Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
O trabalho e a alienação na filosofia de Marx
1. FILOSOFIA 1º ANO
O TRABALHO
COMPLEXO DE ESTUDO:DIVERSIDADE CULTURAL
PORÇÃO DA REALIDADE:ÊXODO RURAL
EDUCADORA: MARCELA CARNEIRO GOMES
2. QUAL O SIGNIFICADO DO TRABALHO?
• É a expressão de funcionamento, “metabólica”, entre
o ser social e a natureza.
• O homem através do trabalho transforma a natureza e
produz coisas – com valor de uso.
• O trabalho tem, desde o seu nascimento, uma intenção
voltada para o processo de humanização do homem em
seu sentido amplo – nas inter(ações) que realiza
• Ë através do trabalho que o homem se reconhece
enquanto sujeito histórico capaz de agir e transformar a
sua realidade.
3. QUAL O SIGNIFICADO DO TRABALHO NO
CAPITALISMO?
• O trabalho se transforma em valor de troca
• O homem vende sua força de trabalho para realizar a
reprodução social – consumir e produzir
• É um trabalho alienado – o trabalhdor não se reconhece
naquilo que produz, não conhece nem domina todo o
processo de produção
• O trabalhador não é o dono dos meios de produção e de
trabalho
• Baseia-se no lucro e na mais-valia, ou seja no excedente
do trabalho humano, que não é repassado ao trabalhador
6. Natureza e cultura
SER HUMANO: aprende a ser humano
• Inteligência concreta;
• Linguagem;
• Trabalho;
• Lazer;
• Cultura.
Definimos natureza como tudo aquilo que está "aí", que existe por si mesmo e que portanto
não depende do ser humano. Já por cultura se entende tudo aquilo que é fruto do ser
humano. Ela é exclusiva do ser humano, portanto, só existe porque nós existimos.
Produz sua própria história e se torna sujeitode seus atos.
7. “Para Marx, a pessoa
deve trabalhar para si -
o que não significa
trabalhar sem
compromisso com os
outros, pois todo trabalho
é tarefa coletiva - no
sentido de que deve
trabalhar para fazer-se a
si mesmo um ser
humano.”
8. Etimologia
Alienação – latim – alienare, alienus
Afastar, distanciar, separar
Que pertence a um outro
Alius: é o outro
■
Portanto: alienar é tornar alheio,
transferir para outro o que é seu.
9. Conceitosde alienação
■ Jurídico: perda do usufruto ou posse de
um
bem ou direito;
■
Psiquiatria: alienado mental é aquele que
perde a dimensão de si na relação com os
outros;
■
Rousseau: a soberania do povo é
inalienável, isto é, pertence somente ao
povo, não deve
perder o poder;
■ Linguagem comum: pessoa desinteressada
de assuntos importantes, como
questões políticas e sociais.
10.
11. No trabalho
■
Quando segmentos dominantes exploram
o trabalho humano, ou ainda quando para
sobreviver o indivíduo precisa vender sua
força de trabalho em troca de um salário, o
homem perde a posse daquilo que ele
produz. O produto do trabalho e seu
produtor são separados, alienando quem o
produziu.
■ O homem não mais se pertence: não
escolhe o horário, o ritmo, nem decide
sobre o salário. Deixa de ser o centro
de referência para si mesmo
12. ■ Para Marx: a alienação
manifesta-se na vida
real, a partir da divisão
do trabalho, quando o
produto do trabalho
deixa de pertencer a
quem o produziu.
•A mercadoria (inanimado) passa a ser considerada
como se tivesse vida.
13. ■ A mercadoria adquire valor superior
ao indivíduo – relações materiais e
não humanas.
■ Assume formas abstratas: dinheiro,
capital e se convertem em realidades
soberanas e tirânicas.
Ou seja,
A “humanização” da mercadoria leva a
“desumanização” da pessoa.
■ A própria pessoa transformada em
mercadoria
14. Consumo
■
■
Aumento da classe média;
Multiplicaram-se as profissões;
■
Individualismo: interesse pela vida
privada e menos envolvimento público e
político;
■ Busca imediata pelo prazer e lazer.
Sociedade do consumo: ato humano por
excelência. Não apenas para a
subsistência.
15. O ato do consumo requer sensibilidade,
imaginação, inteligência e liberdade.
- Consumo Alienado: necessidades
artificialmente estimuladas.
- Desejos nunca satisfeitos.
■ Consumo consciente: escolha
autônoma
16. Lazer
■ Pessoas submetidas a trabalhos
mecânicos e repetitivos: tempo livre
ameaçado pela fadiga;
“O tempo livre não é ocioso e sim um
prolongamento de alguma atividade criativa ou
inclusão de outras atividades.”
17. ■ Procuram compensações estimulantes e
até violentas que as recuperem;
■ Propaganda: manipula, orienta escolhas,
modismos;
■ Atividades da “moda”: exigem tempo e
dinheiro
■ Massificação: meios de comunicação
18. A sociedade pós-moderna: a
revolução da informática
■ A sociedade atual é um
SISTEMA que está passando por
transformações muito rápidas e
sucessivas no campo científico e
tecnológico englobando todas as
esferas da vida social.
( Segunda Revolução Industrial)
20. •Cibernética: alterou significativamente as
relações de trabalho;
•Predominância do setor de serviços
(terciário), envolvendo atividades tanto de
comunicação e informação como de comércio,
finanças, saúde, educação, lazer, etc.
•A robotização e a automação trará
mudanças bruscas para a massa.
•Máquina entre o homem e o mundo
21.
22. ■
Realidade: transformada em simulacro,
meios tecnológicos e de comunicação
simulando a realidade;
■ Simulacro: hiper-real, intensifica e
embeleza o real;
■ Ilusão de conhecimento: conhecer por
fragmentos, sem integração das partes e
a reflexão sobre as informações
recebidas;
■
Empresas: dar a ilusão que a máquina
livra o homem do duro conflito patrão-
empregado, libera seu tempo para
■
outras atividades, mais prazerosas;
Mecanismos de exploração: estão menos
evidentes;
23. ■ Mundo de opulência:
contrapõe-se à miséria e a
fome
■ Cultura hedonista (de busca
do prazer imediato) e
narcisista (egocêntrica);
O avanço da tecnologia não
exclui a possibilidade de
modos de vida alienados.
24. Crítica asociedade
■ PRODUÇÃO HUMANA:
Libertadora???
Usada em função de nossos interesses?
■ Resgatar o que foi perdido em termos
de humanização, quando a razão
técnica sobrepõe à razão vital;
25. ■ HOJE: necessidade da reflexão
moral e política sobre os fins das
ações humanas no trabalho, no
consumo, no lazer, nas relações
afetivas, observando se estão a
serviço do humano ou da sua
alienação.
“O certo é que quanto mais
sabemos sobre a realidade, mais
claro será o horizonte de nossa
ignorância”(SCHAFF)