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2a
SÉRIE
ENSINO MÉDIO
Caderno do Aluno
Volume2
SOCIOLOGIA
Ciências Humanas
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretária de Articulação Regional
Rosania Morales Morroni
Coordenadora da Escola de Formação e
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Silvia Andrade da Cunha Galletta
Coordenadora de Gestão da
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação,
Monitoramento e Avaliação
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o
Desenvolvimento da Educação – FDE
Herman Voorwald
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
COORDENADORIA DE GESTÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora
Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento
Curricular de Gestão da Educação Básica
João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação
Profissional – CEFAF
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica
Roberto Canossa
Roberto Liberato
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens
Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno,
Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt,
Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto
Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire
de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Claricia Akemi
Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana,
Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Roseli
Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves.
Área de Matemática
Matemática: João dos Santos, Juvenal de
Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de
Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e
Vanderley Aparecido Cornatione.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi
Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e
Rodrigo Ponce.
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli e
Maria da Graça de Jesus Mendes.
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade
Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu
Ferreira.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso,
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia
Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos.
Sociologia: Carlos Fernando de Almeida, Sérgio
Roberto Cardoso e Tony Shigueki Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO
PEDAGÓGICO
Área de Linguagens
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela
Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima,
Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni,
Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank
Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos,
Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto
Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana
Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz,
Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva,
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos,
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim,
Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida
Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A.
Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos,
Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de
Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de
Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela
Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros,
Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B.
Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia
M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz,
Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina
Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda
Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso,
Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar
Alexandre Formici, Selma Rodrigues e
Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi,
Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia,
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima,
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello,
Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina
Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi,
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro,
Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares
Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda
Meira de Aguiar Gomes.
Área de Ciências da Natureza
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia
Segantino Leme, Evandro Rodrigues Vargas
Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani
Braguim Chioderoli de Araujo e Sofia Valeriano
Silva Ratz.
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio
de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson
Luís Prati.
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula
Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino,
Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael
Plana Simões e Rui Buosi.
Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel
B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson
N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier,
Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda,
Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P.
Berti e Willian G. Jesus.
Área de Ciências Humanas
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio
Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio
Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza,
Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez,
Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos,
Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de
Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório,
Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato
e Sonia Maria M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira,
Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva,
Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima
Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto,
Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling,
Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia
Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço,
Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter
Garcia de Carvalho Vilas Boas.
Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean
Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e
Tânia Fetchir.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO
EDITORIAL
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Presidente da Diretoria Executiva
Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva
Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS
À EDUCAÇÃO
Direção da Área
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial
Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão,
Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S.
Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso,
Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo
Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e
Tatiana F. Souza.
Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio,
Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria
Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães
de Alencastro.
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica
– CGEB
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS
CADERNOS DOS ALUNOS
Ghisleine Trigo Silveira
CONCEPÇÃO
Guiomar Namo de Mello
Lino de Macedo
Luis Carlos de Menezes
Maria Inês Fini (coordenadora)
Ruy Berger (em memória)
AUTORES
Linguagens
Coordenador de área: Alice Vieira.
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins,
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami
Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza,
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti,
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges,
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e
Sueli Salles Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez,
Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan
Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide
T. Maia González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar,
José Luís Marques López Landeira e João
Henrique Nogueira Mateos.
Matemática
Coordenador de área: Nílson José Machado.
Matemática: Nílson José Machado, Carlos
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e
Walter Spinelli.
Ciências Humanas
Coordenador de área: Paulo Miceli.
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton
Luís Martins e Renê José Trentin Silveira.
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu
Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e
Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva,
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli
e Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza
Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe,
Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina
Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza
Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes.
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene
Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta
Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar
Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo
Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares
de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite,
João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto,
Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo
Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro,
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão,
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam
Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel,
Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de
Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira,
Sonia Salem e Yassuko Hosoume.
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes,
Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza,
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de
Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria
Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa
Esperidião.
Caderno do Gestor
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de
Felice Murrie.
EQUIPE DE PRODUÇÃO
Coordenação executiva: Beatriz Scavazza.
Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de
Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite,
Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de
Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov,
Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo
Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata,
Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e
Vanessa Dias Moretti.
EQUIPE EDITORIAL
Coordenação executiva: Angela Sprenger.
Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio
Barbosa.
Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie.
Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza
Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico).
APOIO
Fundação para o Desenvolvimento da Educação
– FDE
CTP, Impressão e Acabamento
Esdeva Indústria Gráfica S.A.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra
e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos
Autorais.
* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas.
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos
(escala, legenda e rosa dos ventos).
Para começo de conversa
Caro aluno,
Neste Caderno falaremos sobre a importância da cultura na vida social. Para isso, retomaremos
alguns conteúdos da 1a
série, sobre cultura. Agora, ampliaremos essa noção para outras esferas,
como a de cultura de massa. Nosso objetivo é ajudá-lo a compreender o significado desses termos e
discutir como nos relacionamos com o mundo do consumo, por meio da linguagem, da comunicação
e do consumismo. Depois, trabalharemos o porquê de você, jovem, tornar-se parte de tudo isso tanto
como consumidor quanto como produtor de cultura.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
A NOÇÃO DE CULTURA E A IDEIA DE CULTURA DE MASSA
Faça um breve resumo da discussão realizada em sala de aula em torno da ideia de cultura.
!
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Sociologia - 2ª série - Volume 2
3
Créditosdaesq.paraadir.:©YumikoKinoshita/Anyone-GettyImages;©IsharaS.Kodikara/AFP-GettyImages;©AFP-GettyImages;©NigelTreblin/AFP-GettyImages;©MycheleDaniau/AFP-GettyImages
Ao contrário de outros animais, praticamente tudo pode ser ensinado para um homem na primeira infância.
Sociologia - 2ª série - Volume 2
4
1. O que você acha que se quer dizer com o texto?
2. O que as abelhas e outros animais têm?
3. E o que você acha que eles não têm?
Como Lição de Casa desta Situação de Aprendizagem, escreva um texto diferenciando cultura
e sociedade.
As abelhas se organizam em grupos e as atividades da colmeia são divididas entre esses grupos.
As abelhas de uma mesma espécie se relacionam sempre da mesma maneira com o meio, o que
significa que elas simplesmente reproduzem o seu modo de vida.
As abelhas podem alterar o seu comportamento apenas quando ocorre alguma alteração no
meio. Dessa forma, pode-se dizer que as abelhas se adaptam ao meio, mas não o transformam.
Essa capacidade de transformar o próprio comportamento e a natureza é específica do homem.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
Leitura e Análise de Texto
LIÇÃO DE CASA
Sociologia - 2ª série - Volume 2
5
O papel da linguagem na transmissão cultural e os meios de comunicação
de massa
O comportamento do homem é regido por padrões culturalmente transmitidos pela linguagem.
Logo, para os seres humanos, a linguagem tem papel importantíssimo na apreensão dos conteúdos
simbólicos, pois é por meio dela que nos tornamos seres humanos e é também por seu intermédio
existem vários mecanismos de transmissão cultural.
©JudithCollins/Alamy-Otherimages
©AndyCrawford/GettyImages
Sociologia - 2ª série - Volume 2
6
©IaraVenanzi/Kino
©PatríciaPaulozi/MapsWorld
Se a linguagem é a forma essencial de transmissão cultural, cada vez mais na nossa sociedade ela
se dá pelos meios de comunicação de massa. Eles são importantíssimos para que possamos compreender
o que se passa na sociedade e como devemos agir socialmente.
O objetivo desta atividade é permitir que você desenvolva uma análise crítica das mensagens
a)©AndyBullock/GettyImages;b)©AndreasKuehn/Getty
Images;c)©RalfNau/GettyImages
b) c)a)
As imagens apresentadas mostram alguns dos mecanismos de transmissão cultural que temos
em nossa sociedade.
PESQUISA EM GRUPO
Sociologia - 2ª série - Volume 2
7
Organize-se em grupo e traga para a sala de aula revistas destinadas ao público feminino
e jornais de domingo com todos os suplementos que normalmente os acompanham. Cada
grupo deve ficar com uma revista e um jornal e recortar todos os artigos que mostrem de
alguma forma como devemos agir. Os recortes devem ser organizados por tema, e os grupos
farão uma lista do que cada artigo escolhido explica.
veiculadas pelos meios de comunicação de massa. É importante perceber que eles não transmitem só
Sociologia - 2ª série - Volume 2
8
Explique o que você entende por “massa”.
Cultura versus cultura de massa
Leitura e Análise de Texto
Hoje, o telefone é um importante meio de comunicação. Ele se sofisticou e se transformou
diferentes países. Além do mais, eles são cobiçados, pois novos modelos surgem dia a dia. Entre-
tanto, sua história não foi sempre repleta de triunfos e aceitação. Quando surgiu, não foi
bem-aceito em muitos lugares. Ao que parece, era visto por muitos como um intruso no espaço
privado. Numa época marcada pela formalidade, em que era inconcebível que as pessoas se visi-
tassem sem marcar com antecedência o encontro, esse aparelho que toca sem hora marcada in-
comodou muitas pessoas. Para elas, era invasão de privacidade. Afinal de contas, podia tocar nos
momentos mais improváveis. Como nas casas abastadas quem atendia e atende até hoje a
campainha são os empregados da casa, até o ato de se levantar para atendê-lo não era bem-visto
pelas pessoas da elite, pois parecia um gesto servil. Logo, para que essa invenção se tornasse um
meio de comunicação de massa aceito por todos, foram necessárias várias décadas.
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
da discussão sobre produção em larga escala e consumo de massa.
Sociologia - 2ª série - Volume 2
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1. É possível falar em cultura de massa? Exponha o que você entendeu.
VOCÊ APRENDEU?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
10
2. Explique a relação que existe entre cultura e linguagem.
Sociologia - 2ª série - Volume 2
11
Nesta Situação de Aprendizagem, vamos discutir a relação entre consumo e consumismo, para
entender que há uma diferença entre os dois termos, que muitas vezes são usados como sinônimos
pelo senso comum, mas essa é uma forma inadequada de compreender a questão.
Como forma de sensibilizá-lo para esta Situação de Aprendizagem, sugerimos que você e seus co-
legas de sala façam uma análise do que dizem as propagandas. O objetivo é fazer com que vocês per-
cebam que os discursos usados nas propagandas muitas vezes vendem muito mais do que objetos;
o consumo.
Preparação da atividade
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
CONSUMO VERSUS CONSUMISMO
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PESQUISA EM GRUPO
Sociologia - 2ª série - Volume 2
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Há muitos tipos de propaganda que podem ser retirados de revistas e jornais, coletados
na internet, fazer parte de catálogos ou ser vistos e anotados da televisão.
b) levar o maior número de propagandas que encontrar sobre os produtos escolhidos;
c) a propaganda deve sempre conter texto (mesmo que pequeno, restrito a uma frase) e imagem
do produto. No caso da televisão, a fala sobre o produto pode ser considerada o texto;
d) depois de compreender o que deve fazer, o grupo precisa escolher um dos produtos para,
então, fazer a análise de suas respectivas propagandas.
Como fazer a análise
A análise pode ser dividida em dois tipos: do texto ou da imagem do produto. Ao analisar cada
um desses tipos, você precisa procurar entender e escrever em seu Caderno:
a) escolher dois produtos que recorrentemente aparecem em propagandas nos meios de
comunicação;
1. Como um produto pode ser mostrado em texto e imagem de diferentes formas? Dependendo do
sobre o mesmo produto pouco diferem entre si, com ângulos de exposição nas fotos sempre
bastante parecidos e textos que não diferem muito, como, por exemplo, na divulgação das vá-
rias marcas de cerveja no verão; ou você pode se deparar com uma grande diferenciação na
forma como um mesmo produto pode ser mostrado.
Sociologia - 2ª série - Volume 2
13
a propaganda trata das qualidades reais do produto ou se ela “vende” algo que não está
ligado diretamente a ele, como: status, um parceiro e sentimentos como alegria, felicidade
e bem-estar. Você deve analisar cada uma das propagandas isoladamente e, depois, o
conjunto delas.
Sociologia - 2ª série - Volume 2
14
Como expor os resultados da pesquisa
Ao mostrar para os colegas o resultado de sua análise, cada grupo pode estabelecer a seguinte
ordem de exposição:
1. Explicar o tipo de produto escolhido.
2. Dizer quantas propagandas foram analisadas.
3. Diferenciar o(s) tipo(s) de suporte midiático usado(s) (televisão, jornal, revista etc.).
4. Explicar os resultados das análises dos itens a e b.
a)
Sociologia - 2ª série - Volume 2
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b)
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Sociologia - 2ª série - Volume 2
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Muitas vezes a propaganda usa frases como: “Este produto trará uma satisfação que você não
espera”, ou algo similar. Ou seja, ela vende não a satisfação de uma necessidade existente, mas
a criação de uma nova necessidade que aquele produto vai suprir e a pessoa nem sabia que isso
seria possível. Não é raro que a propaganda, transmitida pelos meios de comunicação, trabalhe
a ideia de que o produto pode mudar a vida da pessoa ou de que esta não tem consciência de
como isso poderia ser bom para ela.
Escreva ao menos um exemplo de uma propaganda com a qual você teve contato (seja porque
leu num jornal, revista ou catálogo, seja porque viu na televisão ou cinema) que mostre um
produto que satisfaz um desejo que o consumidor nem sabia que tinha.
Consumo versus consumismo
Sociologia - 2ª série - Volume 2
18
“Na economia consumista, a regra é que primeiro os produtos apareçam (sendo
inventados, descobertos por acaso ou planejados pelas agências de pesquisa e desenvolvimento),
rapidez para o depósito de lixo, não conseguindo encontrar clientes interessados, ou até
antes de começarem a tentar. Mas mesmo os poucos felizardos que conseguem encontrar
ou invocar uma necessidade, desejo ou vontade, cuja satisfação possam demonstrar ser
‘novos e aperfeiçoados’ (ou seja, que prometem fazer tudo o que os outros podiam fazer, só
que melhor e mais rápido – com o bônus extra de fazer algumas coisas que nenhum
consumidor havia até então imaginado necessitar ou adquirir) muito antes de sua capacidade
de funcionamento ter chegado ao seu predeterminado fim.”
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 53-54.
2. Escreva exemplos de produtos que incessantemente são aperfeiçoados.
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 2ª série - Volume 2
19
um pleonasmo, já que o conceito de ‘felicidade’ em seu uso mais comum diz respeito a
estados ou eventos que as pessoas desejam que aconteçam, enquanto a ‘infelicidade’
representa estados ou eventos que elas querem evitar. Os dois conceitos assinalam a distância
entre a realidade tal como ela é e uma realidade desejada. Por essa razão, quaisquer tentativas
de comparar graus de felicidade experimentados por pessoas que adotam modos de
vida distintos em relação ao ponto de vista espacial ou temporal só podem ser mal interpretadas
e, em última análise, inúteis.
Na verdade, se o povo A passou sua vida em um ambiente sociocultural diferente daquele
em que viveu o povo B, seria inútil ou arrogante afirmar que A ou B era ‘mais feliz’. Os
sentimentos de felicidade ou sua ausência derivam de esperanças e expectativas, assim como
de hábitos aprendidos, e tudo isso tende a diferir de um ambiente social para outro. Assim,
uma comida saborosa apreciada pelo povo A pode ser considerada repulsiva e venenosa pelo
A poderiam deixar o povo B bastante infeliz e vice-versa.”
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 58-59.
Com base na aula de seu professor e na leitura do texto apresentado, explique com suas pala-
vras a que se refere o texto e qual é o seu ponto principal.
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 2ª série - Volume 2
20
Faça uma pequena pesquisa sobre exemplos de costumes e hábitos de consumo que podem
ser apreciados por alguns povos e não por outros. Por exemplo: comer carne de determinados
animais, como de cachorro, na Coreia, e de cavalo, na França, pode parecer crueldade para al-
guns povos ou causar repugnância em outros.
LIÇÃO DE CASA
Sociologia - 2ª série - Volume 2
21
Escreva um texto dissertativo argumentativo sobre a relação entre consumo e o consumismo e
a felicidade.
VOCÊ APRENDEU?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
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Sociologia - 2ª série - Volume 2
23
Gostou de analisar as propagandas? Você pode fazer da discussão da mensagem
das propagandas, com amigos e familiares, um hábito. Sempre que interessar, você pode
conversar sobre elas, independentemente de discuti-las ou não em sala de aula. Essa
pode ser uma forma de estabelecer uma relação crítica com o consumismo e consumir
de forma equilibrada.
APRENDENDO A APRENDER
Sociologia - 2ª série - Volume 2
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
JOVENS, CULTURA E CONSUMO
!
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Sociologia - 2ª série - Volume 2
25
1. Quais destes produtos você possui em casa?
( ) Calça jeans ( ) Celular
( ) Aparelho de mp3 ( ) Camiseta
( ) Tênis
2. Quantos destes produtos você possui em casa?
a) Calça jeans ( ) Nenhuma
( ) 1 a 2
( ) 2 a 4
( ) Mais de 4
( ) Não sei
b) Celular ( ) Nenhum
( ) 1
( ) 2
( ) 3 ou mais (inclusive fora de uso)
c) Aparelho de mp3 ( ) Nenhum
( ) 1
( ) 2
( ) 3 ou mais
d) Camiseta ( ) Nenhuma ( ) Mais de 10
( ) Até 5 ( ) Não sei
( ) 5 a 10
e) Tênis ( ) Nenhum
( ) 1 par
( ) 2 pares
( ) Mais de 2 pares
a) Calça jeans ( ) Nenhum
( ) Menos de metade da classe
( ) Metade da classe
( ) Mais da metade da classe
( ) Todos
Sociologia - 2ª série - Volume 2
26
2. Apesar de tanta gente usar os mesmos produtos, você acha que todo mundo aqui se veste igual,
usa o mesmo aparelho de celular ou de mp3? Por quê?
b) Celular ( ) Nenhum
( ) Menos de metade da classe
( ) Metade da classe
( ) Mais da metade da classe
( ) Todos
c) Aparelho de mp3 ( ) Nenhum
( ) Menos de metade da classe
( ) Metade da classe
( ) Mais da metade da classe
( ) Todos
d) Camiseta ( ) Nenhum
( ) Menos de metade da classe
( ) Metade da classe
( ) Mais da metade da classe
( ) Todos
e) Tênis ( ) Nenhum
( ) Menos de metade da classe
( ) Metade da classe
( ) Mais da metade da classe
( ) Todos
Sociologia - 2ª série - Volume 2
27
Etapa 1 – Jovens e cultura
Embora os interesses, os hábitos de lazer e o comportamento das pessoas mais novas, em geral,
tendam a ser diferentes daqueles das pessoas mais velhas, até a década de 1950, aproximadamente,
não se podia dizer que os jovens se destacavam como possuidores de uma “cultura própria”,
ou consumidores de produtos específicos para sua faixa etária e praticantes de atividades de lazer
circunscritas a eles. Ser jovem era mais uma fase da vida antes de se tornar adulto, com suas
fragilidades e especificidades. O jovem precisava ser “preparado” para se tornar um cidadão,
inserido.
Esse quadro começou a mudar com o surgimento da cultura e da comunicação de massa, após
a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos foram o primeiro país a se beneficiar do novo ciclo de
desenvolvimento industrial que deslanchou com o final da guerra, quando houve grande diversifica-
ção da produção e o aumento significativo dos níveis de emprego e dos benefícios do Estado de
Bem-Estar Social. Esse período também foi caracterizado pelo crescimento do consumo, ampliado pela
criação de novos bens e pela crescente importância dos meios de comunicação. Nessa época, a esco-
laridade obrigatória foi estendida e houve significativa expansão da oferta de empregos para os jovens
recém-saídos do sistema educacional.
Leitura e Análise de Texto
“O aumento da disponibilidade e da procura por diversão e por elementos diferenciados
de consumo provoca rápida resposta por parte da indústria, do comércio e da publicidade,
que passa a produzir bens específicos para esse público, alimentando o espraiamento dos
novos hábitos. Está montado, assim, o cenário de uma juventude fundamentalmente liga-
da ao seu tempo de lazer; em lanchonetes ouve rock-’n’-roll em jukebox (máquina parcial-
mente automatizada capaz de selecionar discos ou faixas de discos inserindo-se moedas e
selecionando-se as músicas que se deseja ouvir) ou programas de auditório; consome no-
vas mercadorias, de guloseimas (refrigerantes, chicletes etc.) a roupas (jeans, jaqueta de
couro) e meios de locomoção (a motocicleta), todos marcada e distintivamente juvenis.
Esses elementos aparecem como característicos de um novo padrão de comportamento
– que inclui maior liberdade e autonomia para os jovens – interpretado como uma dimi-
nuição geral da autoridade e controle paternos, paralelamente a uma valorização do pra-
zer e do consumo como fontes de gratificação imediata.”
ABRAMO, Helena Wendel. Cenas juvenis: punks e darks no cenário urbano. São Paulo: Página Aberta, 1994. p. 29.
Como os diferentes grupos de jovens buscam se diferenciar entre si? Qual é a lógica que explica
a formação de movimentos, tipos, estilos e tendências tão diversos entre os jovens? Preste aten-
Sociologia - 2ª série - Volume 2
28
“A música punk aparece como uma reação ao estrelismo do rock progressivo imperante
nos anos 70, que necessitava de um enorme esquema empresarial e envolvia muito dinheiro;
aparece como busca de uma música simples e rudimentar, sem necessidade de grandes aparatos
e virtuosismo, que qualquer garoto com vontade de divertir-se e expressar-se pudesse fazer: o
‘lema’ da proposta musical é justamente o do it yourself (faça você mesmo), com os recursos
disponíveis, por mais rudimentares que sejam. O punk aparece então como uma música ágil
sentido de novo para os jovens e suas experiências reais. [...] Em torno dessa proposta musical,
articula-se toda uma estética baseada nos mesmos princípios, isto é, a utilização de materiais
rudimentares, desvalorizados, provenientes do lixo urbano e industrial: tecidos de plástico,
calças rasgadas, meias furadas, camisetas semidestruídas, peças de roupa fora de moda. O estilo
Punk é
um termo da língua inglesa que quer dizer madeira podre, mas que também serve para designar
coisas sem valor ou pessoas desqualificadas.”
ABRAMO, Helena Wendel. Cenas juvenis: punks e darks no cenário urbano. São Paulo: Página Aberta, 1994. p. 44.
Por meio do lazer
Por meio da contestação
Por meio da música
Um dos exemplos mais expressivos dessa combinação foi o aparecimento dos grupos de jovens
punks, na Inglaterra, em 1976 e 1977. Para saber mais sobre as origens e o significado de punk, leia
o texto a seguir.
Sociologia - 2ª série - Volume 2
29
Os punks são apenas um dos diversos grupos de jovens que emergiram no último quarto do
dominante do rock-’n’-roll norte-americano. Desde então, inúmeras formas de manifestação e
expressão, baseadas em práticas de lazer, estilos visuais, filosofias de vida, gostos musicais, dança,
grafite, performance e outros, surgem e desaparecem no espaço da escola, da comunidade, do bairro
e da cidade.
No Brasil, existem diversos grupos de jovens espalhados por todas as cidades que se identificam
das mais variadas formas e podem ser encontrados em comunidades que atravessam fronteiras, por
meio da internet e dos sites de relacionamento, dos blogs, das comunidades virtuais, entre outras.
Veja se você reconhece alguns deles nos trechos a seguir.
Hip-hop: cultura inventada por jovens afro-americanos, originada de influência
afro-jamaicana, hoje difundida no mundo todo. Os vértices da cultura hip-hop são o
break DJ (música). E seus elementos cons-
titutivos, o DJ (instrumentista), o MC (mestre de cerimônia ou rap-rapper), o B-boy
Essa associação ocorreu por causa do interesse dos jovens pela música mais falada que
cantada (rappers e também cantores de R&B - rhythm and blues), pela discotecagem e
produção de música a partir de fragmentos ou samples (DJs), por estilos de street dance
(B-boys), pela organização e produção de eventos (MCs
vida que confronta certos valores tradicionais, o hip-hop
punk.
Chegou ao Brasil em 1985, ainda chamado de “dark”, do qual se distinguiu no início
dos anos 1990.
“A identidade gótica se constitui em torno de um núcleo: a morte. A morte permeia
toda a produção artística do grupo; é a razão do horror, do sobrenatural e do obscuro. A
marca da morte está nos rostos pintados de branco com olhos e bocas ressaltados, na cor
preta das roupas, nos símbolos religiosos utilizados como acessórios, e é a inscrição do grupo
no corpo do indivíduo, e o símbolo que o identifica diante de outros grupos. [...] Símbolos
religiosos e esotéricos (como a cruz cristã, o ankh egípcio e o pentagrama) formam outro
conjunto importante de elementos constituintes da identidade do grupo gótico. Esses sím-
bolos são usados como adornos – colares, brincos, tatuagens etc. – e permeiam a produção
Leitura e Análise de Texto
Sociologia - 2ª série - Volume 2
30
artística dos góticos. [...] Outras características marcantes do grupo gótico são sua relação
com a arte e com a sexualidade e sua postura não agressiva. [...] O grupo se orgulha de ser
pacífico e de não brigar com outros grupos.”
BOURDOUKAN, Adla. Carpe Noctem: góticos na internet. In: MAGNANI, J. G. C.; SOUZA, B. M. de (Orgs.). Jovens na
metrópole:
Straight edge: o termo não tem tradução precisa, mas numa tradução livre para o por-
tuguês quer dizer “caminho correto”. Trata-se de um movimento descendente do punk
e do hardcore norte-americano, cujos preceitos se estruturam a partir da música, mas
vão muito além dela. Uma das principais características dos straight edges era a recusa
do comportamento considerado destrutivo dos punks, especialmente o consumo de
álcool e drogas.
“Assim, manter-se ‘sóbrio’ era fundamental para a tarefa de propor alternativas de
aqueles que faziam a opção por não consumir tais substâncias em função desse julgamento
passaram a utilizar o termo straight edge, para designar a si próprios, e marcar as costas das
mãos com ‘X’ – código utilizado em alguns bares norte-americanos para distinguir quem
não pode consumir bebidas alcoólicas por ser menor de idade. [...] A oposição ao uso de
‘drug free’ (livre de drogas) e ‘drugs are
for losers’ (drogas são para perdedores) frequentemente estampadas em camisetas. Aos poucos
outros elementos foram sendo incorporados e passaram a fazer parte do comportamento
dos straight edges, entre eles o vegetarianismo, num primeiro momento, e, posteriormente,
o ‘veganismo’, segundo o qual nenhum alimento ou produto que contenha qualquer
substância derivada de animais é passível de consumo.”
Jovens na
metrópole:
-
tes universitários paulistanos na década de 1990, que passaram a frequentar bailes de
forró no bairro de Pinheiros, criando novos estilos musicais e de dançar, diferentes dos
forrós existentes em outros locais da cidade.
“É possível reconhecer facilmente uma forrozeira pela sua vestimenta. Ela geralmente
usa saia, rodada e solta, curta ou longa. O importante é permitir a liberdade de movimento
das pernas, para não atrapalhar na hora de dançar. São vários os tipos de tecidos, predominando
os de cores fortes e quentes, como o vermelho, amarelo e laranja, além do uso constante
de estampas florais. [...] Como a principal atividade do forró é a dança, a sapatilha indica
quem é que sabe ou não dançar. A pessoa nem precisa saber todos os passos de dança, mas
o uso da sapatilha demonstra que ela conhece as regras do lugar. [...] Para os homens,
bermudas largas ou calças largas e confortáveis e camisetas leves de algodão, que costumam
Sociologia - 2ª série - Volume 2
31
ser estampadas com nomes de bandas e de eventos ligados ao forró. [...] O estilo das bandas
que se apresentam no forró universitário, segundo os forrozeiros, é o chamado ‘pé de serra’.
Esse é um dado importante, ressaltado por seus usuários e produtores, que serve para
diferenciá-lo dos forrós ‘risca faca’.”
ALFONSI, Daniela do Amaral. O forró universitário em São Paulo. In: MAGNANI, J. G. C.; SOUZA, B. M. (Orgs.). Jovens na
metrópole:
LIÇÃO DE CASA
Com base nos textos lidos em sala de aula, responda:
1. Você conhece algum dos grupos/movimentos mencionados? Quais?
2. Quais são as atividades desenvolvidas pelos jovens que atuam no hip-hop? Qual é o principal
tipo de música difundido por esse movimento?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
32
identidade?
straight edges e explique como, por meio de suas escolhas,
eles conseguem expressar sua ideologia.
Sociologia - 2ª série - Volume 2
33
Parte 1 – Identificação
Nome:
Idade: Sexo: ( ) masculino ( ) feminino
Escola onde estuda:
Série em que está: Classe:
Período em que estuda: ( ) manhã ( ) tarde ( ) noite
Parte 2 – Uso do tempo
a) Estar na escola? ( ) Até 3 horas ( ) De 4 a 6 horas
( ) De 3 a 4 horas ( ) Mais de 6 horas
b) Fazer a lição de casa/estudar? ( ) Menos de meia hora
( ) Entre 30 minutos e 1 hora
( ) De 1 a 2 horas
( ) Mais de 2 horas
c) Trabalhar? ( ) Não trabalho
( ) Até 3 horas
( ) De 3 a 4 horas
( ) De 4 a 6 horas
( ) Mais de 6 horas
d) Atividades domésticas? ( ) Não realizo atividades domésticas
( ) Até 3 horas
( ) De 3 a 4 horas
( ) De 4 a 6 horas
( ) Mais de 6 horas
e) Dormir? ( ) Até 4 horas
( ) De 4 a 5 horas
( ) De 6 a 7 horas
( ) 8 horas ou mais
Etapa 2 – Jovens e consumo
Caro aluno,
O objetivo deste questionário é traçar um perfil dos seus hábitos e costumes em relação ao lazer, ao
aproximam da sua realidade. Não existem respostas certas ou erradas. Afinal de contas, quem mais
tem conhecimento sobre você é você mesmo. Quando terminar, procure descobrir o quanto você é
parecido com os seus colegas, ou se você é mesmo muito diferente da sua turma. Então, qual
é a “sua praia”?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
34
Parte 3 – Tempo livre
2. Durante a semana, quando você
tem tempo livre para desenvolver
atividades de lazer, descansar ou sim-
plesmente não fazer nada?
( ) Todos os dias
( ) Apenas nos dias úteis
( ) Nunca tenho tempo livre
durante a semana para desenvolver
atividades de lazer, descansar ou sim-
plesmente não fazer nada?
( ) Nenhum
( ) 1 hora
( ) 2 horas
( ) Até 4 horas
( ) Mais de 4 horas
atividades de lazer, descansar ou sim-
plesmente não fazer nada?
( ) Nenhum
( ) Só o domingo
( ) Parte do sábado e o domingo
Parte 4 – Atividades de lazer
5. Quando você não está estudando,
trabalhando ou ajudando no serviço
de casa, o que você gosta de fazer ou
consegue fazer no seu tempo livre?
Pode marcar mais de uma resposta.
( ) Nada
( ) Ouvir música
( ) Sair
( ) Estar com os amigos
( ) Navegar na internet
( ) Praticar esportes
( ) Namorar
( ) Outras. Quais?
6. Que tipo de lugar você costuma fre-
quentar no seu tempo livre? Pode
marcar mais de uma resposta.
( ) Fico na rua
( ) Quadra esportiva/campo de futebol
( ) Praça/parque
( ) Cinema
( ) Teatro
( ) Shopping
( ) Igreja/templo
( ) Museu
( ) Danceteria
( ) Outros. Quais?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
35
Parte 5 – Consumo e produção de cultura
7. Qual é o seu tipo de música pre-
ferido? Pode marcar mais de uma
resposta.
( ) Rock
( ) Heavy metal
( ) Samba
( ) Axé
( ) Pagode
( ) Sertanejo
( ) Jazz
( ) Reggae
( ) Forró
( ) Rap
( ) Outros. Quais?
-
trumento você toca e qual é o estilo de música do seu grupo?
9. Qual é o seu tipo de programa de TV
favorito? Pode marcar mais de uma
resposta.
( ) Noticiário
( ) Novela
( ) Entrevista
( ) Programa de auditório
( ) Reality show
( ) Videoclipe
( ) Filme
( ) Série
( ) Desenho animado
( ) Documentário
( ) Programa esportivo
( ) Outros. Quais?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
36
Pode marcar mais de uma resposta.
( ) Não tenho um tipo favorito
( ) Suspense
( ) Ação
( ) Drama
( ) Romance
( ) Aventura
( ) Terror
( ) Comédia
( ) Infantil
( ) Outros. Quais?
11. O que você gosta de ler? Pode
marcar mais de uma resposta.
( ) Não tenho o hábito de ler
( ) Jornal
( ) Revista
( ) Fanzine
( ) Histórias em quadrinhos
( ) Mangás
( ) Livros
( ) Outros. Quais?
12. O que você gosta de fazer na in-
ternet? Pode marcar mais de uma
resposta.
( ) Não costumo acessar a internet
( ) Ver e-mails
( ) Conversar com os amigos através das
ferramentas de bate-papo
( ) Acessar páginas de relacionamento
( ) Entrar em salas de chat
( ) Fazer pesquisa
( ) Baixar músicas
( ) Jogar on-line
( ) Outros. Quais?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
37
13. Você desenvolve ou pratica alguma atividade cultural, como, por exemplo, fazer parte de
descreva quais são as atividades que você pratica e por quê.
Parte 6 – Estilo pessoal
14. Descreva o seu jeito básico de se vestir (inclua roupas, acessórios e maquiagem, se for o
caso) quando você:
a) Vem para a escola:
b) Sai com seus amigos:
c) Sai com seu(sua) namorado(a):
Sociologia - 2ª série - Volume 2
38
Depois de preencher o questionário, sugerimos que você elabore um trabalho que expresse de
forma criativa o seu modo de ser e de pensar. Esse trabalho pode resultar em qualquer forma
de expressão artística, desde um texto em prosa, como uma narrativa, por exemplo, até uma poesia,
letra de música, desenho, pintura, colagem, painel, obra artística, curta-metragem em DVD,
composição ou mesmo, no caso de você tocar em uma banda, em uma apresentação musical, a
ser combinada previamente com a direção da escola.
Neste trabalho, você deve refletir e identificar os elementos que utiliza para criar seu próprio
estilo, para distinguir-se dos outros e, principalmente, expressar seu jeito de ser e de pensar. Sua
reflexão deve incluir tudo: desde o que você usa no seu dia a dia (roupas, acessórios, objetos pessoais)
até a sua postura corporal; o que você costuma comprar, fazer, dizer e praticar. O resultado final deve
se identificar dessa forma.
Livros
ABRAMO, Helena Wendel. Mudanças no cenário juvenil. In: Cenas juvenis: punks e
darks no espetáculo urbano. São Paulo: Página Aberta, 1994. p. 55-79. Nesse capítulo,
a autora trata de alguns dos temas trabalhados na Situação de Aprendizagem, como a
relação dos jovens brasileiros com o mercado de trabalho, a importância do lazer,
da música, da dança, das roupas e adereços como alguns dos principais itens de consu-
mo dos jovens.
BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Nesse livro da
coleção Ciências Sociais – Passo a Passo, a autora mostra como diferentes autores das áreas
de ciências humanas, como a Antropologia e a Sociologia, abordam de maneira distinta
a questão do consumo.
MAGNANI, J. G. C.; SOUZA, B. M. (Orgs.). Jovens na metrópole: -
cuitos de lazer, encontro e sociabilidade. São Paulo: Terceiro Nome, 2007. Resultado
de pesquisas produzidas pelo Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São
Paulo (NAU/USP) sobre circuitos jovens na cidade de São Paulo, o livro apresenta um
conjunto de capítulos temáticos que procuram descrever, analisar e entender formas
os grupos abordados na Situação de Aprendizagem.
PARA SABER MAIS
VOCÊ APRENDEU?
Sociologia - 2ª série - Volume 2
39
Site
MANOS E MINAS. Disponível em: <http://tvcultura.cmais.com.br/manoseminas>.
Acesso em: 4 fev. 2013. Neste site será possível acessar vídeos, reportagens e imagens sobre
o hip-hop e seus elementos constitutivos.
Em muitos sites é possível encontrar textos que reflitam sobre o tema cultura, consumis-
mo e comunicação de massa. Como saber quais são os que valem a pena ser lidos? Normalmente
os textos vinculados a alguma universidade ou faculdade são sempre os mais bem recomen-
dados, como os da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Universidade Mackenzie,
Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de
sites que são bibliotecas
virtuais abertas, nas quais qualquer um pode escrever um conteúdo. No caso dos sites
das universidades ou dos trabalhos dos professores ligados a elas, os textos são normalmente
fruto de pesquisas aprofundadas sobre o tema.
APRENDENDO A APRENDER
Sociologia - 2ª série - Volume 2
40
A–anos
C–diasdasemana
B–meses
Exemplo:
Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913?
Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma
linhaàdireita,parandonomêsdemarçonatabelaB.Aonúmeroencontrado(nestecaso6),
adicioneonúmerododiaemquestão(13)eteráoresultado19;verificandonatabelaC,dará
quinta-feira.
CALENDÁRIOPERMANENTE1901-2092
janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro
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1901–20002001–2092
255381093765
265482103866
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  • 1. Nome: Escola: 2a SÉRIE ENSINO MÉDIO Caderno do Aluno Volume2 SOCIOLOGIA Ciências Humanas
  • 2. Governo do Estado de São Paulo Governador Geraldo Alckmin Vice-Governador Guilherme Afif Domingos Secretário da Educação Herman Voorwald Secretário-Adjunto João Cardoso Palma Filho Chefe de Gabinete Fernando Padula Novaes Subsecretária de Articulação Regional Rosania Morales Morroni Coordenadora da Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP Silvia Andrade da Cunha Galletta Coordenadora de Gestão da Educação Básica Maria Elizabete da Costa Coordenador de Gestão de Recursos Humanos Jorge Sagae Coordenadora de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Maria Lucia Guardia Coordenadora de Infraestrutura e Serviços Escolares Ana Leonor Sala Alonso Coordenadora de Orçamento e Finanças Claudia Chiaroni Afuso Presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE Herman Voorwald
  • 3. CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL COORDENADORIA DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB Coordenadora Maria Elizabete da Costa Diretor do Departamento de Desenvolvimento Curricular de Gestão da Educação Básica João Freitas da Silva Diretora do Centro de Ensino Fundamental dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação Profissional – CEFAF Valéria Tarantello de Georgel Coordenação Técnica Roberto Canossa Roberto Liberato EQUIPES CURRICULARES Área de Linguagens Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela. Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto Silveira. Língua Estrangeira Moderna (Inglês e Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia Cristina Gomes Nogueira. Língua Portuguesa e Literatura: Claricia Akemi Eguti, Idê Moraes dos Santos, João Mário Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno Alves. Área de Matemática Matemática: João dos Santos, Juvenal de Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de Barros Monteiro, Sandra Maira Zen Zacarias e Vanderley Aparecido Cornatione. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e Rodrigo Ponce. Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli e Maria da Graça de Jesus Mendes. Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade Oliveira e Tatiana Souza da Luz Stroeymeyte. Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus. Área de Ciências Humanas Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu Ferreira. Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati. História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos. Sociologia: Carlos Fernando de Almeida, Sérgio Roberto Cardoso e Tony Shigueki Nakatani. PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO PEDAGÓGICO Área de Linguagens Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima, Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mônica Antonia Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Sandra Pereira Mendes, Sebastiana Gonçalves Ferreira, Silvana Alves Muniz, Thiago Candido Biselli Farias e Welker José Mahler. Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bomfim, Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia Cristina Gomes Nogueira. Língua Portuguesa: Andrea Righeto, Angela Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar Alexandre Formici, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres. Área de Matemática Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda Meira de Aguiar Gomes. Área de Ciências da Natureza Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia Segantino Leme, Evandro Rodrigues Vargas Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani Braguim Chioderoli de Araujo e Sofia Valeriano Silva Ratz. Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson Luís Prati. Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula Vieira Costa, André Henrique Ghelfi Rufino, Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael Plana Simões e Rui Buosi. Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. Berti e Willian G. Jesus. Área de Ciências Humanas Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Claudio Nitsch Medeiros e José Aparecido Vidal. Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio Batista da Silva, Edison Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia Batista, Rita de Cássia Araujo, Rosinei Aparecida Ribeiro Libório, Sandra Raquel Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria M. Romano. História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, Rogerio Sicchieri, Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho Vilas Boas. Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e Tânia Fetchir. GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO EDITORIAL FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI Presidente da Diretoria Executiva Antonio Rafael Namur Muscat Vice-presidente da Diretoria Executiva Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS À EDUCAÇÃO Direção da Área Guilherme Ary Plonski Coordenação Executiva do Projeto Angela Sprenger e Beatriz Scavazza Gestão Editorial Denise Blanes Equipe de Produção Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão, Mariana Góis, Michelangelo Russo, Natália S. Moreira, Olivia Frade Zambone, Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, Rodolfo Marinho, Stella Assumpção Mendes Mesquita e Tatiana F. Souza. Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio, Érica Marques, José Carlos Augusto, Maria Aparecida Acunzo Forli e Maria Magalhães de Alencastro.
  • 4. COORDENAÇÃO TÉCNICA Coordenadoria de Gestão da Educação Básica – CGEB COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS CADERNOS DOS ALUNOS Ghisleine Trigo Silveira CONCEPÇÃO Guiomar Namo de Mello Lino de Macedo Luis Carlos de Menezes Maria Inês Fini (coordenadora) Ruy Berger (em memória) AUTORES Linguagens Coordenador de área: Alice Vieira. Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami Makino e Sayonara Pereira. Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira. LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e Sueli Salles Fidalgo. LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide T. Maia González. Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, José Luís Marques López Landeira e João Henrique Nogueira Mateos. Matemática Coordenador de área: Nílson José Machado. Matemática: Nílson José Machado, Carlos Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e Walter Spinelli. Ciências Humanas Coordenador de área: Paulo Miceli. Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e Sérgio Adas. História: Paulo Miceli, Diego López Silva, Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli e Raquel dos Santos Funari. Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina Schrijnemaekers. Ciências da Natureza Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares de Camargo. Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume. Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira, Maxwell Roger da Purificação Siqueira, Sonia Salem e Yassuko Hosoume. Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa Esperidião. Caderno do Gestor Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de Felice Murrie. EQUIPE DE PRODUÇÃO Coordenação executiva: Beatriz Scavazza. Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e Vanessa Dias Moretti. EQUIPE EDITORIAL Coordenação executiva: Angela Sprenger. Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio Barbosa. Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie. Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza Design Gráfico e Occy Design (projeto gráfico). APOIO Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE CTP, Impressão e Acabamento Esdeva Indústria Gráfica S.A. A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98. * Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos Autorais. * Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites indicados permaneçam acessíveis ou inalterados. * As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images. * Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos (escala, legenda e rosa dos ventos).
  • 5. Para começo de conversa Caro aluno, Neste Caderno falaremos sobre a importância da cultura na vida social. Para isso, retomaremos alguns conteúdos da 1a série, sobre cultura. Agora, ampliaremos essa noção para outras esferas, como a de cultura de massa. Nosso objetivo é ajudá-lo a compreender o significado desses termos e discutir como nos relacionamos com o mundo do consumo, por meio da linguagem, da comunicação e do consumismo. Depois, trabalharemos o porquê de você, jovem, tornar-se parte de tudo isso tanto como consumidor quanto como produtor de cultura. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 A NOÇÃO DE CULTURA E A IDEIA DE CULTURA DE MASSA Faça um breve resumo da discussão realizada em sala de aula em torno da ideia de cultura. ! ? Sociologia - 2ª série - Volume 2 3
  • 7. 1. O que você acha que se quer dizer com o texto? 2. O que as abelhas e outros animais têm? 3. E o que você acha que eles não têm? Como Lição de Casa desta Situação de Aprendizagem, escreva um texto diferenciando cultura e sociedade. As abelhas se organizam em grupos e as atividades da colmeia são divididas entre esses grupos. As abelhas de uma mesma espécie se relacionam sempre da mesma maneira com o meio, o que significa que elas simplesmente reproduzem o seu modo de vida. As abelhas podem alterar o seu comportamento apenas quando ocorre alguma alteração no meio. Dessa forma, pode-se dizer que as abelhas se adaptam ao meio, mas não o transformam. Essa capacidade de transformar o próprio comportamento e a natureza é específica do homem. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. Leitura e Análise de Texto LIÇÃO DE CASA Sociologia - 2ª série - Volume 2 5
  • 8. O papel da linguagem na transmissão cultural e os meios de comunicação de massa O comportamento do homem é regido por padrões culturalmente transmitidos pela linguagem. Logo, para os seres humanos, a linguagem tem papel importantíssimo na apreensão dos conteúdos simbólicos, pois é por meio dela que nos tornamos seres humanos e é também por seu intermédio existem vários mecanismos de transmissão cultural. ©JudithCollins/Alamy-Otherimages ©AndyCrawford/GettyImages Sociologia - 2ª série - Volume 2 6
  • 9. ©IaraVenanzi/Kino ©PatríciaPaulozi/MapsWorld Se a linguagem é a forma essencial de transmissão cultural, cada vez mais na nossa sociedade ela se dá pelos meios de comunicação de massa. Eles são importantíssimos para que possamos compreender o que se passa na sociedade e como devemos agir socialmente. O objetivo desta atividade é permitir que você desenvolva uma análise crítica das mensagens a)©AndyBullock/GettyImages;b)©AndreasKuehn/Getty Images;c)©RalfNau/GettyImages b) c)a) As imagens apresentadas mostram alguns dos mecanismos de transmissão cultural que temos em nossa sociedade. PESQUISA EM GRUPO Sociologia - 2ª série - Volume 2 7
  • 10. Organize-se em grupo e traga para a sala de aula revistas destinadas ao público feminino e jornais de domingo com todos os suplementos que normalmente os acompanham. Cada grupo deve ficar com uma revista e um jornal e recortar todos os artigos que mostrem de alguma forma como devemos agir. Os recortes devem ser organizados por tema, e os grupos farão uma lista do que cada artigo escolhido explica. veiculadas pelos meios de comunicação de massa. É importante perceber que eles não transmitem só Sociologia - 2ª série - Volume 2 8
  • 11. Explique o que você entende por “massa”. Cultura versus cultura de massa Leitura e Análise de Texto Hoje, o telefone é um importante meio de comunicação. Ele se sofisticou e se transformou diferentes países. Além do mais, eles são cobiçados, pois novos modelos surgem dia a dia. Entre- tanto, sua história não foi sempre repleta de triunfos e aceitação. Quando surgiu, não foi bem-aceito em muitos lugares. Ao que parece, era visto por muitos como um intruso no espaço privado. Numa época marcada pela formalidade, em que era inconcebível que as pessoas se visi- tassem sem marcar com antecedência o encontro, esse aparelho que toca sem hora marcada in- comodou muitas pessoas. Para elas, era invasão de privacidade. Afinal de contas, podia tocar nos momentos mais improváveis. Como nas casas abastadas quem atendia e atende até hoje a campainha são os empregados da casa, até o ato de se levantar para atendê-lo não era bem-visto pelas pessoas da elite, pois parecia um gesto servil. Logo, para que essa invenção se tornasse um meio de comunicação de massa aceito por todos, foram necessárias várias décadas. Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola. da discussão sobre produção em larga escala e consumo de massa. Sociologia - 2ª série - Volume 2 9
  • 12. 1. É possível falar em cultura de massa? Exponha o que você entendeu. VOCÊ APRENDEU? Sociologia - 2ª série - Volume 2 10
  • 13. 2. Explique a relação que existe entre cultura e linguagem. Sociologia - 2ª série - Volume 2 11
  • 14. Nesta Situação de Aprendizagem, vamos discutir a relação entre consumo e consumismo, para entender que há uma diferença entre os dois termos, que muitas vezes são usados como sinônimos pelo senso comum, mas essa é uma forma inadequada de compreender a questão. Como forma de sensibilizá-lo para esta Situação de Aprendizagem, sugerimos que você e seus co- legas de sala façam uma análise do que dizem as propagandas. O objetivo é fazer com que vocês per- cebam que os discursos usados nas propagandas muitas vezes vendem muito mais do que objetos; o consumo. Preparação da atividade SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2 CONSUMO VERSUS CONSUMISMO ! ? PESQUISA EM GRUPO Sociologia - 2ª série - Volume 2 12
  • 15. Há muitos tipos de propaganda que podem ser retirados de revistas e jornais, coletados na internet, fazer parte de catálogos ou ser vistos e anotados da televisão. b) levar o maior número de propagandas que encontrar sobre os produtos escolhidos; c) a propaganda deve sempre conter texto (mesmo que pequeno, restrito a uma frase) e imagem do produto. No caso da televisão, a fala sobre o produto pode ser considerada o texto; d) depois de compreender o que deve fazer, o grupo precisa escolher um dos produtos para, então, fazer a análise de suas respectivas propagandas. Como fazer a análise A análise pode ser dividida em dois tipos: do texto ou da imagem do produto. Ao analisar cada um desses tipos, você precisa procurar entender e escrever em seu Caderno: a) escolher dois produtos que recorrentemente aparecem em propagandas nos meios de comunicação; 1. Como um produto pode ser mostrado em texto e imagem de diferentes formas? Dependendo do sobre o mesmo produto pouco diferem entre si, com ângulos de exposição nas fotos sempre bastante parecidos e textos que não diferem muito, como, por exemplo, na divulgação das vá- rias marcas de cerveja no verão; ou você pode se deparar com uma grande diferenciação na forma como um mesmo produto pode ser mostrado. Sociologia - 2ª série - Volume 2 13
  • 16. a propaganda trata das qualidades reais do produto ou se ela “vende” algo que não está ligado diretamente a ele, como: status, um parceiro e sentimentos como alegria, felicidade e bem-estar. Você deve analisar cada uma das propagandas isoladamente e, depois, o conjunto delas. Sociologia - 2ª série - Volume 2 14
  • 17. Como expor os resultados da pesquisa Ao mostrar para os colegas o resultado de sua análise, cada grupo pode estabelecer a seguinte ordem de exposição: 1. Explicar o tipo de produto escolhido. 2. Dizer quantas propagandas foram analisadas. 3. Diferenciar o(s) tipo(s) de suporte midiático usado(s) (televisão, jornal, revista etc.). 4. Explicar os resultados das análises dos itens a e b. a) Sociologia - 2ª série - Volume 2 15
  • 18. b) Sociologia - 2ª série - Volume 2 16
  • 19. Sociologia - 2ª série - Volume 2 17
  • 20. Muitas vezes a propaganda usa frases como: “Este produto trará uma satisfação que você não espera”, ou algo similar. Ou seja, ela vende não a satisfação de uma necessidade existente, mas a criação de uma nova necessidade que aquele produto vai suprir e a pessoa nem sabia que isso seria possível. Não é raro que a propaganda, transmitida pelos meios de comunicação, trabalhe a ideia de que o produto pode mudar a vida da pessoa ou de que esta não tem consciência de como isso poderia ser bom para ela. Escreva ao menos um exemplo de uma propaganda com a qual você teve contato (seja porque leu num jornal, revista ou catálogo, seja porque viu na televisão ou cinema) que mostre um produto que satisfaz um desejo que o consumidor nem sabia que tinha. Consumo versus consumismo Sociologia - 2ª série - Volume 2 18
  • 21. “Na economia consumista, a regra é que primeiro os produtos apareçam (sendo inventados, descobertos por acaso ou planejados pelas agências de pesquisa e desenvolvimento), rapidez para o depósito de lixo, não conseguindo encontrar clientes interessados, ou até antes de começarem a tentar. Mas mesmo os poucos felizardos que conseguem encontrar ou invocar uma necessidade, desejo ou vontade, cuja satisfação possam demonstrar ser ‘novos e aperfeiçoados’ (ou seja, que prometem fazer tudo o que os outros podiam fazer, só que melhor e mais rápido – com o bônus extra de fazer algumas coisas que nenhum consumidor havia até então imaginado necessitar ou adquirir) muito antes de sua capacidade de funcionamento ter chegado ao seu predeterminado fim.” BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 53-54. 2. Escreva exemplos de produtos que incessantemente são aperfeiçoados. Leitura e Análise de Texto Sociologia - 2ª série - Volume 2 19
  • 22. um pleonasmo, já que o conceito de ‘felicidade’ em seu uso mais comum diz respeito a estados ou eventos que as pessoas desejam que aconteçam, enquanto a ‘infelicidade’ representa estados ou eventos que elas querem evitar. Os dois conceitos assinalam a distância entre a realidade tal como ela é e uma realidade desejada. Por essa razão, quaisquer tentativas de comparar graus de felicidade experimentados por pessoas que adotam modos de vida distintos em relação ao ponto de vista espacial ou temporal só podem ser mal interpretadas e, em última análise, inúteis. Na verdade, se o povo A passou sua vida em um ambiente sociocultural diferente daquele em que viveu o povo B, seria inútil ou arrogante afirmar que A ou B era ‘mais feliz’. Os sentimentos de felicidade ou sua ausência derivam de esperanças e expectativas, assim como de hábitos aprendidos, e tudo isso tende a diferir de um ambiente social para outro. Assim, uma comida saborosa apreciada pelo povo A pode ser considerada repulsiva e venenosa pelo A poderiam deixar o povo B bastante infeliz e vice-versa.” BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008. p. 58-59. Com base na aula de seu professor e na leitura do texto apresentado, explique com suas pala- vras a que se refere o texto e qual é o seu ponto principal. Leitura e Análise de Texto Sociologia - 2ª série - Volume 2 20
  • 23. Faça uma pequena pesquisa sobre exemplos de costumes e hábitos de consumo que podem ser apreciados por alguns povos e não por outros. Por exemplo: comer carne de determinados animais, como de cachorro, na Coreia, e de cavalo, na França, pode parecer crueldade para al- guns povos ou causar repugnância em outros. LIÇÃO DE CASA Sociologia - 2ª série - Volume 2 21
  • 24. Escreva um texto dissertativo argumentativo sobre a relação entre consumo e o consumismo e a felicidade. VOCÊ APRENDEU? Sociologia - 2ª série - Volume 2 22
  • 25. Sociologia - 2ª série - Volume 2 23
  • 26. Gostou de analisar as propagandas? Você pode fazer da discussão da mensagem das propagandas, com amigos e familiares, um hábito. Sempre que interessar, você pode conversar sobre elas, independentemente de discuti-las ou não em sala de aula. Essa pode ser uma forma de estabelecer uma relação crítica com o consumismo e consumir de forma equilibrada. APRENDENDO A APRENDER Sociologia - 2ª série - Volume 2 24
  • 27. SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3 JOVENS, CULTURA E CONSUMO ! ? Sociologia - 2ª série - Volume 2 25
  • 28. 1. Quais destes produtos você possui em casa? ( ) Calça jeans ( ) Celular ( ) Aparelho de mp3 ( ) Camiseta ( ) Tênis 2. Quantos destes produtos você possui em casa? a) Calça jeans ( ) Nenhuma ( ) 1 a 2 ( ) 2 a 4 ( ) Mais de 4 ( ) Não sei b) Celular ( ) Nenhum ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ou mais (inclusive fora de uso) c) Aparelho de mp3 ( ) Nenhum ( ) 1 ( ) 2 ( ) 3 ou mais d) Camiseta ( ) Nenhuma ( ) Mais de 10 ( ) Até 5 ( ) Não sei ( ) 5 a 10 e) Tênis ( ) Nenhum ( ) 1 par ( ) 2 pares ( ) Mais de 2 pares a) Calça jeans ( ) Nenhum ( ) Menos de metade da classe ( ) Metade da classe ( ) Mais da metade da classe ( ) Todos Sociologia - 2ª série - Volume 2 26
  • 29. 2. Apesar de tanta gente usar os mesmos produtos, você acha que todo mundo aqui se veste igual, usa o mesmo aparelho de celular ou de mp3? Por quê? b) Celular ( ) Nenhum ( ) Menos de metade da classe ( ) Metade da classe ( ) Mais da metade da classe ( ) Todos c) Aparelho de mp3 ( ) Nenhum ( ) Menos de metade da classe ( ) Metade da classe ( ) Mais da metade da classe ( ) Todos d) Camiseta ( ) Nenhum ( ) Menos de metade da classe ( ) Metade da classe ( ) Mais da metade da classe ( ) Todos e) Tênis ( ) Nenhum ( ) Menos de metade da classe ( ) Metade da classe ( ) Mais da metade da classe ( ) Todos Sociologia - 2ª série - Volume 2 27
  • 30. Etapa 1 – Jovens e cultura Embora os interesses, os hábitos de lazer e o comportamento das pessoas mais novas, em geral, tendam a ser diferentes daqueles das pessoas mais velhas, até a década de 1950, aproximadamente, não se podia dizer que os jovens se destacavam como possuidores de uma “cultura própria”, ou consumidores de produtos específicos para sua faixa etária e praticantes de atividades de lazer circunscritas a eles. Ser jovem era mais uma fase da vida antes de se tornar adulto, com suas fragilidades e especificidades. O jovem precisava ser “preparado” para se tornar um cidadão, inserido. Esse quadro começou a mudar com o surgimento da cultura e da comunicação de massa, após a Segunda Guerra Mundial. Os Estados Unidos foram o primeiro país a se beneficiar do novo ciclo de desenvolvimento industrial que deslanchou com o final da guerra, quando houve grande diversifica- ção da produção e o aumento significativo dos níveis de emprego e dos benefícios do Estado de Bem-Estar Social. Esse período também foi caracterizado pelo crescimento do consumo, ampliado pela criação de novos bens e pela crescente importância dos meios de comunicação. Nessa época, a esco- laridade obrigatória foi estendida e houve significativa expansão da oferta de empregos para os jovens recém-saídos do sistema educacional. Leitura e Análise de Texto “O aumento da disponibilidade e da procura por diversão e por elementos diferenciados de consumo provoca rápida resposta por parte da indústria, do comércio e da publicidade, que passa a produzir bens específicos para esse público, alimentando o espraiamento dos novos hábitos. Está montado, assim, o cenário de uma juventude fundamentalmente liga- da ao seu tempo de lazer; em lanchonetes ouve rock-’n’-roll em jukebox (máquina parcial- mente automatizada capaz de selecionar discos ou faixas de discos inserindo-se moedas e selecionando-se as músicas que se deseja ouvir) ou programas de auditório; consome no- vas mercadorias, de guloseimas (refrigerantes, chicletes etc.) a roupas (jeans, jaqueta de couro) e meios de locomoção (a motocicleta), todos marcada e distintivamente juvenis. Esses elementos aparecem como característicos de um novo padrão de comportamento – que inclui maior liberdade e autonomia para os jovens – interpretado como uma dimi- nuição geral da autoridade e controle paternos, paralelamente a uma valorização do pra- zer e do consumo como fontes de gratificação imediata.” ABRAMO, Helena Wendel. Cenas juvenis: punks e darks no cenário urbano. São Paulo: Página Aberta, 1994. p. 29. Como os diferentes grupos de jovens buscam se diferenciar entre si? Qual é a lógica que explica a formação de movimentos, tipos, estilos e tendências tão diversos entre os jovens? Preste aten- Sociologia - 2ª série - Volume 2 28
  • 31. “A música punk aparece como uma reação ao estrelismo do rock progressivo imperante nos anos 70, que necessitava de um enorme esquema empresarial e envolvia muito dinheiro; aparece como busca de uma música simples e rudimentar, sem necessidade de grandes aparatos e virtuosismo, que qualquer garoto com vontade de divertir-se e expressar-se pudesse fazer: o ‘lema’ da proposta musical é justamente o do it yourself (faça você mesmo), com os recursos disponíveis, por mais rudimentares que sejam. O punk aparece então como uma música ágil sentido de novo para os jovens e suas experiências reais. [...] Em torno dessa proposta musical, articula-se toda uma estética baseada nos mesmos princípios, isto é, a utilização de materiais rudimentares, desvalorizados, provenientes do lixo urbano e industrial: tecidos de plástico, calças rasgadas, meias furadas, camisetas semidestruídas, peças de roupa fora de moda. O estilo Punk é um termo da língua inglesa que quer dizer madeira podre, mas que também serve para designar coisas sem valor ou pessoas desqualificadas.” ABRAMO, Helena Wendel. Cenas juvenis: punks e darks no cenário urbano. São Paulo: Página Aberta, 1994. p. 44. Por meio do lazer Por meio da contestação Por meio da música Um dos exemplos mais expressivos dessa combinação foi o aparecimento dos grupos de jovens punks, na Inglaterra, em 1976 e 1977. Para saber mais sobre as origens e o significado de punk, leia o texto a seguir. Sociologia - 2ª série - Volume 2 29
  • 32. Os punks são apenas um dos diversos grupos de jovens que emergiram no último quarto do dominante do rock-’n’-roll norte-americano. Desde então, inúmeras formas de manifestação e expressão, baseadas em práticas de lazer, estilos visuais, filosofias de vida, gostos musicais, dança, grafite, performance e outros, surgem e desaparecem no espaço da escola, da comunidade, do bairro e da cidade. No Brasil, existem diversos grupos de jovens espalhados por todas as cidades que se identificam das mais variadas formas e podem ser encontrados em comunidades que atravessam fronteiras, por meio da internet e dos sites de relacionamento, dos blogs, das comunidades virtuais, entre outras. Veja se você reconhece alguns deles nos trechos a seguir. Hip-hop: cultura inventada por jovens afro-americanos, originada de influência afro-jamaicana, hoje difundida no mundo todo. Os vértices da cultura hip-hop são o break DJ (música). E seus elementos cons- titutivos, o DJ (instrumentista), o MC (mestre de cerimônia ou rap-rapper), o B-boy Essa associação ocorreu por causa do interesse dos jovens pela música mais falada que cantada (rappers e também cantores de R&B - rhythm and blues), pela discotecagem e produção de música a partir de fragmentos ou samples (DJs), por estilos de street dance (B-boys), pela organização e produção de eventos (MCs vida que confronta certos valores tradicionais, o hip-hop punk. Chegou ao Brasil em 1985, ainda chamado de “dark”, do qual se distinguiu no início dos anos 1990. “A identidade gótica se constitui em torno de um núcleo: a morte. A morte permeia toda a produção artística do grupo; é a razão do horror, do sobrenatural e do obscuro. A marca da morte está nos rostos pintados de branco com olhos e bocas ressaltados, na cor preta das roupas, nos símbolos religiosos utilizados como acessórios, e é a inscrição do grupo no corpo do indivíduo, e o símbolo que o identifica diante de outros grupos. [...] Símbolos religiosos e esotéricos (como a cruz cristã, o ankh egípcio e o pentagrama) formam outro conjunto importante de elementos constituintes da identidade do grupo gótico. Esses sím- bolos são usados como adornos – colares, brincos, tatuagens etc. – e permeiam a produção Leitura e Análise de Texto Sociologia - 2ª série - Volume 2 30
  • 33. artística dos góticos. [...] Outras características marcantes do grupo gótico são sua relação com a arte e com a sexualidade e sua postura não agressiva. [...] O grupo se orgulha de ser pacífico e de não brigar com outros grupos.” BOURDOUKAN, Adla. Carpe Noctem: góticos na internet. In: MAGNANI, J. G. C.; SOUZA, B. M. de (Orgs.). Jovens na metrópole: Straight edge: o termo não tem tradução precisa, mas numa tradução livre para o por- tuguês quer dizer “caminho correto”. Trata-se de um movimento descendente do punk e do hardcore norte-americano, cujos preceitos se estruturam a partir da música, mas vão muito além dela. Uma das principais características dos straight edges era a recusa do comportamento considerado destrutivo dos punks, especialmente o consumo de álcool e drogas. “Assim, manter-se ‘sóbrio’ era fundamental para a tarefa de propor alternativas de aqueles que faziam a opção por não consumir tais substâncias em função desse julgamento passaram a utilizar o termo straight edge, para designar a si próprios, e marcar as costas das mãos com ‘X’ – código utilizado em alguns bares norte-americanos para distinguir quem não pode consumir bebidas alcoólicas por ser menor de idade. [...] A oposição ao uso de ‘drug free’ (livre de drogas) e ‘drugs are for losers’ (drogas são para perdedores) frequentemente estampadas em camisetas. Aos poucos outros elementos foram sendo incorporados e passaram a fazer parte do comportamento dos straight edges, entre eles o vegetarianismo, num primeiro momento, e, posteriormente, o ‘veganismo’, segundo o qual nenhum alimento ou produto que contenha qualquer substância derivada de animais é passível de consumo.” Jovens na metrópole: - tes universitários paulistanos na década de 1990, que passaram a frequentar bailes de forró no bairro de Pinheiros, criando novos estilos musicais e de dançar, diferentes dos forrós existentes em outros locais da cidade. “É possível reconhecer facilmente uma forrozeira pela sua vestimenta. Ela geralmente usa saia, rodada e solta, curta ou longa. O importante é permitir a liberdade de movimento das pernas, para não atrapalhar na hora de dançar. São vários os tipos de tecidos, predominando os de cores fortes e quentes, como o vermelho, amarelo e laranja, além do uso constante de estampas florais. [...] Como a principal atividade do forró é a dança, a sapatilha indica quem é que sabe ou não dançar. A pessoa nem precisa saber todos os passos de dança, mas o uso da sapatilha demonstra que ela conhece as regras do lugar. [...] Para os homens, bermudas largas ou calças largas e confortáveis e camisetas leves de algodão, que costumam Sociologia - 2ª série - Volume 2 31
  • 34. ser estampadas com nomes de bandas e de eventos ligados ao forró. [...] O estilo das bandas que se apresentam no forró universitário, segundo os forrozeiros, é o chamado ‘pé de serra’. Esse é um dado importante, ressaltado por seus usuários e produtores, que serve para diferenciá-lo dos forrós ‘risca faca’.” ALFONSI, Daniela do Amaral. O forró universitário em São Paulo. In: MAGNANI, J. G. C.; SOUZA, B. M. (Orgs.). Jovens na metrópole: LIÇÃO DE CASA Com base nos textos lidos em sala de aula, responda: 1. Você conhece algum dos grupos/movimentos mencionados? Quais? 2. Quais são as atividades desenvolvidas pelos jovens que atuam no hip-hop? Qual é o principal tipo de música difundido por esse movimento? Sociologia - 2ª série - Volume 2 32
  • 35. identidade? straight edges e explique como, por meio de suas escolhas, eles conseguem expressar sua ideologia. Sociologia - 2ª série - Volume 2 33
  • 36. Parte 1 – Identificação Nome: Idade: Sexo: ( ) masculino ( ) feminino Escola onde estuda: Série em que está: Classe: Período em que estuda: ( ) manhã ( ) tarde ( ) noite Parte 2 – Uso do tempo a) Estar na escola? ( ) Até 3 horas ( ) De 4 a 6 horas ( ) De 3 a 4 horas ( ) Mais de 6 horas b) Fazer a lição de casa/estudar? ( ) Menos de meia hora ( ) Entre 30 minutos e 1 hora ( ) De 1 a 2 horas ( ) Mais de 2 horas c) Trabalhar? ( ) Não trabalho ( ) Até 3 horas ( ) De 3 a 4 horas ( ) De 4 a 6 horas ( ) Mais de 6 horas d) Atividades domésticas? ( ) Não realizo atividades domésticas ( ) Até 3 horas ( ) De 3 a 4 horas ( ) De 4 a 6 horas ( ) Mais de 6 horas e) Dormir? ( ) Até 4 horas ( ) De 4 a 5 horas ( ) De 6 a 7 horas ( ) 8 horas ou mais Etapa 2 – Jovens e consumo Caro aluno, O objetivo deste questionário é traçar um perfil dos seus hábitos e costumes em relação ao lazer, ao aproximam da sua realidade. Não existem respostas certas ou erradas. Afinal de contas, quem mais tem conhecimento sobre você é você mesmo. Quando terminar, procure descobrir o quanto você é parecido com os seus colegas, ou se você é mesmo muito diferente da sua turma. Então, qual é a “sua praia”? Sociologia - 2ª série - Volume 2 34
  • 37. Parte 3 – Tempo livre 2. Durante a semana, quando você tem tempo livre para desenvolver atividades de lazer, descansar ou sim- plesmente não fazer nada? ( ) Todos os dias ( ) Apenas nos dias úteis ( ) Nunca tenho tempo livre durante a semana para desenvolver atividades de lazer, descansar ou sim- plesmente não fazer nada? ( ) Nenhum ( ) 1 hora ( ) 2 horas ( ) Até 4 horas ( ) Mais de 4 horas atividades de lazer, descansar ou sim- plesmente não fazer nada? ( ) Nenhum ( ) Só o domingo ( ) Parte do sábado e o domingo Parte 4 – Atividades de lazer 5. Quando você não está estudando, trabalhando ou ajudando no serviço de casa, o que você gosta de fazer ou consegue fazer no seu tempo livre? Pode marcar mais de uma resposta. ( ) Nada ( ) Ouvir música ( ) Sair ( ) Estar com os amigos ( ) Navegar na internet ( ) Praticar esportes ( ) Namorar ( ) Outras. Quais? 6. Que tipo de lugar você costuma fre- quentar no seu tempo livre? Pode marcar mais de uma resposta. ( ) Fico na rua ( ) Quadra esportiva/campo de futebol ( ) Praça/parque ( ) Cinema ( ) Teatro ( ) Shopping ( ) Igreja/templo ( ) Museu ( ) Danceteria ( ) Outros. Quais? Sociologia - 2ª série - Volume 2 35
  • 38. Parte 5 – Consumo e produção de cultura 7. Qual é o seu tipo de música pre- ferido? Pode marcar mais de uma resposta. ( ) Rock ( ) Heavy metal ( ) Samba ( ) Axé ( ) Pagode ( ) Sertanejo ( ) Jazz ( ) Reggae ( ) Forró ( ) Rap ( ) Outros. Quais? - trumento você toca e qual é o estilo de música do seu grupo? 9. Qual é o seu tipo de programa de TV favorito? Pode marcar mais de uma resposta. ( ) Noticiário ( ) Novela ( ) Entrevista ( ) Programa de auditório ( ) Reality show ( ) Videoclipe ( ) Filme ( ) Série ( ) Desenho animado ( ) Documentário ( ) Programa esportivo ( ) Outros. Quais? Sociologia - 2ª série - Volume 2 36
  • 39. Pode marcar mais de uma resposta. ( ) Não tenho um tipo favorito ( ) Suspense ( ) Ação ( ) Drama ( ) Romance ( ) Aventura ( ) Terror ( ) Comédia ( ) Infantil ( ) Outros. Quais? 11. O que você gosta de ler? Pode marcar mais de uma resposta. ( ) Não tenho o hábito de ler ( ) Jornal ( ) Revista ( ) Fanzine ( ) Histórias em quadrinhos ( ) Mangás ( ) Livros ( ) Outros. Quais? 12. O que você gosta de fazer na in- ternet? Pode marcar mais de uma resposta. ( ) Não costumo acessar a internet ( ) Ver e-mails ( ) Conversar com os amigos através das ferramentas de bate-papo ( ) Acessar páginas de relacionamento ( ) Entrar em salas de chat ( ) Fazer pesquisa ( ) Baixar músicas ( ) Jogar on-line ( ) Outros. Quais? Sociologia - 2ª série - Volume 2 37
  • 40. 13. Você desenvolve ou pratica alguma atividade cultural, como, por exemplo, fazer parte de descreva quais são as atividades que você pratica e por quê. Parte 6 – Estilo pessoal 14. Descreva o seu jeito básico de se vestir (inclua roupas, acessórios e maquiagem, se for o caso) quando você: a) Vem para a escola: b) Sai com seus amigos: c) Sai com seu(sua) namorado(a): Sociologia - 2ª série - Volume 2 38
  • 41. Depois de preencher o questionário, sugerimos que você elabore um trabalho que expresse de forma criativa o seu modo de ser e de pensar. Esse trabalho pode resultar em qualquer forma de expressão artística, desde um texto em prosa, como uma narrativa, por exemplo, até uma poesia, letra de música, desenho, pintura, colagem, painel, obra artística, curta-metragem em DVD, composição ou mesmo, no caso de você tocar em uma banda, em uma apresentação musical, a ser combinada previamente com a direção da escola. Neste trabalho, você deve refletir e identificar os elementos que utiliza para criar seu próprio estilo, para distinguir-se dos outros e, principalmente, expressar seu jeito de ser e de pensar. Sua reflexão deve incluir tudo: desde o que você usa no seu dia a dia (roupas, acessórios, objetos pessoais) até a sua postura corporal; o que você costuma comprar, fazer, dizer e praticar. O resultado final deve se identificar dessa forma. Livros ABRAMO, Helena Wendel. Mudanças no cenário juvenil. In: Cenas juvenis: punks e darks no espetáculo urbano. São Paulo: Página Aberta, 1994. p. 55-79. Nesse capítulo, a autora trata de alguns dos temas trabalhados na Situação de Aprendizagem, como a relação dos jovens brasileiros com o mercado de trabalho, a importância do lazer, da música, da dança, das roupas e adereços como alguns dos principais itens de consu- mo dos jovens. BARBOSA, Lívia. Sociedade de consumo. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. Nesse livro da coleção Ciências Sociais – Passo a Passo, a autora mostra como diferentes autores das áreas de ciências humanas, como a Antropologia e a Sociologia, abordam de maneira distinta a questão do consumo. MAGNANI, J. G. C.; SOUZA, B. M. (Orgs.). Jovens na metrópole: - cuitos de lazer, encontro e sociabilidade. São Paulo: Terceiro Nome, 2007. Resultado de pesquisas produzidas pelo Núcleo de Antropologia Urbana da Universidade de São Paulo (NAU/USP) sobre circuitos jovens na cidade de São Paulo, o livro apresenta um conjunto de capítulos temáticos que procuram descrever, analisar e entender formas os grupos abordados na Situação de Aprendizagem. PARA SABER MAIS VOCÊ APRENDEU? Sociologia - 2ª série - Volume 2 39
  • 42. Site MANOS E MINAS. Disponível em: <http://tvcultura.cmais.com.br/manoseminas>. Acesso em: 4 fev. 2013. Neste site será possível acessar vídeos, reportagens e imagens sobre o hip-hop e seus elementos constitutivos. Em muitos sites é possível encontrar textos que reflitam sobre o tema cultura, consumis- mo e comunicação de massa. Como saber quais são os que valem a pena ser lidos? Normalmente os textos vinculados a alguma universidade ou faculdade são sempre os mais bem recomen- dados, como os da Pontifícia Universidade Católica (PUC), Universidade Mackenzie, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Universidade de sites que são bibliotecas virtuais abertas, nas quais qualquer um pode escrever um conteúdo. No caso dos sites das universidades ou dos trabalhos dos professores ligados a elas, os textos são normalmente fruto de pesquisas aprofundadas sobre o tema. APRENDENDO A APRENDER Sociologia - 2ª série - Volume 2 40
  • 43. A–anos C–diasdasemana B–meses Exemplo: Emquediadasemanacaiuodia13demarçode1913? Foinumaquinta-feira.Como?Explicação:procurenatabelaAoanode1913esiganamesma linhaàdireita,parandonomêsdemarçonatabelaB.Aonúmeroencontrado(nestecaso6), adicioneonúmerododiaemquestão(13)eteráoresultado19;verificandonatabelaC,dará quinta-feira. CALENDÁRIOPERMANENTE1901-2092 janeirofevereiromarçoabrilmaiojunhojulhoagostosetembrooutubronovembrodezembro 400351362402 511462403513 622503514624 034025036146 255136140250 366240251361 400351362402 512503514624 033614625035 144025036146 255136140250 360351362402 511462403513 622503514624 033614625035 145136140250 366240251361 400351362402 511462403513 623614625035 144025036146 255136140250 366240251361 401462403513 622503514624 033614625035 144025036146 256240251361 1901–20002001–2092 255381093765 265482103866 275583113967 285684124068 01295785134169 02305886144270 03315987154371 04326088164472 05336189174573 06346290184674 07356391194775 08366492204876 09376593214977 10386694225078 11396795235179 12406896245280 13416997255381 14427098265482 15437199275583 16447200285684 17457301295785 18467402305886 19477503315987 20487604326088 21497705336189 22507806346290 23517907356391 24528008366492 DSTQQSS 1234567 891011121314 15161718192021 22232425262728 29303132333435 36