ATIVIDADE 2 - DESENVOLVIMENTO E APRENDIZAGEM MOTORA - 52_2024
Aplicação de check list para gerenciamento de riscos
1. Aplicação de Check Lists para Gerenciamento de Riscos
As atividades de Gerenciamento de Riscos envolvem a detecção, identificação e mensuração de
todos os riscos que tenham potencial de causar perdas ou danos, pessoais, materiais ou patrimoniais.
Após os riscos serem adequadamente dimensionados, deve-se estabelecer planos de ação de possam
conduzir a assunção dos mesmos pela empresa, a eliminação desses através de ações específicas, à
redução do seu impacto, e ou a transferência desses através de apólices de seguros.
Qualquer que seja a forma de tratamento dos riscos há que se buscar a transparência das ações e o
emprego de ferramentas de análise de base matemática, onde possam ser hierarquizadas não só as
expectativas de perdas como também as ações que podem ser tomadas pelas empresas.
Os check lists ou listas de verificação são um instrumento bem simples de emprego nesse tipo de
análise. Contudo, somente verificar-se que algo não está certo e providenciar-se o reparo imediato
não é o suficiente. Torna-se necessário que se busque as causas dos desvios (não atendimento aos
itens normativos), com a finalidade de evitar novas ocorrências. Chama-se a isso de atitudes próativas.
Eng. Antonio Fernando Navarro - 2010
2. Ficha de Avaliação de Riscos
A Ficha de Avaliação de Riscos, para fins de Gerenciamento de Riscos, é um instrumento de
identificação rápida, de riscos que podem afetar determinada instalação empresarial. Trata-se de
uma ferramenta de análise bastante concisa, onde podem ser encontrados os principais aspectos
daquele risco, em especial. Esse instrumento pode ser considerado como uma ficha resumo, onde o
Gerente de Riscos poderá obter de forma rápida algumas informações básicas.
Como toda ficha, as informações nela contida são limitadas, abrangendo exclusivamente o aspecto
de enquadramento tarifário e os principais riscos incidentes.
A ficha deve ser preenchida para cada um dos locais da empresa, que podem vir a ser identificados
por um número de risco e um número de planta. Neste caso, o risco é o local avaliado, que pode vir
a ser enquadrado como um local isolado, para fins de alastramento dos eventos danosos, o qual pode
vir a possuir várias dependências interligadas, denominadas plantas. Um risco pode vir a possuir
somente uma planta ou pode contar com uma série de plantas. Os principais campos do formulário
são:
1. Identificação da empresa e do risco;
2. Características construtivas do risco;
3. Isolamento do risco quanto a outros locais;
4. Enquadramento tarifário de acordo com a Tarifa de Seguro Incêndio;
5. Meios e proteções existentes;
6. Recomendações para se evitar e controlar os eventos danosos.
3. Ficha de Avaliação de Riscos
Elaborado por: _____________________________________________________________
Em :
Acompanhantes:
Solicitante:
4. Ficha de Avaliação de Riscos
1) Identificação da empresa
Número:
Empresa:
Razão Social:
Localização:
Sede:
Local do Risco:
Responsável pelo Local:
Telefone/Fax:
2) Características Construtivas do Risco
Nota: A classificação deverá estar de acordo com o indicado na Tarifa de Seguros para a
classificação de prédios.
Pisos:
Cobertura:
Lajes:
Travejamento:
Instalação elétrica:
Estrutura:
Vãos de escadas:
Fechamento lateral:
Observações:
5. 3) Isolamento do Risco quanto a outros locais
Risco nº:
Planta nº:
Ocupação:
7. Principais Riscos
Incêndio
Danos Elétricos
Explosão de Aparelhos
Explosão de Substâncias
Queda de Raio
Vendaval/Granizo
Queda de Aeronaves
Comentários:
5) Principais riscos incidentes
D.M.P.
Principais Riscos
Desabamento
Desmoronamento
Destelhamento
Alagamento
Inundação
Impacto de Veículos
Outros (Comentar)
D.M.P.
10. Considerações Gerais acerca do preenchimento do formulário
A Ficha de Avaliação de Riscos destina-se a relacionar os tópicos necessários e suficientes para o
enquadramento da empresa, também dita risco, para fins de contratação de seguros, principalmente
o seguro incêndio.
A característica principal é a de que este modelo pode vir a ser apresentado de uma forma mais
simplificada, como veremos adiante. Outro ponto a se destacar é que a qualidade das informações
não permite uma análise mais apurada dos eventos a que a empresa possa estar exposta.
As perguntas formuladas destacam apenas algumas das caraterísticas dos riscos/eventos
emergenciais e/ou latentes, apresentando um enquadramento tarifário, que pode vir a ser importante
em uma cotação ou contratação de seguros. Dentro de uma linha tradicional, há o seguinte:
• enquadramento da empresa e de seus locais inspecionados;
• descrição das caraterísticas construturais dos prédios;
• informação quanto ao isolamento do local;
• enquadramento tarifário básico;
• descrição dos principais riscos incidentes, e
• descrição dos meios de proteção existentes, contra os riscos emergenciais ou latentes.
O Formulário em sua forma mais simples é a seguinte:
11. Número:
Ficha de Avaliação de Riscos
1) Identificação da empresa
Empresa:
Razão Social:
Localização:
Sede:
Local do Risco:
Responsável pelo Local:
Telefone/Fax:
2) Características Construtivas do Risco
Nota: A classificação deverá estar de acordo com o indicado na Tarifa de Seguros Incêndio
do Brasil, do IRB, para a classificação de prédios.
Pisos:
Cobertura:
Lajes:
Travejamento:
Instalação elétrica:
Estrutura:
Vãos de escadas:
Fechamento lateral:
3) Isolamento do Risco quanto a outros locais
Risco nº:
Planta nº:
4) Enquadramento Tarifário
Rubrica:
Taxa de Prédio:
5) Principais riscos incidentes
Principais Riscos
Incêndio
Danos Elétricos
Explosão de Aparelhos
Explosão de Substâncias
Queda de Raio
Vendaval/Granizo
Queda de Aeronaves
6) Meios e Proteções existentes
Ocupação:
L.O.C.:
Taxa de Conteúdo:
D.M.P.
Principais Riscos
Desabamento
Desmoronamento
Destelhamento
Alagamento
Inundação
Impacto de Veículos
Outros (Comentar)
D.M.P.
7) Recomendações para os riscos
Nota: Para melhor conhecimento do significado de DMP (Dano Máximo Provável) verificar : O
Efeito do Dano Máximo Provável sobre o Seguro, Caderno de Seguros, Ano XIII, n° 78, Rio de
Janeiro/RJ, mar/abr/1995, de Antonio Fernando Navarro
12. Ficha de Análise das necessidades básicas quanto a seguros
A Ficha de análise de seguros é uma ferramenta de identificação das necessidades que a empresa
tem, no que diz respeito à contratação de seguros para suas instalações. A ficha é um Check list de
seguros. O modelo foi desenvolvido para que o Gerente de Riscos tenha em mãos um lembrete do
que pode vir a ser necessário para o seu cliente. Para tanto, listamos alguns dos principais ramos de
seguros e suas modalidades. O Gerente de Riscos, ao vistoriar os locais, vai anotando os seguros
necessários, justificando, no campo próprio, o porquê dessa necessidade.
Não se pretendeu listar todos os ramos de seguros existentes, mas sim, aqueles que são mais
lembrados, ou os mais contratados, acobertando o patrimônio físico da empresa. Os seguros
constantes são os seguintes:
seguro incêndio;
seguro de riscos diversos;
seguro de responsabilidade civil geral;
seguro de garantia;
seguro de riscos de engenharia;
seguro de lucros cessantes;
seguro de roubo;
seguro de tumultos;
seguro de vidros.
13. Análise nº:
Análise das necessidades básicas quanto a seguros
Segurado:
CPF/CGC:
Endereço:
Bairro:
Cidade:
Estado:
Atividade principal:
Comércio
Incêndio
Tel./Fax:
Indústria
Prestação de serviços
Residencial
Riscos Diversos
Resp.Civil Geral
Cobertura Básica
Alagamento/Inundação
Guarda de Veíc. de Terceiros
Explosão de Aparelhos
Anúncios Luminosos
Obras Civis
Explosão de Substâncias
Desmoronam./Desabamento
Obras Civis/Serv. Montagem
Rateio Parcial
Equipamentos Móveis
Anúncios e Antenas
Danos Elétricos
Equipamentos Estacionários
Estabelecimentos Comerciais
Vendaval/Fumaça
Valores
Estabelecimentos Industriais
Equip. Cinematográficos
Garantia de Obrigações
Deterioração de Mercadorias
Concorrente
Equipamentos
Auditórios
Prestação de Serv. Terceiros
Executante/Construtor
Riscos de Engenharia
Executante/Fornecedor
Obras Civis em Construção
Executante/Prestador de Serviços
Instalação e Montagem
Lucro Líqu. + Desp. Especificad
Adiantamento de Pagamento
Quebra de Máquinas
Despesas Especificadas
Retenção de Pagamento
Equipamentos Eletrônicos
Garantia de Qualidade
Danos à Fabricação
Riscos Operacionais
Roubo
Cobertura Básica
Riscos Comerciais
Tumultos
Cobertura Básica
Lucros Cessantes
Vidros
Cobertura Básica
Todos os Riscos
Valores Inter. Estabelecimento
Justificativas para as necessidades apresentadas
14. Considerações Gerais acerca do preenchimento do formulário
Conforme dito anteriormente, a ficha de análise das necessidades de seguros é um Check list
abrangendo exclusivamente as coberturas de seguros necessárias para a proteção da empresa.
Logicamente, as necessidades não se esgotam com somente os ramos e modalidades de seguros
apresentadas. Entretanto, as necessidades mais prementes podem vir a ser supridas com o que está
sendo apresentado.
Caso se deseje ampliar o formulário, poder-se-á incluir outros ramos de seguros patrimoniais, bem
como acrescentar-se os seguros para os funcionários da empresa.
Outro ponto importante é que qualquer indicação de necessidade deve sempre vir a ser justificada,
em campo próprio, com uma descrição sucinta do porque da necessidade, e qual a abrangência da
cobertura proposta.
Deve-se sempre procurar evitar a redundância de coberturas de seguros, que indicarão, certamente,
custos desnecessários.
Recomenda-se que o Inspetor, antes do preenchimento da Ficha, conheça toda a empresa, e tome
nota dos principais riscos que a possam atingir, estimando a magnitude dos mesmos. A seguir, em
contato com os operadores das instalações e dos maquinismos, como também com os funcionários
responsáveis pela área de seguros, possa ir tirando as suas dúvidas e preenchendo adequadamente o
formulário.
15. Relatório de gastos com sinistros
O relatório de gastos com sinistros é um modelo bastante simples de acompanhamento dos gastos
com os sinistros ocorridos na empresa. Esse acompanhamento é muito importante para que a
empresa possa ter uma contabilidade mais correta de todos os custos incorridos com os acidentes
causadores de perdas materiais.
O modelo proposto apresentado por blocos, podendo vir a ser trabalhado, em um banco de dados,
como se segue:
• identificação e ocorrências de sinistros, quando então poder-se-á obter a quantidade de
sinistros, ou a quantidade de sinistros associada por tipo de ocorrência;
• custos diretos, com o levantamento das principais despesas incorridas com o sinistro. A
informação poderá está associada ao tipo de sinistro ocorrido;
• custos indiretos. Todo o sinistro está sempre associado a custos diretos e a custos indiretos. Os
custos indiretos são aqueles incorridos pelas empresas para fazer com que haja o rápido retorno à
normalidade. No banco de dados podem ser inseridos os custos diretos, indiretos, ou outros, para
cada evento ou locais, com fins de dimensionamento das perdas, inclusive das perdas médias,
possibilitando às empresas uma melhor tomada de decisão;
• despesas com o salvamento dos bens. São todas as despesas, ou custos, incorridas para a
proteção ou o salvamento dos bens. Normalmente estão associadas a despesas com o combate ao
fogo. Entretanto, poderão ser agrupadas nos custos indiretos, em coluna própria;
• somatório das despesas incorridas. São todas as despesas que a empresa poderá ter para
retomar às atividades produtivas, cessadas com o surgimento de um sinistro. O campo poderá vir
a ser apresentado em conjunto com a identificação dos sinistros ocorridos.
16. Relatório de gastos com sinistros
Inspecionado por: ________________________________________________________
Data: _____________________
Acompanharam: __________________________________________________________
___________________________________________________________
___________________________________________________________
Solicitado por:
17. Relatório nº:
Relatório de gastos com sinistros
Sinistro nº:
Data da ocorrência:
Hora da ocorrência:
Duração:
Bem sinistrado:
Localização do bem:
Local do início do sinistro:
Causa do sinistro:
Custos diretos com o sinistro:
componentes ou peças substituídas
componentes ou peças adaptadas
componentes ou peças fabricadas
componentes ou peças reparadas
pintura
remoção de peças ou partes danificadas
instalação de componentes substituídos
Check up
testes
conexão com outros equipamentos
Comentários:
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
R$
18. Custos indiretos
Remoção de partes danificadas
transporte de peças/componentes danificadas
transporte de peças/componentes substituídos
mão de obra para remoção de peças/componentes danificados
mão de obra para instalação de componentes substituídos
R$
R$
R$
R$
R$
R$
Comentários:
Despesas com o salvamento do bem
recarga dos agentes extintores
reposição de equipamentos perdidos ou danificados
mão de obra
Comentários:
R$
R$
R$
R$
19. Total das despesas incorridas
Custos diretos
Custos indiretos
Salvamento dos bens
Subtotal 1
R$
R$
R$
R$
Perda de produção (custo e perda de Lucro)
Subtotal 2
R$
R$
Total
R$
R$
R$
Comentários:
20. Considerações Gerais acerca do preenchimento do formulário
O Relatório de Gastos com Sinistros é uma das ferramentas de trabalho, empregada no
gerenciamento de riscos, com o objetivo de se apurar os gastos incorridos com os sinistros, ou com
os eventos danosos, que atingindo os bens segurados, obrigam as empresas a repará-los ou a
substituí-los.
Quando ocorre um sinistro, tem-se dois tipos de gasto. Enquadram-se no primeiro tipo de custos os
gastos diretos, ou custos diretos. Esses gastos diretos são todos aqueles incorridos pela empresa para
repor as perdas sofridas. Por exemplo, a substituição de um equipamento danificado é um gasto
direto. O custo da mão de obra necessária para repor os equipamentos em operação também é um
gasto direto. Além desses existem também os custos indiretos, alguns perfeitamente mensuráveis,
outros não.
Exemplificando, a perda de produção que a empresa tem pelo fato dos operários do setor terem
parados para conversar acerca do acidente ocorrido, é um gasto indireto. A paralisação das
atividades, mesmo que momentaneamente, não pode ser enquadrada como devido diretamente ao
sinistro ocorrido. A perda de material causada pelo ajuste do equipamento substituído também é um
gasto indireto.
Existem outros gastos, como aqueles provocados pela aquisição de equipamentos mais modernos,
em substituição ao equipamento sinistrado, ou aqueles incorridos com a compra de outros
equipamentos similares, porque o equipamento que foi danificado não é mais produzido. Neste caso,
o seguro, se tiver sido contratado, repõe o bem sinistrado, ou o seu equivalente, até o limite da
importância segurada na apólice. Se o novo bem possuir um valor maior, a diferença de preço será
coberta, com toda a certeza, pelo proprietário do bem.
Características do sinistro
O primeiro campo do formulário é destinado à identificação do sinistro e do bem sinistrado.
Compõem o módulo, questões como: bem sinistrado, localização do bem sinistrado, local e início
do sinistro, causa do sinistro, e outras informações estatísticas, como a numeração do sinistro, a data
da ocorrência do evento, a hora da ocorrência e a duração da ocorrência. Esses últimos dados
deverão ser obrigatoriamente preenchidos.
21. Custos diretos com o sinistro
Dentre os custos diretos provocados pelo sinistro destacamos os custos com a fabricação, adaptação
ou substituição de peças ou de componentes, se tratar de uma perda que não afete todo o bem, mas
sim a uma parte do mesmo.
Acrescentam-se os gastos com pintura, os incorridos com a remoção de tudo o quanto foi
danificado, os de conexão dos equipamentos, os custos de Check up e testes. Foram deixados em
branco outros espaços a fim de que o Gerente de Riscos possa incluir outros custos diretos.
Custos indiretos com o sinistro
No campo de gastos indiretos com o sinistro temos:
• remoção de partes danificadas;
• transporte de peças ou de componentes danificados;
• transporte de peças ou de componentes substituídos;
• custo de mão de obra para a substituição ou para o transporte das peças substituídas ou
danificadas.
Não foram incluídos os custos devidos a:
• ajustes de equipamento;
• custo gerado pela perda de produção ocasionada pelo equipamento, até que ele atinja o seu ponto
de produtividade máxima;
• eventuais perdas de produção provocadas pelos operários até a sua completa adaptação ao novo
bem;
• outras despesas ou gastos mais.
Como se observa, inúmeros são os custos que devem ser apropriados para que se possa ter certeza
de quanto é a perda da empresa com um sinistro.
A maioria dos prejuízos é transparente para o seguro, porque a maior preocupação da empresa é de
repassar para uma seguradora o custo referente ao valor do bem, e, eventualmente, a perda causada
com a parada de produção por um determinado período de tempo. Os demais custos quase sempre
são do desconhecimento até mesmo das empresas.
22. Sabe-se que um sinistro pode representar uma perda elevada para a empresa. Porém, nem essa
mesma pode precisar exatamente quanto isso representa.
Despesas com o salvamento dos bens danificados
As despesas com o salvamento dos bens são aquelas incorridas para evitar que esses mesmos bens
viessem a ser atingidos pelo sinistro, acrescidas com as despesas de socorro e de salvamento,
propriamente ditas, como os gastos do combate a incêndio, que incluem:
• mobilização de pessoal para o combate a incêndios;
• gastos com os equipamentos de combate a incêndio e com o seu transporte;
• mobilização do pessoal não envolvido diretamente com o socorro ao sinistro, que necessitam
estar afastados, para evitar que sejam atingidos pelo sinistro, parando completamente ou não as
suas atividades;
• mão de obra para o combate ao sinistro;
• custos com mão de obra e com materiais empregados na proteção do que sobrou dos bens
danificados, que ainda possam representar algum valor (salvados).
Total das despesas incorridas com o sinistro
O quadro é um resumo dos campos anteriores, onde explicitam-se todos os custos incorridos com
aquele sinistro, especificamente, sejam eles diretos, indiretos ou conseqüentes. Uma despesa
necessária para proteger os bens danificados é uma despesa conseqüente do sinistro.
23. Análise de Ocorrências Registradas
O relatório de Análise de Ocorrências Registradas é um formulário de informações estatísticas onde
são apresentadas algumas informações referentes ao sinistro ocorrido, suas conseqüências e custos
envolvidos.
Trata-se de um modelo simplificado, no qual acrescentamos dados referentes às causas e
conseqüências, associados aos custos envolvidos com esse mesmo evento.
O modelo proposto apresenta, dentre outras, as seguintes informações:
• Causa do sinistro;
• Estimativa inicial dos prejuízos;
• Prejuízo final;
• Tipo de acidente.
Acrescentamos informações relativas ao encaminhamento dos processos de sinistros à Seguradora.
25. Relatório nº:
Análise de Ocorrências Registradas
Relatório nº:
Data do encaminhamento:
Dia da Ocorrência:
Hora da ocorrência:
Bens atingidos pelo sinistro:
Local da ocorrência:
Causa do sinistro:
Imperícia
Falha do operador
Sabotagem
Falha do equipto
Cond. de tempo
Def. de Fabricação
Superaquecimento
Oper. de soldagem
Queda de raio
Explosão Aparelhos
Outras causas
Tipo de acidente:
Abalroamento
Colisão
Desabamento
Alagamento
Danos Elétricos
Incêndio
Outras causas
Estimativa inicial dos prejuízos:
Estimativa final dos prejuízos:
Valor indenizado:
Existência de cobertura de seguros:
Processo recebido em:
____/____/ 20XX_
Comentários:
Negligência
Cond. do terreno
Curto Circuito
Incêndio
Expl. Substâncias
Tombamento
Destelhamento
Queda de raio
Imprudência
Falha material
Faísca
Colisão
Alagamento
Atropelamento
Explosão
Desmoronamento
R$
R$
R$
não
sim
Envio a Seguradora: ____/____/ 20XX_
26. Considerações Gerais acerca do preenchimento do formulário
O Relatório de Análise de Ocorrências Registradas é um modelo de formulário que pode vir a ser
adotado para o acompanhamento de indenizações de sinistros cobertos por apólices de seguros, ou
mesmo para o acompanhamento das causas dos sinistros, com fins de verificar o tipo de freqüência
de ocorrências e o grau de severidade de perdas.
No modelo proposto constam os seguintes quesitos:
Dados estatísticos do sinistro
Os dados compreendem informações como:
• Número do relatório;
• Data do encaminhamento do relatório ao setor de Gerência de Riscos;
• Dia da ocorrência do sinistro;
• Hora da ocorrência do sinistro.
Bens atingidos
Dever-se-á relacionar todos os bens atingidos direta ou indiretamente pelo sinistro, os quais tenham
sofrido algum tipo de dano material.
Local da ocorrência do sinistro
O local da ocorrência pode ser o endereço ou o setor da empresa onde estão os bens atingidos pelo
sinistro. Para a empresa trata-se de mais um dado estatístico, já que, no futuro, poder-se-á listar
todos os sinistros ocorridos em um determinado local, que constituir-se-á em um forte indicador das
condições de segurança ali reinantes.
Causas do sinistro
As causas dos sinistros são o foco ou a origem do sinistro. São elas as determinantes do evento.
Assim, um sinistro em um equipamento pode ter como origem uma imperícia ou uma imprudência.
27. Um operador de ponte rolante pode cometer uma imperícia e deixar cair uma carga transportada por
sobre mercadorias que estejam sob o seu trajeto.
Tipo de acidente
O tipo de acidente é a descrição da manifestação da ocorrência, geradora de danos materiais.
Cobertura de seguro
A referência à cobertura do seguro é um indicativo se esse prejuízo será reparado pela Seguradora
ou será custeado com recursos próprios da empresa. Muitas vezes o bem danificado está incluído no
seguro mas a empresa não recebe nenhuma indenização. Isso se dá quando o valor da perda é
inferior ao valor da franquia arbitrada na apólice de seguros. essa informação é uma das que deverão
constar do campo de comentários, ao final do relatório.
Protocolos de encaminhamento
Denominamos de protocolos de encaminhamento às datas de recebimento do relatório e de envio do
mesmo à seguradora, para as providências necessárias. O ideal é que se tenha uma ficha de
acompanhamento, onde se escreva a data da ocorrência, a data da elaboração do relatório, a data de
encaminhamento do processo ao setor interno da empresa, a data de sua expedição para a companhia
seguradora, e a data em que a seguradora tenha remetido a indenização. Por intermédio desse fluxo,
consegue-se identificar o ponto de estrangulamento, desde a data da ocorrência até a data de
recebimento da indenização.
Comentários
Como em todo o relatório, deixa-se em branco um campo destinado a comentários. É nesse campo
que o inspetor deverá escrever todas as informações pertinentes ao sinistro, bem como as
providências tomadas, complementando com dados adicionais que venham a auxiliar à análise do
sinistros, de suas causas e de suas conseqüências.
28. Relatório de Ocorrências
O relatório de ocorrências é outro modelo que se presta a analisar as causas e conseqüências dos
sinistros.
O modelo é composto de dois módulos. O primeiro classifica a ocorrência no tocante ao bem
atingido. O segundo identifica a ocorrência descrevendo-a bem como a forma em que foi detectada,
a extensão dos prejuízos, o alastramento do sinistro, etc. O campo de ocorrências é composto dos
seguintes tópicos:
• incêndio;
• veículos;
• equipamentos;
• outros.
O campo de identificação da ocorrência é subdividido nos seguintes tópicos:
• dia;
• local;
• bens atingidos;
• forma de detecção;
• testemunhas;
• vítimas;
• atendimento ao sinistro;
• extensão dos prejuízos;
• estimativa inicial dos prejuízos;
• materiais e produtos envolvidos;
• alastramento do sinistro.
30. Relatório de Ocorrências
1) Ocorrências envolvendo
Edificações
Equipamentos
2) Identificação da ocorrência
Dia:
Local:
Área da ocorrência:
Instalações
Relatório nº:
Mercadorias
Outros
Hora:
Bens atingidos:
Forma de detecção:
Visual
Sistema de detecção
Existência de testemunhas:
Existência de vítimas:
Forma de atendimento:
Brigada de Incêndio
CIPA
Extensão dos prejuízos:
Estimativa inicial dos prejuízos:
Estimativa final dos prejuízos:
Materiais e produtos envolvidos:
Alastramento do sinistro:
Comentários:
Chamas
Sistema de extinção
C. de Bombeiros extern.
Segurança Patrimonial
Fumaça
Outro
sim
sim
não
não
C. de Bombeiros internos
Outra
R$
R$
31. Considerações Gerais acerca do preenchimento do formulário
Ocorrências envolvendo
Deve-se informar que tipo de bem foi afetado pela ocorrência do sinistro. Trata-se da caracterização
do bem atingido.
Identificação da Ocorrência
A identificação da ocorrência é a descrição de mecanismos de detecção e de mensuração das perdas
sofridas. Em nosso modelo, compõe o campo de identificação da ocorrência:
a) Dia
A indicação do dia da ocorrência é muito importante para a composição do processo de obtenção de
ressarcimento da perda sofrida.
b) Hora
A hora da ocorrência é outra informação solicitada pela Seguradora. Para a empresa, a informação
passa a ser valiosa, na medida em que se pode identificar o período ou o turno de trabalho em que
mais ocorrem acidentes. A partir daí, a empresa poderá tomar as medidas necessárias para reduzir ou
eliminar os acidentes.
c) Local
O local da ocorrência é um dos pontos que deverão ser levantados, para a composição do processo
de sinistro, e para o estudo, a posteriori, das causas do evento.
d) Bens atingidos
A relação dos bens danificados é obrigatória, para obtenção do ressarcimento da perda. Também
presta-se para a estimativa dos prejuízos.
e) Meios de detecção
32. Os meios de detecção são os processos que puderam detectar o sinistro, indicando, prematuramente
a sua ocorrência. Muitas vezes detecta-se o sinistro quando ele já se encontra avolumado. Neste caso
é muito importante que sejam instalados mecanismos de detecção mais apropriados
f) Testemunhas
A existência de testemunhas é muito importante para a composição do cenário onde se deu o
sinistro. Por intermédio delas consegue-se identificar a origem do sinistro.
f) Existência de vítimas
A existência de vítimas denota a gravidade do evento. Sabendo-se a quantidade de vítimas e a
extensão de suas lesões consegue-se mensurar o tamanho das perdas sofridas. A que se convir que se
o acidente envolver terceiros poderá ocorrer da empresa vir a ser acionada. Neste caso, fica
prejudicada a avaliação do tamanho da perda.
g) Forma de atendimento ao sinistro
O atendimento ao sinistro poder-se-á dar pela própria equipe da empresa ou por terceiros. Quando se
tratar de equipe própria, se a empresa estiver adequadamente estruturada esse se dará pala brigada
própria de combate a incêndios, pela equipe de manutenção, pela equipe de segurança patrimonial,
pela equipe de segurança contra incêndio, pelos membros da CIPA ou pelos próprios operadores dos
equipamentos ou das instalações.
h) Extensão dos prejuízos
A extensão dos prejuízos é o tamanho das perdas verificadas, incluindo-se não só os bens
diretamente afetados, como também os indiretamente afetados e as paralisações que se verificaram.
i) Estimativa inicial dos prejuízos
É o quanto que se estima, inicialmente, as perdas. Normalmente essa estimativa se dá logo após a
extinção ou o controle das perdas, quando ainda não se fizeram os serviços preliminares de limpeza.
j) Estimativa final dos prejuízos
A estimativa final se dá após o levantamento de tudo o quanto foi perdido ou danificado com o
sinistro. É o valor que deve ser enviado à Seguradora.
k) Materiais e produtos envolvidos
33. São todos os bens envolvidos no sinistro.
l) Alastramento do sinistro a outros locais
É uma das informação, com a qual permite-se saber se os bens danificados estavam adequadamente
confinados. A existência de portas e paredes corta-fogo possibilitam uma adequada contenção das
perdas, principalmente se devidas por incêndio.