Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Morfologia dos tecidos dentários
1. Disciplina: Morfologia Aplicada a Odontologia
Aluno: Júlio César Monteiro Moura
Matrícula: 03325957
Curso: Odontologia
JOÃO PESSOA – PB
2022
2. Odontogênese é o período em que os elementos dentários são formados. Esse é um
complexo fenômeno de indução celular e molecular entre o ectomesênquima,
constituído pela migração das células da crista neural ao nível do mesênquima da
cavidade oral, e o epitélio oral primitivo.
A odontogênese é dividida em fases: lâmina dentária, botão, capuz, campânula,
formação da coroa e raiz. Nessas fases ocorrem alterações responsáveis pela
proliferação, diferenciação celular, morfogênese, histogênese e maturação dos órgãos
dentários. A odontogênese ocorre a partir do vigésimo sétimo dia de desenvolvimento
do embrião.
Os tecidos que compõe o elemento dentário são: esmalte, dentina, polpa dentária,
osso, raiz, ligamento periodontal, gengiva e canal radicular:
Esmalte:
O esmalte é um revestimento brilhante, duro e transparente do dente, sendo o tecido
mais duro e forte do corpo humano. Tem a capacidade de suportar forças de 320
Newtons quando mordemos, apertamos ou moemos a alimentação.
Dentina:
A dentina compõe a maior parte do corpo do dente. É ela que confere a cor branca do
dente. Embora se saiba que ao toque a dentina é sólida, microscopicamente se revela
porosa (daí precisar de uma cobertura de esmalte dura para a proteger contra os
ácidos produzidos pelas bactérias existentes na cavidade oral).
Polpa dentária:
A polpa dentária encontra-se no dente, tanto a nível da câmara pulpar como dos
canais radiculares. É ao fim ao cabo, um núcleo macio interno que contém vasos
sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo fibroso. É ela que fornece a nutrição ao dente
durante o seu crescimento e desenvolvimento. Um vez o dente atingir o seu estado
maduro, é a polpa que contribui para os componentes nutricional e sensorial do dente.
Um dente totalmente desenvolvido pode sobreviver sem polpa desde que a
desvitalização do camal radicular seja realizada.
Osso:
É o osso que faz a ancoragem do dente ao maxilar superior e à mandíbula. Dentes
saudáveis estimulam e mantêm o tecido ósseo saudável e vice-versa. A perda dos
3. dentes provoca perda do osso que os mantém no seu lugar. Isto pode revelar-se muito
prejudicial para substituir os dentes com próteses e/ou implantes.
Raiz:
A raiz do dente é aquela parte que fica abaixo da gengiva. A raiz ou raízes do dente é
geralmente duas vezes mais longa que a coroa do dente (a parte que fica acima da
gengiva). Os dentes anteriores (da frente) geralmente têm uma raiz. Os pré-molares
uma ou duas raízes. Os molares podem ter duas, três ou quatro raízes. Cada uma
destas raízes podem por sua vez, ter um, dois ou mais CANAIS.
Ligamento periodontal:
É o ligamento periodontal que une o dente ao osso. É este tecido que suporta e
mantém o dente no seu lugar. Este tecido tem a capacidade de “amortecer” as forças
da mastigação contra o dente e o osso circundante.
Gengiva:
A gengiva cobre o osso que rodeia o dente. Escovar e usar fio dentário após as
refeições mantém este tecido saudável. Isto é importante porque as doenças gengivais
causam perda óssea. Como consequência dessa perda óssea, a gengiva acompanha e
faz com que as raízes do dente fiquem expostas ao meio oral, promovendo assim a sua
deterioração se isso não for detetado devidamente. Muitas vezes esta deterioração
das raízes faz com que seja necessário ter que se desvitalizar os canais das mesmas.
Canal radicular:
Sustenta a passagem dos vasos sanguíneos, fibras e nervos da boca.