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ESTRATÉGIAS MISSIONÁRIAS
Introdução
Após ver todos estes aspectos anteriores relacionados com a obra missionária, chega à hora de analisarmos as
estratégias que a Igreja do Senhor poderá utilizar a fim de realizar a obra de missões de forma mais eficiente e
promissora. Não que o sucesso da obra missionária esteja “nas mãos” de nossas estratégias. É óbvio que não! Deus é
Quem faz prosperar a semente plantada. Contudo, devemos ter consciência de nossa responsabilidade de construir
estratégias para a obra de missões. O fato de dependermos do Senhor para o sucesso espiritual da obra não nos isenta de
construir um plano de ação para melhor realizar a nossa obrigação de pregar a palavra do evangelho. Esta verdade não
deve ser desprezada:
É lamentável observar que após quase vinte séculos de cristianismo, campos, congregações e
pontos de pregação são abertos sem definir as estratégias para a implantação do evangelho.
Muitas vezes, comete-se o erro de não haver um estudo sério da realidade, com o
levantamento de dados e a definição da filosofia missionária a ser adotada. Antes de se iniciar,
é importante que algumas perguntas sobre o "campo" sejam respondidas com dados concretos,
como por exemplo: Qual a área geográfica que se pretende alcançar? Quais os melhores
métodos para este "campo"? Quais os recursos e instrumentos disponíveis? Qual a melhor
literatura a ser utilizada? Quais as igrejas já existentes na região? Enfim, qual a melhor
estratégia a ser utilizada para alcançar os ouvintes?1
Devido a uma má estratégia uma congregação poderá continuar sem perspectiva de crescimento por longos
anos, ou continuar dependente da igreja-mãe por tempo inapropriado. Por estas e outras razões, vamos conhecer
algumas estratégias evangelísticas que poderão nos dar uma pequena orientação em relação àquilo que desejamos fazer
por meio da igreja local. De modo algum este estudo pretende ser exaustivo, mas apenas iluminador, a fim de que
possamos adotar a melhor estratégia de acordo com o local a ser evangelizado, ou baseado nestas estratégias, por nós
mesmos desenvolver uma estratégia nova de missões.
Axioma de Strachan
Uma estratégia que pode ser utilizada pela igreja local, e que, serealizada de forma séria e constante constitui-se
em uma estratégia muito de evangelização é o Axioma de Strachan. Esta estratégia, iniciada pelo Dr. Kenneth
Strachan, parte do seguinte pensamento: “Todo e qualquer movimento cresce na medida em que mobiliza todos e
cada um dos seus componentes na propagação de suas crenças”2
. Vejamos o seu funcionamento na prática:
Ano Quantidade de Membros Estratégia Resultado de
Crescimento
2010 1 ganha e instrui outro 2
2011 2 ganhameinstruem 2 4
2012 4 ganham e instruem 4 8
2013 8 ganham e instruem 8 16
2014 16 ganham e instruem 16 32
2015 32 ganham e instruem 32 64
2016 64 ganham e instruem 64 128
2017 128 ganham e instruem 128 256
2018 256 ganham e instruem 256 512
2019 512 ganham e instruem 512 1024
Resumindo, se cada membro da igreja local se dispusesse a evangelizar ao menos uma outra pessoa a
fim de convertê-la, e a pessoa evangelizada uma vez convertida também se colocasse nesta obra missionária,
teríamos toda uma igreja evangelizando incansavelmente em todo tempo. O trabalho de evangelização neste
modo estratégico não termina na conversão de alguém. Ele continua ininterruptamente. O membro da igreja
sempre tem a responsabilidade de conquistar mais uma alma para Cristo.
1
SOUZA, Wilson Emerick de. Proclamação Inteligente in Revista Boas Novas do Reino. Manhumirim, Didaquê, Jan/94, p 22.
2
ARAÚJO, Joás Dias de. Uma vez semeada... cresce in Revista A Igreja Local e Missões. Santa Bárbara D‟Oeste, SOCEP, s/d, p 17.
Células Evangelísticas
Outra estratégia muito boa que pode ser utilizada pela igreja local é a criação de “células
evangelísticas”. Ou seja, reuniões evangelísticas nos lares dos membros da igreja local de forma sistemática.
Funciona da seguinte maneira: Cada membro daquele bairro específico se desloca para a casa daquele irmão
onde haverá a reunião de célula. Tanto os “membros visitantes” da célula, quanto o “membro recebedor”
poderão convidar algum descrente para participar da reunião, criando uma oportunidade para evangelização.
Nestas células os participantes descrentes entram em contato com a mensagem do evangelho numa
atmosfera menos “constrangedora” (que é o caso de muitos descrentes que se constrangem ao ir a igreja).
Numa reunião em célula destas o visitante descrente conhece pelo menos um dos participantes (que é aquele
que o convidou para a reunião – seja ele o dono da casa ou não). A reunião é menos formal, admitindo maior
participação daqueles descrentes que desejam tirar dúvidas sobre a mensagem do evangelho, ou permitindo o
pedido de oração do descrente por algum motivo específico, ou ainda, estas reuniões dão oportunidade de os
descrentes criarem laços de amizade com pessoas crentes (ou pelo menos criar empatia por eles).
Prioridades Missionárias
Uma questão que devemos abordar quando falamos de estratégias missionárias é a seguinte: Por onde
devemos começar ou insistir em nosso trabalho evangelístico? Qual deve ser nosso alvo prioritário: Lugares
já alcançados pelo evangelho ou lugares não-alcançados ainda pelo evangelho? Antes de argumentar sobre
esta questão gostaria de demonstrar fatos curiosos que já ocorreram em relação às missões realizadas pelas
igrejas protestantes deste mundo:
Campos já alcançados onde há pleno testemunho do evangelho e Igreja autóctones: População:
2.900.000.000 Força de trabalho: 97% dos obreiros evangélicos mundiais. Campos não alcançados
onde não há qualquer testemunho do evangelho e/ ou Igrejas autóctones com forte expressão
social: População: 2.800.000.000 Força de trabalho: 3% dos obreiros evangélicos mundiais. Por
que 97% dos obreiros evangélicos mundiais atuam na metade já alcançada do nosso planeta,
enquanto apenas 3% atuam na metade não alcançada? Creio que é um problema de vocação.
Ou cremos que Deus vocacionou 97% para os alcançados e somente 3% para os não alcançados
ou então cremos que há milhares de pessoas vocacionadas trabalhando no lugar errado.
3
Como podemos observar, algo de errado parece estar acontecendo na igreja do Senhor! Se Deus
deseja que o evangelho seja levado a todos os povos, porque a igreja não leva? Onde estão aqueles
capacitados para esta obra árdua, porém, necessária? Este texto citado visa nos mostrar que a questão da
estratégia deve ser indispensavelmente refletida. Ora, se devemos realizar a obra missionária, é o caso de
pensarmos se não é mais urgente enviarmos obreiros aos lugares não-alcançados ao invés de enviar pessoas
para pregar aonde o evangelho já foi anunciado! Existem muitos Povos Não-Alcançados (PNA) que devem
receber a proclamação do evangelho:
Gostaria de enfatizar, porém, que é necessário olharmos de forma especial para os 8.000 PNAs
espalhados pelo mundo. Creio que a síntese de Paulo a este respeito em Rm 10 expõe a crise de tais
povos: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como porém, invocarão
aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não
háquempregue ?E comopregarãose não forem enviados? Como está escrito: quão formosos são os
pés dos que anunciam cousas boas”. (Rm 10:13-15)... A imagem na mente do apóstolo, sem dúvida,
é daqueles que ainda não ouviram: os povos não alcançados.4
Numa estratégia missionária creio que devemos contemplar prioritariamente os locais que não
ouviram o evangelho ainda, e não os locais que já ouviram, e não aceitaram ainda a mensagem. Isto não
somente em relação a locais dentro do nosso próprio país, mas igualmente concernente a países estrangeiros.
Com isto não estou querendo dizer que devemos parar toda obra de missões em lugares já alcançados pelo
evangelho, mas sim, estou querendo dizer que nosso esforço maior deve ser em lugares ainda completamente
em trevas.
Ainda há outro aspecto que precisa ser considerado por nossa estratégia. Vejamos a seguinte realidade
3
LIDÓRIO, Ronaldo Almeida. Enviando testemunhas: Quem, Onde e Quando in Revista A Igreja Local e Missões.
Santa Bárbara D‟Oeste, SOCEP, s/d, p 45.
4
Ibid., p 47.
de dados abaixo:
Enquanto há uma meia-dúzia de países no mundo que são totalmente fechados ao Evangelho e
privados do privilégio de ouvir a mensagem de salvação em Cristo, existem centenas de “povos
escondidos” que são acessíveis, mas que ainda não foram alvo dos cuidados missionários. Este termo
se refere a grupos etnográficos, muitas vezes pequenos, que compartilham geralmente uma língua
e cultura definidas. Diz-se escondidos porque a igreja ignora a sua presença em determinado país,
ou se não ignora, nãotem feitoqualquer esforço para alcançá-los dentro da sua própria cultura.
5
Ou seja, ao invés de se concentrar em países que não permitem a entrada lícita do evangelho,
deveríamos nos concentrar primordialmente naqueles lugares que permitem a entrada do evangelho e que
igualmente são povos não-alcançados. A obra de missões é importante demais para ser “atrasada” ou
“obstruída” por tentativas de pregar em lugares “fechados ao evangelho”, enquanto existem muitíssimos
lugares disponíveis para a obra de missões.
Resumindo, se temos que dar prioridades, que demos aos lugares não-alcançados ainda pelo
evangelho, e prioridade àqueles lugares que permitem tal evangelização, ao invés de passar anos e anos
pregando em um mesmo local, ou insistir em lugares que não permitem a entrada de missionários. Não
implica dizer que devemos deixar de trabalhar em lugares já alcançados ou deixar de tentar entrar em lugares
fechados ao evangelho. Refiro-me aqui somente a questões de prioridades estratégicas e não a exclusividades
estratégicas.
Os Fazedores de Tendas
Quando se fala de estratégia de missões em países que não permitem a entrada de missionário para a
pregação livre do evangelho geralmente se pensa em uma estratégia que é conhecida como “fazedores de
tenda”. Mas o que é isto? Este termo é uma analogia à atitude do apóstolo Paulo, que de acordo com o relato
do livro de Atos, fez tendas para conseguir o seu sustento enquanto realizava a obra missionária (At 18:3).
Neste sentido, nos dias de hoje, para que se consiga pregar em lugares “fechados ao evangelho”,
utiliza-se muitas vezes a estratégia de se colocar pessoas que obtenham sustento proveniente de alguma
profissão específica. Deste modo podem pregar o evangelho naquele país de maneira informal, sem que ele
seja conhecido ou denominado de missionário. Pois seu ingresso como missionário, neste caso, seria
indiscutivelmente proibido. Portanto, exercendo um outro trabalho ele consegue entrar livremente no país,
pois um governo dificilmente impedirá o ingresso de profissionais em sua nação:
Muitas terras estão fechadas para missionários tradicionais, mas abertas para profissionais
como agrônomos, dentistas, engenheiros, médicos, professores, técnicos cm informática,
veterinários, etc. É hora de cristãos consagrados, corajosos e conscientes se apresentarem para
trabalho nestes lugares para, além do trabalho secular, realizarem trabalho missionário. Os que
fazem assim são chamados "fazedores de tendas", com base em Atos 18.1-4. É tempo do povo
de Deus unir profissão e missão, para o avanço do reino do Senhor.6
É claro que devemos ter consciência de que estes missionários fazedores de tenda deveriam ter
indispensavelmente o dom ministerial (capacitação específica) para realizar missões. Pois não basta ter uma
profissão, e visão missionária, para fazer esta obra tão árdua em um país estrangeiro.
O Uso do Ministério Leigo
Com respeito às estratégias missionárias é indispensável falar também do uso do „ministério leigo‟
para a obra de missões. A Igreja do Senhor não pode ficar esperando que os obreiros preparados
teologicamente façam a obra missionária. Todos devem fazer parte na obra de missões! É uma questão não
somente de mandamento (pois a ordem de realizar missões é para todos), como também de sensatez, pois há
mais cristãos leigos nas igrejas do que obreiros preparados formalmente! Deixar os cristãos leigos de fora
desta obra é no mínimo imprudente:
Sem dúvida uma chave para o sucesso do avanço da proclamação evangélica é o uso mais
efetivo do povo chamado "leigo", isto é, aqueles que não estudaram teologia de maneira
formal nem foram ordenados para um ministério específico. Infelizmente, muitos leigos em
muitas igrejas não têm trabalhado evangelisticamente como poderiam. Por esta razão tem sido
dito que os leigos formam um "gigante adormecido" que precisa acordar e trabalhar. Os
5
HOOVER, Thomas Reginald. Missões, o Ide Levado a Sério. Rio de Janeiro, CPAD, 1993, p 36.
6
FILHO, Carlos Ribeiro Caldas. Proclamação Abrangente in Revista Boas Novas do Reino. Manhumirim, Didaquê, Jan/94, p 34.
líderes das igrejas, precisam motivar, mobilizar e treinar seus liderados para a tarefa da
evangelização mundial.7
Muitas igrejas têm crescido significativamente por trabalharem utilizando-se desta força
impulsionadora. Enquanto a preparação formal de um missionário dura alguns anos, e exige o preenchimento
de alguns requisitos básicos, o trabalho leigo não encontra limitações de idade, classe social, sexo, estado civil,
escolaridade... O ministério leigo trabalha na seguinte perspectiva: Sou um crente, então posso pregar o
evangelho! A obra missionária neste sentido é realizada de forma mais rápida e sem muitas limitações que a
regulamentem.
A Estratégia de Paulo
Não podemos falar de estratégia de missões sem fazer referência ao ministério do apóstolo Paulo.
Paulo “respirou” missões em todos os momentos de sua vida pós-conversão. Esta era a sua chamada dentro do
corpo de Cristo, e assim ele viveu, realizando-a. Contudo, por não termos uma declaração explícita dele
explicando todas as suas estratégias missionárias, não precisamos concluir que Paulo “atirava no escuro” ao
realizar esta obra. Aparentemente ele possuía um plano estratégico, o qual podemos dividir em dois aspectos:
Evangelizar Pessoas-Chaves e evangelizar Lugares-Chaves.
Com respeito à evangelização de Pessoas-Chaves, podemos dizer que Paulo não desperdiçava
oportunidades para pregar o evangelho àquelas pessoas que seriam de maior influência na sociedade onde
estava inserida:
[...] Porém, exatamente porque esta era a sua paixão predominante, ele precisava fazer escolhas.
Ele tinha somente uma vida. Para tirar o máximo dela, parece que adotou a estratégia deliberada de
concentrar-se nos líderes da comunidade, que, por sua vez, espalhariam a mensagem amplamente, se
conseguisse levá-los a um compromisso com Cristo... temos a impressão que Paulo procurava
especialmente oportunidades de pregar o evangelho a homens como o procônsul de Chipre, o
governador de Malta, os procuradores Félix e Festo, o rei Agripa e Berenice, e o próprio
imperador, acima de tudo. Estes homens não tinham mais valor intrínseco diante de Deus
do que qualquer mendigo na rua; mas, se eles se convertessem, sua influência seria
infinitamente maior.
8
O outro aspecto é evangelização em Lugares-Chaves. Isto quer dizer que Paulo percorria por lugares
que colaborariam para a realização da obra de missões. Ou seja, cooperava para a propagação do evangelho:
Em segundo lugar, a estratégia de Paulo era urbana. Ele procurava centros a partir dos quais o
evangelho poderia atingir as áreas vizinhas, como foi o caso em Éfeso e Tessalônica. Os Atos
dos Apóstolos registram sua passagem por uma cidade importante após outra: Antioquia, a
terceira maior cidade do império; Filipos, a colônia romana; Tessalônica a principal
metrópole da Macedônia; Corinto, a capital da Grécia sob administração romana; Pafos, o
centro do governo romano em Chipre; Éfeso, a principal cidade da província da Ásia. É
difícil deixar de ver que Paulo não procurou estas cidades importantes por acaso
transformando-as, às vezes, em centros de extensão da sua atividade missionária. Isto fazia
parte de um plano definido de plantar as boas novas em lugares-chave no império.9
Concluindo, ao fazer planos missionários deveríamos considerar como prioridade os povos
não-alcançados, os quais permitam a entrada livre de missionários. Nestes países é bom procurar
Lugares-Chaves e Pessoas-Chaves a fim de pregar o evangelho prioritariamente por uma questão de
estratégia. E aplicando em nosso próprio país, deveríamos priorizar igualmente Lugares-Chaves (sejam
cidades ou povoados) que sejam não-alcançados. E nestes, procurar as Pessoas-Chaves.
7
FILHO, Carlos Ribeiro Caldas. Proclamação Abrangente in Revista Boas Novas do Reino. Manhumirim, Didaquê, Jan/94, p 34.
8
Green, Michael, Evangelização na Igreja Primitiva. São Paulo, Vida Nova, 2000, p 318, 319.
9
Ibid., p 319.

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Estratégias missionárias cristãs

  • 1. ESTRATÉGIAS MISSIONÁRIAS Introdução Após ver todos estes aspectos anteriores relacionados com a obra missionária, chega à hora de analisarmos as estratégias que a Igreja do Senhor poderá utilizar a fim de realizar a obra de missões de forma mais eficiente e promissora. Não que o sucesso da obra missionária esteja “nas mãos” de nossas estratégias. É óbvio que não! Deus é Quem faz prosperar a semente plantada. Contudo, devemos ter consciência de nossa responsabilidade de construir estratégias para a obra de missões. O fato de dependermos do Senhor para o sucesso espiritual da obra não nos isenta de construir um plano de ação para melhor realizar a nossa obrigação de pregar a palavra do evangelho. Esta verdade não deve ser desprezada: É lamentável observar que após quase vinte séculos de cristianismo, campos, congregações e pontos de pregação são abertos sem definir as estratégias para a implantação do evangelho. Muitas vezes, comete-se o erro de não haver um estudo sério da realidade, com o levantamento de dados e a definição da filosofia missionária a ser adotada. Antes de se iniciar, é importante que algumas perguntas sobre o "campo" sejam respondidas com dados concretos, como por exemplo: Qual a área geográfica que se pretende alcançar? Quais os melhores métodos para este "campo"? Quais os recursos e instrumentos disponíveis? Qual a melhor literatura a ser utilizada? Quais as igrejas já existentes na região? Enfim, qual a melhor estratégia a ser utilizada para alcançar os ouvintes?1 Devido a uma má estratégia uma congregação poderá continuar sem perspectiva de crescimento por longos anos, ou continuar dependente da igreja-mãe por tempo inapropriado. Por estas e outras razões, vamos conhecer algumas estratégias evangelísticas que poderão nos dar uma pequena orientação em relação àquilo que desejamos fazer por meio da igreja local. De modo algum este estudo pretende ser exaustivo, mas apenas iluminador, a fim de que possamos adotar a melhor estratégia de acordo com o local a ser evangelizado, ou baseado nestas estratégias, por nós mesmos desenvolver uma estratégia nova de missões. Axioma de Strachan Uma estratégia que pode ser utilizada pela igreja local, e que, serealizada de forma séria e constante constitui-se em uma estratégia muito de evangelização é o Axioma de Strachan. Esta estratégia, iniciada pelo Dr. Kenneth Strachan, parte do seguinte pensamento: “Todo e qualquer movimento cresce na medida em que mobiliza todos e cada um dos seus componentes na propagação de suas crenças”2 . Vejamos o seu funcionamento na prática: Ano Quantidade de Membros Estratégia Resultado de Crescimento 2010 1 ganha e instrui outro 2 2011 2 ganhameinstruem 2 4 2012 4 ganham e instruem 4 8 2013 8 ganham e instruem 8 16 2014 16 ganham e instruem 16 32 2015 32 ganham e instruem 32 64 2016 64 ganham e instruem 64 128 2017 128 ganham e instruem 128 256 2018 256 ganham e instruem 256 512 2019 512 ganham e instruem 512 1024 Resumindo, se cada membro da igreja local se dispusesse a evangelizar ao menos uma outra pessoa a fim de convertê-la, e a pessoa evangelizada uma vez convertida também se colocasse nesta obra missionária, teríamos toda uma igreja evangelizando incansavelmente em todo tempo. O trabalho de evangelização neste modo estratégico não termina na conversão de alguém. Ele continua ininterruptamente. O membro da igreja sempre tem a responsabilidade de conquistar mais uma alma para Cristo. 1 SOUZA, Wilson Emerick de. Proclamação Inteligente in Revista Boas Novas do Reino. Manhumirim, Didaquê, Jan/94, p 22. 2 ARAÚJO, Joás Dias de. Uma vez semeada... cresce in Revista A Igreja Local e Missões. Santa Bárbara D‟Oeste, SOCEP, s/d, p 17.
  • 2. Células Evangelísticas Outra estratégia muito boa que pode ser utilizada pela igreja local é a criação de “células evangelísticas”. Ou seja, reuniões evangelísticas nos lares dos membros da igreja local de forma sistemática. Funciona da seguinte maneira: Cada membro daquele bairro específico se desloca para a casa daquele irmão onde haverá a reunião de célula. Tanto os “membros visitantes” da célula, quanto o “membro recebedor” poderão convidar algum descrente para participar da reunião, criando uma oportunidade para evangelização. Nestas células os participantes descrentes entram em contato com a mensagem do evangelho numa atmosfera menos “constrangedora” (que é o caso de muitos descrentes que se constrangem ao ir a igreja). Numa reunião em célula destas o visitante descrente conhece pelo menos um dos participantes (que é aquele que o convidou para a reunião – seja ele o dono da casa ou não). A reunião é menos formal, admitindo maior participação daqueles descrentes que desejam tirar dúvidas sobre a mensagem do evangelho, ou permitindo o pedido de oração do descrente por algum motivo específico, ou ainda, estas reuniões dão oportunidade de os descrentes criarem laços de amizade com pessoas crentes (ou pelo menos criar empatia por eles). Prioridades Missionárias Uma questão que devemos abordar quando falamos de estratégias missionárias é a seguinte: Por onde devemos começar ou insistir em nosso trabalho evangelístico? Qual deve ser nosso alvo prioritário: Lugares já alcançados pelo evangelho ou lugares não-alcançados ainda pelo evangelho? Antes de argumentar sobre esta questão gostaria de demonstrar fatos curiosos que já ocorreram em relação às missões realizadas pelas igrejas protestantes deste mundo: Campos já alcançados onde há pleno testemunho do evangelho e Igreja autóctones: População: 2.900.000.000 Força de trabalho: 97% dos obreiros evangélicos mundiais. Campos não alcançados onde não há qualquer testemunho do evangelho e/ ou Igrejas autóctones com forte expressão social: População: 2.800.000.000 Força de trabalho: 3% dos obreiros evangélicos mundiais. Por que 97% dos obreiros evangélicos mundiais atuam na metade já alcançada do nosso planeta, enquanto apenas 3% atuam na metade não alcançada? Creio que é um problema de vocação. Ou cremos que Deus vocacionou 97% para os alcançados e somente 3% para os não alcançados ou então cremos que há milhares de pessoas vocacionadas trabalhando no lugar errado. 3 Como podemos observar, algo de errado parece estar acontecendo na igreja do Senhor! Se Deus deseja que o evangelho seja levado a todos os povos, porque a igreja não leva? Onde estão aqueles capacitados para esta obra árdua, porém, necessária? Este texto citado visa nos mostrar que a questão da estratégia deve ser indispensavelmente refletida. Ora, se devemos realizar a obra missionária, é o caso de pensarmos se não é mais urgente enviarmos obreiros aos lugares não-alcançados ao invés de enviar pessoas para pregar aonde o evangelho já foi anunciado! Existem muitos Povos Não-Alcançados (PNA) que devem receber a proclamação do evangelho: Gostaria de enfatizar, porém, que é necessário olharmos de forma especial para os 8.000 PNAs espalhados pelo mundo. Creio que a síntese de Paulo a este respeito em Rm 10 expõe a crise de tais povos: “Porque todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo. Como porém, invocarão aquele em que não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão se não háquempregue ?E comopregarãose não forem enviados? Como está escrito: quão formosos são os pés dos que anunciam cousas boas”. (Rm 10:13-15)... A imagem na mente do apóstolo, sem dúvida, é daqueles que ainda não ouviram: os povos não alcançados.4 Numa estratégia missionária creio que devemos contemplar prioritariamente os locais que não ouviram o evangelho ainda, e não os locais que já ouviram, e não aceitaram ainda a mensagem. Isto não somente em relação a locais dentro do nosso próprio país, mas igualmente concernente a países estrangeiros. Com isto não estou querendo dizer que devemos parar toda obra de missões em lugares já alcançados pelo evangelho, mas sim, estou querendo dizer que nosso esforço maior deve ser em lugares ainda completamente em trevas. Ainda há outro aspecto que precisa ser considerado por nossa estratégia. Vejamos a seguinte realidade 3 LIDÓRIO, Ronaldo Almeida. Enviando testemunhas: Quem, Onde e Quando in Revista A Igreja Local e Missões. Santa Bárbara D‟Oeste, SOCEP, s/d, p 45. 4 Ibid., p 47.
  • 3. de dados abaixo: Enquanto há uma meia-dúzia de países no mundo que são totalmente fechados ao Evangelho e privados do privilégio de ouvir a mensagem de salvação em Cristo, existem centenas de “povos escondidos” que são acessíveis, mas que ainda não foram alvo dos cuidados missionários. Este termo se refere a grupos etnográficos, muitas vezes pequenos, que compartilham geralmente uma língua e cultura definidas. Diz-se escondidos porque a igreja ignora a sua presença em determinado país, ou se não ignora, nãotem feitoqualquer esforço para alcançá-los dentro da sua própria cultura. 5 Ou seja, ao invés de se concentrar em países que não permitem a entrada lícita do evangelho, deveríamos nos concentrar primordialmente naqueles lugares que permitem a entrada do evangelho e que igualmente são povos não-alcançados. A obra de missões é importante demais para ser “atrasada” ou “obstruída” por tentativas de pregar em lugares “fechados ao evangelho”, enquanto existem muitíssimos lugares disponíveis para a obra de missões. Resumindo, se temos que dar prioridades, que demos aos lugares não-alcançados ainda pelo evangelho, e prioridade àqueles lugares que permitem tal evangelização, ao invés de passar anos e anos pregando em um mesmo local, ou insistir em lugares que não permitem a entrada de missionários. Não implica dizer que devemos deixar de trabalhar em lugares já alcançados ou deixar de tentar entrar em lugares fechados ao evangelho. Refiro-me aqui somente a questões de prioridades estratégicas e não a exclusividades estratégicas. Os Fazedores de Tendas Quando se fala de estratégia de missões em países que não permitem a entrada de missionário para a pregação livre do evangelho geralmente se pensa em uma estratégia que é conhecida como “fazedores de tenda”. Mas o que é isto? Este termo é uma analogia à atitude do apóstolo Paulo, que de acordo com o relato do livro de Atos, fez tendas para conseguir o seu sustento enquanto realizava a obra missionária (At 18:3). Neste sentido, nos dias de hoje, para que se consiga pregar em lugares “fechados ao evangelho”, utiliza-se muitas vezes a estratégia de se colocar pessoas que obtenham sustento proveniente de alguma profissão específica. Deste modo podem pregar o evangelho naquele país de maneira informal, sem que ele seja conhecido ou denominado de missionário. Pois seu ingresso como missionário, neste caso, seria indiscutivelmente proibido. Portanto, exercendo um outro trabalho ele consegue entrar livremente no país, pois um governo dificilmente impedirá o ingresso de profissionais em sua nação: Muitas terras estão fechadas para missionários tradicionais, mas abertas para profissionais como agrônomos, dentistas, engenheiros, médicos, professores, técnicos cm informática, veterinários, etc. É hora de cristãos consagrados, corajosos e conscientes se apresentarem para trabalho nestes lugares para, além do trabalho secular, realizarem trabalho missionário. Os que fazem assim são chamados "fazedores de tendas", com base em Atos 18.1-4. É tempo do povo de Deus unir profissão e missão, para o avanço do reino do Senhor.6 É claro que devemos ter consciência de que estes missionários fazedores de tenda deveriam ter indispensavelmente o dom ministerial (capacitação específica) para realizar missões. Pois não basta ter uma profissão, e visão missionária, para fazer esta obra tão árdua em um país estrangeiro. O Uso do Ministério Leigo Com respeito às estratégias missionárias é indispensável falar também do uso do „ministério leigo‟ para a obra de missões. A Igreja do Senhor não pode ficar esperando que os obreiros preparados teologicamente façam a obra missionária. Todos devem fazer parte na obra de missões! É uma questão não somente de mandamento (pois a ordem de realizar missões é para todos), como também de sensatez, pois há mais cristãos leigos nas igrejas do que obreiros preparados formalmente! Deixar os cristãos leigos de fora desta obra é no mínimo imprudente: Sem dúvida uma chave para o sucesso do avanço da proclamação evangélica é o uso mais efetivo do povo chamado "leigo", isto é, aqueles que não estudaram teologia de maneira formal nem foram ordenados para um ministério específico. Infelizmente, muitos leigos em muitas igrejas não têm trabalhado evangelisticamente como poderiam. Por esta razão tem sido dito que os leigos formam um "gigante adormecido" que precisa acordar e trabalhar. Os 5 HOOVER, Thomas Reginald. Missões, o Ide Levado a Sério. Rio de Janeiro, CPAD, 1993, p 36. 6 FILHO, Carlos Ribeiro Caldas. Proclamação Abrangente in Revista Boas Novas do Reino. Manhumirim, Didaquê, Jan/94, p 34.
  • 4. líderes das igrejas, precisam motivar, mobilizar e treinar seus liderados para a tarefa da evangelização mundial.7 Muitas igrejas têm crescido significativamente por trabalharem utilizando-se desta força impulsionadora. Enquanto a preparação formal de um missionário dura alguns anos, e exige o preenchimento de alguns requisitos básicos, o trabalho leigo não encontra limitações de idade, classe social, sexo, estado civil, escolaridade... O ministério leigo trabalha na seguinte perspectiva: Sou um crente, então posso pregar o evangelho! A obra missionária neste sentido é realizada de forma mais rápida e sem muitas limitações que a regulamentem. A Estratégia de Paulo Não podemos falar de estratégia de missões sem fazer referência ao ministério do apóstolo Paulo. Paulo “respirou” missões em todos os momentos de sua vida pós-conversão. Esta era a sua chamada dentro do corpo de Cristo, e assim ele viveu, realizando-a. Contudo, por não termos uma declaração explícita dele explicando todas as suas estratégias missionárias, não precisamos concluir que Paulo “atirava no escuro” ao realizar esta obra. Aparentemente ele possuía um plano estratégico, o qual podemos dividir em dois aspectos: Evangelizar Pessoas-Chaves e evangelizar Lugares-Chaves. Com respeito à evangelização de Pessoas-Chaves, podemos dizer que Paulo não desperdiçava oportunidades para pregar o evangelho àquelas pessoas que seriam de maior influência na sociedade onde estava inserida: [...] Porém, exatamente porque esta era a sua paixão predominante, ele precisava fazer escolhas. Ele tinha somente uma vida. Para tirar o máximo dela, parece que adotou a estratégia deliberada de concentrar-se nos líderes da comunidade, que, por sua vez, espalhariam a mensagem amplamente, se conseguisse levá-los a um compromisso com Cristo... temos a impressão que Paulo procurava especialmente oportunidades de pregar o evangelho a homens como o procônsul de Chipre, o governador de Malta, os procuradores Félix e Festo, o rei Agripa e Berenice, e o próprio imperador, acima de tudo. Estes homens não tinham mais valor intrínseco diante de Deus do que qualquer mendigo na rua; mas, se eles se convertessem, sua influência seria infinitamente maior. 8 O outro aspecto é evangelização em Lugares-Chaves. Isto quer dizer que Paulo percorria por lugares que colaborariam para a realização da obra de missões. Ou seja, cooperava para a propagação do evangelho: Em segundo lugar, a estratégia de Paulo era urbana. Ele procurava centros a partir dos quais o evangelho poderia atingir as áreas vizinhas, como foi o caso em Éfeso e Tessalônica. Os Atos dos Apóstolos registram sua passagem por uma cidade importante após outra: Antioquia, a terceira maior cidade do império; Filipos, a colônia romana; Tessalônica a principal metrópole da Macedônia; Corinto, a capital da Grécia sob administração romana; Pafos, o centro do governo romano em Chipre; Éfeso, a principal cidade da província da Ásia. É difícil deixar de ver que Paulo não procurou estas cidades importantes por acaso transformando-as, às vezes, em centros de extensão da sua atividade missionária. Isto fazia parte de um plano definido de plantar as boas novas em lugares-chave no império.9 Concluindo, ao fazer planos missionários deveríamos considerar como prioridade os povos não-alcançados, os quais permitam a entrada livre de missionários. Nestes países é bom procurar Lugares-Chaves e Pessoas-Chaves a fim de pregar o evangelho prioritariamente por uma questão de estratégia. E aplicando em nosso próprio país, deveríamos priorizar igualmente Lugares-Chaves (sejam cidades ou povoados) que sejam não-alcançados. E nestes, procurar as Pessoas-Chaves. 7 FILHO, Carlos Ribeiro Caldas. Proclamação Abrangente in Revista Boas Novas do Reino. Manhumirim, Didaquê, Jan/94, p 34. 8 Green, Michael, Evangelização na Igreja Primitiva. São Paulo, Vida Nova, 2000, p 318, 319. 9 Ibid., p 319.