avaliacao-postural
Protocolos avaliacao-postural
 
Prescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de forçaPrescrição em treinamento de força
Prescrição em treinamento de força
 
História, modelos e teorias de comportamento motor/aprendizagem motora
História, modelos e teorias de comportamento motor/aprendizagem motoraHistória, modelos e teorias de comportamento motor/aprendizagem motora
História, modelos e teorias de comportamento motor/aprendizagem motora
 
Diretrizes acsm - Para prescrição de exercícios
Diretrizes acsm - Para prescrição de exercíciosDiretrizes acsm - Para prescrição de exercícios
Diretrizes acsm - Para prescrição de exercícios
 
Treinamento desportivo 2004
Treinamento desportivo   2004Treinamento desportivo   2004
Treinamento desportivo 2004
 
Treinamento esportivo i
Treinamento esportivo iTreinamento esportivo i
Treinamento esportivo i
 
Slides ginástica
Slides ginásticaSlides ginástica
Slides ginástica
 
Apostila cinesiologia
Apostila cinesiologiaApostila cinesiologia
Apostila cinesiologia
 
Aulas Avaliação Controle Motor
Aulas Avaliação Controle MotorAulas Avaliação Controle Motor
Aulas Avaliação Controle Motor
 
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle internoAula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
Aula 1 - Introdução a fisiologia do exercício e controle interno
 
Treinamento funcional
Treinamento funcionalTreinamento funcional
Treinamento funcional
 
Mobilidade articular
Mobilidade articularMobilidade articular
Mobilidade articular
 
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento FisicoAula 6   Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
Aula 6 Prescricao De Exercicio E Treinamento Fisico
 
Medidas e avaliação
Medidas e avaliaçãoMedidas e avaliação
Medidas e avaliação
 
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
Aula 3   Metabolismo E ExercicioAula 3   Metabolismo E Exercicio
Aula 3 Metabolismo E Exercicio
 

Destaque

Guía Inicio rapido trx
Guía Inicio rapido trxGuía Inicio rapido trx
Guía Inicio rapido trx
SocialCycling
 
Definição de treino funcional
Definição de treino funcionalDefinição de treino funcional
Definição de treino funcional
Jordânio Leite
 
Entrenamiento funcional
Entrenamiento funcionalEntrenamiento funcional
Entrenamiento funcional
DANIEL VENTURA
 
Plano de negócios
Plano de negóciosPlano de negócios
Plano de negócios
Paula Pinho
 

Destaque (20)

Funcional - Parte II
Funcional - Parte IIFuncional - Parte II
Funcional - Parte II
 
Como montar e administrar um studio de treinamento funcional
Como montar e administrar um studio de treinamento funcionalComo montar e administrar um studio de treinamento funcional
Como montar e administrar um studio de treinamento funcional
 
Treinamento Funcional - Programa de workshops sobre treinamento resistido da ...
Treinamento Funcional - Programa de workshops sobre treinamento resistido da ...Treinamento Funcional - Programa de workshops sobre treinamento resistido da ...
Treinamento Funcional - Programa de workshops sobre treinamento resistido da ...
 
Parte i fundamentacao
Parte i   fundamentacaoParte i   fundamentacao
Parte i fundamentacao
 
Conceito de Treinamento Funcional
Conceito de Treinamento FuncionalConceito de Treinamento Funcional
Conceito de Treinamento Funcional
 
Guía Inicio rapido trx
Guía Inicio rapido trxGuía Inicio rapido trx
Guía Inicio rapido trx
 
Core Completo
Core CompletoCore Completo
Core Completo
 
Definição de treino funcional
Definição de treino funcionalDefinição de treino funcional
Definição de treino funcional
 
Treinamento funcional e suas principais técnicas
Treinamento funcional e suas principais técnicasTreinamento funcional e suas principais técnicas
Treinamento funcional e suas principais técnicas
 
Luciano core360
Luciano core360Luciano core360
Luciano core360
 
Entrenamiento funcional
Entrenamiento funcionalEntrenamiento funcional
Entrenamiento funcional
 
Treinamento funcional para quem e para quê
Treinamento funcional  para quem e para quêTreinamento funcional  para quem e para quê
Treinamento funcional para quem e para quê
 
Plano de negócios
Plano de negóciosPlano de negócios
Plano de negócios
 
Trx force tabla de ejercicios
Trx force tabla de ejerciciosTrx force tabla de ejercicios
Trx force tabla de ejercicios
 
O fim do treinamento funcional na Rússia (The end of functional training in R...
O fim do treinamento funcional na Rússia (The end of functional training in R...O fim do treinamento funcional na Rússia (The end of functional training in R...
O fim do treinamento funcional na Rússia (The end of functional training in R...
 
Power Funcional - um sistema racional de treinamento funcional
Power Funcional - um sistema racional de treinamento funcionalPower Funcional - um sistema racional de treinamento funcional
Power Funcional - um sistema racional de treinamento funcional
 
Fortalecimento de Core
Fortalecimento de CoreFortalecimento de Core
Fortalecimento de Core
 
Entendendo o Core. Grazzi Favarato
 Entendendo o Core. Grazzi Favarato Entendendo o Core. Grazzi Favarato
Entendendo o Core. Grazzi Favarato
 
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoesAula 1   biomecanica, conceitos, historico e definicoes
Aula 1 biomecanica, conceitos, historico e definicoes
 
Aula 2 Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
Aula 2   Biomecanica, Conceitos, Historico e DefinicoesAula 2   Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
Aula 2 Biomecanica, Conceitos, Historico e Definicoes
 

Semelhante a Treinamento funcional fiep cg

3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
Tony
 
Palestra importância da prática da atividade física (ica)
Palestra  importância da prática da atividade física (ica) Palestra  importância da prática da atividade física (ica)
Palestra importância da prática da atividade física (ica)
Felippe Toledo
 
Cartilha atividade fisica
Cartilha atividade fisicaCartilha atividade fisica
Cartilha atividade fisica
karol_ribeiro
 

Semelhante a Treinamento funcional fiep cg (20)

SLIDES DO LIVRO.pptx
SLIDES DO LIVRO.pptxSLIDES DO LIVRO.pptx
SLIDES DO LIVRO.pptx
 
Trabalho_Educacao_Fisica_JC_MM_MB_MS (4).pptx
Trabalho_Educacao_Fisica_JC_MM_MB_MS (4).pptxTrabalho_Educacao_Fisica_JC_MM_MB_MS (4).pptx
Trabalho_Educacao_Fisica_JC_MM_MB_MS (4).pptx
 
treinofuncional_bncc.pdf
treinofuncional_bncc.pdftreinofuncional_bncc.pdf
treinofuncional_bncc.pdf
 
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdfMantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
 
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdfMantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
Mantendo o corpo em Forma fazendo exercício.pdf
 
Programa De Atividade Física
Programa De Atividade FísicaPrograma De Atividade Física
Programa De Atividade Física
 
Ginástica laboral
Ginástica laboralGinástica laboral
Ginástica laboral
 
Condicionamento físico
Condicionamento físicoCondicionamento físico
Condicionamento físico
 
TREINAMENTO FUNCIONAL E SEUS BENEFÍCIOS.pptx
TREINAMENTO FUNCIONAL E SEUS BENEFÍCIOS.pptxTREINAMENTO FUNCIONAL E SEUS BENEFÍCIOS.pptx
TREINAMENTO FUNCIONAL E SEUS BENEFÍCIOS.pptx
 
Revista Pilates - Clínica Creftae - Especial Aluno
Revista Pilates - Clínica Creftae - Especial AlunoRevista Pilates - Clínica Creftae - Especial Aluno
Revista Pilates - Clínica Creftae - Especial Aluno
 
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
3º ano. prova mensal. 2º bim. fatores que influenciam na ativ.física
 
Princípio da atividade física
Princípio da atividade físicaPrincípio da atividade física
Princípio da atividade física
 
Curso de mobilidade articular para atletas de futsal
Curso de  mobilidade articular para atletas de futsalCurso de  mobilidade articular para atletas de futsal
Curso de mobilidade articular para atletas de futsal
 
Treino desportivo
Treino desportivoTreino desportivo
Treino desportivo
 
Fundamentos do treinamento de força para mulheres.pdf
Fundamentos do treinamento de força para mulheres.pdfFundamentos do treinamento de força para mulheres.pdf
Fundamentos do treinamento de força para mulheres.pdf
 
Comece Certo: 10 Exercícios Essenciais para Iniciantes em Fitness.pdf
Comece Certo: 10 Exercícios Essenciais para Iniciantes em Fitness.pdfComece Certo: 10 Exercícios Essenciais para Iniciantes em Fitness.pdf
Comece Certo: 10 Exercícios Essenciais para Iniciantes em Fitness.pdf
 
Musculação - Bíceps e abdômen
Musculação - Bíceps e abdômenMusculação - Bíceps e abdômen
Musculação - Bíceps e abdômen
 
Os princípios do treino
Os princípios do treinoOs princípios do treino
Os princípios do treino
 
Palestra importância da prática da atividade física (ica)
Palestra  importância da prática da atividade física (ica) Palestra  importância da prática da atividade física (ica)
Palestra importância da prática da atividade física (ica)
 
Cartilha atividade fisica
Cartilha atividade fisicaCartilha atividade fisica
Cartilha atividade fisica
 

Último

Último (20)

Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João EudesNovena de Pentecostes com textos de São João Eudes
Novena de Pentecostes com textos de São João Eudes
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)Quiz | Dia da Europa 2024  (comemoração)
Quiz | Dia da Europa 2024 (comemoração)
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
Historia de Portugal - Quarto Ano - 2024
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidadeAcessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
Acessibilidade, inclusão e valorização da diversidade
 
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdfMissa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
Missa catequese para o dia da mãe 2025.pdf
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptxtensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
tensoes-etnicas-na-europa-template-1.pptx
 
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LPQuestões de Língua Portuguesa - gincana da LP
Questões de Língua Portuguesa - gincana da LP
 
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 06, Central Gospel, O Anticristo, 1Tr24.pptx
 
Falando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introdFalando de Física Quântica apresentação introd
Falando de Física Quântica apresentação introd
 
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...E a chuva ...  (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
E a chuva ... (Livro pedagógico para ser usado na educação infantil e trabal...
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 

Treinamento funcional fiep cg

  • 1. Treinamento Funcional Prof. Drd. Brunno Elias 9º Congresso Brasileiro de Educação Física da FIEP - 29 e 30/05/2014 UCDB - Campo Grande - MS
  • 2. Brunno Elias •Atuação: •Personal Coach; •Diretor-científico da BodyTrainer Systems; •Membro do board da Sociedade Brasileira de Personal Trainers; •Consultor da Revista Women’s Health (Fitness); •Professor-adjunto da Faculdade Unigran Capital; •Consultor técnico da equipe de ciclismo Gilmar Bicicletas; •Membro da Sociedade Latino-Americana de Coaching. •Titulação: •Doutorando em Saúde pela Faculdade de Medicina da UFMS; •Mestre em Saúde (FAMED/UFMS); •Especialista em Wellnens: Saúde & Bem-Estar (LFG/ Anhanguera/Uniderp); •Graduado em Educação Física (UFMS). •Reconhecimento: •Escolhido Influenciador Fitness 2015 pela Revista Women’s Health (dez/14); •Eleito Personal Trainer do Ano em 2014 pela Sociedade Brasileira de Personal Trainers; •Autor dos livros Exercícios de Musculação: abordagem anatômica e funcional (2013) e Ciclismo: do atleta iniciante ao competitivo (2014). brunnoelias.com.br brunno@brunnoelias.com.br facebook.com/bruelifer
  • 3. Programa para FIEP • Objetivos: apresentar propostas para a prescrição de treinamento físico com abordagem personalizada para diferentes fins, tendo o Treinador como principal recurso do processo; discutir formas de intervenção no processo de condicionamento físico submisso ao melhor custo-benefício de cada caso. • O que é Treinamento funcional? • Personal Branding; • O Treinador com principal componente; • Avaliação de Saúde; • Elaboração, prescrição e progressão do treinamento físico; • Considerações finais e dúvidas.
  • 5. O que é treinamento funcional? • Exercício multifuncional: –Um mesmo exercício que pode ser utilizado para várias funções, finalidades ou mesmo “objetivos específicos”. • Treinamento funcional: –Termo genérico, utilizado para identificar diferentes exercícios e estratégias de treinamento para a saúde e bem-estar, estética, performance e recuperação (fisioterapia).
  • 6. O que é Treinamento Funcional? Movimentos integrados, multiplanares e que envolvem redução, estabilização e produção de força. São movimentos que mobilizam mais de um segmento corporal ao mesmo tempo, realizados em diferentes planos com diferentes ações musculares. Vanicola, 2012.
  • 7. Porque Treinamento Funcional pode ser considerado “um termo genérico”? • Contempla diferentes tipos de exercícios, com diferentes finalidades e funções que melhoram o desempenho em várias manifestações:
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 12. O que é movimento funcional? Todo padrão de movimento funcional envolve desaceleração, estabilização e aceleração, ocorrendo em cada articulação na cadeia cinética e em todos os três planos de movimento Entendendo as estratégias de treinamento funcional
  • 13. O que é core?
  • 14. Core Vanicola, 2012. • Complexo lombopélvico; • Os movimentos devem ter início no core, e ele serve de base para os movimentos dos membros; • Coluna lombar: transversos espinhais, eretores da coluna, quadrado lombar e grande dorsal; • Abdôme: reto, oblíquos e transverso; • Quadril: glúteo máximo e médio, iliopsoas e isquiotibiais.
  • 15. Core
  • 16. Treinando o core Vanicola, 2012. • 1º - estabilização: pequenos movimentos articulares e isometria; • 2º - força de estabilização: contração concêntrica e excêntrica por todo o movimento articular alvo; • 3º - força dinâmica: aumento da velocidade e tamanho do segmento, com estimulação proprioceptiva máxima; • 4º - força de reação: aplicação de todos os níveis em movimentos funcionais.
  • 17. Características do exercício funcional • Demandas de equilíbrio; • Respostas de endireitamento; • Respostas à inclinação (superfície instável); • Manutenção do seu centro de gravidade sobre sua própria base de suporte; • Componente postural estático e dinâmico; • Compatibilidade do programa motor geral; • Compatibilidade da cadeia cinética aberta e fechada; • Relevância das capacidades biomotoras; • Isolamento para integração. Entendendo as estratégias de treinamento funcional
  • 18. Abordagem funcional Monteiro e Evangelista, 2012 Diferenças Treinamento tradicional Treinamento funcional Isolado Integrado Rígido Flexível Limitado Ilimitado Uniplanar Multiplanar Entendendo as estratégias de treinamento funcional
  • 19. O que é Personal Branding?
  • 21. Arthur Bender, 2009 “Será que é somente a sorte que diferencia os profissionais brilhantes dos medíocres?” O que você acha?
  • 22. Personal Branding • Gestão da marca pessoal; • É quando o fabricante cuida do grau de atração do cliente pelo seu produto; • O que você fez pela sua marca hoje?
  • 23. Acredite em você! Dê esse salto.
  • 24. Qual o papel do Treinador? - Qual objetivo? - Qual músculo? - Qual movimento? - Uniarticular? - Multiarticular? - Qual intensidade? - Qual método? - Qual a recuperação? - Qual progressão?
  • 25. D’Elia, 2013. Estratégia de intervenção para melhorar o desempenho Estratégia Vantagens Feedback Concentra a atenção do atleta em uma mudança desejável. Modelagem visual Boa na fase inicial de aprendizagem, resulta em grande volume de informações. Modificação de prática Promove indiretamente mudanças e serve como desafio. Orientação manual Boa para posições ou movimentos complexos. Condicionamento Muda as variáveis de aptidão física que influenciam a técnica. Dicas de atenção Proporcionam extrutura técnica para o atleta. Supercompensação Ajuda com mudanças difíceis na técnica.
  • 26. Diagnóstico Quais informações preciso ter para prescrever o treinamento (funcional) do meu cliente?
  • 27. Avaliação de Saúde •Anamnese e triagem de saúde; •Composição corporal; •Flexibili dade e mobili dade articular; •Resistência muscular; •Força muscular; •Potência cardiorrespiratória.
  • 30. Força muscular para a saúde e condicionamento físico
  • 31. Diretrizes para o treinamento neuromuscular • Escolher equipamento/implemento com conforto em toda a amplitude de movimento; • Estimular preferencialmente os principais grupos musculares na sessão em menos de 60min; • Mínimo de um exercício para cada grupo. • Realizar o exercício até a fadiga transitória mantendo a execução apropriada; • Estimular cada grupo 2-3 dias não consecutivos na semana; • Manter um padrão respiratório controlado; • O Treinador deve fornecer feedback, assistência e motivação. ACSM, 2014.
  • 32. Objetivos da musculação Força máxima • Maior expressão da capacidade de vencer uma resistência externa. • Efeitos: aumento da força por estímulo nervoso sem hipertrofia apreciável, melhora da coordenação intramuscular, redução da inibição do SNC, melhora da força com pouco volume. • Cuidados: evitar para iniciantes, crianças, adolescentes e grupos especiais, risco de lesão caso não exista o preparo prévio, deve ser combinado com outros objetivos. Bossi, 2011.
  • 33. Objetivos da musculação Potência • Taxa de trabalho (conversão de energia metabólica em trabalho por minuto). • Efeitos: aumento da força por estímulo nervoso sem hipertrofia apreciável, melhora da coordenação intramuscular, redução da inibição do SNC, melhora da força com pouco volume. • Cuidados: evitar para iniciantes, crianças, adolescentes e grupos especiais, risco de lesão caso não exista o preparo prévio, deve ser combinado com outros objetivos. Bossi, 2011.
  • 34. Objetivos da musculação Resistência muscular • Maximização do tempo em esforço com degradação incompleta dos substratos energéticos. • Efeitos: aumento da resistência à acidose e da capacidade oxidativa muscular, melhor vascularização e alternância de recrutamento das unidades motoras. • Cuidados: não usar por longos períodos por reduzir a força e hipertrofia. Bossi, 2011.
  • 35. X Objetivos da musculação Hipertrofia • Aumento da secção transversa do músculo por alteração do tamanho e número de proteínas contráteis, adição de sarcômeros e capacidade energética. • Efeitos: aumento da força máxima, maior recrutamento de unidades motoras e maior déficit de força. • Cuidados: necessita de preparo adequado, pouca aplicação no meio esportivo ou funcional. Bossi, 2011.
  • 36. Objetivos da musculação Emagrecimento • Redução do peso corporal total pela diminuição da massa gorda da composição corporal; aumento da massa magra apenas em caráter funcional ou estético; • O importante é o gasto calórico total e a manutenção do déficit entre gasto e ingesta. • Efeitos: melhor nível de saúde; maior auto-estima; • Cuidados: alto volume de treinamento limita a intensidade do esforço; fatores confundidores durante o processo de treinamento (balança, dieta restrita, aumento muscular). Ferreira, 2013; 2014.
  • 38. Quais são os principais grupos musculares?
  • 39. Abordagem anatômica • Movimento articular: • Para acionar determinada articulação, o músculo deve passar por ela.
  • 40. Abordagem anatômica • Extensão; • Hiperextensão; • Flexão; • Abdução; • Adução; • Rotação (interna e externa); • Elevação; • Depressão. Demonstrar!
  • 41. Abordagem funcional • O treinamento deve atender às necessidades do praticante: • 1º: Saúde; • 2º: Qualidade funcional nas atividades diárias; • 3º:Atletas.
  • 42. Abordagem funcional Exercício funcional é o que produz, NÃO como ele parece.
  • 43. Abordagem funcional • Atletas: • Atividades cíclicas: eficiência conjunta de grandes grupos musculares; coordenação intermuscular; • Atividades acíclicas: eficiência na aplicação de força; coordenação intramuscular.
  • 46. Abordagem funcional • A força funcional: • Analisar as atividades motoras e definir as ações que permitam a melhora da velocidade de deslocamento; • Definir ações que possam ser utilizadas no dia a dia. Bossi, 2011.
  • 47. Abordagem integrada Movimentos Empurrar Agachar Remar Levantar Puxar Abdominais mobilizadores Elevar Abdominais estabilizadores Desenvolver Complementares
  • 48. A d i r e ç ã o d o movimento deve ser paralela ao plano e orientação em torno do eixo. A l g u é m p a r a d e m o n s t r a r movimentos?
  • 49. Série 1 Plano Sagital Série 2 Plano Frontal Série 3 Plano Transvers o Empurrar Bipodal Puxar Unipodal Locomoç ão
  • 50. Série 1 Plano Sagital Série 2 Plano Frontal Série 3 Plano Transverso Empurrar Bipodal Puxar Unipodal Locomoção
  • 51. Série 1 Série 2 Série 3 Empurrar MB passe de peito x10 MB passe de peito x10 MB passe de peito x10 Bipodal Agachamento x10 Agachamento x10 Agachamento x10 Puxar Remada na fita suspensa x10 Remada na fita suspensa x10 Remada na fita suspensa x10 Unipodal Passadas alternadas banco x5 cada Passadas alternadas banco x5 cada Passadas alternadas banco x5 cada Locomoção Caminhada de propriocepção SIM x20m Caminhada de propriocepção NÃO x20m Caminhada de propriocepção OLHOS FECHADOS x20m
  • 52. Série 1 Série 2 Série 3 Empurrar MB passe de peito x15 70%dist.máx MB passe de peito x12 85%dist.máx MB passe de peito x10 90%dist.máx Bipodal Agachamento conc. velocidade x15 Agachamento com halter unilat. x6 cada Agachamento super lento x10 Puxar Remada na fita suspensa x10 Remada inclinada com halter x10 Remada alta com halter x10 Unipodal Passadas alternadas banco x5 cada Passadas alternadas laterais banco x5 cada Glúteo banco x5 cada Locomoção Farmer walk x20m Farmer walk unilateral x20m cada Passada lateral ritmo 2 com cones x40m Progressão
  • 54. Partes da sessão D’Elia, 2013. • 1 - Preparação de movimento: aquecimento. • 2 - Agilidade e velocidade: coordenação, mudança de direção, velocidade multidirecional. • 3 - Preparo muscular: força funcional. • 4 - Potência: força + velocidade (ex: arremessos e saltos). • 5 - Treinamento do core: estabilidade e produção de força no centro do corpo. • 6 - Desenvolvimento dos sistemas energéticos: integração sistêmica para otimizar a produção de energia. • 7 - Tarefas de transferência: movimentos com ênfase na educação motora / atividade alvo. • 8 - Regeneração e prevenção de lesões: restabelecer integridade sistêmica e iniciar a recuperação.
  • 55. • Treine sem apoio o máximo possível: – Desempenhar a maior parte do treino de pé ou sem apoio a objetos. • Treine principalmente com pesos livre: – Ajudam a melhorar força, equilíbrio muscular, capacidade de mobilidade e estabilidade do core. • Faça exercícios com o máximo de recrutamento possível: – Podem ser explosivos, com mecânica parcial ou completa, empregando força máxima. Use estratégias localizadas com moderação. • Foque em exercícios combinados: – Exercícios múltiplos aumentam o gasto calórico, elevam a produção hormonal, recrutam agonistas e antagonistas, alternam planos e movimentos bilaterais e unilaterais. “Macetes” para a prescrição
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65.
  • 66.
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70. Aumentando seu acervo de movimentos A experiência prática somada ao desenvolvimento teórico faz de você o melhor prescritor de Treinamento Funcional. Troque experiências com colegas da área e invista em capacitações. Assim sua criatividade terá a liberdade de trabalhar com eficiência.
  • 71. Quais considerações precisam ser feitas sobre os estímulos cardiorrespiratórios e de flexibilidade durante a periodização?
  • 72. Vamos para a prática? Junto com seu grupo, use as informações coletadas na avaliação e produza uma sessão de treinamento funcional com foco no sistema neuromuscular, aplicando um circuito com exercícios obedecendo a Abordagem Integrada (alças musculares) ou Programa baseado em Movimentos (ACSM).