Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Anúncio
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Carla (poesia)
Próximos SlideShares
Memento Mori   V Noite de Poesia   Jorge AmancioMemento Mori V Noite de Poesia Jorge Amancio
Carregando em ... 3
1 de 90
Anúncio

Mais conteúdo relacionado

Anúncio

Mais de Roosevelt F. Abrantes(20)

Anúncio

Carla (poesia)

  1. Carla 1 ¥∑ꓤ¥ϡ Alrac A Melhor Forma do Amor João Justina Liberto
  2. Carla 2 2021 “Por quantas vezes, eu ou você, viveremos deste mesmo jeito, jogados uns sobre os ombros do outro, manilhado inclusivo de nossa própria sorte... O que mais inventaremos, em nós mesmos, senão por outro amor, inventado por outros amores, um amor, quase amargo, que por si só, não fosse ele um outro amor, adjetivo próprio, repleto de verdades do som que o seu beijo faz em mim...” Diegho Courtenbitter
  3. Carla 3 Dedicatória Este livro é dedicado a uma bela e linda jovem que amei em meu passado, um amor que foi o meu primeiro, que foi o mais lindo e que foi o mais eterno grande amor de minha vida. A alguém que foi especial... E que sempre a chamei de minha doce menina, de minha laica rainha, de meu doce coração.... Saiba que eternamente, sempre me lembrarei de você, saiba que você, sempre terá uma parte em mim, e que sempre, lembrarei de te amar.... Rusgat Niccus
  4. Carla 4 Livro: ¥∑ꓤ¥ϡ Tradução: Alrac - A Melhor Forma do Amor Gênero: Poesia Ano: 2021 Autor: João Justina Liberto de Abrantes Titularidade: Este é um Heterônimo de Roosevelt F. Abrantes Editora: Editora Lascivinista / Produção e Publicação Independente Coletânea: Rusgat Niccus Ano de Finalização Escritural da Obra: 2021 Data da Primeira Publicação deste Livro: 26 de Agosto de 2021 Contatos: End.: Rua das Palmeiras, n° 09 Residencial Parque das Palmeiras Vila Embratel – São Luís - Maranhão Cep.: 65080140 – São Luís – Ma País.: Brasil / Região.: Nordeste Tel.: (98) 9 9907-9243 / (98) 9 8545-4918 WhatsApp.: (98) 9 8545-4918 E-mail.: rooseveltabrantes@gmail.com Redes Sociais: Facebook.: https://www.facebook.com/rooseveltfabrantes Twitter.: https://twitter.com/rooseveltabrant Linkendin.: https://www.linkedin.com/in/roosevelt-f-abrantes-0b1b2426/ Instagran.: https://www.instagram.com/abrantesroosevelt/ Hotmail.: rooseveltabrantes@outlook.com Blogger: http://movimentolascivinista.blogspot.com/ Site.: http://movimentolascivinista.com
  5. Carla 5 Autobiografia Nome: João Justina Liberto de Abrantes Data de Nascimento: 26/02/1962 Cidade Natal: Salvador Estado Natal: Bahia País: Brasil Nome do Pai: João Liberto Silva de Abrantes Nome da Mãe: Maria Justina Liberto Silva de Abrantes Cônjuge: Ana Lícia Araujo Feitosa de Abrantes Ocupação: Poeta, Escritor, Romancista, Fotografo, Grafista e Iluminarista Profissão: Coordenador/Professor do Curso de Mestrado em Ciências Sociais da UFMA Bairro onde Morou na Infância: Engenho Velho - Bahia Locais Onde Trabalhou: Casa de Cultura Social e Negra de Salvador Formação Acadêmica: Pós-Doutorado em Ciências Sociais e Politicas Lugares Onde Morou: Hamburgo, Londres, Toscana, Nova Jersey, Salvador, Santa Catarina, Rio de Janeiro, São Paulo, Teresina, Recife, Minas Gerais e São Luís Ideologia Política: Esquerda de Vanguarda Gosto Musical: Opera, Orquestras Sinfônicas, Forro pé de Serra, MPB, MPM, Flamengo, Modas Portuguesas e Bolero Argentino. Gosto Gastronômico: Peixes, Ovos, Frangos, Legumes, Frutas, Arroz Branco, Feijão e Azeite Religião: Candomblé Altura: 1,98 Mts Etnia / Raça: Negra Cor da Pele: Preta Cor dos Olhos: Petros, Amendoados e Grandes Cor dos Cabelos: Castanhos Escuros e Encaracolados Postura Física: Esguio e Cumprindo Tipo Físico Corporal: Magro, Dedos Longos, Pés Grandes e Pernas Compridas Tipo Físico Facial: Nariz Grande e Grosso, Afilado, Cabeça Retangular e Queixo Arredondado Trajes Habituais: Camisa Coloridas, Estampas Típicas, Imagens Afrodescendentes e Sapatos de Couro Escuros. Idade Atual: 59 anos Orientação Sexual: Heterossexual Heterônimo: João Liberto Silva Escritor: Roosevelt Ferreira Abrantes
  6. Carla 6 Prefácio Alrac, a melhor forma do amor é um livro dedicado a lembrança da felicidade, a ternura da verdade, a inocência da alma, a calma dos beijos, a lisura dos sentimentos ébrios, a simplicidades de amar e a aspiração expressa dos anseios do coração. As reflexões sobre o amor, devem ponderar na existência de uma fidelidade emocional que nunca nos traria infelicidades, uma abjeção que em certa parte talvez tenha uma verdade implícita, mas também precisamos avaliar que o legado de tristezas e decepções, também refletem um caminho ambíguo, cordialmente tracejado por este sentimento antigo e frívolo. A nossa espécie, talvez seja, a única do planeta, a expressa um amor tão singular e volátil. Trata-se de uma parte ancestral muito complexa, formada por desejos lascivos, armas de conquistas neutras que utilizam o sexo como ferramentas pratica do exterior da alma, algo manifestado na reprodução humana. Alrac é um livro que possuir quinze anos de um amor pré-existente e inacabado, iniciado a sua escrituração em 2004, mais só finalizado em 2021. Um amor continuado, um amor deflagrado, um amor inesquecível. Estes textos ganharam atualmente inúmeras páginas de revelações tácitas, mas o objeto, ou a pessoa a quem declaro estas letras de um amor incondicional, apesar de não ser minha de fato e ou de direito, nem de amor consumando, ou de corpo presente, eu sei que ela, sempre pertenceu a mim em meu coração, sei que o seu coração já pertencente a outro, e que a bastante tempo, mais que a muito tempo, eu ainda pertenço a ela em seu coração eterno. Entendo que o meu amor é de suma, um ato incondicional à realidade, e que apesar do tempo, ainda vive em minhas entranhas, como a quinze anos atrás, resiste com a mesma força e com a mesma intensidade. Os homens morrem em sua carne, mais o amor vive na imensidão deste universo descontinuo e infinito. E estando único na trajetória do cerne que se chama a vida, seja o amor na forma que estejas, ou de que lado que escolha para viver, ele sempre será eterno a ocupar um lugar útil no espaço. Alrac fala exatamente deste amor lascivo, um sentimento interminável, as vezes incompreensível e para muitos enamorados, algo até eterno. O amor é um terreno sagrado, um campo onde se deve plantar muitas saudades e nostalgias do amor. Afinal todos nós, eu e você, sempre seremos, a saudade exatamente de quem, o maior e o único amor de quais corações, e de quantas pessoas... E quem, eu e você, deixaremos calado, um sentimento inóspito que só se pode dizer no silencio.
  7. Carla 7 Portanto se você a ama de verdade, não a deixe mudo, no seu pensamento, não a deixe surdo no seu sentimento, nem cego no seu coração, diga para o seu amor, que você a ama, pois que não o diz é como uma árvore morta no meio de uma gigantesca floresta que desaba sobre outras arvores menores, caindo lentamente, ruindo um enorme barulho, sôfrego em um tombo triste e fluindo sobre o chão. O tombo existe, a árvore existe, o som existe, mas se não há pessoas na floresta para ouvir o som de sua queda, a árvore passa a não existir, o amor passa a não existir. Entenda que sem o som, que sem o amor, ele não existe, não há arvore, não há tombo, não há som, não há barulho, não há ninguém, não há amor. O amor deve ser ouvido, mas se ninguém a ouve, assim como a árvore, ela nunca existirá. O amor deve ser ouvido, deve ser sentido, deve ser notado, pois assim é o amor, como um som estridente de árvore caindo na floresta, acompanhando de um enorme barulho, de um estupido som. Por isto dedico este livro, ao meu pequeno, porem grande, eterno, sereno e nobre amor. Um som que ecoa no tombo de arvores, um som que ecoa na explosão de uma estrela, o som que estremece os vulcões, o som que move ondas gigantescas, o som de seu coração batendo por mim ao te ver. Roosevelt F. Abrantes
  8. Carla 8 “Um Desejo Ébrio” Olhos que o meu desejo esquece Boca que a minha saliva abespinhar E mãos que me surpreende no cerne... Adorne em plácidas volúpias Entorpece em frágeis ensejos Amiúde o meu fomento da carne... Formula o meu desejo ébrio Guarnece a minha tola vontade Esmere no meu amor extensivo Perdido em tua vulva vulcânica... “Ꙝ≥ΏꙜ¥Ꙝ¥ ¶¥ÏꙜ¥” ꙜꙜ§ÏꙜ¥ ¥Φ Ψ≥Ꙝ ≠≥∑ÏꓤÏΦ ꙜꙜ§ÏꙜ¥ ¥Φ Ψ≥Ꙝ Φꓤµ¥ꙜΨΦ Ⅎ∑ꙜÏ≠¥ ¥Φ Ψ≥Ꙝ ꙜÏΦ∑¥ꓤ ꙜÏΦ∑≥ΏꙜΦ... “Alrac” adilác zev amU adipét zev amU ...soçarb suem me zev amU aun odnatsE aiuges odnatsE ....soãm samitni sahnim mE oxes uem oa levúloV ojieb uem oa exatniS ...artenep uem oa alumerT
  9. Carla 9 “Um Amor em Esquizofrenia” Um amor de delírios Um amor perturbado Um amor de remédios... Um amor tóxico Um amor permitido Um amor permissivo... Um ataque cardíaco Um choque anafilático Um aneurisma fulminante... Como os vis amantes Como os biltres amados Como os ébrios desconhecidos... Sou eu em sua boca Sou eu em sua vulva Sou eu em sua língua Sou eu em sua nadega Sou eu em suas curvas... Como um vil tarado Como um vil amante Como um vil violador Sou eu em sua cama... “Saudades de Amar” Sinto muito a tua falta meu amor Sinto muito a tua falta minha paixão Há quanto tempo não te amo em minha cama... Por que o amor nos traz tantos sofrimentos Por que o amor nos traz tantas consternações Por que ele simplesmente não nos traz felicidades Por que ele simplesmente não nos traz uma guarnição... Você é a saudade de quem meu amor Você é a felicidade de quem meu amar Quem você tem mais saudade de amor...
  10. Carla 10 Às vezes me sinto como a um pequeno barco Às vezes me sinto como a um garoto perdido Em meio a um mar cheio de ondas tenebrosas... Um pequeno barco Um pequeno garoto Em um grande mar... Aqueles de veleiro Aquele de franzino Aquele de madeira velha Aquele de roupas encardidas Aquele que está só na tempestade... Completamente inerte Completamente à deriva Completamente devagar... Plainando sobre uma viagem muito leve Plainando sobre uma viagem sem volta Lucidamente solto pelo imenso azul do mar... Às vezes ingenuamente Às vezes inocentemente Pergunto-me por nós dois... Será que realmente o amor existe Será que realmente o nosso amor resiste... Será que realmente o criador existe Será que realmente o seu amor resiste... Sei que ele em mim existe Sei que ele em você resiste... Como sei que ele existe Como sei que ele resiste... Por que em nome de Deus Por que em nome dos Anjos Por que em nome dos Demônios Ele não me permitiu amar você... Que maldades terríveis existe mim Que maldades abjetas existe em mim E quais monstros poderiam ser revelados...
  11. Carla 11 Entre o amor e o meu ódio Entre o desejo e a minha carne Entre a sede e a minha saciedade... Em que mal fica a bondade dos homens Em qual santo vive o mal de uma mulher Em que ruinas vive o amor deixado pelos poetas... Será que ele está entre carne Vivido em cada um de todos nós... Será que ela está entre o etéreo Morto em cada beijo biltre em vós.... Quem deles reconhecerá o recolhido Quais daqueles dez mil selos calarei... Será que ela estará sempre ausente Será que ela estará sempre presente... Quem beberá as minhas mil mordidas turvas Quem roubará os meus milhares de beijos vulgos... Quiçá será ela um eloquente Quiçá será ela um onisciente Quiçá será ela um ser angélico... Quem dentre todas as muitas moléstias Será capaz de ser no mundo algo insano.... Quem na minha bela presença será quente Seque-me vil carnuda no meu lascivo mudo Seque-me biltre carnudo na minha libido curto... Quem na tua ausência cega Encrespada foge ao campo liso... Quem na tua presença muda Encrespada foge a lapide crua... Desvenda-se minha ébria Em minhas taras trepidas... Corrige os meus belos pelos tênues Sinta-me nos finos pelos gratinados Regozija-se em meu fulgor santo e danado...
  12. Carla 12 Quais maldades tácitas Teria em meu fluido doce Em inteira caricia dos anjos Volvida ao néctar de sua vulva Sendo um caído em asas em chamas... Que homem estupido E um tanto incrédulo Teria pela minha alma Um amor apenas dela... Deixar-me-ia querida deusa em flor Deixar-me-ia querida deusa em dor Ser pétala em teus mil finos galhos... Por mil demônios tênues O que faço para ser dela Por quatro mil anjos tolos O que faço para ser dela... Por quatro mil anos solares Em voga não cairei na terra... Deixa-me por oito mil vezes Ser teu único biltre mocambo Queira-me como o mais novo Ser teu único nobre escravo... Queira que por outras dez mil vezes Que eu seja o teu vil servo do Egito... Não me deixes sofre caído em tua escada Não reforce as trancas das telhas de teu teto.... Não quero me perder sem você no paraíso Sozinho queimarei em chamas no inferno... Sem teu alento morrei esguio em tua morada E mesmo vivendo em outro coração consoante Eu queimaria em chamas na solidão de teu inferno... Não terei paz sem os teus beijos Não terei vida sem as tuas mãos... Beijos languidos de eterna amante Mãos tácitas de fel rainha do deserto...
  13. Carla 13 Viva dentro de mim como um parasita em chamas Viva dentro de mim como uma larva implodida em asas... Deixa-me ser teu Por apenas um dia... Deixa-me ser seu Por apenas uma noite... Não se negues a mim Minha escrava amante Não se negues a mim Minha trepida vil pálida... E que neste pleito solicito Tenha o meu ébrio coração... Agarrar-me-ia a sua continuada história Agarrar-me-ia a sua ininterrupta existência... Como a um mel que ficou mais doce.... Como a um fel que deixou de ser doce.... “Imaterialidade” Quando formos um dia seres imateriais Que mulheres lhes inspiraram um amor.... Quais amores serão para uma vida inteira Que sentimentos tênues se insurgiram vis... Para estas perguntas tolas Quais muitas outras surgirá... Por quais eternidades ébrias Vagaremos imunes e insólitos... Que grandes paixões solicitaremos Quais grandes amores procuraremos... Que caminhos nós faremos Que desejos vis seguiremos...
  14. Carla 14 Que traçados completamente descontínuos Tracejaremos em minha alma atormentada... Quantas mulheres absurdas amarei cego Quem a minha imaterialidade há de ser... Por quais das muitas paixões cruéis Iremos frear as nossas pífias paixões... Por quantos mais tempo Criarei minhas teias dúbias... Quem inusitadamente frágil Deve tecer os fios de cetim... Por quantas tulipas rosadas Expostas ao acaso do tempo Deixei-a em outros pelas arvores... Irei te roubar em segredo Em teu próprio jardim clérigo... Um amor impossível de amar Um amar impossível de amante... Um amor que por si só É muito impróprio ao desejo... Um amor que por si só É quase inóspito ao ensejo.... Por quantas desculpas E por quais mentiras... A custo de nada Iremos nós dois Arruinar o amor... Tolíssimas almas ingênuas Tolíssimos avejões bucólicos Transportar-nos-ia até o cais.... Por quais caminhos de terra batida As nossas inúmeras almas perdidas Seriam desta inutilidade insana do fel...
  15. Carla 15 Por quais veredas empregadas do tercio Em verdades exageradas de um céu vazio Deverá negar pelas duas fontes do rio etéreo As margens de nossas criações entalhadas em ferro... Por quantas vezes Por quantos luas Por quantos sois... Eu E você... Ou mesmo eu Ou mesmo você... Suportará em viver Suportara em mentir Uma vida pela metade... Que golpes daremos uns sobre os outros Que manilhado inclusive da própria sorte Sortearemos entre os vis indivíduos soltos.... O que mais inventaremos O que mais esqueceremos... Senão de nós mesmos Senão por outro amor... Inventado por outros amores Invejado por todos os amores... Será ele um amor raro Será ele quase amargo... Por si só Sou dele... Por si só Sou dela... Não fosse só ele Não fosse só ela.... Um outro amor Um outra amar Adjetivo próprio...
  16. Carla 16 Repleto de verdades Repletos de mentiras... Em um só som do seu amor Em um só som do seu amar Em um só som de seu coração Em um só som dos seus beijos Em um só som de sua respiração... “Um Acorde de Amor” Eu sei bem quem é você A muito tempo te quero E há séculos te desejo.... Vamos querida amante Acorde meu doce amor.... Lembre-se que já é primavera E que há tempos eu espero-te... Vivo todos os dias quase morto Morto em uma tarde meio vivo... Abra os teus olhos e durma Feche-os para mim e acorde... Não se esqueça querida Nunca se esqueça querida... O meu amor O meu amar E os meus sonhos Eles todos são seus... Não desfaleça antes que eu te beije Não te encrespe depois do grande luar Não empalideça depois do oneroso raio de sol... Lembre-se dos nossos beijos Alegra-te dos nossos cheiros...
  17. Carla 17 Durmas bem quieta Durmas lentamente... Repouse solicita em meus lábios Repouse solicita em meus queixos... Sei que o meu amor terreno é ébrio Sei que o meu amor etéreo é tácito E ele é quase para todo o sempre... Estando o sempre em sua finitude Estando o sempre acabado sempre E quase sempre para todo o sempre... Sei também que a tua paixão É meio esquia ao verão de abril Senão mais do que um tolo efêmero Arqueado sobre a flamula do teu cais... Um tolo guardião de um tempo Um tempo guardião do nada.... Às vezes penso em teu amor Às vezes penso em teu amar Às vezes um tanto vigilante... Um pensar inteiro de um amante Um pensar inteiro de uma amada... Descansa em mim mesmo um ar triste Descansa em mim mesmo um frio mórbido... O meu amor tolhido O meu amar sofrido... É como a dezenas de ébrias errantes É como a mil Capitu´s em vil ressaca.... Prostra em minha lapide Dois mil graus altruístas... Vencidos por anos Por algum fanático.... Sou por dez mil vezes Atraído ao meu traidor...
  18. Carla 18 Em meu tácito Amor platônico... Sinto-me entusiasta Em um amor esquecido... Que quase sempre em vogo Ficam perdidos numa aurora... Vejo-me traído pela essência Em meu próprio coração partido... As badaladas de coração vil As interrupções de um tracejo... Um tormento bendito Um trajeto inabilitado Que mais se importa Com a própria batida... Vejo-o imediatamente Como a um canastrão Como um torpe egoísta... Um mestre sacana Em um boteco senil... Sou quase um derradeiro romântico Um dos últimos vis poeta encantados Um cronista largado em uma sarjeta suja....... Primada pela noite escura Primada pela madrugada vil Solicito pelo brilho da curva... Sou terno quando eu te amo Sou terno quando eu te odeio Mas mudo quando eu te desejo... Estou sempre querendo mais de você Muito mais do que qual queres amores... Um querer de amar meu Um querer de amor seu Que sei que é um absurdo...
  19. Carla 19 Tirem de perto mim os teus olhos ébrios Os entreabertos de teus lábios languidos... Lábios que são um submundo quase eterno Uma vil que provoca loucuras demoníacas... Reconstrói a cerne que lhe resta desta vida Depura este amor que não nasceu impuro.... Não segar-me-ei pelo caminho turvo Não segar-me-ei pela passagem torpe Sobre aquela que me leva ao lago escuro... Não caminhe pela purpura vulva Não peregrine pela pura genitália Sobre aquela que rastejas pela viela... Hoje são pelas ruas abruptas Hoje são pelas esquinas ineptas Hoje são pelas avenidas tácitas.... Mas se o teu amor Mas se o meu amor For forte como o meu cerne For forte como o meu carrasco... Aqui estará a minha lapida Aqui estará o meu amar vil... Porém caminharemos Eternamente contigo E silencio no pecado... Mas mesmo que sozinhos Mas mesmo que acompanhados Nós o acorrentaremos no eterno abismo... “Inquietude” Dizem que o dinheiro Não traz a felicidade... Dizem que o dinheiro Não é algo benéfico...
  20. Carla 20 Más eu pagaria um ótimo taxi Para traze-la ébria a meu lar... O dinheiro pode ser vil E não trazer a felicidade Mas ele carrega consigo A possibilidade de liberdade... Quem fala que dinheiro é algo ruim Quem detesta a sua promiscuidade Deve sofre de uma biltre insanidade... Ele até pode não resolver tudo Mas resolve boa parte de um todo... No entanto É preferível Chora as minguas Em um Mercedes Bens.... A ter que chora Horrivelmente em fel Em um fusquinha fundido... Ainda mais Ainda que nele Não estiver você.... Fielmente ausente Fielmente presente No meu presente ser... “Inferno de Amar” Amor meu Amor seu... Como queima amar Como queima amor Este inferno de amar... Amor teu Amor dele...
  21. Carla 21 Como o amor dói Como amar lateja... Amor vós Amor sós... É mesmo maravilhoso o amar É mesmo maravilhoso o amor Este meu eterno inferno de te amar... “Alrac” Amor quando a verei de novo Amar quando sentirei um novo... O seu querer é o meu querer O meu céu é o seu paraíso.... Minha carne é o seu sangue Seu coração é meu templo... Você é carne extremamente nua Você é sangue extremamente crua Que batendo levemente de amores Talvez nem se lembre mais do cerne... Um sangue extremamente meu Uma carne extremamente minha Que corre em meu peito de amar... Sei que o seu beijo É efêmero como o ar Um mel biltre temeroso Árduo como a um vil mar... Vivar-me-ia neste biltre insano coração Um pensar tolo em meu terno espírito.... Segue-me como a meu meigo carrasco Açoitando-me peculiarmente no seu chão.... Suplante o seu fel medonho Em meus pujantes pulmões...
  22. Carla 22 Cante os males de minha dor Orais-me em seu desejo biltre.... Seja a minha nobre deusa guerreira Em ataques infamantes aos infiéis... Corte as madeixas das jovens belas Que ontem não se ajoelharam ternas Ao meu propósito de torna-las mulheres... Bebam do sol do deserto quente Comam a lua do quinto mar frio As infâmias tristes de teu regalo.... Sintam sua pele encrespa-las Como todas as deusas do Egito... E como o sol meço de Icaro Queimando os meus amores Beije a minha fronte a tormenta.... Não negue a sua posse a mim Deixe-me sobre meu pesar frio... Curve-se as minhas objeções livres Mesmo aos meus desfavores frívolos... Sou todo entregue a vós Sou completo entregue a sós Um escravo aos teus caprichos Um cervo aos teus deleites insanos.... Sua alma pequena Ainda me eterniza E a sua voz doce Põe-me de joelhos... Sou um réu confesso Em teu amor declarado Um perjuro fielmente fel Sobre seu dolo tolo do dia... Notadamente esguio e perdido Especialmente frívolo e detestável Em seu maior oásis de eterno mistério...
  23. Carla 23 Sou eu adjurado nas causas pétreas Em seu amor extremamente culposo.... Sempre aferido Sempre próximo Sempre efêmero... E mesmo E quanto Ou quando... Sou duramente punido Sou duramente esquecido Sou duramente castigado... Ás mais duras e cruéis penas de morte Ás mais duras e cruéis aparos de extinção... Eu sempre serei fiel Em seus vis tribunais... A julga a sua inquisição A julga a sua perquisição Algo que fomente um peso Arqueado em seu celeiro sujo.... Mas em deleite só meu Mas em deleite só teu Tu es a minha abruta Em minha conjuração fel.... “Digitais Anáforas” Colado a mim esta as suas digitais Em um rosto tremulo a tua biltre tela... Quietos como a dois mil selos ainda trépidos A registra tudo como a um telegrafo antigo... As ruinas de meu velho amor partido Que são bravas como o mar do cáspio... Um instrumento muito escandaloso Mas cheios de desprezíveis contos...
  24. Carla 24 Prende-as sobre mim Suas digitais anáforas... Ergue todas elas sintetizadas Sobre oito mil auréolas mortas... Antes mesmo de vê-la sobre o caibro Vir hoje muitos anjos lindíssimos feridos.... Alguns despedaçados em guerras pífias Outros atordoados sobre os canais do sena.... Absorvidos sobre a colina de delfos Vigiados de perto por andarilhos sujos... Vir seus semblantes exaustos Muitos estavam desfigurados.... Muitos outros rezavam ainda assustados Todos permaneciam exatamente estáticos Recolhidos sobre os fios de cabos telefônicos.... Eu porém Eu contudo Eu, no entanto... Durantes anos a fio Durante década a tercia Os vir em meu lar sem me assustar.... Todos seguiam juntos para a colina Todos caminhavam fluido para o sol... Alguns sempre ajoelhados Outros sempre acorrentados.... Mas a humanidade Nascida desta terra Não os desejavam em fel Como a verdadeiros guardiões... Você porem Você enfim Você no fim...
  25. Carla 25 Sempre foi a única com asas Sempre foi a única com áurea... Seguindo-me firme E em minha proteção... Sua luta foi contra dezenas de demônios Sua luta foi contra dezenas de angelicós Contra milhares de asas Contras milhões de trevas Contra milhares de garras Contra milhões de abismos... Sua causa foi caminhar rente a mim Sempre a frente e em minha direção... Agindo dignamente como uma deusa grega Sendo firme em minha eterna guarda fidedigna... Cubra-me com as suas asas minha Deusa Leve-me para o seu paraíso de eterna fêmea.... Seja o meu elo fixo na mansidão do universo Cuide de seu amado amante em sexo e gênero... Faça-me um eterno anjo dos mil paraísos fiscais Não me deixe instavelmente amargo sobre o cais.... Deixe-me Ainda mais feliz Ainda mais ébrio Ainda mais homem.... Desça dos oito mil céus anjo alado Com as suas asas em fogo etéreo... Leve-me para a sua espaçonave Seja uma angelical alienígena... Sem clérigo Sem dogma E sem louvor... Seja você apenas A minha vil amada...
  26. Carla 26 No entanto No contato Contanto... Somente o meu amor Somente o meu amar... “Vermelho Barro” Toda pequenininha Apenas de calcinha... Vermelha de sol e barro Brincando de escorrega.... Todas as caixas de papelões Reunidas em suas mãos tácitas Oriundas de um mundo comtemplado.... Faziam-se em esguias mãos Um esplêndido trenó delicado... Lembro-me de sua curta rua sem saída Lembro-me de sua encurtada rua ensejada Uma rua encurvada pelas fileiras do asfalto.... Uma rua singularmente peripécia Uma rua agradavelmente visitada.... Embora durante as semanas Fossem bem pouco ocupadas.... Muitas vidas se agrupavam em réstias felpas Algumas em labaredas tepidamente fluidas.... Esta rua encurvada Esta rua encurtada Ficava esfervilhadas Em caminhos camuflados... Enchia-se de meninos Enchia-se de meninas Encha-se de alegrias...
  27. Carla 27 Enchia-se de alguns amores Enchia-se de alguns amados Enchia-se de alguns segredos.... Eu gentilmente Eu simplesmente Sempre a avistava... Uma garota toda pequenininha Uma menina toda pequenininha.... Essa criancinha Essa menininha Toda pequenininha Toda ela esticadinha.... Andava apenas de calcinha Andava apenas de lacinhos Andava apenas de trancinhas.... Vermelha de sol e barro Brincando de escorrega.... Uma linda menina Uma doce menina Que eu nem imaginava Que eu nem gesticulava.... Seria ela Seria ele Seria ambos Um do outro... Um dia se tornaria Um dia se promoveria Em uma linda menina Em uma linda mulher... Aquela rua Aquela curva Aquela curta rua... Seria um dia Algo especial Em minha curva...
  28. Carla 28 Eles a chamavam de rua de bom jesus Todos a chamavam de rua do bom jesus Eu a chamava de rua da minha felicidade... Uma rua bastante alegre Uma rua muito mais alegre... Ela era cheia de muitos meninos Ela era cheia de muitas meninas... Aquele era o seu pequenino reino infantil Aquele era o seu labirinto no Jardim de Alice Onde hoje jaza uma linda deusa homogênea... Dadiva da criação dos Olimpos Oferta fidúcia dos diversos céus... Criação única do próprio Deus vivo Envolvido em gloria em ter a desenhado Escondida em replica fechada da humanidade.... Seu reino possuía uma única entrada Seu balsamo possuía uma única saída Um reino cheio de perigos inatos a cerne Volvidos a saídas lacradas ao pântano do fel... Ali jazia uma casa bem sozinha Ali planava uma casa sossegada Uma casa no fim de nenhuma saída... Uma residência de uma só rainha Um templo solitário de princesas... Uma casa com três folhas de janela Uma casa de um só pequeno terraço... Todas desfrutavam de uma vida bem ébria Um cintilar vivo em suas belezas tépidas.... Isto ficava mais nítido Isto ficava mais bonito A entrada de seus domínios Enquadrada em seus dois quartos... Em suas três camas Em seus dois quartos Em seu único terraço....
  29. Carla 29 Em sua única sala de estar Em seu banheiro branco arejado Em sua encetada cozinha esbranquiçada... Em uma casa bem simples Em uma casa bem singela Nobreza em uma viela torpe... Em um bem sutil Em um bem curto Em um bem magrelo Habitat envolvido ao fel... E amordaçadas a felicidade crua Habitavam as minhas cinderelas.... Verdades árduas que habitavam por uma semana Mentiras ébrias que as vezes cabia em um banheiro... Felicidades fartas plantadas em uma só sala Desejos que possuíam muitas empatias doces... Ventos uivantes que as vezes cabia o desejo Ventos triviais que revolviam portos seguros... Águas que se via o amor Águas que se via a alegria Águas que se via o viver.... Havia também naquela casa Um humor desejoso de amar... Também haviam várias portas marrons Também haviam múltiplas janelas azuis... Um quintal bonito Um jardim eterno.... Porém toda aquela beleza Porem toda aquela solicitude Beirava a um vil penhasco frio... Onde jazia um enorme precipício Uma tormenta trepida feito cratera... As vezes a observava Às vezes a comtemplava...
  30. Carla 30 As vezes muito sozinha As vezes muito calada... Outras vezes a olhava ébria Outras vezes a recitava tácita Ruminando solta pela minha rua... Vez por outra estava platelminto Vez por outra estava acompanhada Mas muitíssima bem comboiada ao fel... Outras vezes estando a conversas sossegadas Outras vezes estando a conversas desleixadas Mas sensivelmente bela em um vil banco de praça.... Questionavelmente linda na praça Questionavelmente bela nas ruas Mas na praça das sete palmeiras Jazia uma rainha em sol amarelo.... Estava um anjo com todas as suas cores Sentimentalmente livre com as suas asas Tomando um enorme sorvete de morango... Um passeio público Uma voltinha matinal Um espalhamento ébrio Em si mesma de outras flores... Em néctar Em pólens Em perfume Muito conhecido.... Uma praça meio singular Uma penumbra mais perfeita Que adorava ter vários impares.... Um lugar que sempre teve oito palmeiras Mas todos os inquilinos contam como sete... Uma praça que sempre esteve muito bem florida Mas que também possuía uma grande mangueira.... Na rua dezoito ela andava Na rua dezessete ela desfilava Nas ruas do bairro imprimia beleza...
  31. Carla 31 Eu sempre que podia a desejava Eu sempre que podia a espionava Por poucas vezes assim andarilha... Em sua casa bonita Jaziam acordadas Jaziam dormindo Duas menininhas... Mais uma delas Eu já adorava.... Uma era irmã da outra E da outra ela era irmã... Duas delas eram princesas Uma, porém era a sua rainha... Uma delas já cheirava a flores E a menor de todas as flores Já era um pouco mais que bela... Eu sei que eu a amei Bem logo quando a vir... Tudo conspirava para a vil primavera Sentir que os verões seriam quentes.... Além das princesas e de uma rainha Também habitava um homem brabo... Um rei de enorme barriga Um rei forte e malcriado.... Ele não era uma orelha seca Uma típica orelha seca desfiada... Mas minhas orelhas Podiam ser molhadas... Elas eram todas secas Mas podiam ser molhadas... Com um vínculo extremamente ruim Enfim pude quebra-lo com destreza....
  32. Carla 32 Vir que em uma das belas menininhas Aquela que parecia uma terna criança.... Jazia como um eterno sol amarelo Jazia como um eterno sol quente... Dura como o próprio ferro Forjado como o próprio fogo.... Mas linda como todas as manhas Ternas como o fim de todos os dias... A outra menina Um bem magricela Uma linda Barbie moça... Parecia muito frágil Mais era muito bela Mais de porcelana cara... Uma era como uma linda medalha persa Modelada com variadas cores de esmeraldas... A outra estava como a um jarro esmaltado Frágil como as manhãs da Nova Holanda... Em uma das lindas jovens Lembro-me de seu vestido Um deles era todo avermelhado E caprichado em bordado a crochê... Suas mãos macias com a azeites de oliva Combinavam com suas belas tranças finas Algumas assemelhadas as estrelas ametistas.... As vezes quando estou sozinho Às vezes quanto estou contigo Pego-me em muitas perguntas... Será que você É só mais uma estrela de Tereza... Ou será que você É apenas mais uma lembrança tesa....
  33. Carla 33 Apenas mais um verão Apenas mais um outono Apenas mais um inverno Apenas mais uma primavera... Ou mais ainda Um senão.... Ou mais ainda Uma balda.... Pela manhã te esquecerei Pela tarde serei apenas eu Pela noite terei mais de você... Sabemos que tudo isto Tinha muito mais graça Tinha muito mais sentido Quando nos amávamos a sós... Quando você aos quinze anos de sua idade Quando eu aos dezessete anos de minha idade Quando você se dizia ser apenas a minha menina... Tu pequena menina Tu pequena amante Eras somente minha... Sabemos que tudo tinha ainda mais sabores Quando eu aos dezessete anos de minha idade E você aos quinze anos de sua feliz idade infante... Eu apenas uma criança Você ainda uma infante... A ti pertencia Minha menina... Por que quais milagres a fonte se acaba Por qual diabo o amor sempre se esvai... Por qual dos milhões de anjos Nós nos perdermos no sinédrio... Qual dos demônios da terra Nos separou do amor tácito....
  34. Carla 34 Embora aquela sua brincadeira tosca de criança Brincando de escorregador em um barro vermelho.... Pilotando as ventas de um papelão qualquer Pareça simplória em um turvo verão de inverno... Embora isto lhe pareça doido Embora isso lhe pareça fútil... Eu rezo muito para não a esquece-la Eu rezo para nunca deixar de amá-la.... “Nos Meus Lábios Teus” Meus lábios teus Teus lábios meus Que lábios lindos São estes os teus Minha bela cria vil... Que desenhos afilados Estão sobre a face biltre Que contorno fluido tu possuis... Flutuam suas linhas em caos Sobre o desejo de sua criação.... Que olhos mais meigos eu desejo Que ternura branda me guardas Alça meus repentes um cantador... Amiúde o meu sentimento de criança Balança o meu berço em juventude vil Sangra o meu peito em teu alento morno.... Deita em mim pálida virgem do campo Assenta em meu coração o seu amor casto Embora se esvaia na lapide a paixão que guardei...
  35. Carla 35 “Os Teus Olhos” Aos brilhos que teus olhos tens E aos beijos dados que eu sei Querendo sempre ser meus... Vem triste com os teus belos beijos Sofre bela a me matar de desejos Caminha tesa ao meu delírio morto.... Refuta-me a alma tênue e vivida Que ainda é completamente tua... Sangra-me pifiamente de desejos Todos eles aqui sonhados por você... “Amor de Mentirinha” Quantas vezes menina Amou-me de mentirinha... Quantas vezes lhes pedir Que me contasse a verdade... Amor de verdades é tênue Amor de verdade é fluido Amor de verdade é casto Mas ele nunca é efêmero.... É claro que todos os amores As vezes são apenas paixões... Mentiras bem contadas Amor de conto de fadas... Quem mente para si Morre de mentirinha... Não sou como aqueles Que nunca te amaram... Muito menos como aqueles Que nunca sonharam contigo...
  36. Carla 36 Quem nunca amou alguém Nunca viveu de verdade.... Quem jamais sonhou Nunca esteve acordado... Quem nunca te amou Jamais viveu de verdade... As vezes invento os meus próprios amores Amores que nem sempre são retribuídos.... Mas nem por isso pequena Não deixam de ser verdades... Pois todos os amores incrédulos E todas as paixões mais frágeis... Mesmo que de mentira Foram reais a alguém... E querer é sempre guardar Verdades que foram nulas.... “Nunca Deixar de Amar” Eu nunca vou deixa de amar Quem merece o meu amor Vive feliz e alegre comigo.... As vezes prefiro amar ilusões Eventos que nunca fiz contigo... Todas as minhas mentiras Foram um artificio precário... Mas elas serviram bem como calor Muitas em noites frias sem ter você... Ter amado mentiras É como nunca amar... Mentir é nunca sentir Amar é jamais deixar...
  37. Carla 37 E como dormir sozinho Todas aquelas noites... É como um eterno pranto Alguém deixar de te amar... “Besteiras de Amor” Quando você ama a alguém Você a reconhece pelo rosto.... As vezes pelas faces de muitos estranhos As vezes pelas feições de outras mulheres.... Quase sempre de muitas inúmeras mulheres Quase nunca pelo gosto das mesmas mulheres... Quando vejo aqueles brincos turvos Todo delineado de argolas longas.... Sempre a reconheço Como minha pequenina... E mesmo escondida Em suas frágeis feições... Em você eu sempre penso Imagino roupas femininas... Bordadas de um crochê liso Em linho todo vermelhinho.... Sempre a reconheço tesa Pelo o seu corpo delineado... Deslumbrantemente toda cheia de curvas Cientemente branda a muitas camadas... Quando penso em seu sorriso forte e grande Assimilo as suas enormes gargalhadas febris.... Quando penso em seu bom humor Tepidamente comum e espirituoso....
  38. Carla 38 Vejo-a sempre em meus pensamentos Sobre a sala esguia em madeira cinza.... Em meus sonhos curtos Sempre te vejo bailando Andando pela rua curta A meigar a uma meia voz... Eu meus sonhos curtos Sempre te sinto torpe Completamente tênue E um tanto perspicaz... Mas quando não te desejo Não sinto a vida em mim.... Não penso em nada de bom Faleço em minha paixão febril... “Meu Sol” Nunca imaginaria que o sol Fosse penetra em minha alma Em maneira tão fria e gelada.... E mesmo exposto a ele No meio de uma rodovia Não sinto quase nada... Sinto falta do calor vil Que seus beijos selavam.... Não deixe as notícias sobre mim Depreciar o seu semblante tênue.... Não queira transforma o seu amor altruísta Em meras migalhas estupidas de um adeus... Entenda por favor o meu coração fugaz Não é triste os meus apelos de menino... Eu sou como um Icaro viajando até o sol Em busca de um calor deveras famigerado....
  39. Carla 39 Minha luta até o sol é como contra mil homens No final queimarei as minhas tristes asas azuis... Quais riscos ao ser queimando Vale o seu amor minado em mim... Quantos sois amarelados irei eu desbravar Que explosões solares produzirei em você... Tendo você como um sol Meu amor já será valido... Mesmo viajando em um barco inundado Nunca desistirei de ter você a meu lado.... E sobre o sol eu queimarei Mais queimarei terno e feliz... “Terra de Ninguém” O coração de uma mulher É terra que ninguém anda... Muitos homens iludidos Até já tentaram conhecer.... Mas nunca jamais ouvir falar Que alguém neste intento... Realmente tenha desbravado Estes chãos desconhecidos... O coração de uma mulher É como uma terra árida... Um deserto cheio de cactos Um vulcão solitário em erupção.... O coração de uma mulher É como os campos límpidos.... É algo que ninguém tem acesso Terra insólita que ninguém conhece...
  40. Carla 40 Mesmos os mais fortes exploradores tênues Jamais tem sucesso em suas vis expedições... As mulheres são como a mil sois Quando perto demais de suas brasas Elas queimam como ao fogo do inferno... Seus corações são como ilhas termais Isoladas de outras terras mais amenas.... Quem se atreve a ir até o seu coração Quem se atreve a viajar solitário no cerne... Apenas entra no limpo Mas jamais retorna dele.... Já o coração duro de uma mulher traída É como pedra em uma jazida de quartzo.... Ninguém a rompe com machados Ninguém a viola com vis explosões...... O vil coração solitário de uma mulher É como terra que caminha demônios.... Ninguém sabe o que elas querem de verdade E ninguém ver a escuridão que as escondem... Elas são feras capazes de destroçar corações Leoas que caçam inocentes os desamparados... Amam e desamam sem titubear Furtam e roubam sem amor doar... Quantos mulheres eu puder roubar Quantos corações sangrei sem olhar... Sei que são feras desmedidas Comem e consomem devaneios... Almoçam e jantam corações de jovens Muitos inúmeros aos quais eu vir alheios... Homens são como pedaços de carne E elas os devoram como chamarizes....
  41. Carla 41 Elas são demônios residentes Em águas santas e torrenciais... São imaculadas transvestidas no fel Algumas em pele de ovelhas brancas.... Cães indomáveis que ninguém adestra Animais selvagens e sem ética alguma.... Eu sei de todos os vis cuidados Que devemos ter com as feras... Também sei com qual amor Será por ela o mais temido…. Sei que elas são seres vis Que ninguém pode destruir.... Mas deduzo que de seu amor Inequivocamente solicito a cerne.... Não suplante o coeso Em tudo o que exista No coração dos homens Em valentes dos mais livres.... “Falsas Flores” Quantas vezes em minha vida tênue Reli o seu inesperado destino turvo.... Quantas vezes por sua vida amiúde Reescrevi o teu amor a outro alguém.... Por quantas vezes Não amar-te-ei Como devias... Por quantas vezes Ainda te amando no fel Fiz o que não devia no cerne.... Como em nome do amor Entrei em sua vida tremula...
  42. Carla 42 E como o seu amor fluido Entrou em minha triste vida... Sobre mil janelas respiro tênue O falso ar de minhas flores falsas.... Vejo que nenhum jardim do mundo Será tão claramente belo como o seu.... Quando sigilosamente eu deixei de te amar Que passos errados e promíscuos eu seguir... Por quantas mil dezenas de pessoas Certamente eu e você amamos errado.... Por quantas mil paixões vorazes Eu amei sem ter que as conhecer... Sendo muito forte Tomei muito cuidado Ao amar em sozinho Os milhares de virgens.... Inclinado as minhas amantes Eu jamais as beijei na vitrine... Àquelas que cultivaram O meu coração intrépido.... Eu as deixei sobre a fel Em diversas flores falsas Em seu imenso jardim colorido O meu crisalido amor incrédulo... Sigilosamente crie trauma Ao amar sem ter os beijos.... Neste intuito Vir pessoas vis Que tramaram em fel Contra o meu amor ríspido A verdade inclusa nas mentiras... Mesmo àquelas Muito bem próximas Ao meu desejo incauto E intuitivamente inculto...
  43. Carla 43 Traem-me solicitamente A minha vontade de amar.... Porém Aquém E além Em meu amor... Há vários momentos impares Em que somente existe dúvida... Mas no meu intimo coração Só se ouvem os seus beijos... Não vejo mais as sobras Em seu grande coração... Mas os meus pressentimentos vis São devaneios que nunca erram.... E certo de que a verei novamente Em meu horror de não te amar em vil... Mais em sua direção dinamitada Vejo diversos brilhos do teu calor.... Inocente aos teus caprichos Em uma semideusa nórdica.... Releio os seus belos lábios Temendo ao ver os meus... Todos quentes ao sair de sua linda boca carnuda Todo frio ao sugar o néctar fluido de tua saliva crua.... Jazem falsas Todas as flores Em meu campo... E que torpes em sua minguada lapide doce Esfria o meu desejo mórbido em carne fria... Calem-se ébrias Calem-se virgens Calem-se tépidas Calem-se pálidas...
  44. Carla 44 E em todas as mordidas Em que dei o meu beijo frio Fluiu o seu colo morto no fel gelado.... “Minhas Flores Frias de Primavera” As minhas flores vis de primavera As minhas flores fies de primavera As minhas flores frias de primavera.... Nunca foram tão iguais Nunca foram tão idênticas Nunca foram tão análogas.... Quando a cultivo a noite Sempre semeio amores.... Quando a cultivo de dia Sempre a carrego comigo... Não se chateei crisalida Não se chateei jasmínea Quando eu a aspirar no fel... Em seu néctar vivo Em seu néctar cerne Outras flores do jardim... Pois como a um beija-flor fiel Pois como a um rouxinol no fel... Eu ave leve Eu ave solta Sempre volto Sempre volvo Para o seu ninho... Como você bem sabe Como você mal entalha Apenas o seu vil jardim Apenas o seu biltre campo Acorda os ventos intrépidos...
  45. Carla 45 Todo pintado de amarelo Todo pintado de vermelho... Todo decorado de luz Todo decorado de vida Todo decorado de paixão... Você é o único amor do mundo Que ainda me deixa afortunada... Você é o único amor do mundo Que ainda me deixa sorridente.... Por quantas das primaveras languidas Ainda timidamente lastimada em cerne... Vir surgiu ao seu lado As mais belas crisalidas... As mais incríveis flores do mundo As mais incríveis pétalas do universo.... Quais de vocês Encantaram-se Biltres por mim... Quem quis me eternizar Pelas minhas flores biltres... Que magia ilíquida Que truque em tácita... Tornou-se longa Ao ver você em mim... Quem adorada em mim Os meus cheiros fluíram-se.... Quantos dos meus perfumes ébrios Tornaram-se eterno no vazio do cerne... Ao perderem-se vis Ao perderem-se fel Ao perderem-se cerne Ao perderem-se biltres....
  46. Carla 46 Quantos mulheres liquidas Perderam-se involuntárias Mesmo sabendo que em mim Não formulariam a ébria escapula... Quantas estiveram perfumadas Eufóricas em outras roupas biltres Frívolas em sigilo amando do cerne Promoveria em regra a cegueira do fel ... Por quais vis motivos Por quais vis absurdos Eu quase não a enxergo.... Que incrédulo Homem maldito Arbitra a sua morada Destrói a própria vida.... E quem preso em si mesmo Escraviza outros dentro de si... Quem de vocês esteve presente Em seu coração a milhões anos.... Que homens Dentre muitos Outros homens... Agem de forma tão inóspita Como iguais entre os lacaios... Que mulheres a seu porto desejo Permitem acesso a seu coração... Por quais dos duzentos anjos alados A sua existência vive dentro de mim.... E quem é você Linda em biltre Menina morena... Que vive em minhas mil rosas Que nasce em meus aeródromos... Mas não a vejo Mas não a tenho...
  47. Carla 47 Quando foi que o verão intrépido Tornou-se uma armadilha fétida... Um ardi-o biltre Um asco maldito... Quem ordenou ao seu sol Que agisse impertinente... Quais de vocês vieram a diminuir As minhas várias visitas intimas... E que amor um tanto mal-acabado Visitou as minhas muitas emoções... Que mulher é esta que só me deseja sexo Quem em suas muitas visitas me fazia eterno... Que biltre insuportável calor Quase nos separou do sempre.... Quais de seus beijos clérigos São da cor do pecado eterno... E que beija-flor ao menos aturdido Esperou quase morno o seu pouso... Que asas aladas em suas flores frágeis Pode pousar um anjo sem sentimentos... Quem espera o amor murchar as suas flores Que espécie de amor vil faz isto as pessoas... Por quais dos muitos débeis itinerantes Iremos nos apaixonar irreverentemente... Quem vai gera os biltres estrupidos Que acabam por pedir desculpas.... E que mal estes desordeiros canalhas Mostraram aos firmes biltres as batalhas.... Quem dos muitos que me amam Fazem de tudo para não peregrinar…. E que beija-flores apenas coletam mel Em vigiar o doce néctar de suas flores...
  48. Carla 48 Quais apaixonados são como as belas flores Que inunda os campos com inúmeras abelhas... Quem dos diferentemente anjos alados Enviam as primadas primaveras a terra.... Quais deles produziram tacitamente O efêmero mel divino da vida eterna... Quem dentre nós Ainda irá exalar O perfume antigo Que eras só teu... Quem mais sabe Que este perfume doce Era bem mais fulminante Em meu solicito castelo de fel... Quando no outono daqueles anos amenos Ficou admirado com os meus biltres espinhos... Quem ainda aturdido Quem ainda meio ébrio Possui a magia que me adestra... Quais das pessoas ébrias Pensaram tácitos em mim Ainda que atônitas no cerne Formaram atormentados beijos... Quem de vocês não soube lidar Com os meus inúmeros ferrões... Que dores nós iremos sempre causar Em um alento estupidamente insensível.... Que vazões do paraíso etéreo Torna a vida um deleitei ébrio... Que dores estupidamente esquecidas Iram se confundir com o meu amor vil.... Quem dentre elas vai confundir O meu amor com a minha dor....
  49. Carla 49 Quantas milhares de menininhas tolas Chegaram ao inferno de meu inverno frio.... Quem dentre elas será apenas um caule Entre as minhas muitas raízes profundas.... Por quais caminhos eternos Você não quis andar comigo... Por qual dos mil trilhos errantes Você não soube fazer caminho... Quem me viu tracejar por estes labirintos As ruas de minhas ébrias flores murchas.... Que anjos biltres eloquentemente soberbos Caminham no inverno frio de Constantinopla... E quem de vocês dentre as muitas belas Viu as minhas pobres raízes expostas... E ainda que as visse frágil no meu cerne tácito Por que não souberam humildemente amá-lo-á... Quem com coragem amou as minhas flores Quem assimilou o meu doce perfume puro.... Ás muitas belas do monte olimpo da Grécia Seguem a minha simplória energia do dever Professam a minha singela potência do cuidar... E o que fazer com as minhas frágeis raízes... E o que perpetrar com as minhas delicadas origens... Como do bel saber Como do fazer saber O mesmo não se reconstrói... Reencontro com os meus muitos espinhos expostos Reencontro com os seus muitos espigões revelados Falidos na compreensão de um tempo que não vingou...
  50. Carla 50 “O Sol e a Ora de Dormi” Em meu quarto estupidamente quadrado Deitado sobre a minha cama retangular... Vejo todos os meus possivelmente amores Através de um computador tetra retangular... Ainda que de pijamas quadriculados E rodeado de muitas mulheres nuas... Todas elas de bumbuns de fora E com incríveis seis avolumados... Observo fielmente o meu deslumbre Com fatos que saem do imaginário... Vejo também incrivelmente Que todas as biltres belas Estão todas adormecidas... Estando usuais em suas configurações Apenas em um simples clicar de mouse.... Mas podendo simplesmente se esvaírem Perder-se em um sonho biltre esquecido.... Algumas serão reles amantes passageiras Outras sei que nunca serão uma realidade... Mas de minha vil janela íngreme Mas de minha biltre janela quadrada Sei que o último a dormir em minha casa Levanta-se da cama para apaga o sol amarelado... “Flores Perfumadas” Em minha liquida vida curvilínea Tive algumas flores perfumadas.... Flores ébrias que tive a sorte de beija-las Flores tácitas que tive a sorte de cultiva-las Perfumes esguios que jamais irei esquecer....
  51. Carla 51 Todas elas imaginadas em olimpo Todas elas imaginadas em Atlanta Nenhuma delas estando reais no mundo Um fruto perdido do éden em minha imaginação... Muitas delas possuem nomes muito eloquentes Outras, porém detêm formas comuns e quentes... Uma das belas primeiras flores se chamava Alecram Outra flor de incansável beleza se chamava Alrac Outra flor magricela era prima desta lindeza, a Acire Outra flor que cheirei bastante morava na rua de n°19... Uma outra flor morava ao lado de minha casa Outra flor bem bonita se chamava Adliz Ana Outra bem singela era irmã desta, Krad Anaoj Outra misturada as rosas era chamada de Liagiba... Outra era uma loirinha muito magrinha Que morava bem no fim da minha rua... Outra era prima desta mesma loirinha Uma languida e morava ao lado desta.... Outra também bem loirinha Morava no fim da rua 02.... Outra uma bem gordinha Morava no início da rua 05... Outra flor se chamava Amdek Outra flor se chamava Assiral Outra flor se chamava Elocin Outra flor se chamava Aleafar... Outra se chamava Aneleh Aivlis Outra se chamava Avlanidnil.... Outra bela se chamava Acic Outra bela se chamava Lorac.... Outra se chamava Enelri Outra se chamava Alegna Outra se chamava Adileu Outra se chamava Anifur....
  52. Carla 52 Outra se chamava Amlegna Outra se chamava Azeded Outra se chamava Aiciruam Outra se chamava Assenav.... Outra se chamava Aziram Outra se chamava Losiram Outra se chamava Amixam... Outra se chamava Aibun Outra se chamava Aibur... Outra de seios bem empinados Que morava no bairro do pianco... Outra de seios bem firmes que beijei Conheci no rio pimenta do calhau... Outra de seios moderadamente pequenos Mas também firmes deliciei-me de Alytek... Outra de pele branquinha Morava na rua bom jesus... Outra que briguei por seu amor Estudava na escola Nerval Lebre... Outra uma loirinha bem baixinha Conheci no residencial paraíso... Outra uma moreninha magrinha Que peguei no terraço de casa... Outra bela menina se chamava Jaqueline E esta estudava no Liceu Maranhense..... Outra uma belíssima menina de Cururupu Que conheci no reggae de areia branca... Outra morena gostosa morava na Vila Isabel Outra era uma amiga gótica de Nossefrets Outra uma amiga magrinha de Nossefrets.... Outra morena lindíssima conheci Em um curso preparatório na UFMA...
  53. Carla 53 Outra conheci em um outro curso preparatório Na associação dos moradores da Vila Embratel.... Outra era a Eneliar amiga de Enaiduelc Outra era a minha amiga lesbica Ailatan... Outra era uma bela amiga de Notyelc Outra bem linda morava na rua 07...... Outra era a amiga de Notlew chamada Avladnil Outra uma babá do prédio em que eu era porteiro.... Outra linda bela menina conheci Na praça do poeta Gonçalves Dias...... Outra conheci em um comité Do partido dos trabalhadores.... Outra que morava bem próximo de mim Atrás do colégio do professor Ferreira..... Outra uma loirinha muito simpática Que estudava no Cem Cesar Aboud... Outra uma morena que estudava No Bernardo Coelho de Almeida... Outra uma bela ex-namorada Do meu amigo Aãçebac Oibaf... Outra conheci em uma festa Na associação dos moradores.... Outra era a irmã do meu velho amigo Odlavicle Que eu singelamente apelidei de cara de maçã...... Outra era uma lindíssima bela magrinha Que morava no início da rua bom jesus... Outra conheci através de um chat bate papo Mas esta morava longe no bairro do maracanã...... Outra era uma aluna do Colégio La Roque Uma linda que amei sem mesmo ter beijado.... Outra uma gracinha de baixinha bem loirinha Um pouco gordinha da rua primeiro de maio....
  54. Carla 54 Outra uma lindíssima morena também baixinha Que mora próximo a feirinha primeiro de maio.... Outra uma senhora muito esguia Que trabalhava em uma lotérica... Outra uma linda mulher tênue Que conheci em Campo Belo Em Campinas, São Paulo.... Outra uma colega de trabalho chamada Adile Outra era a ex-mulher do meu amigo Oãmela.... É claro que em muitas outras flores Sempre tive acessos bem mais livres.... Acesso que fui mais eficiente Acessos muito mais eficazes....... Em minha vida estas outras lindas flores Pude sentir um perfume mais tênue e forte... Flores coloridas que polemizei em meio vítreo Perfumes diversificados sentidos na origem.... Uma flor era filha de um nobre carroceiro Outra polemizei debaixo das mangueiras.... Outra se chamava Aleafar Outra bela morava na rua 05 Outra era a novinha Aierdna Outra era a maluca Asifar.... Outra uma morena que morava na Vila Isabel Outra se chamava Ój e morava em Santa Rita.... Outra se chamava Adnanref e mora em Recife Outra morena belíssima morava em Camaragibe.... Outra bela morava no bairro de UR7 E de dentro dela tirei uma camisinha Estando o objeto abandonado em sua virilha.... Provavelmente inerte há alguns dias E fluido de um enxofre vil encardido....
  55. Carla 55 Outra morava na rua bom jesus E está se chamava de Eculram.... Outra uma senhora loira que mora na rua 23 Outra uma senhora jeitosa de Campo Belo.... Outra morena linda morava no Vicente Fialho Outra branquinha linda conheci em uma boate Outra no reviver e morava no bairro São Cristóvão.... Outra conheci no natal de 2008 E acabei na praia da Vila Nova... Outra conheci em uma empresa Chamada de Constat Pesquisa... Outra era uma jeitosa senhora Asor Ana professora da UEMA... Outra era uma lindíssima loira Que cursava história na UFMA.... Outra se chama Aniger Outra se chama Eniale Outra se chama Adnerb.... Outra estudava comigo no curso Wellington Outra estuda na UFMA e cursa Ciências Sociais.... Outra se chama Aramas e esta é residente do Gurutil Outra se chama Mimsay e também mora no Gurutil.... Muitas flores doces eu cheirei chorando Muitas flores lindas eu polemizei sorrindo.... Mais dentre as muitas flores silvestres que eu já tive Uma em um especial momento de minha vida trepida Eu nunca, eu jamais, e em tempo algum irei esquecer.... Pois dentre a flor chamada de Alecram Ou dentre a flor chamada de Adnerb Es tu minha flor chamada de Alrac A mais linda flor do meu amanhecer....
  56. Carla 56 Flor silvestre do meu presente Flor silvestre do meu passado Flor silvestre do meu futuro Flor doce e silvestre de Alrac... “O Dialogo dos Surdos” Organicamente funciono muito bem no cerne Às vezes tênues as outras flores sem bloqueios... Mas mesmo agindo lentamente Ao meu comportamento angelical... Sou como um iceberg de desejos quentes Sempre resistindo a várias concepções tolas.... Algumas alheios ao seu respeito Outras aos seus inúmeros pelos... Algumas estão bem presas Ao seu cheiro de mulher.... Outras a sua terrível alma Inclusa ao demônio feminino.... E como cada um de nós Esta eternamente preso Em sua própria prisão fel Esquia em sua psicopatia... Algumas por amar inertemente A quem nunca vai merece amor... Outros estarão perdidos Muitos por odiar amar o amor A quem não pode no amor o amar... “Como Uma de Suas Estrelas” Como a milhares de estrelas nos céus Estou hoje muito distante de seu calor...
  57. Carla 57 Como a milhares de rajadas solares Fico inerte como a uma tempestade... Retendo-me iníquo as suas intemperes Fico ébrio em seu campo gravitacional... Como a uma de suas dez mil estrelas Muitas multicoloridas em desnível solar Algumas instáveis ao coloidal do universo... Tu sempre vais reinar comigo Solenemente em meu palácio Sucessivo em teu cerne tácito Em seu pequeno sistema solar.... Sendo tu a minha única estrela Sistema ao qual permaneço orbitando Universo ao qual viajo em lastro cósmico.... Um lugar estranho a terra Onde estive por eras inteiras Onde residi por tempos fluviais Inerte a qualidade de tua vida estelar.... Congelando-me ia Solitariamente sozinho Em bilhões de muitas eras Estando em alguma zona glacial.... Sei que para você Amada célere branca Sou apenas uma unidade Mais um corpo frio do céu celeste.... Um astro solenemente solitário Pairado lento sobre a fria via láctea... Estando muitas vezes intranquilo Estando muitas vezes entrematado Vibrado em caos torrente do universo... No entanto Aqui sem brilho Vaga a estrela morta Em meu coração vazio....
  58. Carla 58 Estando sempre vigilante Estando sempre esperançoso E talvez um tanto que preguiçoso.... Ansioso em minha crença Ansioso em meu ceticismo... Fiquei sedento por ti Fiquei sedento por nós.... Talvez por sua luz fosca Que é eterna luz magnifica.... Mas ainda que sozinho Muitas daquelas estrelas... Viram-me em lamentos eternos Vagando tristemente pelo espaço.... Sentado em meu mundo minúsculo Desejando as suas rajadas iniquas.... Desfalecendo-me em raios gamas coloidais Como a bilhões de explosões solares ébrias.... Estando impossível no centro Ver ainda dentro de mim mesmo Apenas a existência do iniquou cerne... Você estava translucida em meu ser Estando sobressaída em seu etéreo ser... Vir varias de minhas veias trepidas Pulsando a ausência da fotossíntese.... Respirada em sua biltre pele translucida Sujeitas as ações frívolas das intemperes... Agindo-a fervida sem oxigenação inata Contraindo-se feito sentinela amarração... Você está em mim em cerne Mesmo estando lívida no céu... Bela pálida Bela querida Espelho do céu...
  59. Carla 59 Uma élfica fluida Uma céltica descorada Uma alienígena sumeriana... Ela estava como as dez mil estrelas nuas Ela estava como as vinte mil estrelas curvas.... Reluzindo pó de duzentas mil estrelas mortas Variolado em outras novas estrelas esguias... Todas elas estavam coloradas Em um ébrio azul vinil celeste.... Algumas brilhavam efêmeras Cintilando hermeticamente no fel Ondulante com quase alguma cor fluida... Outras fulguravam de forma tórrida Em meio ao meu imenso jardim vazio.... Outras inéditas a milhões de estrelas lindas Brilhavam como a quinhentas milhões de Alrac´s .... Todas elas de categoria maior que quinta grandeza Outras de categorias de maiores elevações fluidas... Muitas estrelas que brilham no céu Ainda pairam em suas vis rotações.... Uma delas em especial rotação Orbitava fluida entre orquídeas.... Em uma forma translucidamente angelical Em uma era solar extremamente balizar.... Eu sei bem quem era ela Aquela linda estrela ébria... Como a um jardim no universo Eu a fiz no meu peito cintilado... Brilhando no meu céu azulado Piscando em meu céu acinzentado... Fazendo-me feliz Mesmo de longe...
  60. Carla 60 Aquecendo-me Iluminando-me Eternizando-me.... A aquela estrela fria Dei-lhe um nome belo Assim como os astrônomos Eu a alcunhei com o meu amor... Eu a batizei em meu livre coração Como as estrelas alfas e romeus.... Eu a chamei de meu amor Eu a chamei de meu amar Eu a chamei de estrela “Alrac”.... “Entendendo a Vida” Mas do que saber O que se queres... Mas do que saber O que se deseja.... É entender O que não quer Realmente da vida... Mas do que saber O que é o amor... Mas do que saber O que é a volúpia... É entender em plenitude O que não se quer viver.... Durante a passagem da vida Perante o caminho da florada Avante o transcorrer da curva ... Mas do que saber O que é a paixão...
  61. Carla 61 Mas do que saber O que é a ilusão.... Está em entender A perda do amor... Está em entender A dano do amar... No entanto Por quanto E por tanto... Saiba que você é lapide Saiba que você é pálida Em meu mundo descolorido... E quando amar no fel Ame em verdade no mel... E quando sofre Sofra para valer.... Quando for mentir Faça vale a pena... E quando fores descoberto Lute para não ser revelado.... No entanto Por quanto E por tanto... Quando escolher um único amor Quando defender um único amar Lembre-se que está paixão será biltre Lembre-se que este lamento será tácito... O amor não é um tumulo O amor não é uma lapide O amar não é um ser pálido... Vai ter que ser um prevê resumo Vai ter que ser uma anáfora curta Um texto vil para o resto de sua vida....
  62. Carla 62 Mas se por acaso Você não o deseja-lo Não busque entende-lo... E quando for finalmente beija-la E quando for finalmente segui-a Tenha-a em plenitude completa... Não se entregue pela metade Não se force pela conduta vil Nunca se abdique de vive-lo... A vida é como uma velha navalha fina Como um grão de poeira sobre o vento.... Logo se esvai Logo se acaba Logo se estingue Logo se evapora... Por isso seja intenso Por isso seja profundo Um intrépido romântico Um vil armador de pólvora... Queime Incendei Vulcanize... Estremeça Os corações Desacostumados Com as intercorrências do amor Com as turbulências do incontrolável... Mas sempre se entregue de verdade Mas sempre se entregue por completo... Amar é sempre cometer falhas Amor é sempre cingir remorsos... Afinal para que vale a razão Afinal para que vale o anseio... É na emoção que vivemos É no sentimento que existimos....
  63. Carla 63 Mas se o amor nos enxovalhar Devemos sempre tentar amarmos... Mas se o amor nos machucar Devemos sempre tentar apreciarmos... Arriscando-nos nos perigos de errar Aventurar-se nos transtornos do vagar.... Pois este sujeito amor Pois este sujeito amar É mergulhar sem rumo... É confiar Temendo... É conter Sôfrego... Sem ter medo Sem ter preço... Sem saber ao certo Sem saber a falha... O quanto é insólito O quanto é profundo... Um amor sem ter aquelas cores Uma amar sem ter aquelas pinceladas... É como ter um rio denso Em um represo de muros... É nadar sem ter um rio vivido É como um lago meio fundo... É guiar sem arreios um bêbado É cavalgar um cavalo endoidado.... É como ver o fundo de um rio vil É como ver um rio sem seu fundo... É o mesmo que se jogar resignado É o mesmo que se corta a faca do fio Em volúpia terna do alto de uma laguna...
  64. Carla 64 E como vermos o seu firmamento Evoluídos a contagem do vil cerne Revolvido ao ébrio cerne da nítida dor.... É viver em um resumo do simples É viver em capitulo pequeno do fel É viver com medo de morrer sem você... É um desejar tolo Uma finalização vazia... Um poder no silencio Estando surdo na perda... “Mãos Amarradas” Os pulsos abertos A cortes de estiletes... Gargantas apartadas A préstitos de navalha... Estiletes afinados Navalhas cingidas... Vis manchas escuras Observadas as pernas Assingeladas as coxas.... Cordas brancas Amarradas em fel No teto de sua casa... Bancos altos Alguns nivelados A altura do pescoço Limitando a vida por um fio.... Crenças tolas mal resolvidas Gênios nascidos de refinaria... Diálogos fúteis criados sobre mentiras Vozes amorfas citadas ao pé do ouvido....
  65. Carla 65 Discursões simplórias Entre as resplandecentes... Todas vigentes ao precipício A goles do pior whisky do mundo... Amarra-me coeso a inocência vil As muitas de tuas mãos ás minhas... Deixa-me soergue ao fútil Ao fel de sua virilha quente Ao mel de sua genitália sublime... Solta-me naquele bueiro escuso Larga-me naquele túnel meio frio... Enfileira-me neste teu amor torpe Enfileira-me neste teu amar doentio... Use-me tenuemente sobre as lapides frias Traqueja-me futilmente sobre a cova inerte... Beije-me acintosamente a sombra do paraíso Vele-me furiosamente a penumbra do olimpo Sobre aqueles que não mais respiram entre nós.... Geme sôfrega em gozo lento Casta lívida em tormento inerte Em nossa biltre casa abandonada…. Faz de mim um fel Vil demônio sacana Um mero vinculo insano Em teu desejo amaldiçoado... Devora-me cadela dos infernos Destroça-me corvo do submundo... Seja um cão sarmento Seja uma vil diabólica... Que o seu amor nasça nos infernos Que o seu amar cresça na penumbra... Seja a minha violadora Seja a minha criminosa Um biltre caçador orgânico...
  66. Carla 66 Invada os meus desejos sacanas Viole os meus pensamentos biltres.... Deixe que o seu amor por mim morra Seja sôfrega na ilusão estando sozinha... Relaxe em seu dormitório funesto Descanse em sua casa de mármore... Não serei um comentador de ilustrações vis E não tente compreender o sono dos mortos... Haltere a minha presença mórbida Em teu convite de baile em sereno... Não finja em olhar-me com ternura Não finja em olhar-me com desdenho Quando eu passar pálido em tua lapide... Estou sôfrego em perde-la Estou sôfrego em parti-me... Pois nem sempre estive ao lado dos mortos E nem sempre cultivei a decepção dos traídos... Caminhei vivido no etéreo Caminhei pálido no olimpo Volvido no palácio de Cássio... Mas mesmo ainda lívido E mesmo ainda descorado... E sem querer-te em privilegio E sem querer-te em sufrágio.... Seguir em minha plácida emoção Fluir em minha curta consternação... Mas ao lado desta outra vida Mas ao passo desta esmera... Seguir sem tê-la na vida Seguir sem tê-la no cerne... E mesmo surpreso a perda E mesmo admirado a morte...
  67. Carla 67 Vou morrer a vida inteira Querendo-te tê-la comigo... “Amor Improprio” Não era para ser amor Você deveria ser minha... Não era para ser amor Eu não deveria perde-la... Não era para ser amor Você sempre desejou... Não era para ser amor Eu não devia arruinar-te... Algumas pessoas nos roubaram Tomaram o nosso inusitado lugar... Não era para ser amor Há ruina no burgo denso... Renato Russo nos romantizou Tinha que ser nosso padrinho.... Não era para ser amor O cerne nasce em Viseu... O seu beijo envolvente Nunca deveria me trai... Jamais teria que ser Um último escondido Um selo de beijo seco Um estranho entre nós... Não era para ser amor Nada foi planejado ao fel... Como romeu amou julieta Cansei em tomar venenos Dormir sem ter o seu amar...
  68. Carla 68 E mesmo inertes os corpos E mesmo pálidos os rostos O meu amor jamais feneceria.... Não era para ser amor A vida é um bálsamo vil... Como Paris amou a Helena Eu a roubaria de um glutão Mesmo que viessem guerras... Não era para ser amor O cerne nunca se esvai... Como Dante Amou a Beatriz Caminhando do céu ao inferno Em busca do eterno amor frívolo... Foi ao encontro das almas Imergi ao calor dos vulcões Mas sem perder de vista o amor... Não era para ser assim amor Não era para ter assim amar Não era para ler assim amor... Nossa vida escrita num papel Eterna na boca de um romântico Apenas em um poema fragilizado Rasgado ao alento dos embarcados... Um triste beijo vil Um fel no amargo... Apenas isso E nada mais... “Amor em Pedaços” Quando o meu amor Esvanecer sobre o sol... O dia refletira a escuridão Em nosso vil esquecimento...
  69. Carla 69 Como tiras de papel Trituradas pela traça... Um soneto triste Um cerne de mesa Um coberto para hoje... Pense tácita em fel Lembre frívola em mel No nosso silencio biltre... Eu ainda irei amar você Eu ainda irei amar você Embora que me esqueça... No entanto A meu fantasma chorava... Em um por que A minha fala tremia... Mas ainda hoje Eu a verei linda... E ainda hoje Irei ama-la... “Amor de Revelia” Quando hoje o sol descansar Lembre-se que eu te amei... Quando hoje a lua morrer Lembre-se que eu te amei... Quando hoje o horizonte sumir Lembre-se que eu sofri bastante... E em meu lamento eterno E em meu lamento fortuito Lembre-se que eu sofri bastante...
  70. Carla 70 No entanto Eu pensei tácito em silencio Irei ama-la sem fragmentos... Quando os pássaros revoarem em ti Lembre-se que são as minhas asas... No entanto Minha alma sorria Por que hoje a verei linda E ainda hoje irei ama-la... Alguns incrédulos Alguns anarquistas Sobre o biltre amor... Insatisfeito com a vida languida Indultos com a convivência inerte Leriam desabonos contra a paixão... Mas hoje Lembre-se Eu irei ama-la... Mas hoje Lembre-se Eu irei ama-la Talvez o amor seja inoportuno Talvez o amor seja pequeno E talvez não a ame em cerne Como deveria em meu cortejo... Mas ainda hoje Mais ainda em vida Minha querida amante A terei comigo no olimpo.... Não seria o amor Algo muito incrível Algo muito inefável Ao perdê-la na morte... Apesar de ser muito efêmero Apesar de ser muito vivenciado Hoje eu não pude ser completo Hoje eu não a tive em meu leito...
  71. Carla 71 Não seria incrível Não seria inefável Permanecer imutável... Não seria desprezível Não seria contingencial Permanecer intransferível... No entanto Por enquanto Ainda hoje a amaria... Indiscutivelmente O seu amor está comigo... Indiscutivelmente O seu amar está com outro... Mas o mesmo amor está com ela Mas o mesmo amar está com outro... Mas ainda hoje Mas ainda vivo Certamente a amaria... E mesmo distante E mesmo amargo E mesmo perdido.... Estando frio Estando pálido Eu ainda a amaria... O amor certamente provisiona O amar seguramente vernaliza... A objeção da felicidade Ao invés de sofrimentos Causasse-nos apenas alegrias Causasse-nos apenas júbilos... Ainda hoje Ainda assim Eu a amaria.......
  72. Carla 72 Mas comigo O seu amor Foi indiferente... Ela e o seu amor Ao invés de tristezas Só me trouxe alegrias... Eu No entanto Ainda hoje A amaria...... Seu nome Deveria ter A felicidade... Seu nome Um débito A beleza... Um nome a flor silvestre Um adendo a lívida amora... Eu ainda arrependido A amaria pela manhã... Somente implícito Eu seria completo... Muito mais do que hoje Muito mais do que sou hoje Complementa envolvido a ela... Ainda inevitavelmente tácito Ainda involuntário vil a morte Eu a amaria sem demérito... Eu seria como as cachoeiras Como a um simples fluxo de água Recobrando as cheias no luar da noite.... Eu seria como os pássaros Como a um beija-flor tímido A beijar as suas nuas pétalas...
  73. Carla 73 Aos espertos de ferro maciços Produzidos para machucar a rosa Escondidos entre a malha de aço Estão os agaves que fornecem a morte... Aos muitos precipícios naturais Forjados para despedaça a pétala Camuflados sobre os lagos profundos Estão os mouros que reduzem o amor... Em que arvores vivem os pássaros Eclodidos em talha na minha fornalha... Em que prováveis ninhos Nascem as harpias do vale... E eu ainda inevitavelmente frágil E sem estas respostas insufláveis... Ainda a teria Ainda a amaria Neste mesmo dia.... Eu voaria sobre a sua rama esverdeada Evolver-lhe-ia de meu perfume em feltro... Mas ainda hoje Mas ainda tácito Eu a amaria se pudesse.... Quantos náufragos morreram de amor Quais militares sobre as guerras vir sofrer... Eu Por outro lado Ainda hoje Ainda que frágil Ainda que pálido Ainda irei ama-la... Quando lhe disse Que ficaríamos juntos Eu falei-lhe a verdade... Eu a amaria Eu ainda a amaria Ainda que não pudesse...
  74. Carla 74 Não era para ser hoje Não era para ser assim... Esta raiva me consome Esta antipatia me mutila Este amor que me devora... Dar-me esta dor vil Dar-me este amor fel Em ter que te deixar ir... Se eu tivesse impedido Se eu tivesse implorado Talvez ele não teria ido... Mas eu o amaria Mas eu ainda o amaria Ainda hoje em minha vida... Em sua partida promiscua Eu fiquei sobre nossos planos Tímidos aos gráficos de Deus... Em sua partida promiscua Ficaram outros sobre agente Gráficos de mapas sem direção Mas rezados em rabiscos no chão... Rezados juntos para ter planos Rabiscos curtos para ter cantos... Mas os nossos sonhos tácitos Não refrataram como queríamos... Mas mesmo assim Ainda em meu silencio Eu ainda te amaria hoje...... Em nossos sonhos Em nossos mapas... Planos que ainda seriam perfeitos Planos ressaltados aos teus olhos Planos construídos a teus desejos...
  75. Carla 75 E ainda tácito E ainda tercio Ainda a amaria Ainda pela manhã... Mas nada é igual Aos planos de Deus... Planos que por ventura Estão arquitetados no céu... Mas com toda certeza Ainda machucado no fel Eu ainda a amaria hoje.... As muitas chuvas azuis Em vinte e dois Janeiro Nunca mais serão iguais Nunca mais serão chuvas... Pois ao final dessa loucura Ao final do feltro perturbador... Em um pesadelo triste Que não quer terminar Terei o teu selo magico Em minha passagem oblíqua... Eu ainda sonho Eu ainda me encanto Em você nesta manhã... Ainda penso em você Ainda estamos distantes As portas do íngreme olimpo.... E enfim E no fim O que me resta O que me atesta Uma única lição que fica.... O ensino de um amor A disciplina do amar....
  76. Carla 76 Um vernáculo dos ébrios incisivos Um versículo dos cultos religiosos Um verbete que nunca deve ser esquecido Uma fabula contada sobre as tendas dos delfos... Um silogismo que nunca devem virar dever de casa Uma verbalização que pode não poder ser aula decorada.... Que o fato de amar cubra Que o fardo de amar impere E que os dados do amar vençam... Sempre vale viver Sempre vale amar Sempre vale sentir Sempre vale acreditar... Que o fato de sofre Não se torne regra... Que o fato de viver Não seja penalizante... Que o fato de amar Não seja insignificante... Mesmo quando para amar Não der de fato para o amor... Mesmo quando não der em amor Mesmo quando nunca vier o amar Que o amor seja completo no doar... Permita-se no dever de amar Permita-se no servir do amor.... E mesmo se o amor Não vier como amar... Devemos tentar o mínimo Devemos doar o máximo Devemos amar o bastante...
  77. Carla 77 E No entanto Ainda liberto Ainda que pálido Ainda a amaria hoje.... E mesmo quando não for o amor E mesmo quando não for o amar... Ele ainda assim Ele ainda morno Estando perfeito Ainda vou te amar.... Ame-o mesmo quando for imperfeito Ame-o mesmo quando ele for errado Ame-o mesmo quando for incompleto... Ame mesmo quando for pela metade Ame mesmo quando for em segredo Ame mesmo quando ele não for seu… Ame-o Ame-o... Tenha-o mesmo quando for seu Tenha-o mesmo quando for teu Tenha-o mesmo quando perdido... E mesmo quando não o tive E mesmo quando o perder... Não estando mais ao seu lado Não estando com o seu coração... Entenda que o amor é liberto Entenda que o amor é livre Entender que amar é doar... E não o tê-lo É tê-lo também... E perde-lo É senti-lo É permiti-lo também...
  78. Carla 78 Ainda assim Ainda próximo Ainda em certo... Diga Repita Reflita Permita... Ame-o Deseje-o Queira-o…. Acho que fizemos amar Acho que fizemos amor Acho que criamos o amar... E mesmo que esse amor E mesmo que esse amar... Em formas tão efêmeras Em trechos tão oblíquos... Nos negue a eternidade Nos reprima a liberdade... Eu ainda a amaria hoje Eu ainda a teria hoje.... Mesmo com as nossas falhas Mesmo com as nossas talhas... Nós nos amaríamos muitíssimo Nós nos entenderíamos no final... E eu ainda a amaria pela manhã E eu ainda a amaria no fim da tarde... É isto que importa no meu começo É isto que prevalece no nosso final... As vivencias que traz um verdadeiro amor As eloquências que promovem as paixões...
  79. Carla 79 E ainda no começo E ainda no meu fim Eu continuaria a te amar Ainda te amaria pela manhã... Pois a sós E ainda a sós Ainda amaria hoje... Quando somente no meu final Quando o amor se mostrar frágil Quando somente o amor em mim doer... Eu ainda iria te amar Ainda hoje vil pequena... Quando a vida lhe doer Quando os beijos se forem E quando o frio me empalidecer... Ficaremos amargos Ficaremos insólitos... Quando o amor sofre Quando o amor doer... Eu ainda irei te amar Eu ainda irei te amar... Sei que mesmo de muito longe Sei que mesmo em seu coração... Ainda que extremamente elétrico Ainda que extremamente pálido... Vocês verão o meu imenso amor Vocês verão o meu imenso doer... Influenciar outros inúmeros amores Influenciar outras intermináveis paixões... Outros inúmeros finais Outros inúmeros beijos Outros inúmeros casais Outras inúmeras histórias...
  80. Carla 80 Se ela por obra do destino Desconfiar do meu amor Se ela por ventura inata Não souber do meu amor.... Digam a ela que jamais gostei de outra Digam a ela que jamais adorei outra mulher E que nunca mais em vida amei outro alguém... A não ser que fosse ele A não ser que fosse dela E somente a ela pertencente... Em outra vida Em outra forma Isto não seria eu... Que sempre a amarei Que sempre a amarei... Afinal Um belo amor Um grande amor Não precisa de um fim Não precisa ter um final Não necessita ser feliz... Semente lindo Somente bonito Somente no final Ele precisa apenas existir Ele precisa apenas sentir Fazer-se presente no sentido Fazer-se presente no nosso final... Ele está vivo dento de nós Ele est morte dentro de vós Mesmo pálido em nós dois... Porque o corpo Pode até morrer Mais o meu amor Enquanto vil amor Este jamais morre...
  81. Carla 81 Por você Ele resiste Ele coexiste Ele nunca morre.... Este amor nunca vai ter fim Este amor nunca se extinguirá... Ele ecoara por toda a terra Por toda imensidão do universo... Este amor Viajará emanado Em pura graça eterna... Caminhando solicitamente Em nosso vago trácio espaço Por toda vastidão que é a eternidade... Eu por outro lado Continuarei fiel a você... Ao seu belíssimo coração azul celeste Fiel aos seus lindos olhos de ébria amarga... Afinal No seu final No meu final E no final de tudo... O que levamos desta vida O que herdamos desta terra... E tudo que está vida nos leva É tudo que vivemos nesta vida... Ainda completamente compilado Ainda completamente decepcionado... Por não a ver ébria Uma última vez em vida Uma única vez em pálida veia Estendido na fria lapide da vida...
  82. Carla 82 Eu ainda No entanto Ainda a amaria hoje Ainda a amaria ontem Ainda a amaria amanhã.... O que ainda nos vale no nosso amor E o que ainda nos vale no nosso amar... Ainda perdidas Estão por acaso O nosso amar vil... As vivencias que tivemos do amar As vivencias do amor interrompido.... Os amores que sentimos As paixões que doamos O sofre que nos doí a alma... Pois amar é ainda uma escolha Ter um filho é ainda uma escolha Ter amizades é ainda uma escolha E odiar é ainda uma terrível escolha.... Mesmo que certos amores dúbios Acabe por nos escolherem primeiro Cabe solenemente a nós mesmos Dar-nos a certeza de ser ele o certo... Pois doar amor a alguém Ainda é um ato indivisível.... E é a único sentimento no mundo Que não somos obrigados a sentir... Nós o fazemos livremente Nós o doamos arbitrário... O ato de amar é único Você o deu muito bem E nós o vimos muito bem... Acho que você Ficaria muito bem em mim...
  83. Carla 83 Acho que o meu amor Está em hoje em boas mãos... Eu No entanto Entendo-me Amando você hoje... Ainda posso senti-la Em minhas ébrias mãos... Ainda posso senti-la Em seu corpo imaculadamente biltre... E parte do que você pensou sobre mim E parte do que você pensou sobre nós... Ainda está aqui Ainda mora aqui Arquitetado em campana E dentro do meu peito vil... Agora você está aqui Neste pedaço de papel Como um poema biltre Que resume a minha alma Que reduz a minha calma... Mas eu Ainda vil Ainda tácito A amaria hoje A amaria ébria.... Eu A amaria Como alguém solicito... Como uma pessoa desconhecida Como um homem destruído a pinha... Mas ainda hoje E em ébria vida pálida Eu a amaria pela manhã... Apesar de lê-la várias vezes Apesar de vê-la várias vezes...
  84. Carla 84 Como se ela fosse um livro Como se ela fosse um espelho... Somente agora a entendo Somente agora a compreendo... Em sua profundidade biltre Em seu conteúdo lascivo Em sua fome de amor... Em sua boca Em sua vulva Em suas curvas... Em seu encanto vil Em seu macabro desejo... Seu corpo encantado Em um puro pecado vã... Sua boca amargamente volátil Seus olhos terrivelmente lindos Seus seios afavelmente deliciosos Afogam-me em vis desejos profanos... Realmente quando a lia Em alma de cortesia lasciva Reprimia em poema tácito em fel Reconduzido em segredo proibido... Eu Naturalmente afável Ainda a amaria hoje... Eu Facilmente cordial Ainda a amaria hoje... Apesar de não a tê-la Escrito a meu próprio punho E as remetido as próprias mãos Sobre este tênue discurso épico... Atrevo-me em crisalido Refrato-me em dispêndio... Foi como se estivesse escrito a você Foi como se permanecesse aberto em mim...
  85. Carla 85 Era como um debito Era como um deságio Um amor transferido… Remanejado para um outro planeta Abduzido por alienígenas simpáticos Fluido para uma dimensão incógnita... Era como uma explosão fortuita Era como uma réstia transfigurada Um amor insípido transmutado no tempo... Fosse ele um imutável Fosse ele intransferível.... Acho que estava certo em te amar Acho que acertei em me apaixonar... Mas por que tudo acabou Mas por que tudo teve fim... Porque tudo foi revogou Porque tudo foi abolido... Eu No entanto Ainda a amaria hoje Ainda teria pela manhã... Eu vir que ele estava certo no amor Em me amar tanto desvairadamente Eu vir nos teus olhos este amor bonito Nestes últimos dias que me antecedera a morte Nestas réstias flamulas de um amanhecer tardio Fortuito raio de sol que nunca chegou a minha tenda... Eu No entanto Ainda a amaria hoje Ainda a amaria pela manhã... Eu estava feliz Eu amei demais Eu dormir bem... Eu só queria mais um abraço ébrio Eu só queria mais um sorriso tácito...
  86. Carla 86 Por que você saiu sem meus beijos Por que foi embora sem se despedir.... Não seja amagar em meu salutar Não seja insensível em meu desejo... Não ver que estou pálido Não ver que estou perdido Não ver que estou descarnado... Você estava tão feliz Você estava tão ébria Você estava tão pálida... Disso tenho certeza Disse tenho verdade... Mas não se preocupe Mas não se surpreenda... Eu ainda a amarei hoje Eu ainda a amarei amanha Eu ainda a amarei no passado Eu ainda a amarei para sempre... Fim
  87. Carla 87 Agradecimentos A todos os meus amigos e colegas que leram este livro Antes mesmo de sua impressão Que elogiaram e criticaram as suas entrelinhas Que deram muitas sugestões importantes E às vezes até compactuaram comigo Em recitações ao ar livre Na embriaguez da companhia de um bom e velho vinho Um salve a vocês...
  88. Carla 88 Memorial Em memória de um amor Que ficou no passado... Ao amor de minha vida Ao amor de meu viver... Ainda que este amor Não esteja por mim.... Em público Em púlpito... Como devia o ser Como deveria ter... Tanto a mim Quanto a ela... Esteja aqui está declaração Em memória de seu nome Em estrato de dignifico título... Oh! Minha amada bendita Oh! Minha bendita amada... Está escrito em sangue Está escrito em chamas... Mesmo que ainda esteja No anonimato completo Meu amor por você Alrac Ainda continuará no espaço... Percorrendo o infinito Como o brilho de bilhões De estrelas mortas nos céus Que insistem em te focalizar... Ainda que inerte na alma Ainda que inerte na calma Isto sim meu amor É apenas amar-te....
  89. Carla 89 Sobre o Autor Sua alma no universo imaginativo perambula, Seu gosto pelo vinho revitalizar sua emoção, Nascido em Salvador na Bahia no dia 26 de fevereiro de 1962, Sua vida literária é marcada pela paixão e pelo amor que possui pela arte, Principalmente pelo teatro, música, cinema, artes plásticas e pela poesia produzida em geral pela humanidade... Talvez isso explique sua incrível fascinação pelos livros e pelos autores ultrarromânticos do século XVIII.... Desde muito novo, teve amor pela escrita Completamente apaixonado por esta arte Propôs-se inicialmente a escrever peças teatrais Pensamentos soltos, crônicas diversas E por último dedicou-se a poesia Esta que até hoje é a sua única e maior paixão.... Este livro que intitulo “Amadek” apenas resumem quais propósitos o gênero literário do escritor desempenha dentro de seu papel humanista, a dualidade de sentimentos tão estranhos, evidenciando como um amor não curado, pode respingar desejos do passado na realidade de sua vida presente.... Sua escrita se assemelha às folhas secas de um outono trivial, sendo um ritualista, compele a repetição paisagística da metalinguística que transgredi a composição das formas remetente ao delírio do prazer tênue.... Este livro é uma de suas obras primas no segmento romântico, aqui são expressos textos poéticos em um enredo muito lírico, Inteligente, conflituoso, lascivo, tenebroso, encantador e tempestuoso... Porém os papeis em branco tingidos a cinzas, fica ao cargo do leitor colori-los... Não admirem amigos leitores, caso vocês, encontrem aqui espalhado, alguns pedaços de vossas vidas expostas em entrelinhas escondidos ao tempo... Algumas talvez inóspitas e indelicadas, algumas talvez inertes e frias, imprimidas ao pé das orelhas do secreto.... No entanto, consumam por sua vez, os meus pensamentos, como a quem bebe vinho e fica resoluto.... E já embriagado, tenaz e envolvido em sono, sugiro que durmam inquietos e felizes... Então caros leitores, por favor, eu vos aconselho, embriaguem-se primeiro antes da leitura de meus pensamentos soturnos, mergulhem antes dentro de si mesmos, a longo prazo me degustem, e quando puderem divirtam-se comigo em seus sonhos.... João Justina Liberto
  90. Carla 90 Notas do Autor Este livro revela todas as ansiedades de liberação de pensamento, ilustra todas as dramaticidades da exposição dos sentimentos proibidos a raízes ideológicas inóspitas, refrata todas as inteligíveis percepções de um mundo completamente formulado e arquitetado pelos apaixonados.... Exercer na declaração dos sentimentos inócuos, o amor, o desejo, a ternura, a saudade, a dedicação, a paixão e o tempo a efêmeros resultados da resignação refrataria de quem se ama, incidindo no desejo febril, o amor ao colo coibido do próprio inimigo... Um permanecer do tempo, entregue aos julgamentos dos amantes, um vincular do cerne as críticas dos possíveis insultos alógenos.... Um sofre eterno do amar, um vagar inacabável da escuridão, um sitiar deixado aos escritos não correspondidos, um ferver do amor, um sofre do amar, uma desilusão no tecer do tempo... Um amor colocado a guilhotina dos medos, um puxar incerto da alça que libera a laminar do frio carrasco, um íntimo sentir tênue da ríspida morte.... Um milésimo mínimo da paixão profana aterrada no sofrer... Um final pernicioso a todos os poetas, uma ponderação inóspita ao ternário das letras, um partir solitário na data de suas publicações, um livro incendiado pelas forças do sobrenatural, um texto solto ao acaso do amados... Entre os poetas, restam o lúgubre trabalho do sentir, a frágil volúpia do fingir, a réstia da eternidade efêmera, o fardo do etéreo, a casta de um patrimônio cultural sucumbido, a matéria da humanidade mórbida e a insanidade absurda do vazio. Um especulo dos loucos, um hospício da maturidade, um assombro das angustias, um atributo do amor frágil, um vício da paixão inerte. Um pertencimento da comunhão seletiva dos leitores, um expor-se imediato a ilusão, um querer complicado do universo... Um atendimento irracional de todas as expectativas de quem nos devora a alma, pagina por pagina, um remetente da preparação da trincheira, uma vivacidade de guerra oblíqua, um tumulto revirado pelas bombas, onde as armas e o tedio são colunas que pouco importam ao imprevisto da musa, algo que não nos incomoda a carne, travá-la em campo aberto e ao frio. Exposto as estas letras, desejo aos meus devoradores que este livro e um bom vinho, sejam em uma madrugada chuvosa, belos companheiros, sugiro aos meus leitores que os tome como hospede inato em suas vidas, regozije-o em tamanha amplitude e gozo, na intenção de degustá-los e recita-los como prova de minha companhia, tendo também os velhos amigos, reunidos sobre roda de uma boa conversa em recitação de meus versos. Permanecendo o vinho, o livro e as belas jovens ao lado de suas ébrias confraternizações eternas. João Justina Liberto
Anúncio