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TERCEIRA IDADE E TEMPO DE LAZER / OCORRENCIA HISTÓRICA
Idosos e seu direto ao lazer:
• Não só no Brasil, mas em quase todo o mundo, os idosos são a parte
da sociedade que não utilizam seu tempo para o lazer próprio, tendo
em vista que a própria sociedade os veem apenas como pessoas
vulneráveis que não podem sair de casa
• Além das dificuldades de saúde, econômicos e de locomoção, eles
ainda sofrem preconceito ao sair ou o estereotipo do tipo " velho vem
comportado", " velho que sabe o seu lugar", " olha que velha
assanhada", tudo isso afeta-os de alguma forma, contribuindo para
que eles acabem não exercendo e ocupando seu lugar de direito nas
práticas de atividade física como momento de lazer
VANDERLEY
• Política de lazer para idosos: É necessário desenvolver uma
política de lazer que considere os idosos como parte
integrante da sociedade, superando a dependência de
programas assistenciais.
• Duplo aspecto educativo do lazer: O lazer pode ser visto
como um veículo e um objeto de educação, contribuindo
para o desenvolvimento pessoal e social dos idosos.
• Desafios da educação para o lazer: A educação para o lazer
deve conciliar a transmissão de valores e conteúdos
desejáveis com a liberdade de escolha e expressão dos
idosos.
VANDERLEY
• Riscos e desafios: Algumas atividades de lazer podem representar
riscos para a qualidade de vida e segurança dos idosos, mas é
necessário abordar esses aspectos de forma construtiva,
buscando soluções e mudanças nas instituições.
• Distribuição justa do tempo e espaço: É fundamental garantir
uma distribuição justa do tempo e espaço para o lazer dos idosos,
considerando suas necessidades de descanso, evasão,
divertimento e desenvolvimento pessoal e social.
• Ação cultural democratizadora: Além do lazer, é necessário
promover uma ação cultural que democratize o acesso e estimule
a participação dos idosos, desenvolvendo o espírito crítico e
criativo.
VANDERLEY
Valores: Manutenção ou Mudança ?
• A primeira abordagem detectada verifica-se sobre tudo
na comparação entre lazer e outras esferas da atividade
humana, como o trabalho, por exemplo. O lazer é
proposto como "finalidade da existência e ideal de
felicidade". Enfatiza-se o fator de " compensação" de
sua pratica. Dentro dessa postura, o lazer compensaria a
insatisfação e a alienação do trabalho e de outras
esferas de atuação humana, apesar dessa abordagem
não ser a única, sendo também romântica, moralista,
compensatória e utilitarista
VANDERLEY
Atitudes "patológicas"
• A questão do lazer é marcada pela ambiguidade: pode contribuir para
o desenvolvimento de atitudes críticas e criativas com relação ás
esferas pessoal e social, ou, simplesmente, acentuar o conformismo,
levando a processos de acomodação.
• Não se pode deixar de considerar que algumas atividades, levadas
a efeito no tempo disponível. Muitas dessas atividades colocam em
risco a qualidade de vida, e até mesmo a vida dos seus praticantes, ou
membros da comunidade
VANDERLEY
• Alguns exemplos dessas atitudes patológicas ocorridas no tempo de
lazer podem ser buscados nos famosos rachar, corridas de automóveis
ou motos realizados em vias urbanas, que acabam se transformando
em um grande espetáculo acumulando um grande frequência de
público.
• O autor ressalta que para ele "a patologia é mais um indicador de que
as coisas não vão bem em termos de oportunidade e incentivo
ao próprio lazer".
VANDERLEY
Ocorrência Histórica do Lazer
• Todos os assuntos ligados ao estudo do lazer são muito polêmicos, e a
questão da ocorrência histórica do lazer também é bastante discutida.
Alguns autores consideram que, se os homens sempre trabalham,
também paravam de trabalhar, existindo assim um tempo de não
trabalho que poderia ser destinado ao lazer
• Temos assim, dois estágios – considerados separadamente para fins
de analise, mas q se apresentam num continuum, ou soa
contemporâneos dentro da mesma sociedade, representativos de
estilos de vida diferentes :
ROBERTO
• A) Na sociedade tradicional, marcadamente rural, e mesmo nos
setores pré-industriais, não havia uma separação rígida entre as várias
esferas da vida do homem, os locais de trabalho ficavam próximos,
quando não se confundiam com a própria casa.
• B) Na sociedade moderna, marcadamente urbana, a industrialização
acentuou a divisão do trabalho, que se torna cada vez mais
especializado e fragmentado. Obedecendo o ritmo da máquina e a
um tempo mecânico, afastando os indivíduos da convivência nos
grupos primários e despersonalizando as relações
ROBERTO
Trabalho E Lazer I
• Ainda que sua hegemonia possa ser constatada, não se pode ignorar
os juízos de valor, frequentemente verificados no sendo comum,
provocando atitudes que poderia ser classificadas como negativas em
relação ao lazer, ora considerando não fazer, portanto o vazio, ou "
coisa de vagabundo", ora atribuindo pouca profundidade a tudo o
que se faz a ele relacionado, ou seja " coisa pra passar o tempo".
• Essas críticas também são dirigidas por "marxisitas". Muito embora os
pensadores dessa linha estejam divididos em duas correntes, uma
privilegiando o trabalho e outra o tempo fora dele para
realização humana, porem predominando com muito peso a primeira
corrente
ROBERTO
Trabalho e lazer II
• Entre nós, a concentração da riqueza e os baixos níveis de qualidade
de vida levam o trabalhador a ocupar grande parte do seu chamado
"tempo livre" com atividades necessárias à sua sobrevivência, dentro
desse quadro configuram as horas extras, sendo os "bicos" o
transporte demorado e ineficiente, e até mesmo a venda de parte ou
da totalidade de suas férias
• A história tem demonstrado que a conquista crescente do tempo de
lazer é uma vitória dos trabalhadores em suas reivindicações e lutas
por seus direitos.
ROBERTO
O Salário-Férias
• O direito a salario nas férias foi uma luta pelos direitos
conquistados pelos trabalhadores, em uma época, não muito
distante historicamente, em que sequer o período de féria era
garantido ao trabalhador. Nunca é demais lembrar, porém, embora
assegurado em termos legais, o direito as férias ainda não é
exercido de fato por todos os trabalhadores nem mesmo o direito
ao tempo de férias.
• Outras considerações ainda poderiam ser feitas, em comparação
com as demais medidas adotadas, como as relacionadas com as
horas extras, por exemplo. A reação dos empresários foi muito
maior nesse caso, e o motivo talvez esteja ligado ás consequências
mais significativas em termos de mercado de trabalho que essas
últimas ou a impossibilidades delas possam provocar
ROBERTO

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  • 1. TERCEIRA IDADE E TEMPO DE LAZER / OCORRENCIA HISTÓRICA
  • 2. Idosos e seu direto ao lazer: • Não só no Brasil, mas em quase todo o mundo, os idosos são a parte da sociedade que não utilizam seu tempo para o lazer próprio, tendo em vista que a própria sociedade os veem apenas como pessoas vulneráveis que não podem sair de casa • Além das dificuldades de saúde, econômicos e de locomoção, eles ainda sofrem preconceito ao sair ou o estereotipo do tipo " velho vem comportado", " velho que sabe o seu lugar", " olha que velha assanhada", tudo isso afeta-os de alguma forma, contribuindo para que eles acabem não exercendo e ocupando seu lugar de direito nas práticas de atividade física como momento de lazer VANDERLEY
  • 3. • Política de lazer para idosos: É necessário desenvolver uma política de lazer que considere os idosos como parte integrante da sociedade, superando a dependência de programas assistenciais. • Duplo aspecto educativo do lazer: O lazer pode ser visto como um veículo e um objeto de educação, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e social dos idosos. • Desafios da educação para o lazer: A educação para o lazer deve conciliar a transmissão de valores e conteúdos desejáveis com a liberdade de escolha e expressão dos idosos. VANDERLEY
  • 4. • Riscos e desafios: Algumas atividades de lazer podem representar riscos para a qualidade de vida e segurança dos idosos, mas é necessário abordar esses aspectos de forma construtiva, buscando soluções e mudanças nas instituições. • Distribuição justa do tempo e espaço: É fundamental garantir uma distribuição justa do tempo e espaço para o lazer dos idosos, considerando suas necessidades de descanso, evasão, divertimento e desenvolvimento pessoal e social. • Ação cultural democratizadora: Além do lazer, é necessário promover uma ação cultural que democratize o acesso e estimule a participação dos idosos, desenvolvendo o espírito crítico e criativo. VANDERLEY
  • 5. Valores: Manutenção ou Mudança ? • A primeira abordagem detectada verifica-se sobre tudo na comparação entre lazer e outras esferas da atividade humana, como o trabalho, por exemplo. O lazer é proposto como "finalidade da existência e ideal de felicidade". Enfatiza-se o fator de " compensação" de sua pratica. Dentro dessa postura, o lazer compensaria a insatisfação e a alienação do trabalho e de outras esferas de atuação humana, apesar dessa abordagem não ser a única, sendo também romântica, moralista, compensatória e utilitarista VANDERLEY
  • 6. Atitudes "patológicas" • A questão do lazer é marcada pela ambiguidade: pode contribuir para o desenvolvimento de atitudes críticas e criativas com relação ás esferas pessoal e social, ou, simplesmente, acentuar o conformismo, levando a processos de acomodação. • Não se pode deixar de considerar que algumas atividades, levadas a efeito no tempo disponível. Muitas dessas atividades colocam em risco a qualidade de vida, e até mesmo a vida dos seus praticantes, ou membros da comunidade VANDERLEY
  • 7. • Alguns exemplos dessas atitudes patológicas ocorridas no tempo de lazer podem ser buscados nos famosos rachar, corridas de automóveis ou motos realizados em vias urbanas, que acabam se transformando em um grande espetáculo acumulando um grande frequência de público. • O autor ressalta que para ele "a patologia é mais um indicador de que as coisas não vão bem em termos de oportunidade e incentivo ao próprio lazer". VANDERLEY
  • 8. Ocorrência Histórica do Lazer • Todos os assuntos ligados ao estudo do lazer são muito polêmicos, e a questão da ocorrência histórica do lazer também é bastante discutida. Alguns autores consideram que, se os homens sempre trabalham, também paravam de trabalhar, existindo assim um tempo de não trabalho que poderia ser destinado ao lazer • Temos assim, dois estágios – considerados separadamente para fins de analise, mas q se apresentam num continuum, ou soa contemporâneos dentro da mesma sociedade, representativos de estilos de vida diferentes : ROBERTO
  • 9. • A) Na sociedade tradicional, marcadamente rural, e mesmo nos setores pré-industriais, não havia uma separação rígida entre as várias esferas da vida do homem, os locais de trabalho ficavam próximos, quando não se confundiam com a própria casa. • B) Na sociedade moderna, marcadamente urbana, a industrialização acentuou a divisão do trabalho, que se torna cada vez mais especializado e fragmentado. Obedecendo o ritmo da máquina e a um tempo mecânico, afastando os indivíduos da convivência nos grupos primários e despersonalizando as relações ROBERTO
  • 10. Trabalho E Lazer I • Ainda que sua hegemonia possa ser constatada, não se pode ignorar os juízos de valor, frequentemente verificados no sendo comum, provocando atitudes que poderia ser classificadas como negativas em relação ao lazer, ora considerando não fazer, portanto o vazio, ou " coisa de vagabundo", ora atribuindo pouca profundidade a tudo o que se faz a ele relacionado, ou seja " coisa pra passar o tempo". • Essas críticas também são dirigidas por "marxisitas". Muito embora os pensadores dessa linha estejam divididos em duas correntes, uma privilegiando o trabalho e outra o tempo fora dele para realização humana, porem predominando com muito peso a primeira corrente ROBERTO
  • 11. Trabalho e lazer II • Entre nós, a concentração da riqueza e os baixos níveis de qualidade de vida levam o trabalhador a ocupar grande parte do seu chamado "tempo livre" com atividades necessárias à sua sobrevivência, dentro desse quadro configuram as horas extras, sendo os "bicos" o transporte demorado e ineficiente, e até mesmo a venda de parte ou da totalidade de suas férias • A história tem demonstrado que a conquista crescente do tempo de lazer é uma vitória dos trabalhadores em suas reivindicações e lutas por seus direitos. ROBERTO
  • 12. O Salário-Férias • O direito a salario nas férias foi uma luta pelos direitos conquistados pelos trabalhadores, em uma época, não muito distante historicamente, em que sequer o período de féria era garantido ao trabalhador. Nunca é demais lembrar, porém, embora assegurado em termos legais, o direito as férias ainda não é exercido de fato por todos os trabalhadores nem mesmo o direito ao tempo de férias. • Outras considerações ainda poderiam ser feitas, em comparação com as demais medidas adotadas, como as relacionadas com as horas extras, por exemplo. A reação dos empresários foi muito maior nesse caso, e o motivo talvez esteja ligado ás consequências mais significativas em termos de mercado de trabalho que essas últimas ou a impossibilidades delas possam provocar ROBERTO