Ditadura Militar no Brasil, período da história nacional entre os anos de 1964 e 1985, em que o país foi governado,de forma autoritária, por militares.
Período da história nacional, entre
os anos de 1964 e 1985, em que o
Brasil foi governado, de forma
autoritária, por militares.
Características do Regime Militar
• Aproximação aos Estados Unidos da América;
• Cassação de mandatos e direitos políticos;
• Repressão aos movimentos sociais e quaisquer formas de
manifestação de oposição;
• Controle dos sindicatos;
• Fim dos partidos políticos e instalação do bipartidarismo
(ARENA, ligado ao governo militar, e MDB, oposição
consentida);
• Censura à artistas (cantores, atores, artistas plásticos, etc) e
imprensa (rádio, tv, jornais, etc);
• Uso de métodos violentos, inclusive tortura, contra
“opositores ao regime”;
A propaganda política no Regime
Militar
Os propagandistas do regime militar precisavam afirmar valores
“positivos”, “moralizantes”, apontando como o seu governo
estava “salvando” o país, mostrando um otimismo com a
situação vivida.
Para isso, criou-se a Assessoria Especial de Relações Públicas
(AERP), com uma equipe de jornalistas, sociólogos e psicólogos
que criavam a propaganda do Regime Militar. Analisavam os
temas e o foco que dariam às suas ações. Depois encaminhavam
para agências de publicidade e lá eram produzidos
documentários para televisão e cinema, matérias para jornais e
alguns "slogans".
Os slogans mais conhecidos foram: "Você constrói o Brasil",
"Ninguém segura este país", "Brasil, conte comigo", “Este é um
país que vai pra frente”, “Brasil, ame-o ou deixe-o” (talvez o
mais famoso deles), entre outros.
A Ditadura e o futebol
O futebol foi afetado diretamente pela ditadura
militar. O exemplo mais claro foi o tricampeonato
mundial. O País era governado por um general
linha-dura que não admitia a liberdade de
expressão e muito menos contestação. Muitos
brasileiros foram torturados e mortos.
Mas a geração de Pelé, Gerson, Rivellino, Jairzinho
contribuiu muito. A sensacional seleção que foi ao
México desviaria o foco. A intervenção de Médici
já começou em relação ao comando do time. Tirou
a equipe das mãos do comunista João Saldanha e a
entregou para Zagallo. Ele assumiu e vários
militares tinham acesso à comissão técnica.
Com o título, a seleção foi muito usada pela
ditadura. Médici fez questão que o time fosse a
Brasília. E que Pelé estivesse a seu lado nas fotos.
Ele precisava da imagem vitoriosa. A vitória no
México foi explorada demais.
Na televisão, no rádio, nos jornais a conquista da
Jules Rimet em definitivo era a prova da força dos
brasileiros. Sob o comandando da ditadura, lógico,
os slogans ganhavam mais força: "Ninguém segura
esse País" e "Ame-o ou deixe-o".
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