A passagem bíblica e os textos de Kardec e Xavier descrevem a parábola da figueira seca como um símbolo da fé sem frutos. Jesus utilizou a figueira para representar o povo judeu, que aparentava fervor religioso mas não produzia boas obras. Da mesma forma, as pessoas com fé oca que não geram resultados positivos são como figueiras secas.
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Evangeliza - Parábola da Figueira Seca
1.
2. • É uma narrativa alegórica que encerra doutrina
moral.
• É uma estória simbólica, comparativa, sob a qual se
esconde uma verdade importante.
(Oliveira , Therezinha. Estudos Espíritas do Evangelho).
3. a) Interessa e impressiona, por ser uma estória;
b) Facilita a compreensão, por se utilizar de
comparações;
c) Mais fácil de reter e transmitir;
d) Permite dizer verdades que de outro modo não
seriam escutadas, nem toleradas.
4. Quando saiam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira,
para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém,
aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos. Então, disse Jesus à
figueira: - Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram.
No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até á raiz.
Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: - Mestre, olha como secou a
figueira que tu amaldiçoaste.
Jesus, tomando a palavra, lhes disse: Tende fé em Deus. - Digo- vos, em
verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao
mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que
tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece.
(S. MARCOS, Cap. Xl, vv. 12 a 14 e 20 a 23).
5. Essa passagem aconteceu no dia seguinte à entrada de
Jesus em Jerusalém, montado em um burrinho e saudado
pelo povo com ramos de palmeiras. Ao final desse dia,
Jesus regressou, junto com os discípulos, para as cercanias
da cidade, num local denominado Betânia, onde
residiam os irmãos Lázaro, Marta e Maria, na casa dos
quais Ele costumava se hospedar.
6. • A figueira seca é uma parábola, um símbolo empregado por Jesus para
afirmar que, infelizmente, os judeus apenas aparentavam a ideia de um
povo fervoroso mas, na verdade, aquela fé não produzia nenhum fruto,
nem espiritual, nem moral. A expressão “Aproximou-se da árvore”,
representa a presença de Jesus perante o povo judeu, tão próximo da
grande cidade, observando e analisando a verdadeira condição espiritual
de seus habitantes.
• Não se pode acreditar que Jesus amaldiçoasse qualquer ser vivo, pois isso
seria uma contradição com aquele que representava o amor em sua
expressão mais sublime. Deve-se entender, portanto, que a figueira foi um
símbolo utilizado para representar o povo de Israel, rebelde e orgulhoso aos
ensinamentos que Jesus trazia.
7. • Aprendemos que a figueira seca é o símbolo das pessoas que tem apenas as
aparências do bem, mas na verdade não produzem nada de bom. São
pessoas que querem passar uma imagem que não corresponde ao que
realmente são. Exemplo: oradores, palestrantes que falam muito bem, tem
muito brilho e fazem muito sucesso entre os seguidores, mas tudo que falam
não passam de palavras vazias. Poucos praticam aquilo que falam.
• A figueira seca também representa as pessoas que tem a chance de serem
úteis e não o são. No E.S.E diz que “todos os homens voluntariamente
inúteis, por falta de terem colocado em prática os recursos que tinham,
serão tratados como a figueira seca”. Nós temos a chance de produzir frutos,
em todos os lugares aonde vamos, através do nosso exemplo.
• Além dos locais de trabalho, de estudo, de convívio social, devemos dar
frutos em primeiro lugar, dentro de nossos lares. De que adianta, da porta
pra fora sermos um cristão exemplar, se dentro do lar somos carrascos
daqueles a quem amamos? Pelo contrário, vamos começar criando dentro
de nossas casas, um verdadeiro LAR.
(KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XIX, itens 8, 9 e 10 -
Parábola da Figueira Seca).
8. • Se minha árvore familiar somente produz intrigas, discussões, intolerância,
agressão física (ou verbal, ou psicológica), ela é tão seca quanto a figueira
da história. Agora se eu dou minha cota de participação para a harmonia
do lar (mesmo que os outros não valorizem isso) eu estou permitindo que os
primeiro frutos brotem em mim.
• Allan Kardec, em O Evangelho segundo o Espiritismo”, cap. XIX, ensina que
a figueira seca representa todo aquele que pode ser útil mas que não faz
nada de bom; são aqueles que pecam por omissão. Ele inclui aqui os
médiuns que não querem se comprometer com o exercício da mediunidade
como forma de exercer a caridade aos que sofrem moral e espiritualmente.
(KARDEC, Allan. Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XIX, itens 8, 9 e 10 -
Parábola da Figueira Seca).
9. Comum na cultura hebraica profetas expressar através de atos/ações/exemplos
simbólicas.
As práticas religiosas haviam se afastado das essência espiritual pregada pelos
profetas.
As pessoas já tinha ensinamentos e era razoável esperar uma compreensão
mais profunda, era razoável esperar um conduta condizente com aquilo que
eles pregavam e isso foi simbolizado numa figueira que não era capaz de dar
frutos.
A verdadeira religiosidade, a verdadeira espiritualidade é aquela que se mede
pelos frutos, e não pelas exuberância das folhas, mão bastam as palavras, não
bastam os discursos por mais gênias que sejam.
Falsa Fé, só tem aparência, mas não tem frutos, que apresenta apenas belos
discursos, que não geram o bem, é preciso que a fé produza bondade, não gere
o bem comum ela é uma figueira cheia de folhas, mas não produz frutos, ai
seca.
10. • Que possamos utilizar todas as oportunidades
de sermos úteis, em primeiro lugar na nossa
família, depois no trabalho, na escola, no
centro, na sociedade e cultivarmos a fé
raciocinada, nunca a fé cega. Desta forma o
mundo vai melhorar: quando cada um de nós
nos tornarmos pessoas melhores.
11. "Um homem tinha uma figueira plantada na sua vinha, e foi buscar fruto
nela, mas não o achou. Disse então ao que cultivava a vinha:
- Olha, faz já três anos que venho buscar fruto a esta figueira e não o acho;
corta-a, pois, pelo pé; para que ela ainda está ocupando a terra?
Mas o outro, respondendo, lhe disse:
- Senhor, deixa-a ainda este ano, enquanto eu escavo ao redor dela, e lhe
lanço adubo; se com isto der fruto, está bem, e se não, virás a cortá-la depois"
(Lucas, 13:6-9).
12. • Retrata a situação da Humanidade terrena e,
ao mesmo tempo, adverte-a sobre o que a
aguarda caso não tome melhores rumos.
• Importante reconhecer quem são as
personagens apresentadas!
13. • O Senhor da vinha: DEUS
• A figueira: A HUMANIDADE
• O vinhateiro: JESUS
Daí concluímos: Retrata a situação da Humanidade terrena e, ao mesmo
tempo, adverte-a sobre o que a aguarda caso não tome melhores rumos.
Importante reconhecer quem são as personagens apresentadas!
a) Deus aguarda bons frutos da Humanidade;
b) Jesus, o Governador da Terra, vem trabalhando com extremo carinho;
c) A Humanidade precisa despertar para a necessidade de praticar a LEI DE
AMOR.
14. 7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e
abrir-se-vos-á.
8 Porque, aquele que pede, recebe; e, o que busca,
encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
(Mateus, 7:7-8).
6 Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e
todas estas coisas vos serão acrescentadas.
(Mateus, 6:33).
15. Fé - antever aquilo que você quer que aconteça.
• Saber o que quer;
• Pedir exclusivamente o necessário;
• Consciência do próprio limite - tem que ter humildade;
• Fazer o seu esforço pessoal para conseguir as coisas;
• Vínculo de oração - Orar para Deus eu estou precisando de ajuda;
• Ter expectativa que algo maior é capaz de conduzir o cosmos - O resultado
aparece.
• Somos Filhos devotados e merecedores do que estamos pedindo? Será o que
eu estou pedindo é para minha felicidade, para o meu bem?
• Mas que se faça a sua vontade em primeiro lugar e não a minha em todas
as coisas que escapam a minha compreensão (humildade).
• E a resposta virá conforme as nossas necessidades.
• Jesus, faça-se de mim conforme a sua vontade!
16. Comece orando.
A prece é luz na sombra em que a doença se instala.
Semeie alegria.
A esperança é medicamento no coração.
Fuja da impaciência.
Toda irritação é desastre magnético de consequências imprevisíveis.
Guarde confiança.
A dúvida deita raios de morte.
Não critique.
A censura é choque nos agentes da afinidade.
Conserve brandura.
A palavra agressiva prende o trabalho na estaca zero.
Não se escandalize.
O corpo de quem sofre é objeto sagrado.
Ajude espontaneamente para o bem.
Simpatia é cooperação.
Não cultive desafetos.
Aversão é calamidade vibratória.
Interprete o doente qual se fosse você mesmo.
Toda cura espiritual lança raízes sobre a força do amor.
(XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo. O Espírito da verdade. Por diversos Espíritos. Cap. 53).
17. Então, as freiras, conforme as orientações de Madre Teresa, repetiam todos os
dias:
Cristo Jesus, Tu que mostraste tanta compaixão pelas multidões em angústia;
Tu que te inclinaste ante os leprosos, os cegos, os doentes, os estropiados, os
famintos, os abandonados e os prisioneiros;
Tu que trataste deles e que lhes falaste com amor, dando-lhes esperança e que
prometeste a bondade de Teu Pai, vem socorrer-nos.
Ajuda-nos a espalhar a Tua misericórdia.
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