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Amor: dom supremo
“Can`t buy me lo…ve, oh, love ,oh/Can`t buy me lo…ve, oh” (Lennon e McCartney)
Quero homenagear, hoje, todos autores cujos poemas usei através das músicas que citei todos estes anos,
como “cancioneiro popular”. Foram muitos, por isso escolhi alguns que falarão pelos demais, nos versos e
palavras das canções que acompanharam minha vida, ao tocar violão, com revistas cifradas que guardo até
hoje, amareladas, e testemunhas de minha paixão pelos seus versos e suas musicalidades.
Também recordo outro citado, o poema do Amor, da lavra do Apóstolo dos Gentios, Paulo de Tarso, pela sua
atualidade e profundidade. Começo por ele, tal como declamei anteontem em minha posse na Academia de
Letras de Uberlândia: “Ainda que eu fale a língua dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o
bronze que soa ou o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e
toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E
ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres, e ainda que entregue o meu próp rio corpo para ser
queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz
inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com
a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais
acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão ; havendo línguas , cessarão; havendo ciência ,passará;
/…/Agora , pois permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior deles é o Amor.”
Continuo o tema com Gilberto Gil, no poema “Drão” – ao definir na época, o amor por Sandrão, sua ex- mulher:
“Drão, o amor da gente é como grão/Uma semente de ilusão/Tem que morrer pra germinar/Plantar n´algum
lugar/Ressuscitar o chão/Nossa semeadura”.Chico Buarque completaria com duas obras-primas – em
“Tatuagem” : ”Quero ficar no teu corpo/feito tatuagem/Que é pra te dar coragem/pra seguir viagem/Quando a
noite vem/E também pra me perpetuar/Em tua escrava/que você pega/Esfrega/Nega /Mas não lava”. E
“Carolina”: “Carolina, os seus olhos fundos/Guardam tanto amor/O amor que já não existe/…/Lá fora Amor/Uma
rosa nasceu/Todo mundo sambou/uma estrela caiu/Eu bem que mostrei a ela/O tempo passou na Janela/E só
Carolina não viu.”
Roberto Carlos, poeta, registra este “Momento Lindo”: “Quando eu estou aqui/eu vivo este momento
lindo/Olhando pra você/As mesmas emoções sentindo/…/Amigos eu ganhei/Saudades eu senti/Partindo/…/sei
tudo que o amor/É capaz de me dar/Eu sei já sofri/Mas não deixo de amar/Se chorei ou se sofri/ O importante é
que /Emoções eu vivi.”
Lulu Santos e Nelson Mota convidam à quietude da Alma, para se viver um grande amor:“Não existiria som/Se
não houvesse o silêncio/Não haveria luz /Se não fosse a escuridão/a vida é mesmo assim/Dia e noite/Não e
sim/…/Cada vez que canta, o amor/Não diz tudo o que quer dizer/Tudo que cala/Fala mais alto/ Ao
coração/Silenciosamente/Eu te falo com paixão/…/Eu te amo calado/Como quem ouve/Uma sinfonia/De
silêncio/ E de luz”.
Finalizo afirmando que, autores, celebramos a festa do amor, como a eternizada por Lulu Santos: “Entre nesta
festa/Me leve com você/No seu sonho mais louco…/Eu quero ver seu corpo ooo/Lindo, leve solto ooo.”
José Carlos Nunes Barreto
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