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PESQUISA E DESCOBERTAS:
PARA QUE SERVE A HISTÓRIA?
    PROF. JOSÉ HUMBERTO RODRIGUES
Pesadelo
“Quando um muro separa, uma ponte une
  Se a vingança encara, o remorso pune
Você vem me agarra, alguém vem me solta
   Você vai na marra, ela um dia volta
  E se a força é tua, ela um dia é nossa
       Olha o muro, olha o poste
     Olha o dia de ontem chegando
      Que medo você tem de nós
               Olha aí...
 Você corta um verso, eu escrevo outro
 Você me prende vivo, eu escapo morto
     De repente...olha eu de novo
  Perturbando a paz, exigindo o troco
 Vamos por aí, eu e meu cachorro... “

        M. Tapajós e Paulo C. Pinheiro
 Assumiu a presidência em 1961 como candidato da
    UDN.
   Política interna de apoio aos conservadores;
   Desvalorização da moeda.
   Condecoração de Che Guevara
   Renúncia em 25 de agosto de 1961.
   O vice-presidente João Goulart assumi o pais depois de
    intensas negociações.
 Setores      conservadores,  aliados dos
  militares, deram início à campanha de
  desestabilização do governo.
 As “Reformas de Base” foram duramente
  combatidas pela elite
1 - Antecedentes:
 Esgotamento     do   populismo:       manifestações   de
 massa, greves, agravamento de tensões sociais.
 Temor dos EUA com a possibilidade de “novas
 revoluções cubanas” na América Latina.
 Apoio de setores civis conservadores ao golpe militar.

 Doutrina de Segurança Nacional é assimilada pelo
 exército: Guerra total contra o comunismo
 Golpe Militar – 31 de março de 1964
O Brasil após o golpe:
 Ranieri Mazzili (presidente da Câmara) assume
 interinamente.
 Poder de fato = Comando Supremo Revolucionário
 (exército).
 09/04/1964: Ato Institucional nº 1 (AI – 1):
   Demissão de funcionários públicos (civis ou
    militares) leais ao antigo governo.
   Cassações de mandatos de opositores do golpe.
   Prisões de opositores.
   Eleições indiretas para presidente.
 PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo):
   Corte de gastos.
   Aumento de tarifas e impostos.
   Fim da Lei da Estabilidade.
   Criação do FGTS (Fundo de Garantia por
   Tempo de Serviço).
                       1
   Aumento salarial ( X ao ano) abaixo da
    inflação.
   Restrição de crédito.
   Arrocho salarial, recessão e desemprego
 Fim da Lei de Remessa de Lucros (1962).
 Desvalorização monetária (cruzeiro novo).
   Compra de empresas nacionais por estrangeiras.
 Renegociação da dívida externa.
 Novos empréstimos.
 Aproximação cada vez maior com EUA.
   “O que é bom para os EUA é bom para o Brasil”
    (Juracy Magalhães – Ministro das Relações
    Exteriores)
 Jul/64 – prorrogação do mandato presidencial até
  mar/67.
 Impopularidade do governo.
 1965: eleições em 11 Estados.
    Candidatos governistas perdem em vários.
 Out/65 – AI – 2: Bipartidarismo
    Extinção dos antigos partidos.
    ARENA (Aliança Renovadora Nacional) –
     partido do governo.
    MDB (Movimento Democrático Brasileiro) –
     oposição ao governo.
    Autorização para fechar órgãos legislativos.
 Fev/66 – AI-3: Eleições indiretas para
 governadores e indicação de prefeitos de capitais
 e cidades estratégicas.
 Constituição de 1967:
   Fortalecimento do Executivo.
   Emendas constitucionais a cargo exclusivo do
    presidente.
   Incorporação de Atos Institucionais.

 LSN (Lei de Segurança Nacional) – defesa da
 pátria contra o “perigo comunista” (repressão
 consentida).
 Decretou-se também o AI-4, que dava ao governo
 poderes para elaborar uma nova Constituição.

 Essa constituição de 1967 tinha como principal
 objetivo fortalecer o poder do presidente e
 enfraquecer o Legislativo e o Judiciário.

 Ao final do governo Castelo Branco, o Alto
 Comando Militar escolheu como novo presidente o
 marechal Artur da Costa e Silva
 Nesse governo crescem as manifestações públicas
  contra a ditadura militar, apesar de uma repressão
  policial violenta.
 Greves contra o arrocho salarial, discursos de
  políticos atacando a violência da ditadura, críticas
  à tortura praticada pelos órgãos de segurança.
 No Rio de Janeiro, em 1968, mais de cem mil
  pessoas saíram à rua em passeata, protestando
  contra o assassinato de um estudante pela polícia.
  Arrependido por ter apoiado a
  ditadura, Carlos Lacerda tentou unir-se a antigos
  adversários (Juscelino e João Goulart) para lutar
  por uma nova Constituição e por eleições diretas.
 Diante das pressões da sociedade em favor da
  democracia, o governo militar reagiu
  furiosamente, decretando o AI-5, o mais terrível
  instrumento de força lançado pelo regime militar.
 Milhares de pessoas em todo o país foram presas,
   entre elas Juscelino e Carlos Lacerda; o Congresso
   Nacional foi fechado, mandatos de deputados
  federais, estaduais ,vereadores e prefeitos foram
  cassados.
 O AI-5 dava ao presidente da República
 poderes totais para :
 • Perseguir e reprimir as oposições
 • Decretar estado de sítio, intervir nos estados
 e municípios, demitir funcionários, confiscar bens.
 Os atos do presidente sequer podiam ser submetidos à
  apreciação do Judiciário.
“A vida não se resume em festivais”

“O terreiro lá de casa, varre com ponta de sabre e
bala de metralhadora...”

"Marinheiro, marinheiro quero ver você no mar,
 eu também sou marinheiro eu também sei
 governar..”
“Eu já fui até soldado, hoje muito mais amado sou
  chofer de caminhão..”

“Se alguém tem que morrer que seja prá
  melhorar..”
"Noventa Milhões em ação / Pra Frente
Brasil / do meu Coração
Todos juntos vamos / Pra Frente Brasil
Salve a Seleção!
De repente é aquela corrente pra frente
Parece que todo Brasil deu a mão
Todos ligados na mesma emoção
Tudo é um só coração
Todos juntos vamos

Pra frente Brasil! Brasil!

          Salve a seleção!"
 Um dos slogans dessa propaganda dizia: Brasil –
  ame-o ou deixe-o.
   Na prática, isso significava o seguinte: ou você
  apóia o regime militar ou abandona o país.
 Os meios de comunicação – jornais, livros, discos
   musicais, peças de teatro etc – eram vigiados pela
   polícia. Tudo o que desagradasse ao governo era
   severamente censurado. A ditadura não admitia
   críticas, nem oposição pacífica.
 Auge da ditadura.




                      Exército




 Binômio SEGURANÇA X       DESENVOLVIMENTO


           Exército              Tecnocratas
 Prisões, torturas, assassinatos (“desaparecidos”).
 Repressão intensa e eliminação da guerrilha de
 esquerda (SNI, DOI-CODI, OBAN, DOPS...)
 Popularidade: censura e propaganda.
 Slogans ufanistas e otimistas:
 Valorizaçãode conquistas esportivas: futebol e
 automobilismo (associação de vitórias com o sucesso
 do governo
 Delfim Netto (Ministro da economia).
 Crescimento de 10% ao ano.
 Facilidades de crédito (bens de consumo)
  Valorização de conquistas esportivas: futebol e
  automobilismo (associação de vitórias com o
  sucesso do governo mo duráveis).
 Arrocho salarial.
 Investimentos externos (favorecimento do
  governo).
 Grandes empréstimos
 Abertura “lenta, gradual e segura”.


 Crise econômica.


 Programa PROÁLCOOL.


 2º PND (Plano Nacional de Desenvolvimento):
    Manutenção de modelo anterior.
    Novos empréstimos
    Mais importações.
    Busca de novos mercados para exportação.
    Tentativa de substituir importações.
 Eleições parlamentares (1974): vitória do MDB.


 Fim da censura prévia aos meios de comunicação (1975).


 OUT/1975: assassinato do jornalista Wladimir Herzog sob
  tortura.

 JAN/1976: assassinato do operário Manoel Fiel
  Filho, também torturado.

   Demissão de Ednardo D’Ávila Filho (comandante do 2º
    Exército).

 Lei Falcão (1976): limitação da propaganda política.
 ABR/77: Pacote de Abril:
   Fechamento do Congresso.
   Mandato presidencial de 6 anos.
   Criação dos “senadores biônicos”.
 OUT/78: Fim do AI – 5.
 Início das greves dos sindicatos do ABC paulista (Lula).
 “Hei de fazer desse país uma democracia, se
  alguém for contra eu prendo e arrebento.”

 “Eu dava um tiro na cuca”. Obs.: Perguntado, em 1979, por
  um garoto, sobre o que faria se seu pai ganhasse o salário
  mínimo.

 “Eu prefiro o cheiro de estrume de cavalo do que
  cheiro de gente.”

 “Um povo que não sabe nem escovar os dentes não
  está preparado para votar”.

 “Todo povo é uma besta que se deixa levar pelo
  cabresto”
 Continuidade ao processo de abertura política.
 A ANISTIA veio em 1979, mas não beneficiou os
    condenados por seqüestros e atentados políticos.
   A reforma política implementada pelo Estado
    permitiu a volta do pluripartidarismo.
   ARENA se transformou em PDS (Part. Dem.
    Social); MDB se tornou PMDB (Part. Do Mov.
    Democrático Brasileiro). Surgiram o PDT, o PT, o
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   A direita, ligada ao aparelho da repressão, não
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   A oposição lança o movimento DIRETAS JÁ
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 Transição democrática: Paulo Maluf (PDS) X
  Tancredo Neves (PMDB)
 15 de janeiro de 1985: Tancredo e Sarney são
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  militares.
 Na data da posse, 15 de março, Tancredo é
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 21 de abril: morre Tancredo.
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“Dormiaa nossa Pátria mãe tão distraída
  Sem perceber que era subtraída Em
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   CHICO BUARQUE DE HOLLANDA
Os que lutam

"Há aqueles que lutam um dia; e por isso são
muito bons;

Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso
são muito bons;

Há aqueles que lutam anos; e são melhores
ainda;
Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses
são os imprescindíveis.“

                                 Bertolt Brecht

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Música popular brasileira

  • 1. PESQUISA E DESCOBERTAS: PARA QUE SERVE A HISTÓRIA? PROF. JOSÉ HUMBERTO RODRIGUES
  • 2. Pesadelo “Quando um muro separa, uma ponte une Se a vingança encara, o remorso pune Você vem me agarra, alguém vem me solta Você vai na marra, ela um dia volta E se a força é tua, ela um dia é nossa Olha o muro, olha o poste Olha o dia de ontem chegando Que medo você tem de nós Olha aí... Você corta um verso, eu escrevo outro Você me prende vivo, eu escapo morto De repente...olha eu de novo Perturbando a paz, exigindo o troco Vamos por aí, eu e meu cachorro... “ M. Tapajós e Paulo C. Pinheiro
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  • 4.  Assumiu a presidência em 1961 como candidato da UDN.  Política interna de apoio aos conservadores;  Desvalorização da moeda.  Condecoração de Che Guevara  Renúncia em 25 de agosto de 1961.  O vice-presidente João Goulart assumi o pais depois de intensas negociações.  Setores conservadores, aliados dos militares, deram início à campanha de desestabilização do governo.  As “Reformas de Base” foram duramente combatidas pela elite
  • 5. 1 - Antecedentes:  Esgotamento do populismo: manifestações de massa, greves, agravamento de tensões sociais.  Temor dos EUA com a possibilidade de “novas revoluções cubanas” na América Latina.  Apoio de setores civis conservadores ao golpe militar.  Doutrina de Segurança Nacional é assimilada pelo exército: Guerra total contra o comunismo  Golpe Militar – 31 de março de 1964
  • 6. O Brasil após o golpe:  Ranieri Mazzili (presidente da Câmara) assume interinamente.  Poder de fato = Comando Supremo Revolucionário (exército).  09/04/1964: Ato Institucional nº 1 (AI – 1):  Demissão de funcionários públicos (civis ou militares) leais ao antigo governo.  Cassações de mandatos de opositores do golpe.  Prisões de opositores.  Eleições indiretas para presidente.
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  • 8.  PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo):  Corte de gastos.  Aumento de tarifas e impostos.  Fim da Lei da Estabilidade.  Criação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). 1  Aumento salarial ( X ao ano) abaixo da inflação.  Restrição de crédito.  Arrocho salarial, recessão e desemprego
  • 9.  Fim da Lei de Remessa de Lucros (1962).  Desvalorização monetária (cruzeiro novo).  Compra de empresas nacionais por estrangeiras.  Renegociação da dívida externa.  Novos empréstimos.  Aproximação cada vez maior com EUA.  “O que é bom para os EUA é bom para o Brasil” (Juracy Magalhães – Ministro das Relações Exteriores)
  • 10.  Jul/64 – prorrogação do mandato presidencial até mar/67.  Impopularidade do governo.  1965: eleições em 11 Estados.  Candidatos governistas perdem em vários.  Out/65 – AI – 2: Bipartidarismo  Extinção dos antigos partidos.  ARENA (Aliança Renovadora Nacional) – partido do governo.  MDB (Movimento Democrático Brasileiro) – oposição ao governo.  Autorização para fechar órgãos legislativos.
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  • 12.  Fev/66 – AI-3: Eleições indiretas para governadores e indicação de prefeitos de capitais e cidades estratégicas.  Constituição de 1967:  Fortalecimento do Executivo.  Emendas constitucionais a cargo exclusivo do presidente.  Incorporação de Atos Institucionais.  LSN (Lei de Segurança Nacional) – defesa da pátria contra o “perigo comunista” (repressão consentida).
  • 13.  Decretou-se também o AI-4, que dava ao governo poderes para elaborar uma nova Constituição.  Essa constituição de 1967 tinha como principal objetivo fortalecer o poder do presidente e enfraquecer o Legislativo e o Judiciário.  Ao final do governo Castelo Branco, o Alto Comando Militar escolheu como novo presidente o marechal Artur da Costa e Silva
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  • 21.  Nesse governo crescem as manifestações públicas contra a ditadura militar, apesar de uma repressão policial violenta.  Greves contra o arrocho salarial, discursos de políticos atacando a violência da ditadura, críticas à tortura praticada pelos órgãos de segurança.  No Rio de Janeiro, em 1968, mais de cem mil pessoas saíram à rua em passeata, protestando contra o assassinato de um estudante pela polícia. Arrependido por ter apoiado a ditadura, Carlos Lacerda tentou unir-se a antigos adversários (Juscelino e João Goulart) para lutar por uma nova Constituição e por eleições diretas.
  • 22.  Diante das pressões da sociedade em favor da democracia, o governo militar reagiu furiosamente, decretando o AI-5, o mais terrível instrumento de força lançado pelo regime militar.  Milhares de pessoas em todo o país foram presas, entre elas Juscelino e Carlos Lacerda; o Congresso Nacional foi fechado, mandatos de deputados federais, estaduais ,vereadores e prefeitos foram cassados.
  • 23.  O AI-5 dava ao presidente da República  poderes totais para :  • Perseguir e reprimir as oposições  • Decretar estado de sítio, intervir nos estados  e municípios, demitir funcionários, confiscar bens.  Os atos do presidente sequer podiam ser submetidos à apreciação do Judiciário.
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  • 35. “A vida não se resume em festivais” “O terreiro lá de casa, varre com ponta de sabre e bala de metralhadora...” "Marinheiro, marinheiro quero ver você no mar, eu também sou marinheiro eu também sei governar..” “Eu já fui até soldado, hoje muito mais amado sou chofer de caminhão..” “Se alguém tem que morrer que seja prá melhorar..”
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  • 37. "Noventa Milhões em ação / Pra Frente Brasil / do meu Coração Todos juntos vamos / Pra Frente Brasil Salve a Seleção! De repente é aquela corrente pra frente Parece que todo Brasil deu a mão Todos ligados na mesma emoção Tudo é um só coração Todos juntos vamos Pra frente Brasil! Brasil! Salve a seleção!"
  • 38.  Um dos slogans dessa propaganda dizia: Brasil – ame-o ou deixe-o. Na prática, isso significava o seguinte: ou você apóia o regime militar ou abandona o país.  Os meios de comunicação – jornais, livros, discos musicais, peças de teatro etc – eram vigiados pela polícia. Tudo o que desagradasse ao governo era severamente censurado. A ditadura não admitia críticas, nem oposição pacífica.
  • 39.  Auge da ditadura. Exército  Binômio SEGURANÇA X DESENVOLVIMENTO Exército Tecnocratas
  • 40.  Prisões, torturas, assassinatos (“desaparecidos”).  Repressão intensa e eliminação da guerrilha de esquerda (SNI, DOI-CODI, OBAN, DOPS...)  Popularidade: censura e propaganda.  Slogans ufanistas e otimistas:  Valorizaçãode conquistas esportivas: futebol e automobilismo (associação de vitórias com o sucesso do governo
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  • 44.  Delfim Netto (Ministro da economia).  Crescimento de 10% ao ano.  Facilidades de crédito (bens de consumo) Valorização de conquistas esportivas: futebol e automobilismo (associação de vitórias com o sucesso do governo mo duráveis).  Arrocho salarial.  Investimentos externos (favorecimento do governo).  Grandes empréstimos
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  • 62.  Abertura “lenta, gradual e segura”.  Crise econômica.  Programa PROÁLCOOL.  2º PND (Plano Nacional de Desenvolvimento):  Manutenção de modelo anterior.  Novos empréstimos  Mais importações.  Busca de novos mercados para exportação.  Tentativa de substituir importações.
  • 63.  Eleições parlamentares (1974): vitória do MDB.  Fim da censura prévia aos meios de comunicação (1975).  OUT/1975: assassinato do jornalista Wladimir Herzog sob tortura.  JAN/1976: assassinato do operário Manoel Fiel Filho, também torturado.  Demissão de Ednardo D’Ávila Filho (comandante do 2º Exército).  Lei Falcão (1976): limitação da propaganda política.
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  • 66.  ABR/77: Pacote de Abril:  Fechamento do Congresso.  Mandato presidencial de 6 anos.  Criação dos “senadores biônicos”.  OUT/78: Fim do AI – 5.  Início das greves dos sindicatos do ABC paulista (Lula).
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  • 70.  “Hei de fazer desse país uma democracia, se alguém for contra eu prendo e arrebento.”  “Eu dava um tiro na cuca”. Obs.: Perguntado, em 1979, por um garoto, sobre o que faria se seu pai ganhasse o salário mínimo.  “Eu prefiro o cheiro de estrume de cavalo do que cheiro de gente.”  “Um povo que não sabe nem escovar os dentes não está preparado para votar”.  “Todo povo é uma besta que se deixa levar pelo cabresto”
  • 71.  Continuidade ao processo de abertura política.  A ANISTIA veio em 1979, mas não beneficiou os condenados por seqüestros e atentados políticos.  A reforma política implementada pelo Estado permitiu a volta do pluripartidarismo.  ARENA se transformou em PDS (Part. Dem. Social); MDB se tornou PMDB (Part. Do Mov. Democrático Brasileiro). Surgiram o PDT, o PT, o PP e o PTB.  A direita, ligada ao aparelho da repressão, não aceitava a abertura – terrorismo: atentado do Riocentro, em 1981.  A oposição lança o movimento DIRETAS JÁ
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  • 77.  Ementa Dante de Oliveira – derrotada no Congresso.  Transição democrática: Paulo Maluf (PDS) X Tancredo Neves (PMDB)  15 de janeiro de 1985: Tancredo e Sarney são eleitos depois de 21 anos de governos militares.  Na data da posse, 15 de março, Tancredo é internado – Sarney assume.  21 de abril: morre Tancredo.  Começava a conturbada NOVA REPÚBLICA
  • 78. “Dormiaa nossa Pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações.” CHICO BUARQUE DE HOLLANDA
  • 79. Os que lutam "Há aqueles que lutam um dia; e por isso são muito bons; Há aqueles que lutam muitos dias; e por isso são muito bons; Há aqueles que lutam anos; e são melhores ainda; Porém há aqueles que lutam toda a vida; esses são os imprescindíveis.“  Bertolt Brecht