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Segunda Geração Modernista
Romance de 30
Contexto Histórico (1930 – 1945)
“A questão social é um caso de polícia” — esta frase,
atribuída a Washington Luís, presidente da República
de 1926 até a sua deposição em 1930.
Quebra da bolsa de NY = Depressão Econômica
Fim da política do Café com Leite.
Revolução de 30
Getúlio Vargas e o Estado Novo
Avanço do nazifacismo
O ROMANCE REGIONALISTA
Humanismo
O centro da abordagem regionalista é o homem,
dentro das estruturas sociais, econômicas, políticas e
geográficas.
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Determinismo
Os regionalistas são neo-realistas e neonaturalistas
pela visão crítica do real, pela crueza na abordagem
dos temas e pela interpretação determinista. O
homem reflete o meio.
Reformismo
Há um claro apelo revolucionário. As estruturas
sócio-políticas que destroem o homem podem ser
mudadas.
Instrumentalismo
Escrever é um ato político e de militância. A obra é
um instrumento de ação política, de interferência na
sociedade, em busca de reformas estruturais.
DIVISÃO DA PROSA:
• INTIMISTA -
Predomina o
interesse pela
análise do mundo
interior das
personagens e seus
conflitos íntimos.
Representantes
dessa vertente:
Lúcio Cardoso e
Dionélio Machado.
DIVISÃO DA PROSA:
• URBANA -
Cultivada desde o
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prosa urbana desse
período focaliza o
homem/meio e
homem/sociedade.
Autores principais:
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Dionélio Machado.
DIVISÃO DA PROSA:
• REGIONALISTA – Predomina a
denúncia das injustiças sociais
e dos problemas econômicos
do Nordeste, o drama dos
retirantes da seca e a vida
sofrida da população pobre. O
romance social nordestino, de
linha neorrealista, reúne a
produção literária mais
importante da segunda fase do
Modernismo. A publicação de
A bagaceira, de José Américo
de Almeida, em 1928, é o
marco inicial dessa tendência,
cujos autores principais são
Graciliano Ramos, José Lins do
Rego, Rachel de Queiroz, Jorge
Amado.
AS NARRAÇÕES APRESENTAM:
• PERSONAGEM: Sob a perspectiva psicológica;
• TEMÁTICA: Denúncia da realidade agrária no
Brasil;
• LINGUAGEM: Mais tradicional, com a presença
de vocábulos regionais, mistura de norma
padrão e não-padrão.
Graciliano Ramos
• RETRATO DO UNIVERSO SERTANEJO
(NORDESTINO)
As personagens servem para retratar a realidade
coletiva.
• ANÁLISE PSICOLÓGICA:
Latifundiário(fazendeiro)
Autoritário, banalizado pelo meio.
Ex: São Bernardo -“Paulo Honório”
• ANÁLISE SOCIOLÓGICA:
Caboclo limitado intelectualmente e explorado
socialmente.
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OBRAS:
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BERNARDO.
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• VIDAS SECAS:
• Narrado em 3ª pessoa (único romance do autor com essa
característica).
• Temática: seca, migração, exploração e o abandono social,
relação opressor e oprimido.
Relações entre dono de terras e o trabalhador.
• Personagens:
Família de Fabiano (retirantes)- sinhá Vitória, dois filhos( o
menino mais velho e o mais novo), Baleia (cadela);
Patrão – “Tomás”(força de exploração);
“Soldado amarelo” (representa a entidade governamental que
oprime).
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velho e o mais novo), Baleia (cadela);
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entidade governamental que oprime).
• SÃO BERNARDO
• Neorrealista:
Relações críticas quanto à
sociedade;
Análise da consciência do
indivíduo ( introspecção
psicológica).
• Forte tendência:
regionalismo
• Forte marca dessa obra:
reflexão sobre o modo
como sistema capitalista
“coisifica” o homem (busca
pelo idealismo socialista)
RACHEL DE QUEIROZ
• Tornou-se conhecida com a publicação
da obra: “O quinze”
• Narrativa social: efeitos da seca sobre o
sertanejo;
• Seca de 1915, migração, desigualdade, a
indiferença dos poderosos diante da
grave situação.
• Vidas do interior cearense;
• Eixo narrativo central da obra: migração
de Chico Bento e sua família;
• Eixo paralelo: amor impossível entre
Vicente(proprietário rural) e
Conceição(moça culta da cidade);
• Conceição: busca feminina de
autonomia em uma sociedade
patriarcal.
• Outras obras: João Miguel, Caminho das
Pedras, As três Marias.
JOSÉ LINS DO REGO
• FOCO: decadência da estrutura social e econômica dos
latifundiários e engenhos da zona açucareira da Paraíba e
Pernambuco;
• Início da modernização com a chegada das usinas;
• Concilia ficção e recordações da infância;
• Trata, em especial, das transformações sociais profundas ocorridas
no Nordeste: decadência dos engenhos substituídos pelas usinas.
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o Ciclo da cana-de-açúcar:
 Menino de engenho, Doidinho, Banguê, Usina, Fogo morto.
o Ciclo do cangaço, do misticismo e da seca:
Pedra bonita, Cangaceiros.
o Além de: O moleque Ricardo, Pureza e Riacho doce, com elementos
dos dois ciclos, entre outros.
JORGE AMADO • FOCO DE INTERESSE:
BAHIA - Zona cacaueira e a cidade de
Salvador.
• A obra de Jorge Amado tem diferentes
fases:
Regionalista e denúncia social -
Caracteriza-se pelo romance engajado,
algumas personagens encarnam ideais de
justiças e igualdade. Pertencem a esse
período: Cacau, Jubiabá, Capitães da
areia, Terras do sem-fim, São Jorge do
Ilhéus.
2ª fase - Tem início com a publicação de
Gabriela cravo e canela, 1958. Fase mais
descompromissada em que defende o
amor e a liberdade, criando tipos
ingênuos e exuberantes. Quincas Berro
D’Água, Dona Flor e seus dois maridos,
Tenda dos milagres.
3ª fase – Reutiliza fórmulas antigas de
sua produção, como figuras femininas,
velhas histórias da região cacaueira ou
sincretismo religioso da Bahia. Obras
desta fase: Teresa Batista cansada de
guerra, Tieta do Agreste.
ÉRICO VERÍSSIMO
• Regionalismo do Sul.
• A obra do autor costuma ser dividida
em três fases:
1ª fase - Caracteriza-se pelo registro
do cotidiano da vida urbana de Porto
Alegre e pela apresentação de certos
valores morais, sociais e humanos
decorrentes da vigência de valores
degradados.
Obras: Clarissa, Música ao longe, Olhai os
lírios do campo, O resto é silêncio.
• 2ª fase – Corresponde a O tempo e o
vento, obra cíclica que trata da
formação do Rio Grande do Sul.
• 3ª fase - Caracterizada por uma
postura mais universalista, mais
crítica e de engajamento social.
Obras: O prisioneiro, O senhor embaixador
e Incidente em Antares.
Poesia de 30
• Os poetas de 30 são conscientes de que a
problemática do mundo em que vivemos é
de natureza política, ligadas ao capitalismo,
gerando desigualdades, contradições,
mecanismos de opressão e de
desumanização e que a arte precisa
denunciar.
•Os poetas dessa geração são chamados
“poetas de cosmovisão”, pois possuem
aguda percepção do tempo em que vivem
e da necessidade de transformá-lo, pelos
caminhos escolhidos por sua
sensibilidade poética.
Grupo festa
Intimismo, introspecção, viagem interior, sonho,
fantasia, solidão, efemeridade, fugacidade e
influência do Simbolismo.
Cecília Meireles,
Murilo Mendes,
Jorge de lima
Vinícius de Morais.
A chamada corrente espiritualista
Epigrama n. 2
És precária e veloz, Felicidade.
Custas a vir e, quando vens, não
te demoras.
Foste tu que ensinaste aos
homens que havia tempo,
e, para te medir, se inventaram
as horas.
Felicidade, és coisa estranha e
dolorosa:
Fizeste para sempre a vida ficar
triste:
Porque um dia se vê que as
horas todas passam,
e um tempo despovoado e
profundo, persiste.
Cecília Meireles
Características
• poesia delicada, intimista, subjetiva, compassiva,
reflexiva, filosófica;
• imagens naturais (mar, ar, areia, espuma, lua, vento);
• forte herança simbolista (neossimbolismo);
• estados de ânimo vagos e quase incorpóreos;
• atmosfera de dor existencial;
• caráter passadista e pouco inovador;
• linguagem limpa e bem comportada;
• versos curtos;
• tom melancólico e sereno.
Temática
• a precariedade da existência humana;
• a fugacidade do tempo e dos bens materiais;
• a falta de sentido da vida;
• a solidão a que o indivíduo está condenado;
• a distância, a perda, a falta;
• a criação artística;
• a natureza.
Canção
Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar
Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre de meus dedos
colore as areias desertas.
O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo da água vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...
Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.
Depois, tudo estará perfeito;
praia lisa, águas ordenadas,
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.
Canção – Cecília Meireles
No desequilíbrio dos mares,
as proas giram sozinhas...
Numa das naves que afundaram
é que certamente tu vinhas.
Eu te esperei todos os séculos
sem desespero e sem desgosto,
e morri de infinitas mortes
guardando sempre o mesmo rosto
Quando as ondas te carregaram
meu olhos, entre águas e areias,
cegaram como os das estátuas,
a tudo quanto existe alheias.
Minhas mãos pararam sobre o ar
e endureceram junto ao vento,
e perderam a cor que tinham
e a lembrança do movimento.
E o sorriso que eu te levava
desprendeu-se e caiu de mim:
e só talvez ele ainda viva
dentro destas águas sem fim.
Prosa e poema de 30
Memória
Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.
Estilo
• linguagem seca, exata, direta, precisa;
• poesia artesanal: trabalhada, elaborada e não fruto
apenas da inspiração momentânea;
• antilirismo intencional (poemas isentos de
sentimentalismo ou expressões enfáticas);
• predomínio de versos livres;
• valorização de aspectos sonoros e visuais (a partir do
movimento concretista);
• humor e poema-piada (mais no início da carreira);
• acentuada ironia.
Temática
1. Temática do Eu (autobiografia):
• o passado (lembranças da infância, da família, da terra natal,
de fatos marcantes em sua existência);
• o amor (questionamento, desencontro, dúvida).
2. Temática do Mundo:
• visão pessimista, desencantada do mundo;
• a solidariedade, o compromisso com a humanidade
sofredora;
• a destruição (indagação metafísica, a solidão humana, a
perda, o nada).
3. Temática da Metapoesia (a metalinguagem):
• Indagação sobre a função da poesia, ou mesmo de como
fazê-la.
4. Temática do questionamento existencial:
• a angústia do poeta e do homem;
• a tentativa de entender o mundo, integrar-se nele.
5. Temática da retratação da realidade:
• compromisso com o presente;
• retrato da realidade brasileira de diferentes épocas.
6. Temática do tempo:
• o compromisso de não afastar-se do presente;
• o passado que o persegue.
Carlos Drummond de Andrade
1 – Fase GAUCHE
Gauche humor, ironia e linguagem coloquial caracterizam
as obras: Alguma poesia (1930); Brejo das almas (1934) O
pessimismo, o isolamento, o individualismo e a reflexão
existencial
2- FASE SOCIAL
Tentativa de transformar o mundo. Sentimento do mundo
(1940); José (1942); Rosa do povo ( 1945) O poeta se
solidariza com os problemas do mundo, pondo fim ao
isolamento da fase anterior
Carlos Drummond de Andrade
3 – FASE FILOSÓFICA
 Temas universais: vida e morte
Fazendeiro do Ar (1955); Vida passada a limpo (1959)
 Neologismos e aliterações
 Poesia nominal
Lição de coisas (1962)
4 – Síntese madura das anteriores / tempo de memórias
Os temas anteriores são retomados de forma mais
aprofundada “ Boitempo” “ Boitempo II” “ As impurezas
do branco” “ Amor Amores”
Prosa e poema de 30
Poema da purificação
Carlos Drummond de Andrade
Depois de tantos combates
o anjo bom matou o anjo mau
e jogou seu corpo no rio.
As água ficaram tintas
de um sangue que não descorava
e os peixes todos morreram.
Mas uma luz que ninguém soube
dizer de onde tinha vindo
apareceu para clarear o mundo,
e outro anjo pensou a ferida
do anjo batalhador.
Prosa e poema de 30
A um Passarinho
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui!
Prosa e poema de 30
CARACTERÍSTICAS DA OBRA
Temática:
• da transcendência espiritual ao amor sensual
• canto ao amor e à mulher
• o amor em suas múltiplas manifestações: saudade,
carência, desejo, paixão, espanto
1ª fase
• transcendental e mística;
• angústia existencial
(solicitação da alma e do corpo – até 1936).
2ª fase
• concepção mais realista da vida e do amor (mundo
material, impressões sensoriais, erotismo);
• inovações de forma e conteúdo.
Prosa e poema de 30
Soneto de Fidelidade / Vinicius de Moraes
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
O mau samaritano
Quantas vezes tenho passado perto de
um doente,
Perto de um louco, de um triste, de
um miserável,
Sem lhes dar uma palavra de consolo.
Eu bem sei que minha vida é ligada à
dos outros,
Que outros precisam de mim que
preciso de Deus
Quantas criaturas terão esperado de
mim
Apenas um olhar – que eu recusei.
O ACENDEDOR DE LAMPIÕES – JORGE DE LIMA
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem, infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!
Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite, aos poucos, se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.
Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele, que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.
Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade
Como este acendedor de lampiões da rua!
Quem faz um poema abre
uma janela.
Respira, tu que estás numa
cela abafada,
esse ar que entra por ela.
Por isso é que os poemas têm
ritmo
- para que possas
profundamente respirar.
Quem faz um poema salva
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Prosa e poema de 30

  • 2. Contexto Histórico (1930 – 1945) “A questão social é um caso de polícia” — esta frase, atribuída a Washington Luís, presidente da República de 1926 até a sua deposição em 1930. Quebra da bolsa de NY = Depressão Econômica Fim da política do Café com Leite. Revolução de 30 Getúlio Vargas e o Estado Novo Avanço do nazifacismo
  • 3. O ROMANCE REGIONALISTA Humanismo O centro da abordagem regionalista é o homem, dentro das estruturas sociais, econômicas, políticas e geográficas. Ideologias Determinismo Os regionalistas são neo-realistas e neonaturalistas pela visão crítica do real, pela crueza na abordagem dos temas e pela interpretação determinista. O homem reflete o meio.
  • 4. Reformismo Há um claro apelo revolucionário. As estruturas sócio-políticas que destroem o homem podem ser mudadas. Instrumentalismo Escrever é um ato político e de militância. A obra é um instrumento de ação política, de interferência na sociedade, em busca de reformas estruturais.
  • 5. DIVISÃO DA PROSA: • INTIMISTA - Predomina o interesse pela análise do mundo interior das personagens e seus conflitos íntimos. Representantes dessa vertente: Lúcio Cardoso e Dionélio Machado.
  • 6. DIVISÃO DA PROSA: • URBANA - Cultivada desde o Romantismo, a prosa urbana desse período focaliza o homem/meio e homem/sociedade. Autores principais: Érico Veríssimo, Dionélio Machado.
  • 7. DIVISÃO DA PROSA: • REGIONALISTA – Predomina a denúncia das injustiças sociais e dos problemas econômicos do Nordeste, o drama dos retirantes da seca e a vida sofrida da população pobre. O romance social nordestino, de linha neorrealista, reúne a produção literária mais importante da segunda fase do Modernismo. A publicação de A bagaceira, de José Américo de Almeida, em 1928, é o marco inicial dessa tendência, cujos autores principais são Graciliano Ramos, José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge Amado.
  • 8. AS NARRAÇÕES APRESENTAM: • PERSONAGEM: Sob a perspectiva psicológica; • TEMÁTICA: Denúncia da realidade agrária no Brasil; • LINGUAGEM: Mais tradicional, com a presença de vocábulos regionais, mistura de norma padrão e não-padrão.
  • 9. Graciliano Ramos • RETRATO DO UNIVERSO SERTANEJO (NORDESTINO) As personagens servem para retratar a realidade coletiva. • ANÁLISE PSICOLÓGICA: Latifundiário(fazendeiro) Autoritário, banalizado pelo meio. Ex: São Bernardo -“Paulo Honório” • ANÁLISE SOCIOLÓGICA: Caboclo limitado intelectualmente e explorado socialmente. Ex.: Vidas Secas – “Fabiano”
  • 10. OBRAS: • FICCIONAL: ANGÚSTIA, CAETÉS, VIDAS SECAS, SÃO BERNARDO. • AUTOBIOGRÁFICAS: INFÂNCIA, MEMÓRIAS DO CÁRCERE. • VIDAS SECAS: • Narrado em 3ª pessoa (único romance do autor com essa característica). • Temática: seca, migração, exploração e o abandono social, relação opressor e oprimido. Relações entre dono de terras e o trabalhador. • Personagens: Família de Fabiano (retirantes)- sinhá Vitória, dois filhos( o menino mais velho e o mais novo), Baleia (cadela); Patrão – “Tomás”(força de exploração); “Soldado amarelo” (representa a entidade governamental que oprime).
  • 11. • VIDAS SECAS: • Narrado em 3ª pessoa (único romance do autor com essa característica). • Temática: seca, migração, exploração e o abandono social, relação opressor e oprimido. Relações entre dono de terras e o trabalhador. • Personagens: Família de Fabiano (retirantes)- sinhá Vitória, dois filhos( o menino mais velho e o mais novo), Baleia (cadela); Patrão – “Tomás”(força de exploração); “Soldado amarelo” (representa a entidade governamental que oprime).
  • 12. • SÃO BERNARDO • Neorrealista: Relações críticas quanto à sociedade; Análise da consciência do indivíduo ( introspecção psicológica). • Forte tendência: regionalismo • Forte marca dessa obra: reflexão sobre o modo como sistema capitalista “coisifica” o homem (busca pelo idealismo socialista)
  • 13. RACHEL DE QUEIROZ • Tornou-se conhecida com a publicação da obra: “O quinze” • Narrativa social: efeitos da seca sobre o sertanejo; • Seca de 1915, migração, desigualdade, a indiferença dos poderosos diante da grave situação. • Vidas do interior cearense; • Eixo narrativo central da obra: migração de Chico Bento e sua família; • Eixo paralelo: amor impossível entre Vicente(proprietário rural) e Conceição(moça culta da cidade); • Conceição: busca feminina de autonomia em uma sociedade patriarcal. • Outras obras: João Miguel, Caminho das Pedras, As três Marias.
  • 14. JOSÉ LINS DO REGO • FOCO: decadência da estrutura social e econômica dos latifundiários e engenhos da zona açucareira da Paraíba e Pernambuco; • Início da modernização com a chegada das usinas; • Concilia ficção e recordações da infância; • Trata, em especial, das transformações sociais profundas ocorridas no Nordeste: decadência dos engenhos substituídos pelas usinas. • Algumas obras: o Ciclo da cana-de-açúcar:  Menino de engenho, Doidinho, Banguê, Usina, Fogo morto. o Ciclo do cangaço, do misticismo e da seca: Pedra bonita, Cangaceiros. o Além de: O moleque Ricardo, Pureza e Riacho doce, com elementos dos dois ciclos, entre outros.
  • 15. JORGE AMADO • FOCO DE INTERESSE: BAHIA - Zona cacaueira e a cidade de Salvador. • A obra de Jorge Amado tem diferentes fases: Regionalista e denúncia social - Caracteriza-se pelo romance engajado, algumas personagens encarnam ideais de justiças e igualdade. Pertencem a esse período: Cacau, Jubiabá, Capitães da areia, Terras do sem-fim, São Jorge do Ilhéus. 2ª fase - Tem início com a publicação de Gabriela cravo e canela, 1958. Fase mais descompromissada em que defende o amor e a liberdade, criando tipos ingênuos e exuberantes. Quincas Berro D’Água, Dona Flor e seus dois maridos, Tenda dos milagres. 3ª fase – Reutiliza fórmulas antigas de sua produção, como figuras femininas, velhas histórias da região cacaueira ou sincretismo religioso da Bahia. Obras desta fase: Teresa Batista cansada de guerra, Tieta do Agreste.
  • 16. ÉRICO VERÍSSIMO • Regionalismo do Sul. • A obra do autor costuma ser dividida em três fases: 1ª fase - Caracteriza-se pelo registro do cotidiano da vida urbana de Porto Alegre e pela apresentação de certos valores morais, sociais e humanos decorrentes da vigência de valores degradados. Obras: Clarissa, Música ao longe, Olhai os lírios do campo, O resto é silêncio. • 2ª fase – Corresponde a O tempo e o vento, obra cíclica que trata da formação do Rio Grande do Sul. • 3ª fase - Caracterizada por uma postura mais universalista, mais crítica e de engajamento social. Obras: O prisioneiro, O senhor embaixador e Incidente em Antares.
  • 18. • Os poetas de 30 são conscientes de que a problemática do mundo em que vivemos é de natureza política, ligadas ao capitalismo, gerando desigualdades, contradições, mecanismos de opressão e de desumanização e que a arte precisa denunciar.
  • 19. •Os poetas dessa geração são chamados “poetas de cosmovisão”, pois possuem aguda percepção do tempo em que vivem e da necessidade de transformá-lo, pelos caminhos escolhidos por sua sensibilidade poética.
  • 20. Grupo festa Intimismo, introspecção, viagem interior, sonho, fantasia, solidão, efemeridade, fugacidade e influência do Simbolismo. Cecília Meireles, Murilo Mendes, Jorge de lima Vinícius de Morais. A chamada corrente espiritualista
  • 21. Epigrama n. 2 És precária e veloz, Felicidade. Custas a vir e, quando vens, não te demoras. Foste tu que ensinaste aos homens que havia tempo, e, para te medir, se inventaram as horas. Felicidade, és coisa estranha e dolorosa: Fizeste para sempre a vida ficar triste: Porque um dia se vê que as horas todas passam, e um tempo despovoado e profundo, persiste.
  • 22. Cecília Meireles Características • poesia delicada, intimista, subjetiva, compassiva, reflexiva, filosófica; • imagens naturais (mar, ar, areia, espuma, lua, vento); • forte herança simbolista (neossimbolismo); • estados de ânimo vagos e quase incorpóreos; • atmosfera de dor existencial; • caráter passadista e pouco inovador; • linguagem limpa e bem comportada; • versos curtos; • tom melancólico e sereno.
  • 23. Temática • a precariedade da existência humana; • a fugacidade do tempo e dos bens materiais; • a falta de sentido da vida; • a solidão a que o indivíduo está condenado; • a distância, a perda, a falta; • a criação artística; • a natureza.
  • 24. Canção Pus o meu sonho num navio e o navio em cima do mar; - depois, abri o mar com as mãos, para o meu sonho naufragar Minhas mãos ainda estão molhadas do azul das ondas entreabertas, e a cor que escorre de meus dedos colore as areias desertas. O vento vem vindo de longe, a noite se curva de frio; debaixo da água vai morrendo meu sonho, dentro de um navio... Chorarei quanto for preciso, para fazer com que o mar cresça, e o meu navio chegue ao fundo e o meu sonho desapareça. Depois, tudo estará perfeito; praia lisa, águas ordenadas, meus olhos secos como pedras e as minhas duas mãos quebradas.
  • 25. Canção – Cecília Meireles No desequilíbrio dos mares, as proas giram sozinhas... Numa das naves que afundaram é que certamente tu vinhas. Eu te esperei todos os séculos sem desespero e sem desgosto, e morri de infinitas mortes guardando sempre o mesmo rosto Quando as ondas te carregaram meu olhos, entre águas e areias, cegaram como os das estátuas, a tudo quanto existe alheias. Minhas mãos pararam sobre o ar e endureceram junto ao vento, e perderam a cor que tinham e a lembrança do movimento. E o sorriso que eu te levava desprendeu-se e caiu de mim: e só talvez ele ainda viva dentro destas águas sem fim.
  • 27. Memória Amar o perdido deixa confundido este coração. Nada pode o olvido contra o sem sentido apelo do Não. As coisas tangíveis tornam-se insensíveis à palma da mão. Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão.
  • 28. Estilo • linguagem seca, exata, direta, precisa; • poesia artesanal: trabalhada, elaborada e não fruto apenas da inspiração momentânea; • antilirismo intencional (poemas isentos de sentimentalismo ou expressões enfáticas); • predomínio de versos livres; • valorização de aspectos sonoros e visuais (a partir do movimento concretista); • humor e poema-piada (mais no início da carreira); • acentuada ironia.
  • 29. Temática 1. Temática do Eu (autobiografia): • o passado (lembranças da infância, da família, da terra natal, de fatos marcantes em sua existência); • o amor (questionamento, desencontro, dúvida). 2. Temática do Mundo: • visão pessimista, desencantada do mundo; • a solidariedade, o compromisso com a humanidade sofredora; • a destruição (indagação metafísica, a solidão humana, a perda, o nada). 3. Temática da Metapoesia (a metalinguagem): • Indagação sobre a função da poesia, ou mesmo de como fazê-la.
  • 30. 4. Temática do questionamento existencial: • a angústia do poeta e do homem; • a tentativa de entender o mundo, integrar-se nele. 5. Temática da retratação da realidade: • compromisso com o presente; • retrato da realidade brasileira de diferentes épocas. 6. Temática do tempo: • o compromisso de não afastar-se do presente; • o passado que o persegue.
  • 31. Carlos Drummond de Andrade 1 – Fase GAUCHE Gauche humor, ironia e linguagem coloquial caracterizam as obras: Alguma poesia (1930); Brejo das almas (1934) O pessimismo, o isolamento, o individualismo e a reflexão existencial 2- FASE SOCIAL Tentativa de transformar o mundo. Sentimento do mundo (1940); José (1942); Rosa do povo ( 1945) O poeta se solidariza com os problemas do mundo, pondo fim ao isolamento da fase anterior
  • 32. Carlos Drummond de Andrade 3 – FASE FILOSÓFICA  Temas universais: vida e morte Fazendeiro do Ar (1955); Vida passada a limpo (1959)  Neologismos e aliterações  Poesia nominal Lição de coisas (1962) 4 – Síntese madura das anteriores / tempo de memórias Os temas anteriores são retomados de forma mais aprofundada “ Boitempo” “ Boitempo II” “ As impurezas do branco” “ Amor Amores”
  • 34. Poema da purificação Carlos Drummond de Andrade Depois de tantos combates o anjo bom matou o anjo mau e jogou seu corpo no rio. As água ficaram tintas de um sangue que não descorava e os peixes todos morreram. Mas uma luz que ninguém soube dizer de onde tinha vindo apareceu para clarear o mundo, e outro anjo pensou a ferida do anjo batalhador.
  • 36. A um Passarinho Para que vieste Na minha janela Meter o nariz? Se foi por um verso Não sou mais poeta Ando tão feliz! Se é para uma prosa Não sou Anchieta Nem venho de Assis. Deixa-te de histórias Some-te daqui!
  • 38. CARACTERÍSTICAS DA OBRA Temática: • da transcendência espiritual ao amor sensual • canto ao amor e à mulher • o amor em suas múltiplas manifestações: saudade, carência, desejo, paixão, espanto 1ª fase • transcendental e mística; • angústia existencial (solicitação da alma e do corpo – até 1936). 2ª fase • concepção mais realista da vida e do amor (mundo material, impressões sensoriais, erotismo); • inovações de forma e conteúdo.
  • 40. Soneto de Fidelidade / Vinicius de Moraes De tudo ao meu amor serei atento Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto Que mesmo em face do maior encanto Dele se encante mais meu pensamento. Quero vivê-lo em cada vão momento E em seu louvor hei de espalhar meu canto E rir meu riso e derramar meu pranto Ao seu pesar ou seu contentamento E assim, quando mais tarde me procure Quem sabe a morte, angústia de quem vive Quem sabe a solidão, fim de quem ama Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama Mas que seja infinito enquanto dure.
  • 41. O mau samaritano Quantas vezes tenho passado perto de um doente, Perto de um louco, de um triste, de um miserável, Sem lhes dar uma palavra de consolo. Eu bem sei que minha vida é ligada à dos outros, Que outros precisam de mim que preciso de Deus Quantas criaturas terão esperado de mim Apenas um olhar – que eu recusei.
  • 42. O ACENDEDOR DE LAMPIÕES – JORGE DE LIMA Lá vem o acendedor de lampiões da rua! Este mesmo que vem, infatigavelmente, Parodiar o sol e associar-se à lua Quando a sombra da noite enegrece o poente! Um, dois, três lampiões, acende e continua Outros mais a acender imperturbavelmente, À medida que a noite, aos poucos, se acentua E a palidez da lua apenas se pressente. Triste ironia atroz que o senso humano irrita: Ele, que doira a noite e ilumina a cidade, Talvez não tenha luz na choupana em que habita. Tanta gente também nos outros insinua Crenças, religiões, amor, felicidade Como este acendedor de lampiões da rua!
  • 43. Quem faz um poema abre uma janela. Respira, tu que estás numa cela abafada, esse ar que entra por ela. Por isso é que os poemas têm ritmo - para que possas profundamente respirar. Quem faz um poema salva um afogado.