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urbanístico pelo avesso.
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BERNARDO HUET Espaços públicos, espaços residuais
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RIO TIETÊ
RIO BAQUIRIVÚ
VIA DUTRA
RODOVIA HELIO SMIDT RIO BAQUIRIVU
PARQUE CECAP
CONJUNTO DIVIDIDO EM 10 FREGUESIAS
CADA FREGUESIA COM 16 BLOCOS DE 2 EDIFÍCIOS - 960 APARTAMENTOS
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EQUIPAMENTOS JUNTO AS FREGUESIAS:
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EDIFÍCIOS DE MORADIA:
CADA BLOCO (COM 2 EDIFÍCIOS) TEM 60 APARTs
NO TÉRREO ESTÃO OS ESTACIONAMENTOS DOS MORADORES
TOTAL
9600 APTs + 10 BLOCOS COM 720 APTs (do outro lado da via Dutra) = 10.320 apts . Se considerarmos 5
moradores por apt, teremos 51.700 moradores
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CADA FREGUESIA COM 16 BLOCOS DE 2 EDIFÍCIOS - 960 APARTAMENTOS
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CADA 2 FREGUESIAS COM EQUIPAMENTO COMERCIAL, ESCOLA(S) E QUADRS ESPORTIVAS
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F
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ESPAÇO PÚBLICO NA CIDADE MODERNA
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O que é um espaço público? Nos acostumamos a
aceitar de forma acrítica a longínqua referência
grega, segundo a qual a praça pública (ágora) é o
lugar privilegiado do encontro e da realização
democrática na cidade.
Mas como é que na prática se dá a passagem,
aparentemente natural, de um espaço
simplesmente vazio, chamado no desenho de
“praça”, e a realização concreta de atividades
públicas? Dois problemas graves têm aparecido no
meio desse caminho.
A cidade moderna não é um aglomerado denso de
entidades privadas no qual se abrem, de repente,
determinados espaços públicos. O solo da cidade moderna,
ao contrário, deve ser, como um todo, idealmente público e
voltado para o lazer.
Resulta que o paradigma da praça Moderna se desdobre,
portanto, em duas tipologias: de um lado a praça cívica,
metafísica, sede do poder político, tal como a Praça dos Três
Poderes em Brasília. E, de outro lado, a praça bucólica, como
uma reencarnação aumentada das praças de cidades do
interior em pleno coração de metrópoles convulsas, como
no caso do Parque do Anhangabaú, em São Paulo.
GUILHERME WISNIK – O que é um espaço público? revista do CAU/SP
AS FUNÇÕES SEPARADAS: MORAR, TRABALHAR, LAZER (VERDE + CENTRO CULTURAL), ATIVIDADE CÍVICA
HABITAÇÕES NA PORÇÃO LESTE
“A cidade moderna não é um aglomerado denso de
entidades privadas no qual se abrem, de repente,
determinados espaços públicos. O solo da cidade
moderna, ao contrário, deve ser, como um todo,
idealmente público e voltado para o lazer.”
HABITAÇÕES NA PORÇÃO LESTE maquete
a implantação dos edifícios refratária ao desenho das ruas existentes no entorno
HABITAÇÕES NA PORÇÃO
OESTE
HABITAÇÕES NA PORÇÃO OESTE
F
HABITAÇÕES NA PORÇÃO OESTE maquete
os equipamentos “estabelecem ligações” com a cidade existente
PARQUE DA GROTA
1974 COGEP
Paulo Mendes da Rocha
equipe: Christina Mello, Claudio Gomes, Flavio
Motta, Benedito de Lima, Maria Amaral, Samuel
Kerr, Koiti Mori e Klara Kaiser
ESPAÇOS PÚBLICOS E ESPAÇOS COLETIVOS
MANUEL DE SOLÀ-MORALES
Dar caráter urbano, público, aos edifícios e lugares que
sem isso seriam somente privados, esta é a função dos
espaços públicos – urbanizar o privado, quer dizer,
convertê-lo em parte do público.
... A riqueza civil e arquitetônica, urbanística e
morfológica de uma cidade, são seus espaços
coletivos, todos os lugares onde a vida coletiva se
desenvolve, representa e recorda. Talvez estes sejam,
cada dia mais, os espaços que não são nem públicos
nem privados, se não ambos ao mesmo tempo.
Espaços públicos absorvidos por usos particulares, ou
espaços privados que adquirem uma utilização coletiva.
As grandes lojas na Plaza Catalunya são um lugar privado
ou público?...E Santa Maria Del Mar é pública ou privada?
E o campo do Barça ou o Pavilhão da Juventude?
As categorias do privado e do público se diluem hoje,
servem menos.
Mas, também o bar da esquina, a escola dos filhos, a banca
de jornal ou a estação de metrô são um tecido de direitos e
obrigações, que, como espaços públicos mas também
coletivos, configuram os itinerários mestres da vida do
cidadão.
Os espaços coletivos são a riqueza das cidades históricas e
são, também, certamente, a estrutura principal da cidade
futura.
MANUEL DE SOLÀ-MORALES - Espaços públicos e espaços coletivos
PARQUE DA GROTA
Paulo Mendes da Rocha
São Paulo – SP 1974
A ESCALA INTTERMEDIÁRIA
F
TOTAL AUSÊNCIA DE ESFERA PÚBLICA NO BRASIL
...O Brasil é um país fortemente marcado por
práticas sociais patrimonialistas que remontam ao
período colonial, à escravidão, e se perpetuam em
nossa vida republicana nos modos pelos quais as
elites agrárias se tornaram as elites industriais.
De forma correspondente, nosso processo de
urbanização e modernização foi e é altamente
baseado em concentração de renda e segregação
sócio-espacial, e nossas praças e parques são
gradeados, e usados comumente como banheiros
públicos a céu aberto (apesar de honrosas exceções
existirem).
Não poderemos de uma hora para a outra,
remediar tamanha falta na nossa formação
histórico-social. No entanto, cumpre assumir de
uma vez por todas que o espaço público em nossas
cidades não é e nem será visto como um lugar
pacificado e apaziguado, mas ao contrário, como o
lugar da disputa e do atrito.
....Para nós no Brasil, o espaço público ainda é
essencialmente algo que não temos, sendo,
portanto, algo pelo qual temos que lutar, mesmo
considerando que os anos de democratização
tenham trazido avanços inegáveis...
GUILHERME WISNIK – O que é um espaço público? revista do CAU/SP
O PAPEL CIVILIZADOR DA CIDADE
A cidade, dita tradicional, densa e complexa, oferecia,
através dos seus espaços públicos, não apenas lugares
de convívio e troca, mas sobretudo lugares nos quais
se desenvolvia a aprendizagem civilizadora e cultural
dos habitantes.
Esquece-se, hoje, o valor educativo e “civilizador”, que
significa para uma criança a imersão numa imensa cidade
densa, complexa e estratificada e onde foi acumulado um
arquivo inestimável e discreto de memórias entrelaçadas.
No meu entender, é muito mais importante abrir uma
“boa” rua, criar uma verdadeira praça, do que construir
uma escola cuja arquitetura esteja loucamente na moda,
ou um magnífico centro cultural colocado num contexto
urbano inexistente. Pois estou convencido que as crianças
e os adolescentes aprendem muito mais nas ruas do que
nas escolas, e que a cultura proporcionada pela
frequência nos espaços de nossas cidades é mais
fundamental do que a das casas de cultura.
F
BERNARDO HUET – Espaços públicos, espaços residuais F
fim

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M1D3 - Aula 1

  • 3. VILA MEDEIROS – São Paulo Zona Norte Terminal de Cargas Fernão Dias CICAS Centro Independente de Cultura Alternativa e Social 1 rio Cabuçu de Cima 2011
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  • 15. EDIF Departamento de Edificações PMSP administração Luiza Erundina 1989 - 1993 1 - DESAPROPRIAÇÃO DE TERRENOS NOS CENTROS DE BAIRROS - PRIMEIRAS IDEIAS PARA O FUTURO “CEU” 2 F
  • 16. O ESPAÇO PÚBLICO EM PROJETOS DE CONJUNTOS DE MORADIAS
  • 17. CONJUNTO HABITACIONAL CECAP - ZEZINHO MAGALHÃES PRADO 1968 CECAP Vilanova Artigas, Mendes da Rocha e Fábio Penteado equipe: Ruy Gama, Arnaldo Martino, Giselda Visconti, Geraldo Puntoni e Renato Nunes Guarulhos - 10.320 unidades de habitação
  • 18. ESPAÇO PÚBLICO BERNARDO HUET (o autor se referindo aos espaços públicos) na prática do urbanismo moderno ... esse espaço vazio e preenchível tornou-se um espaço residual. É o que sobra entre os espaços privados ocupados por objetos arquitetônicos muitas vezes sobredeterminados formalmente....Para poder retomar a longa história das cidades e de suas formas e falar de um novo espaço público, é portanto necessário virar o pensamento urbanístico pelo avesso.
  • 19. A primeira condição consiste em conceber o espaço público não apenas como um espaço dotado de uma forma precisa e predeterminada, mas sobretudo em fazer com que seja essa forma o que comanda a disposição dos espaços privados e ordena os objetos arquitetônicos. Os espaços públicos não funcionam de modo isolado, eles são sempre parte de um complexo sistema contínuo e hierarquizado. É pela continuidade da rede dos espaços públicos que a cidade vai tomando a sua forma, é pela permanência no tempo dos espaços públicos que uma cidade constitui sua memória. BERNARDO HUET Espaços públicos, espaços residuais
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  • 31. RODOVIA HELIO SMIDT RIO BAQUIRIVU PARQUE CECAP
  • 32. CONJUNTO DIVIDIDO EM 10 FREGUESIAS CADA FREGUESIA COM 16 BLOCOS DE 2 EDIFÍCIOS - 960 APARTAMENTOS EQUIPAMENTOS RELACIONADOS AO EIXO DO RIO BAQUIRIVÚ: ESTÁDIO DE FUTEBOL, HOSPITAL REGIONAL, CENTRO COMERCIAL EQUIPAMENTOS CENTRAIS DO CONJUNTO: ÁREAS VERDES, IGREJA, PISCINA, TEATRO DE ARENA, CENTRO ESPORTIVO EQUIPAMENTOS JUNTO AS FREGUESIAS: COMÉRCIO, ESCOLA, CAMPO DE FUTEBOL, QUADRAS ESPORTIVAS EDIFÍCIOS DE MORADIA: CADA BLOCO (COM 2 EDIFÍCIOS) TEM 60 APARTs NO TÉRREO ESTÃO OS ESTACIONAMENTOS DOS MORADORES TOTAL 9600 APTs + 10 BLOCOS COM 720 APTs (do outro lado da via Dutra) = 10.320 apts . Se considerarmos 5 moradores por apt, teremos 51.700 moradores
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  • 34. Azul - Habitação; Amarelo - Comercio; Vermelho - Escolas /escola técnica; Magenta - Comercio Central; Vermelho escuro - Caixa d água; Cinza Escuro - Centro de Saúde; Cinza - Hospital; Laranja - Igreja; Roxo escuro - Piscina; Roxo - Teatro de Arena
  • 35. CONJUNTO DIVIDIDO EM 10 FREGUESIAS CADA FREGUESIA COM 16 BLOCOS DE 2 EDIFÍCIOS - 960 APARTAMENTOS
  • 36. CADA FREGUESIA COM 16 BLOCOS DE 2 EDIFÍCIOS - 960 APARTAMENTOS
  • 37. CADA 2 FREGUESIAS COM EQUIPAMENTO COMERCIAL, ESCOLA(S) E QUADRS ESPORTIVAS
  • 38. EQUIPAMENTOS JUNTO AS FREGUESIAS COMÉRCIO, ESCOLA, CAMPO DE FUTEBOL, QUADRAS ESPORTIVAS
  • 39. EDIFÍCIOS DE MORADIA: CADA BLOCO (COM 2 EDIFÍCIOS) TEM 60 APARTs NO TÉRREO ESTÃO OS ESTACIONAMENTOS DOS MORADORES
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  • 42. EQUIPAMENTOS RELACIONADOS AO EIXO DO RIO BAQUIRIVÚ: HOSPITAL REGIONAL, CENTRO COMERCIAL, ESCOLA, (ESTÁDIO DE FUTEBOL )
  • 43. EQUIPAMENTOS CENTRAIS DO CONJUNTO: ÁREAS VERDES, IGREJA, PISCINA, TEATRO DE ARENA, CENTRO ESPORTIVO, (ESTÁDIO)
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  • 54. O CONJUNTO REBATIDO EM RELAÇÃO AO EIXO DO RIO BAQUIRIVÚ
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  • 58. PARQUE TIETÊ 1986 PMSP Oscar Niemeyer Equipe: Cecília Scharlach, Júlio Katinsky, Helio Pasta, Helio Penteado, Haron Cohen, Ruy Othake e Walter Makhoh
  • 59. ESPAÇO PÚBLICO NA CIDADE MODERNA GUILHERME WISNIK O que é um espaço público? Nos acostumamos a aceitar de forma acrítica a longínqua referência grega, segundo a qual a praça pública (ágora) é o lugar privilegiado do encontro e da realização democrática na cidade. Mas como é que na prática se dá a passagem, aparentemente natural, de um espaço simplesmente vazio, chamado no desenho de “praça”, e a realização concreta de atividades públicas? Dois problemas graves têm aparecido no meio desse caminho.
  • 60. A cidade moderna não é um aglomerado denso de entidades privadas no qual se abrem, de repente, determinados espaços públicos. O solo da cidade moderna, ao contrário, deve ser, como um todo, idealmente público e voltado para o lazer. Resulta que o paradigma da praça Moderna se desdobre, portanto, em duas tipologias: de um lado a praça cívica, metafísica, sede do poder político, tal como a Praça dos Três Poderes em Brasília. E, de outro lado, a praça bucólica, como uma reencarnação aumentada das praças de cidades do interior em pleno coração de metrópoles convulsas, como no caso do Parque do Anhangabaú, em São Paulo. GUILHERME WISNIK – O que é um espaço público? revista do CAU/SP
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  • 66. AS FUNÇÕES SEPARADAS: MORAR, TRABALHAR, LAZER (VERDE + CENTRO CULTURAL), ATIVIDADE CÍVICA
  • 67. HABITAÇÕES NA PORÇÃO LESTE “A cidade moderna não é um aglomerado denso de entidades privadas no qual se abrem, de repente, determinados espaços públicos. O solo da cidade moderna, ao contrário, deve ser, como um todo, idealmente público e voltado para o lazer.”
  • 68. HABITAÇÕES NA PORÇÃO LESTE maquete a implantação dos edifícios refratária ao desenho das ruas existentes no entorno
  • 71. F HABITAÇÕES NA PORÇÃO OESTE maquete os equipamentos “estabelecem ligações” com a cidade existente
  • 72. PARQUE DA GROTA 1974 COGEP Paulo Mendes da Rocha equipe: Christina Mello, Claudio Gomes, Flavio Motta, Benedito de Lima, Maria Amaral, Samuel Kerr, Koiti Mori e Klara Kaiser
  • 73. ESPAÇOS PÚBLICOS E ESPAÇOS COLETIVOS MANUEL DE SOLÀ-MORALES Dar caráter urbano, público, aos edifícios e lugares que sem isso seriam somente privados, esta é a função dos espaços públicos – urbanizar o privado, quer dizer, convertê-lo em parte do público. ... A riqueza civil e arquitetônica, urbanística e morfológica de uma cidade, são seus espaços coletivos, todos os lugares onde a vida coletiva se desenvolve, representa e recorda. Talvez estes sejam, cada dia mais, os espaços que não são nem públicos nem privados, se não ambos ao mesmo tempo. Espaços públicos absorvidos por usos particulares, ou espaços privados que adquirem uma utilização coletiva.
  • 74.
  • 75. As grandes lojas na Plaza Catalunya são um lugar privado ou público?...E Santa Maria Del Mar é pública ou privada? E o campo do Barça ou o Pavilhão da Juventude? As categorias do privado e do público se diluem hoje, servem menos. Mas, também o bar da esquina, a escola dos filhos, a banca de jornal ou a estação de metrô são um tecido de direitos e obrigações, que, como espaços públicos mas também coletivos, configuram os itinerários mestres da vida do cidadão. Os espaços coletivos são a riqueza das cidades históricas e são, também, certamente, a estrutura principal da cidade futura. MANUEL DE SOLÀ-MORALES - Espaços públicos e espaços coletivos
  • 76. PARQUE DA GROTA Paulo Mendes da Rocha São Paulo – SP 1974
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  • 92. F
  • 93. TOTAL AUSÊNCIA DE ESFERA PÚBLICA NO BRASIL ...O Brasil é um país fortemente marcado por práticas sociais patrimonialistas que remontam ao período colonial, à escravidão, e se perpetuam em nossa vida republicana nos modos pelos quais as elites agrárias se tornaram as elites industriais. De forma correspondente, nosso processo de urbanização e modernização foi e é altamente baseado em concentração de renda e segregação sócio-espacial, e nossas praças e parques são gradeados, e usados comumente como banheiros públicos a céu aberto (apesar de honrosas exceções existirem).
  • 94. Não poderemos de uma hora para a outra, remediar tamanha falta na nossa formação histórico-social. No entanto, cumpre assumir de uma vez por todas que o espaço público em nossas cidades não é e nem será visto como um lugar pacificado e apaziguado, mas ao contrário, como o lugar da disputa e do atrito. ....Para nós no Brasil, o espaço público ainda é essencialmente algo que não temos, sendo, portanto, algo pelo qual temos que lutar, mesmo considerando que os anos de democratização tenham trazido avanços inegáveis... GUILHERME WISNIK – O que é um espaço público? revista do CAU/SP
  • 95. O PAPEL CIVILIZADOR DA CIDADE A cidade, dita tradicional, densa e complexa, oferecia, através dos seus espaços públicos, não apenas lugares de convívio e troca, mas sobretudo lugares nos quais se desenvolvia a aprendizagem civilizadora e cultural dos habitantes.
  • 96. Esquece-se, hoje, o valor educativo e “civilizador”, que significa para uma criança a imersão numa imensa cidade densa, complexa e estratificada e onde foi acumulado um arquivo inestimável e discreto de memórias entrelaçadas. No meu entender, é muito mais importante abrir uma “boa” rua, criar uma verdadeira praça, do que construir uma escola cuja arquitetura esteja loucamente na moda, ou um magnífico centro cultural colocado num contexto urbano inexistente. Pois estou convencido que as crianças e os adolescentes aprendem muito mais nas ruas do que nas escolas, e que a cultura proporcionada pela frequência nos espaços de nossas cidades é mais fundamental do que a das casas de cultura. F BERNARDO HUET – Espaços públicos, espaços residuais F
  • 97. fim