2. A–anos
C–diasdasemana
B–meses
Exemplo:
Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913?
Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma
linhaàdireita,parandonomêsdemarçonatabelaB.Aonúmeroencontrado(nestecaso6),
adicioneonúmerododiaemquestão(13)eteráoresultado19;verificandonatabelaC,dará
quinta-feira.
CAlEndárioPErmAnEntE1901-2092
janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro
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144025036146
255136140250
366240251361
401462403513
622503514624
033614625035
144025036146
256240251361
1901–20002001–2092
255381093765
265482103866
275583113967
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DSTQQSS
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22232425262728
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36
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Renata Elsa Stark e Sérgio
Roberto Silveira
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e
Sueli Salles Fidalgo
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos
Matemática e suas Tecnologias
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie
Equipe de Produção
Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza
Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla Cristina
Reinaldo Gimenes de Sena, Eliane Yambanis,
Heloisa Amaral Dias de Oliveira, Ivani Martins
Gualda, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes,
Paulo Roberto da Cunha, Ruy César Pietropaolo e
Solange Wagner Locatelli
Equipe Editorial
Coordenação Executiva: Angela Sprenger
Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa
Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie
Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial,
Jairo Souza Design e Occy Design
(projeto gráfico)
APOIO
FDE – Fundação para o Desenvolvimento
da Educação
CTP, Impressão e Acabamento
Gráfica e Editora Posigraf S.A.
Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta
dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a
internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados
permaneçam acessíveis ou inalterados.
Coordenação do Desenvolvimento dos
Conteúdos Programáticos, dos Cadernos
dos Professores e dos Cadernos dos Alunos
Ghisleine Trigo Silveira
AUTORES
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov,
Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime
Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina
Araujo e Sérgio Adas
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli
e Raquel dos Santos Funari
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de
Souza Martins, Marcelo Santos Masset
Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella
Christina Schrijnemaekers
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola
Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira,
Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga
Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha,
Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e
Solange Soares de Camargo
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina
Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti
Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni
e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues
Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia,
Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar,
Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti
Ydi e Yassuko Hosoume
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
Sonia Salem e Yassuko Hosoume
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa
Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda
Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretaria da Educação do Estado
de São Paulo
Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas
Coordenadoria de Ensino da Região
Metropolitana da Grande São Paulo
Coordenadoria de Ensino do Interior
Escola de Formação e Aperfeiçoamento
dos Professores do Estado de São Paulo
Fundação para o Desenvolvimento
da Educação
EXECUÇÃO
Coordenação Geral
Maria Inês Fini
Concepção
Guiomar Namo de Mello
Lino de Macedo
Luis Carlos de Menezes
Maria Inês Fini
Ruy Berger (em memória)
GESTÃO
Fundação Carlos Alberto Vanzolini
Presidente da Diretoria Executiva:
Antonio Rafael Namur Muscat
Diretor de Gestão de Tecnologias
aplicadas à Educação:
Guilherme Ary Plonski
Coordenadoras Executivas de Projetos:
Beatriz Scavazza e Angela Sprenger
COORDENAÇÃO TÉCNICA
CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais
secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*
deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam
em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
2º_3º_CAPA ALUNO_V2.indd 1 23/04/13 08:43
3. CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora
Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Profissional – CEFAF
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica
Roberto Canossa
Roberto Liberato
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens
Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno,
Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire
de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Angela Maria
Baltieri Souza, Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos
Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa,
Mara Lúcia David, Marcos Rodrigues Ferreira,
Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Área de Matemática
Matemática: João dos Santos, Juvenal de
Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de
Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e
Vanderley Aparecido Cornatione.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi
Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Rodrigo Ponce.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli,
Gisele Nanini Mathias, Herbert Gomes da Silva e
Maria da Graça de Jesus Mendes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu
Ferreira.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso,
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia
Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos.
Sociologia: Alan Vitor Corrêa, Carlos Fernando de
Almeida, Sérgio Roberto Cardoso e Tony Shigueki
Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO
PEDAGÓGICO
Área de Linguagens
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela
Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima,
Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni,
Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank
Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos,
Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto
Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana
Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz,
Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim,
Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida
Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A.
Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos,
Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de
Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de
Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela
Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros,
Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B.
Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia
M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi,
Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,
Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,
Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Meira de Aguiar Gomes.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia
Segantini Leme, Evandro Rodrigues Vargas Silvério,
Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim
Chioderoli e Sofia Valeriano Silva Ratz.
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Luís Prati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino,
Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Plana Simões e Rui Buosi.
Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel
B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson
N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier,
Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda,
Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P.
Berti e Willian G. Jesus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
e Sonia Maria M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira,
Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva,
Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima
Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto,
Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling,
Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia
Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço,
Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter
Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean
Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e
Tânia Fetchir.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
EDITORIAL
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Presidente da Diretoria Executiva
Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva
Alberto Wunderler Ramos
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
À EDUCAÇÃO
Direção da Área
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial
Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão,
Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S.
Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso,
Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo
Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e
Tatiana F. Souza.
Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio,
Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria
Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães
de Alencastro.
SOCIOLOGIA_CAA_1s_Vol3_2013_P2.indd 1 02/05/13 16:44
4. COORDENAÇÃO TÉCNICA
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
– CGEB
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS
CADERNOS DOS ALUNOS
Ghisleine Trigo Silveira
CONCEPÇÃO
Guiomar Namo de Mello
Lino de Macedo
Luis Carlos de Menezes
Maria Inês Fini (coordenadora)
Ruy Berger (em memória)
AUTORES
Linguagens
Coordenador de área: Alice Vieira.
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e
Sueli Salles Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez,
Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan
Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide
T. Maia González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos.
Matemática
Coordenador de área: Nílson José Machado.
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli.
Ciências Humanas
Coordenador de área: Paulo Miceli.
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton
Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu
Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e
Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli
e Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza
Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe,
Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina
Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza
Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta
Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar
Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo
Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares
de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite,
João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo
Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de
Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria
Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa
Esperidião.
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
EQUIPE DE PRODUÇÃO
Coordenação executiva: Beatriz Scavazza.
Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de
Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite,
Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de
Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo
Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata,
Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e
Vanessa Dias Moretti.
EQUIPE EDITORIAL
Coordenação executiva: Angela Sprenger.
Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio
Barbosa.
Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza
Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico).
APOIO
Fundação para o Desenvolvimento da Educação
– FDE
CTP, Impressão e Acabamento
Esdeva Indústria Gráfica S.A.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra
e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos
Autorais.
* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).
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6. 4
Nas fotos apresentadas, vemos que outros animais também vivem em grupo. As imagens não
mostram, mas sabemos que também eles passam por um curto processo de socialização para poder
viver com o grupo e que, portanto, não podem simplesmente agir conforme a sua vontade. Logo,
os animais também vivem em sociedade, assim como nós.
Mas os animais não são totalmente iguais a nós, apesar de muitos viverem em grupo e precisarem
aprender a viver juntos.
O que todos nós temos em comum é a capacidade de nos diferenciar uns dos outros e
de vivermos essa experiência, que é a de ser humano da forma mais variada possível, por
meio da imersão nas mais diferentes culturas. Logo, o que nos liga são as nossas diferenças;
e elas são dadas pela cultura.
Toda cultura é uma construção histórica e social. Nossos hábitos, costumes, maneiras
de agir, sentir, viver e até morrer são culturalmente estabelecidos. Dizer que eles são uma
construção não é aleatório. Pois construção tem a ver com montagem, com algo que passa
pela mão do homem, que não está pronto, ou seja, que não é dado pela natureza, mas sim
que passa por algum processo até se transformar no que é.
A cultura é uma construção histórica, porque varia de uma época para outra,
porque demorou muito para ser o que é.
A cultura é uma construção social, porque é partilhada por um grupo.
Grupos humanos diferentes, portanto, têm culturas diferentes; isso significa dizer
que quase nada no homem é natural. Se um comportamento é considerado natural
para uma sociedade e não para outra, isso significa que ele não é natural, e, sim,
cultural.
Não há ser humano que possa existir sem estar imerso em determinada cultura. Somos
todos seres culturais. Pode-se dizer que não há uma natureza humana igual para todos os
seres humanos, para além da constatação de que todos temos a capacidade de sermos
diferentes entre nós.
Se apenas um grupo ou alguns grupos consideram uma forma de agir, pensar e
sentir como natural, você pode ter certeza de que não se trata de algo natural, e, sim,
cultural. Tudo o que é natural para uns e não para outros não é natural. Pois natural
seria o que faz parte da natureza humana, ou seja, o que é compartilhado por todos os
seres humanos.
Etapa 1 − Os homens e a natureza
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 1ª série - Volume 3
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9. Nenhuma dessas associações é natural ao ser humano, pois, caso isso fosse realmente natural,
todos os indivíduos, em todas as sociedades, fariam as mesmas associações. Se isso não ocorre, é porque
quase nada é natural no ser humano, e o simbolismo das cores é um exemplo de como o que muitos
consideram “natural”, na verdade, é fruto de uma construção histórica, social e cultural.
Responda, com base nos textos, nas explicações de seu professor e no debate em sala de aula.
1. É possível dizer que há uma natureza humana igual para todos? O que é natural no ser humano?
2. Com relação aos seres humanos, o que os torna humanos? O que une e o que diferencia os
seres humanos?
Pesquise e escreva exemplos de:
a) roupas ou adereços usados por diferentes povos:
PESQUISA INDIVIDUAL
Sociologia - 1ª série - Volume 3
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10. “[...] cada qual denomina de bárbaro o costume que não pratica na própria terra.”
MONTAIGNE, Michel de. Les Essais, livre I. Chapitre XXX – Des cannibales. Tradução Stella Christina Schrijnemaekers.
1. Complete com base na sua experiência pessoal:
a) Em (I): a roupa é bárbara porque é
b) Em (II): o que o homem fez é um ato bárbaro porque
Essa frase é de Montaigne (filósofo do século XVI).
A palavra “bárbaro” pode ter vários significados.
I) “Nossa, olha só que roupa legal! Ela não é bárbara?”
II) “O que esse homem fez com os reféns foi um ato bárbaro e cruel!”
b) hábitos diferentes dos praticados pelos brasileiros:
Etapa 2 − Etnocentrismo e relativismo cultural
Curiosidade!
A palavra “bárbaro” é de origem greco-latina. Os romanos a usavam para designar todos
os povos que não eram romanos. Com o tempo, essa palavra adquiriu a conotação de alguém
que age de forma errada, imprópria, quase não humana.
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11. A frase de Montaigne trata do etnocentrismo:
etno = é uma palavra grega que significa povo;
centr = vem de centro;
ismo = sufixo que designa prática de algo;
Etnocentrismo é a postura segundo a qual você avalia os outros povos a partir de
sua própria cultura.
Nesse sentido, todos nós somos etnocêntricos. Uns mais e outros menos. O pro-
blema do etnocentrismo é que ele não nos permite compreender como os outros pensam, já
que de antemão eu julgo os outros conforme os meus padrões, de acordo com os valores e
ideias partilhados pela minha cultura. E isso é um problema quando se quer compreender o
outro, quando se quer pensar sociologicamente.
Logo, o etnocentrismo é uma postura que devemos evitar. Na Antropologia, há um
recurso metodológico para isso e ele tem a ver com uma atitude mental que os pesquisadores
adotam diante do que é diferente.
O antropólogo deve tornar exótico o que é familiar e tornar familiar o que é exótico.
Ou seja, é preciso assumir uma postura de distanciamento ou afastamento diante
de seu modo de pensar, agir e sentir. Ela está ligada ao estranhamento que você já
aprendeu. É tentar se colocar no lugar do outro e compreender como ele pensa. Isso é
o relativismo cultural.
Ter essa atitude não significa deixar de ser quem é, mas aceitar o outro na sua diferença,
colocar-se no lugar do outro. A essa postura damos o nome de relativismo cultural.
2. Com base nas aulas anteriores e na sua experiência pessoal, explique se o uso do termo “bárbaro”,
na frase de Montaigne, tem conotação negativa ou positiva e por que ele tem tal conotação.
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12. O relativismo cultural é a postura segundo a qual se procura relativizar sua maneira
de agir, pensar e sentir, e, assim, colocar-se no lugar do outro. “Relativizar” significa
que você estabelece uma espécie de afastamento, distanciamento ou estranhamento
diante de seus valores, para conseguir compreender a lógica dos valores do outro.
Se quisermos realmente compreender o outro, devemos ter consciência disso e adotar,
na medida do possível, o relativismo como uma postura metodológica que nos ajude a nos
desvencilhar do etnocentrismo.
Essa atitude não é fácil, pois são poucas as pessoas dispostas a questionar ou ao menos
deixar de lado sua maneira de agir, pensar e sentir.
Uma das razões mais importantes para termos uma postura etnocêntrica está ligada ao
medo. Medo do outro e, acima de tudo, medo de nós mesmos.
Por que isso está ligado ao medo?
Porque, quando nós dizemos que o outro é inferior, automaticamente nos colocamos
em uma posição de superioridade. E, se somos superiores, somos os corretos, os melhores.
Logo, não precisamos questionar nossa maneira de agir, pensar ou sentir. Pois, quando
olhamos o outro e procuramos genuinamente compreendê-lo na sua diferença, muitas vezes
não olhamos somente para esse outro. Olhamos também para nós mesmos. Ao aceitar o
outro na sua diferença, muitas vezes somos levados a refletir sobre nós. Verificamos que
existem outras possibilidades de existência, outras formas de ver e pensar o mundo e que a
nossa é uma entre muitas. Não é a única possível e talvez nem a melhor.
E por que não queremos fazer isso?
Porque aceitar o outro na sua diferença leva muitas vezes a refletir sobre a própria
existência, e as pessoas nem sempre estão preparadas ou simplesmente não querem rever ou
repensar seu ponto de vista. Gostamos de achar que esse ponto de vista é o único possível,
pois assim esquecemos que é somente uma possibilidade, uma entre outras. Com isso
fugimos da responsabilidade de pensar sobre as escolhas que fazemos dizendo que “não
temos escolha”, que “o mundo deve ser assim”, “sempre foi assim”, que “não há o que mudar”
e que o “diferente está sempre errado”, “é sempre inferior”.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
1. Com base na leitura do texto apresentado e nas explicações de seu professor, defina:
a) etnocentrismo:
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13. b) relativismo cultural:
2. Disserte sobre as dificuldades de lidar com o etnocentrismo e de adotar uma postura relativista.
Com base no que já foi discutido em sala de aula, faça uma redação sobre o medo. Sobre como
ele pode atrapalhar a nossa vida.
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14. Claude Lévi-Strauss (1908-2009) é um dos mais importantes antropólogos do século XX.
Ainda jovem, em 1934, veio ao Brasil e ajudou a fundar a Universidade de São Paulo (USP).
Ele fez pesquisas em Mato Grosso com os indígenas Bororo e Kadiwéu, entre outros. Quatro
anos depois, foi embora do nosso país e desenvolveu, posteriormente, uma das mais impor-
tantes correntes da Antropologia: o estruturalismo. Em 1952, a pedido da Unesco, ele escreveu
um artigo chamado Raça e história, em que criticava a ideia de raça e o etnocentrismo entre
os povos, além de outros pontos.
Para falar sobre a ideia de que existiriam culturas que não se moveriam ou se transfor-
mariam e o etnocentrismo, ele deu o exemplo do viajante do trem: imaginem que cada cultura
é um trem e nós somos os passageiros. Nós olhamos o mundo a partir do nosso trem.
Mas os trens seguem em direções opostas, em diferentes velocidades. Um viajante verá
de modo diverso um trem que vai em sentido contrário, um trem que ultrapassa o seu ou
outro que segue em uma outra direção.
Qual é o trem que nós podemos olhar melhor?
Aquele que caminha na mesma direção que o nosso e na mesma velocidade, ou seja, de
forma paralela.
Mas, se cada trem é uma cultura, sabemos que as culturas não caminham todas na mesma
direção nem na mesma velocidade. Umas caminham mais rápido, outras caminham em
direções quase opostas. As culturas possuem formas diferentes de observar o mundo. Cada
uma tem o seu caminho, a sua direção e a sua velocidade. Se uma cultura nos parece parada,
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15. isso ocorre porque não conseguimos compreender o sentido do seu desenvolvimento.
É aquela que caminha paralela à nossa que nos permite a melhor observação e que nos
fornece a autoidentificação. Mas quem é que pode dizer qual é a melhor direção? O caminho
mais avançado? Será que o que parece parado para nós está realmente parado? Como saber?
Na verdade, com isso ele quis dizer que é muito difícil para alguém de uma determinada
cultura querer avaliar alguém de outra cultura. Pois, já que a minha cultura é como um trem,
muitas vezes não consigo enxergar e compreender o que se passa nos outros trens (nas outras
culturas). Isso ocorre porque culturas não têm todas elas as mesmas preocupações nem os
mesmos objetivos. É mais fácil entender a cultura que mais se parece com a nossa, ou seja,
aquela que anda de forma paralela à nossa, partilhando os mesmos interesses e a mesma direção.
Mas, como as culturas são diferentes, se muitas vezes não conseguimos compreender uma
delas, não é porque ela está parada, ou errada, e sim porque a direção que ela toma muitas
vezes não faz sentido segundo a nossa lógica de raciocínio.
Lévi-Strauss diz, ainda, que as culturas se desenvolvem como anda o cavalo no jogo de
xadrez. No jogo de xadrez, cada peça caminha de uma maneira: a torre em linha reta, o bispo
na diagonal e o cavalo em L, ou seja, aos saltos. Logo, se as culturas andam em L ou aos saltos,
elas não andam todas em linha reta, nem seguem todas a mesma direção. Cada uma segue
um sentido e uma linha de raciocínio que lhe é própria. É equivocado considerar errada e
pouco evoluída a cultura que segue uma direção diferente da nossa, como se todas devessem
seguir a mesma direção, como se todas devessem andar da mesma forma. Cada cultura
tem seus interesses próprios e, assim, um ritmo, uma velocidade e uma direção de desen-
volvimento que são seus. Não andam, ou se desenvolvem, em linha reta.
O que é mais importante? Para um pigmeu,1
mais importante do que saber quem
descobriu o Brasil, ou quais são os tipos de clima do mundo, é saber quais plantas são
comestíveis e quais são venenosas, quais podem ser usadas como remédio e quais não
podem. Para um brasileiro que almeja se tornar advogado, mais importante é adquirir os
conhecimentos necessários para entrar na faculdade. Conhecer quais são as plantas vene-
nosas numa floresta pode não lhe ser de muita utilidade. Logo, o que é importante saber
varia de uma cultura para outra.
1
Homem que pertence a uma etnia da África Central e que possui baixa estatura.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
13
Com base na leitura do texto apresentado e nas explicações de seu professor, responda o que
você acha que Claude Lévi-Strauss quis dizer com:
a) as culturas são como trens;
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16. b) as culturas se movem assim como anda o cavalo no jogo de xadrez.
Escreva em uma folha avulsa um texto dissertativo e argumentativo sobre as relações entre o
medo, o etnocentrismo, o relativismo e as metáforas usadas por Lévi-Strauss, que descreve
“as culturas como trens”, considerando que “elas se movem assim como anda o cavalo no
jogo do xadrez”.
VOCÊ APRENDEU?
A postura do relativismo cultural é difícil de ser posta em prática, mas não é impossível.
Uma forma interessante de treiná-la é procurar, durante um dia, colocar-se mentalmente
no lugar de uma pessoa que você conhece, como um parente, amigo, alguém da escola, um
vizinho. Para isso, procure se colocar no lugar dessa pessoa e raciocine como você acha que
ela raciocinaria. Ao final do dia, você verá que esse exercício é muito interessante e nos ajuda
a adotar uma postura mais relativista.
APRENDENDO A APRENDER
Livro
• LÉVI-STRAUSS, Claude. Raça e história. In: Claude Lévi-Strauss. São Paulo: Abril,
1980. (Os Pensadores). Apesar de não ser um texto simples, com o auxílio de um
dicionário você pode ler “Raça e história”, de Claude Lévi-Strauss, caso queira com-
preender melhor os argumentos do autor.
PARA SABER MAIS
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17. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
POR QUE SOMOS DIFERENTES?
Se quase nada é natural no ser humano, outra questão se apresenta para nós: Por que somos
diferentes?
Esta Situação de Aprendizagem será mais um passo na tentativa de responder a tal questão. Na
maioria das vezes, o senso comum acredita que o que diferencia um ser humano do outro é determinado
pelo meio físico e/ou por fatores biológicos. Os que acreditam que a diferença ocorre por conta do
meio físico são os adeptos do determinismo geográfico e os que dizem que é uma questão biológica
são os adeptos do determinismo biológico. Ambas são posturas ou explicações a serem evitadas.
Etapa 1 − Por que somos diferentes?
Responda, com base na leitura do texto apresentado e nas explicações de seu professor.
1. O que é determinismo geográfico? Explique com suas palavras.
!
?
O determinismo geográfico pode ser definido como a postura segundo a qual se acredita
que as diferenças de ambiente físico condicionam totalmente a diversidade cultural. Ou seja,
segundo essa postura, os homens são diferentes, pois habitam áreas geográficas diferentes: umas
mais frias, outras mais quentes, umas mais próximas ao mar, outras mais altas etc. Para os
adeptos dessa postura, o meio físico condiciona totalmente o comportamento do homem.
Assim, acreditam, por exemplo, que pessoas que moram em regiões quentes são mais pregui-
çosas, por conta do calor, entre outros preconceitos.
A Antropologia mostrou que existem limites para a influência do ambiente físico em uma
determinada cultura. Ou seja, o meio físico pode influenciar o homem e seus costumes, mas
não os condiciona totalmente.
Os hábitos, costumes e conteúdos simbólicos da vida de um povo podem sofrer influência
do meio físico. Existem elementos em nossa cultura que são influenciados pelo meio, como
a maior parte das nossas roupas. Elas são adaptadas ao nosso clima. Ou, ainda, o fato de nos
alimentarmos de mandioca, que é uma raiz que constitui a base da alimentação em muitas
regiões do Brasil. Em países de clima mais frio, é comum que as casas tenham sistema de
aquecimento central para que as pessoas não sofram com as baixas temperaturas e se alimentem
de vegetais que se desenvolvem em temperatura mais baixa do que aquela encontrada em
nosso país.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
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20. Outra linha de pensamento que procura explicar o que diferencia um ser humano do
outro é a do determinismo biológico, segundo a qual as diferenças genéticas determinam
as diferenças culturais.
Essa é a velha história de que “o homem é o que é, pois isso estaria no sangue”, ou seja,
todas as diferenças entre duas pessoas seriam estabelecidas por meio dos nossos genes. A
partir desse tipo de raciocínio, cria-se uma série de estereótipos, tais como: os judeus e os
árabes nascem para negociar; os alemães são bons de cálculo; os norte-americanos são todos
empreendedores etc. E a justificativa é a de que isso estaria no seu sangue.
Mas isso é um grande engano, por várias razões.
A primeira razão é dada pelos avanços dos estudos genéticos que mostraram que os seres hu-
manos são muito parecidos e muito diferentes entre si do ponto de vista genético. Em termos da porcen-
tagem total de material genético, a variação genética entre dois seres humanos é inferior a 1%.
Entretanto, se verificarmos em números, será possível observar que há milhões de diferenças no
código genético entre dois indivíduos escolhidos ao acaso. Ou seja, apesar de sermos muito pare-
cidos em termos relativos (uma diferença menor do que 1%), em termos absolutos, isto é, consi-
derando o número de diferenças genéticas, somos muito diferentes (milhões de diferenças entre
dois indivíduos). Em outras palavras, essas milhões de diferenças genéticas representam
menos de 1% do total do código genético, não importando a origem geográfica ou étnica de-
les. No entanto, mais de 90% dessa variação ocorre entre indivíduos e menos de 10% ocorre
entre grupos étnicos (“raças”) diferentes, mais um argumento para o fato de que há apenas
uma raça de Homo sapiens: a raça humana!
Com base em tais informações, é possível dizer que cada um de nós é um ser humano
único e tão diferente de outro ser humano que procurar juntar as pessoas para formar grupos
distintos (por exemplo, “raças humanas”) não faz sentido.
Não existem diferenças suficientes entre os grupos humanos para permitir separar
ou juntar os seres humanos em “raças”. As diferenças visualizadas entre populações de
continentes distintos são muito pequenas e superficiais, não se refletindo no genoma
(constituição genética total de uma pessoa).
18
3. Descreva um exemplo, que não seja tirado do texto, de como a cultura age de forma seletiva em
relação ao meio físico.
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24. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
COMO O HOMEM SE TORNOU HOMEM?
Apesar de podermos falar em uma cultura brasileira, francesa ou tailandesa, e de hábitos e
costumes partilhados por um povo, deve-se ter em mente que isso é fruto de um longo processo
histórico e que, portanto, altera-se com o passar do tempo, de acordo com as trocas culturais que
são estabelecidas. Mas o que é cultura? Quais são as características de todas as culturas? Como elas
nasceram? Até onde existe o instinto? Essas são algumas das questões que serão respondidas por esta
Situação de Aprendizagem.
“O cidadão norte-americano desperta num leito construído segundo padrão originário
do Oriente Próximo, mas modificado na Europa Setentrional, antes de ser transmitido à
América. Sai debaixo de cobertas feitas de algodão, cuja planta se tornou doméstica na Índia;
ou de linho ou de lã de carneiro, um e outro domesticados no Oriente Próximo; ou de seda,
cujo emprego foi descoberto na China. Todos esses materiais foram fiados e tecidos por
processos inventados no Oriente Próximo. Ao levantar da cama faz uso dos ‘mocassins’ que
foram inventados pelos índios das florestas do Leste dos Estados Unidos e entra no quarto
de banho cujos aparelhos são uma mistura de invenções europeias e norte-americanas, umas
e outras recentes. Tira o pijama, que é vestuário inventado na Índia, e lava-se com sabão
que foi inventado pelos antigos gauleses, faz a barba que é um rito masoquístico que parece
provir dos sumerianos ou do antigo Egito.
Voltando ao quarto, o cidadão toma as roupas que estão sobre uma cadeira do tipo
europeu meridional e veste-se. As peças de seu vestuário têm a forma das vestes de pele
originais dos nômades das estepes asiáticas; seus sapatos são feitos de peles curtidas por um
processo inventado no antigo Egito e cortadas segundo um padrão proveniente das civili-
zações clássicas do Mediterrâneo; a tira de pano de cores vivas que amarra ao pescoço é
sobrevivência dos xales usados aos ombros pelos croatas do século XVII. Antes de ir tomar
o seu breakfast, ele olha a rua através da vidraça feita de vidro inventado no Egito; e, se estiver
chovendo, calça galochas de borracha descoberta pelos índios da América Central e toma
um guarda-chuva inventado no sudoeste da Ásia. Seu chapéu é feito de feltro, material
inventado nas estepes asiáticas.
De caminho para o breakfast, para para comprar um jornal, pagando-o com moedas,
invenção da Líbia antiga. No restaurante, toda uma série de elementos tomados de empréstimo
o espera. O prato é feito de uma espécie de cerâmica inventada na China. A faca é de aço, liga
feita pela primeira vez na Índia do Sul; o garfo é inventado na Itália medieval; a colher vem
de um original romano. Começa o seu breakfast, com uma laranja vinda do Mediterrâneo
!
?
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25. Oriental, melão da Pérsia, ou talvez uma fatia de melancia africana. Toma café, planta abissínia,
com nata e açúcar. A domesticação do gado bovino e a ideia de aproveitar o seu leite são
originárias do Oriente Próximo, ao passo que o açúcar foi feito pela primeira vez na Índia.
Depois das frutas e do café vêm waffles, os quais são bolinhos fabricados segundo uma técnica
escandinava, empregando como matéria-prima o trigo, que se tornou planta doméstica na Ásia
Menor. Rega-se com xarope de maple inventado pelos índios das florestas do leste dos Estados
Unidos. Como prato adicional talvez coma o ovo de alguma espécie de ave domesticada na
Indochina ou delgadas fatias de carne de um animal domesticado na Ásia Oriental, salgada e
defumada por um processo desenvolvido no norte da Europa.
Acabando de comer, nosso amigo se recosta para fumar, hábito implantado pelos índios
americanos e que consome uma planta originária do Brasil; fuma cachimbo, que procede
dos índios da Virgínia, ou cigarro, proveniente do México. Se for fumante valente, pode ser
que fume mesmo um charuto, transmitido à América do Norte pelas Antilhas, por intermédio
da Espanha. Enquanto fuma, lê notícias do dia, impressas em caracteres inventados pelos
antigos semitas, em material inventado na China e por um processo inventado na Alemanha.
Ao inteirar-se das narrativas dos problemas estrangeiros, se for bom cidadão conservador,
agradecerá a uma divindade hebraica, numa língua indo-europeia, o fato de ser cem por
cento americano.”
LINTON, Ralph. O homem: uma introdução à antropologia. 12. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000. p. 313-314.
Em sua opinião, qual é a mensagem que o texto procura passar? Disserte a respeito.
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26. 3. O que o termo cultura significa para a Antropologia e a Sociologia?
Cultura é uma palavra que vem do latim, “cultura”, e que significava cuidado com o
campo, até o século XIII. Depois, ela passou a significar não mais um estado da coisa cul-
tivada, mas a ação de cultivar a terra. Já no século XVIII, ela passou a designar o cuidado
de trabalhar algo. Logo, cultura seria tudo aquilo que as pessoas cultivam (CUCHE, Denys.
A noção de cultura nas ciências sociais. 2. ed. Bauru: EDUSC, 2002). É por isso que se pode
falar em uma cultura de fungos, ou cultivo de fungos.
O significado do termo pode variar de uma língua para outra.
2. Com base na aula, explique alguns sentidos do termo cultura.
Cultura pode significar um
conhecimento diferenciado.
Cultura pode ser compreendida como o
cultivo de algo.
Cultura pode ser entendida como as
manifestações artísticas de um povo.
Cultura também pode ser entendida
como os hábitos e costumes de um povo.
Etapa 1 − A palavra cultura e a ideia de cultura
1. Escreva o que você acha que cultura pode significar.
Você sabia?
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27. O comportamento humano é regido por meio de símbolos, que são passados de geração
para geração e que também se modificam. Não há ser humano cujo comportamento não
seja regido por meio de símbolos.
Mas e os animais? Os animais não são também regidos por símbolos? Na natureza, o
vermelho e o preto muitas vezes não são sinônimos de perigo? Os animais não transmitem
mensagens para os outros animais? Não e sim. Os animais não são regidos por meio de
símbolos, o que não quer dizer que não podem transmitir mensagens. Sim, eles podem
transmitir mensagens. Mas essas mensagens são sempre as mesmas para a espécie, por isso
são sinais. Já entre os homens as mensagens variam de grupo para grupo, pois são compostas
por símbolos socialmente estabelecidos que variam de sociedade para sociedade.
O comportamento dos animais é regido principalmente por meio de sinais, enquanto o
do homem é regido predominantemente por meio de símbolos. Isso ocorre porque os sinais
são organicamente programados, geneticamente transmissíveis e intransformáveis.1
O sinal é organicamente programado, pois faz parte da constituição biológica desses ani-
mais se comunicarem da forma como se comunicam. A maioria dos animais, mesmo quando
tirados do seu meio, desenvolve as características da espécie, ou seja, age como um membro
criado pelo grupo mesmo que tenham sido separados ao nascer. Já os nossos símbolos são so-
cialmente programados. Um homem separado de seus pais ao nascer não agirá como eles,
mas, sim, como membro do grupo que o criou.
Daí decorre o fato de que o comportamento dos animais é geneticamente transmissível.
Afinal, a maioria deles vai se comportar sempre da mesma forma, não interessa em qual
grupo seja criado. Assim, todos os tigres sempre agirão e se comunicarão por meio dos
mesmos sinais, o castor sempre construirá seus diques da mesma forma, assim como as
abelhas sempre farão suas colmeias do mesmo jeito. Já o nosso comportamento é regido
muito mais pela forma por meio da qual somos criados.
O papel da educação e do aprendizado é fundamental para que um ser humano possa
se desenvolver plenamente. Mas o que cada um deve aprender, como deve se comportar
como membro de um grupo, varia de cultura para cultura.
Por fim, é possível compreender a partir disso que os sinais entre os animais não são
passíveis de mudança, pois são transmitidos geneticamente de geração para geração.
Ao passo que, entre os seres humanos, os símbolos são eminentemente transformáveis,
ou seja, variam de cultura para cultura, de grupo para grupo.
1
Leia mais sobre o assunto em: RODRIGUES, José Carlos. Antropologia e comunicação: princípios radicais. Rio de Janeiro: PUC - Rio;
São Paulo: Loyola, 2003. (Coleção Ciências Sociais, n. 5).
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
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28. Etapa 2 − O homem, o instinto e a cultura
1. Dê exemplos de animais e/ou vegetais que são considerados alimentos em alguns lugares e não
em outros.
Explique a diferença que o texto estabelece entre símbolo e sinal.
2. Com base na discussão feita em sala e nas explicações de seu professor, explique se o homem
tem instinto e qual é o papel do instinto na vida dele à medida que envelhece.
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29. 3. Preencha o quadro a seguir com as explicações de seu professor sobre o homem.
Só o homem produz cultura.
Só o homem acumula
experiências e as transmite
de geração para geração,
formando uma herança cultural.
Só o homem renova e
transforma seu comportamento.
O homem é guiado mais
pela cultura do que pelos
seus instintos.
O processo de evolução do
homem ocorre de forma
diferente em relação ao
dos outros animais.
Leia o texto a seguir e, com base nele e nas explicações do seu professor, escreva um texto abor-
dando o papel do instinto na vida dos seres humanos e como nós muitas vezes o reprimimos.
“Como falar em instinto de conservação quando lembramos as façanhas dos camicases
japoneses (pilotos suicidas) durante a Segunda Guerra Mundial? Se o instinto existisse, seria
impossível aos arrojados pilotos guiarem os seus aviões de encontro às torres das belonaves
americanas. O mesmo é verdadeiro para os índios das planícies americanas, que possuíam
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30. Descreva dois exemplos de formas de agir que iriam contra os nossos instintos.
algumas sociedades militares nas quais os seus membros juravam morrer em combate e assim
assegurar um melhor lugar no outro mundo.
Como falar em instinto materno, quando sabemos que o infanticídio é um fato muito
comum entre diversos grupos humanos? Tomemos o exemplo das mulheres Tapirapé, tribo
Tupi do Norte de Mato Grosso, que desconheciam quaisquer técnicas anticoncepcionais
ou abortivas e eram obrigadas, por crenças religiosas, a matar todos os filhos após o terceiro.
Tal atitude era considerada normal e não criava nenhum sentimento de culpa entre as
praticantes do infanticídio.
Como falar em instinto filial, quando sabemos que os esquimós conduziam os seus
velhos pais para as planícies geladas para serem devorados pelos ursos? Assim fazendo,
acreditavam que os pais seriam reincorporados na tribo quando o urso fosse abatido e
devorado pela comunidade.”
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. 23. ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2009. p. 50-51.
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31. Etapa 3 − O homem e a cultura
Muitos são os autores que discutiram o tema da evolução humana e os antropólogos estão de
acordo com a ideia de que não houve um mesmo desenvolvimento unilinear (crença de que toda a
humanidade passou, passa e passará por um mesmo processo linear de evolução, ou seja, pelas mesmas
etapas).
Há o consenso de que o que existe é uma evolução multilinear. Ou seja, de que as diferentes
sociedades possuem um desenvolvimento próprio e não passam todas pelas mesmas etapas.
Com base na aula, escreva a definição das características da cultura e dê ao menos um exemplo
para cada definição.
Característica Definição Exemplo
Simbólica
Social
Dinâmica e
estável
Seletiva
Determinante
e determinada
Outras
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32. Escreva um exemplo diferente daquele visto em sala de aula para cada característica da
cultura.
a) Toda cultura é simbólica:
b) Toda cultura é social:
c) Toda cultura é dinâmica e estável:
d) Toda cultura é seletiva:
e) Toda cultura é determinante e determinada:
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33. • A cultura, mais do que a herança genética, determina o comportamento do homem.
• O homem age de acordo com os seus padrões culturais, ou seja, ele é um ser parcialmente
movido pelos instintos. No homem, o papel do instinto diminui conforme ele passa pelo
processo de socialização.
• O homem depende muito mais do aprendizado do que do instinto.
• Como não só se adapta ao meio, mas também interage com ele, o homem é capaz de viver
sob os mais diversos climas e situações. Assim ele conseguiu transformar quase toda a Terra
em seu habitat.
• A cultura é um processo cumulativo resultante das sucessivas gerações, ou seja, a experiência
vai sendo acumulada com o passar do tempo. Mas isso não quer dizer que a cultura não seja
passível de mudança.
1. Explique por que há diferença de comportamento entre os seres humanos e outros animais.
VOCÊ APRENDEU?
Você sabia?
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34. 2. Disserte sobre o papel do instinto na vida do homem. Por que, à medida que o homem enve-
lhece, os instintos vão perdendo a importância?
3. As culturas humanas são muito diferentes entre si. Entretanto, todas as culturas têm algumas
características que as ligam. Explique duas características da cultura e dê um exemplo
de cada característica.
Site
• Associação Nacional de Biossegurança. Disponível em: http://www.anbio.org.br/
jornais/jornal5/pag6.htm. Acesso em: 14 mar. 2013. No site é possível ter acesso a uma série
de artigos e entrevistas, como a do professor Sérgio Danilo Pena sobre a inexistência de
raças e o papel da genética em nossas vidas. Apropriado também para a discussão sobre
determinismo biológico.
PARA SABER MAIS
Sociologia - 1ª série - Volume 3
32
SOCIOLOGIA_CAA_1s_Vol3_2013_P2.indd 32 02/05/13 16:44
35. A–anos
C–diasdasemana
B–meses
Exemplo:
Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913?
Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma
linhaàdireita,parandonomêsdemarçonatabelaB.Aonúmeroencontrado(nestecaso6),
adicioneonúmerododiaemquestão(13)eteráoresultado19;verificandonatabelaC,dará
quinta-feira.
CAlEndárioPErmAnEntE1901-2092
janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro
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21497705336189
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23517907356391
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Linguagens, Códigos e suas Tecnologias
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Renata Elsa Stark e Sérgio
Roberto Silveira
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e
Sueli Salles Fidalgo
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos
Matemática e suas Tecnologias
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie
Equipe de Produção
Coordenação Executiva: Beatriz Scavazza
Assessores: Alex Barros, Beatriz Blay, Carla Cristina
Reinaldo Gimenes de Sena, Eliane Yambanis,
Heloisa Amaral Dias de Oliveira, Ivani Martins
Gualda, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes,
Paulo Roberto da Cunha, Ruy César Pietropaolo e
Solange Wagner Locatelli
Equipe Editorial
Coordenação Executiva: Angela Sprenger
Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa
Projeto Editorial: Zuleika de Felice Murrie
Edição e Produção Editorial: Conexão Editorial,
Jairo Souza Design e Occy Design
(projeto gráfico)
APOIO
FDE – Fundação para o Desenvolvimento
da Educação
CTP, Impressão e Acabamento
Gráfica e Editora Posigraf S.A.
Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta
dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a
internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados
permaneçam acessíveis ou inalterados.
Coordenação do Desenvolvimento dos
Conteúdos Programáticos, dos Cadernos
dos Professores e dos Cadernos dos Alunos
Ghisleine Trigo Silveira
AUTORES
Ciências Humanas e suas Tecnologias
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov,
Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime
Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina
Araujo e Sérgio Adas
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli
e Raquel dos Santos Funari
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de
Souza Martins, Marcelo Santos Masset
Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella
Christina Schrijnemaekers
Ciências da Natureza e suas Tecnologias
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola
Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira,
Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga
Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha,
Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e
Solange Soares de Camargo
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina
Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti
Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni
e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues
Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia,
Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar,
Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti
Ydi e Yassuko Hosoume
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
Sonia Salem e Yassuko Hosoume
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa
Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda
Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretaria da Educação do Estado
de São Paulo
Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas
Coordenadoria de Ensino da Região
Metropolitana da Grande São Paulo
Coordenadoria de Ensino do Interior
Escola de Formação e Aperfeiçoamento
dos Professores do Estado de São Paulo
Fundação para o Desenvolvimento
da Educação
EXECUÇÃO
Coordenação Geral
Maria Inês Fini
Concepção
Guiomar Namo de Mello
Lino de Macedo
Luis Carlos de Menezes
Maria Inês Fini
Ruy Berger (em memória)
GESTÃO
Fundação Carlos Alberto Vanzolini
Presidente da Diretoria Executiva:
Antonio Rafael Namur Muscat
Diretor de Gestão de Tecnologias
aplicadas à Educação:
Guilherme Ary Plonski
Coordenadoras Executivas de Projetos:
Beatriz Scavazza e Angela Sprenger
COORDENAÇÃO TÉCNICA
CENP – Coordenadoria de Estudos e Normas
Pedagógicas
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais
secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*
deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam
em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais.
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Barjas Negri
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