O documento descreve a história da Rua de Passos Manuel e do Coliseu do Porto na cidade do Porto. A rua recebeu o nome de Manuel da Silva Passos, um proeminente político liberal do século XIX. O Coliseu do Porto foi projetado pelo arquiteto modernista Cassiano Branco e inaugurado em 1941, servindo como principal sala de espetáculos da cidade.
2. A RUA DE PASSOS MANUEL
E O COLISEU DO PORTO
História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses
2
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
3. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 3
A Rua de Passos Manuel é
uma das artérias
emblemáticas da Baixa do
Porto e localiza-se na
freguesia de Santo Ildefonso.
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Artur Filipe dos Santos
4. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 4
O seu nome é uma
homenagem a Manuel da
Silva Passos (1801-1862), que
ficou para a história como
Passos Manuel.
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5. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 5
Manuel da Silva Passos
Manuel da Silva Passos (São Martinho de
Guifões, Bouças [designação dada ao
Concelho de Matosinhos até 1909], 5 de
Janeiro de 18011 — Santarém, 18 de
Janeiro de 1862), mais conhecido por
Passos Manuel, bacharel formado em
Direito, advogado, parlamentar brilhante,
ministro em vários ministérios e um dos
vultos mais proeminentes das primeiras
décadas do liberalismo.
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6. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 6
Manuel da Silva Passos
Encarnou a esquerda do movimento
vintista na fase inicial da monarquia
constitucional, tendo depois assumido o
papel de líder incontestado dos
setembristas.
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7. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 7
VINTISMO
Vintismo é a designação genérica dada à
situação política que dominou Portugal
entre Agosto de 1820 e Abril de 1823,
caracterizada pelo radicalismo das
soluções liberais e pelo predomínio
político das Cortes Constituintes,
fortemente influenciadas pela Constituição
Espanhola de Cádis de 1812.
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8. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 8
VINTISMO
O vintismo iniciou-se com o pronunciamento
militar do Porto de 24 de Agosto de 1820,
que conduziu à formação da Junta Provisional
do Governo Supremo do Reino presidida pelo
brigadeiro António da Silveira Pinto da
Fonseca, e terminou com a Vilafrancada,
quando a 27 de Maio de 1823 o infante D.
Miguel encabeça, em Vila Franca de Xira,
uma sublevação militar que leva à abolição
da Constituição Política da Monarquia
Portuguesa de 1822 e ao restabelecimento,
ainda que mitigado, do absolutismo.
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9. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 9
Setembrismo
Setembrismo é a designação dada à
corrente mais à esquerda do movimento
liberal. O setembrismo derivou
directamente do vintismo, recebendo a
sua designação do apoio prestado por esta
facção à Revolução de Setembro de 1836
que levou à promulgação da Constituição
de 1838, jurada por D. Maria II. Efémera,
pois em 1842 Costa Cabral leva a cabo um
golpe de Estado e repõe a Constituição de
1826.
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10. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 10
Passos Manuel
Foi seu irmão mais velho, e inseparável
aliado na vida política, José da Silva Passos,
um também proeminente político da
esquerda liberal. Ficou célebre a sua
declaração de princípios: “A Rainha é o
chefe da nação toda. E antes de eu ser de
esquerda já era da Pátria. A Pátria é a
minha política”.
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11. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 11
Passos Manuel
Este herói liberal, ligado à fação mais
radical da Revolução liberal do Porto que
mudou Portugal no século XIX, esteve no
poder durante nove meses. A ele se deve a
reforma do ensino, com a criação, entre
outras, da Academia Portuense de Belas-
Artes e da Academia Politécnica do Porto.
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12. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 12
Rua de Passos Manuel
Pontos de interesse
• Ateneu Comercial do Porto.
• Edifício do antigo Cinema Olímpia,
projetado por João Queiroz
• Coliseu do Porto da autoria de Cassiano
Branco.
• Garagem Passos Manuel, desenhada
pelo arquiteto Mário Abreu.
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13. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 13
Rua de Passos Manuel
Pontos de interesse
A rua também é conhecida pela sua
excelência na restauração portuense,
nomeadamente com a Casa das Tortas,
instalada no n.º 181 há mais de 100 anos,
e com os restaurantes Escondidinho e
Tripeiro.
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Escondidinho
14. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 14
Coliseu do Porto
O Coliseu do Porto é uma das principais
salas de espectáculos localizada na cidade
do Porto.
O edifício foi classificado como
monumento de interesse público pela
Portaria n.º 637/2012, de 2 de Novembro
de 2012, publicada em Diário da República
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15. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 15
Coliseu do Porto
O Nascimento do Coliseu.
Os primeiros esboços encontrados, que
sugeriam a construção de uma grande
Casa de Espectáculos, datam do ano de
1911.
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20. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 20
Coliseu do Porto
O Nascimento do Coliseu.
Ao primeiro impulsionador do projecto,
João José da Silva, juntaram-se outros
notáveis da cidade: Raúl Marques, Adélio
Vaz, Conde da Covilhã e Joaquim José de
Carvalho.
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22. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 22
Coliseu do Porto
O Nascimento do Coliseu.
Inesperadamente, é numa época em que
existe uma conjuntura mundial de extrema
insegurança que o projecto avança.
O Coliseu do Porto demorou apenas 22
meses a ser construído e custou 11 mil
contos, um elevado custo para a época.
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23. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 23
Coliseu do Porto
O Nascimento do Coliseu.
Em 1937, surgem os primeiros esquissos
do edifício pelo arquitecto José Porto, que
rapidamente abandona o projecto.
Seguem-se vários outros nomes. Yan Wills,
arquitecto holandês, fez esboços que
ficaram sem efeito. E Júlio de Brito viu os
seus estudos serem recusados pela
Comissão de Estética da Câmara Municipal
do Porto.
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24. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 24
Coliseu do Porto
O Nascimento do Coliseu.
Em 1939, Cassiano Branco assume o cargo
de arquitecto dirigente e conta com a
colaboração de Júlio de Brito, com quem
mais tarde viria a entrar em conflito.
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25. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 25
Coliseu do Porto
O Nascimento do Coliseu.
Em 1939, Cassiano Branco assume o cargo
de arquitecto dirigente e conta com a
colaboração de Júlio de Brito, com quem
mais tarde viria a entrar em conflito.
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26. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 26
Coliseu do Porto
História
A construção iniciou-se em 1937 com as
propostas apresentadas por José Porto, Jan
Wils (arquitecto holandês responsável,
entre outros, pelo estádio Olímpico de
Amsterdão) e a reprovada proposta de
Júlio José de Brito.
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27. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 27
Coliseu do Porto
História
Em 1939 Cassiano Branco é convidado a
resolver o projecto e, reutilizando a caixa
muraria já construída que delimita a sala
de espectáculos, palco e corredores,
reorganiza a articulação vertical do
edifício, da mesma forma que investe na
sucessão dos espaços de entrada.
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28. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 28
Cassiano Branco
Arquiteto modernista português nascido
em 1898 e falecido em 1969.
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29. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 29
Cassiano Branco
Formou-se na Escola Nacional de Belas-
Artes de Lisboa em 1926 e tornou-se um
dos nomes mais marcantes da arquitetura
nacional das décadas de 30 e 40.
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30. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 30
Cassiano Branco
Foi responsável pelo Eden Teatro e pelas
Avenidas Novas, em Lisboa, pelo Coliseu
do Porto, pelo Portugal dos Pequeninos,
em Coimbra, e pela estação ferroviária de
Benguela, em Angola.
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31. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 31
Cassiano Branco
Em colaboração com Trigo de Morais, foi
ainda autor dos projetos de várias
barragens.
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32. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 32
Coliseu do Porto
Obra síntese que encerra o percurso
moderno de Cassiano Branco, o edifício
denuncia o interesse do arquitecto pelo
movimento e ideia cinematográfica de
espaço, na forma como cumpre um
programa festivo e no modo como se
encaixa na rua e na cidade, adquirindo o
estatuto de referência urbana.
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33. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 33
Coliseu do Porto
Em 1939 Cassiano Branco é convidado a
resolver o projecto e reutilizando a caixa
murária já construída que delimita a sala
de espectáculos, palco e corredores,
reorganiza a articulação vertical do
edifício, da mesma forma que investe na
sucessão dos espaços de entrada,
elementos bem patentes na valorização do
alçado do Coliseu.
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34. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 34
Coliseu do Porto
Visando a expressão permanente de um
espectáculo de formas arquitectónicas, o
arquitecto articula um desenho
assimétrico de fachada, que joga com a
torre sobrepujada e a pala sobre a
entrada. Interiormente, a sala de
espectáculos, articulada em ferradura,
reforça a ideia conceptual de dinâmica
espacial, patente na concepção do edifício.
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35. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 35
Coliseu do Porto
O design de interiores não tem uma autoria
muito clara. Charles Cicles, autor de diversos
teatros de Paris, terá entrado no projecto e
elaborou desenhos para o Coliseu mas,
aparentemente, só os candeeiros e as portas
foram aproveitados e o arquitecto nunca foi
remunerado. Seguiu-se Mário Abreu que
projectou o interior e fez alterações na sala
principal, nas escadarias, na torre da fachada,
que deveria ser envidraçada, e eliminou o néon
verde, vermelho e branco que acompanharia
todo o edifício.
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36. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 36
Coliseu do Porto
História
Com projecto, em estilo Arte Deco, dos
arquitectos Cassiano Branco e Júlio de
Brito pertencendo à Companhia de
Seguros Garantia, o coliseu foi inaugurado
a 19 de Dezembro de 1941, com um
concerto da Sinfónica Nacional, dirigida
pelo maestro Pedro de Freitas Branco.
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37. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 37
Coliseu do Porto
História
No ano de 1995 a Companhia de Seguros
AXA, então proprietária do imóvel, inicia
negociações com a Igreja Universal do
Reino de Deus, propondo-se esta última a
comprar e a Aliança UAP a vender. Porém,
várias personalidades ligadas à cultura, às
artes e à autarquia local, promovem uma
manifestação de repúdio à eventual
transacção.
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38. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 38
Coliseu do Porto
História
Uma vez vetada pela autarquia, a
transacção não se concretiza.
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39. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 39
Coliseu do Porto
História
Em Novembro de 1995, em escritura
notarial outorgada entre a Câmara, a Área
Metropolitana do Porto, a Secretaria de
Estado da Cultura e a Aliança UAP,
constitui-se uma associação sem fins
lucrativos com a finalidade de adquirir o
Coliseu e geri-lo como espaço de interesse
cultural.
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40. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 40
Coliseu do Porto
História
Foi criada para o efeito a Associação do
Amigos do Coliseu.
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41. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 41
Coliseu do Porto
História
Em 28 de Setembro de 1996 após um
desfile de moda com Claudia Schiffer, um
incêndio de origem indeterminada, destrói
completamente a caixa do palco e
provocando graves estragos na sala
principal e nos camarins.
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42. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 42
Coliseu do Porto
História
O Coliseu do Porto voltou a abrir as portas
no dia 12 de Dezembro, com o tradicional
espectáculo do Circo de Natal.
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43. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 43
Coliseu do Porto
História
A recuperação completa da sala só estaria
concluída dois anos mais tarde reabrindo
ao público no dia 24 de Novembro de
1998, com a ópera Carmen, de Bizet.
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44. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 44
Coliseu do Porto
Características
A sala principal do Coliseu do Porto tem
3.000 lugares sentados, entre plateia,
tribunas, camarotes, frisas, galeria
reservada e geral, e permite que nela
sejam realizados todo o tipo de
espectáculos: música, bailado, teatro,
ópera, circo, cinema, etc.
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45. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 45
Coliseu do Porto
Características
O Coliseu do Porto dispõe ainda de um
salão Ático com capacidade para cerca de
300 pessoas, vocacionado para pequenos
bailes ou espectáculos, conferências,
congressos ou assembleias enquadradas
na capacidade da sala.
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46. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 46
Coliseu do Porto
Talentos de todo o mundo no palco do
Porto.
Durante várias décadas, o Coliseu do Porto
viveu sob as luzes da ribalta,
proporcionando aos portuenses todo o
tipo de espectáculos: ópera, dança, música
clássica, música ligeira e popular,
espectáculos de variedades, musicais,
circo, festas de carnaval, reveillons,
cinema, saraus e congressos.
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Herbert von Karajan
47. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 47
Coliseu do Porto
Todos aqueles que aqui acorriam ficavam espantados com a qualidade
artística dos espectáculos que enchiam o nosso palco. Foram os
momentos de glamour do Coliseu do Porto.
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48. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 48
Coliseu do Porto
Alguns destaques:
Ópera:
- Maio de 1945 – La Bohème, de Bizet, e
Rigoletto, de Verdi, pela Orquestra
Sinfónica Nacional e pela Escola do Corpo
Coral do Teatro São Carlos;
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49. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 49
Coliseu do Porto
Alguns destaques:
- Fevereiro de 1946 - Elixir do Amor, de
Donizettti e o Trovador, de Verdi, pela
Grande Companhia de Ópera Italiana;
- Anos 50 – Tosca, de Puccini e Rigoletto,
de Verdi, pela Companhia Lírica Italiana,
dirigida por Ino Savini;
- Dezembro de 1959 – Rosas de Todo o
Ano e O Cavaleiro das Mãos Irresistíveis,
pela Companhia de Ópera Portuguesa;
- 1990 – Ópera de Pequim.
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50. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 50
Coliseu do Porto
Alguns destaques:
Zarzuela:
-Anos 40 e 50 – estilo musical e teatral
tipicamente espanhol e que criou os seus
fãs também em Portugal. A primeira
temporada começou em Novembro de
1945, pela Grande Companhia Sagi-Vela.
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51. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 51
Coliseu do Porto
Alguns destaques:
O Circo e o Teatro:
- O palhaço Oleg Popov e o mimo
Marcel Marceau
Dança:
- Anos 60 – Ballet do Marquis de Cuevas
(1961), London´s Royal Ballet (1962), com
Margot Fonteyn e Rudolf Nureyev, Ballet
de Câmara de Paris (1962); Ballet Nacional
da Holanda (1967);
- Anos 70 – predomínio do Ballet Soviético.
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52. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 52
Coliseu do Porto
Alguns destaques:
A música clássica e as grandes orquestras:
- 1947 – France Ellegard;
- 1950 – dois meninos prodígio: Pierino Gamba,
com a Orquestra Sinfónica Nacional, e Roberto
Benzi que, com 11 anos, dirigiu a Orquestra
Sinfónica do Porto;
- Novembro de 1954 – Ino Savini apresenta Maria
João Pires, uma menina especialmente dotada
para o piano;
- 1961 – V Festival Gulbenkian de Música..
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53. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 53
Coliseu do Porto
Alguns destaques:
Da Música Ligeira e popular à alternativa e intimista:
- 1951 – Amália Rodrigues;
- Fevereiro de 1959 – I Festival da Canção Portuguesa;
- 1966 – I Festival Musical do Porto, dividido em quatro
tipos de música: moderna, dançada, folclórica e diversa;
- 1989 - 4 Pianos de António Vitorino de Almeida, integrado
na Queima das Fitas, leva ao palco pianistas de craveira
internacional;.
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54. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 54
Cinquentenário
Meio século após ter sido inaugurado, o Coliseu do
Porto celebrou esta data de forma grandiosa, com
uma série de iniciativas.
O ponto alto das comemorações do cinquentenário
foi o Concerto Inaugural, que recriou o que tinha sido
apresentado 50 anos antes, aquando da Gala de
Abertura do Coliseu do Porto, desta vez interpretado
pela Orquestra do Porto - Régie Cooperativa Sinfonia,
dirigida pelo maestro Jan Lathan-Koenig.
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55. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 55
Coliseu do Porto
1991 – Cinquentenário
Este concerto trouxe de novo à
sala do Coliseu a pianista Helena
Moreira Sá e Costa, agora
acompanhada pelo seu aluno, e
também já pianista consagrado,
Pedro Burmester.
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56. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 56
Coliseu do Porto
1991 – Cinquentenário
Para partilhar com o público a história e o
património cultural e emocional do Coliseu do
Porto, foi ainda exposta, no Salão Ático, uma mostra
retrospectiva, composta por fotos, postais
ilustrados, programas de espectáculos, moedas,
objectos, incluindo a primeira máquina de cinema
portuguesa, pertencente a Alves dos Reis, e o
precioso espólio de partituras musicais do Arquivo
do Salão Jardim Passos Manuel.
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57. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 57
Coliseu do Porto
1996 – Incêndio
Um sonho reduzido a cinzas.
Em 28 de Setembro de 1996 todas as
atenções estavam viradas para a modelo
Claudia Schiffer, principal atracção do
desfile de moda Portugal Fashion 96, que
teve lugar no Coliseu do Porto.
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58. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 58
Coliseu do Porto
1996 – Incêndio
Um sonho reduzido a cinzas.
Horas depois, um incêndio deflagra,
destruindo completamente a caixa do palco
e provocando graves estragos na sala
principal e nos camarins..
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59. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 59
Coliseu do Porto
1996 – Incêndio
A sua origem continua indeterminada, mas as
suas consequências foram dramáticas. Viveram-
se horas de choque e consternação.
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60. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 60
Coliseu do Porto
1996 – Incêndio
Novamente, gerou-se uma cadeia de
solidariedade, quer por parte das instituições –
Presidente da República, Governo, Câmara
Municipal do Porto, – quer por parte de
empresas e particulares que contribuíram com
apoio financeiro e materiais para a
reconstrução.
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61. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 61
Coliseu do Porto
1996 – Incêndio
O Coliseu do Porto, numa recuperação surpreendente, voltou a
abrir as portas no dia 12 de Dezembro, com o tradicional
espectáculo do Circo de Natal. O Coliseu tornava assim a renascer
das cinzas para agrado de todos..
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63. História da Cidade e dos Monumentos
Portuenses 63
Coliseu do Porto
1996 – Incêndio
Entretanto, a recuperação completa da sala só
estaria concluida dois anos mais tarde, em
1998, reabrindo triunfalmente ao público no dia
24 de Novembro, com a ópera CARMEN, de
Bizet, numa co-produção entre a Associação
Amigos do Coliseu do Porto, o Círculo Portuense
de Ópera e a Orquestra Nacional do Porto.
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