O capítulo resume a viagem de Ega e Carlos ao redor do mundo, o regresso de Ega após um ano e meio e de Carlos dez anos depois. Carlos revela que Maria Eduarda casou. No final, os amigos correm para apanhar um jantar com amigos, construindo uma filosofia de vida de não desejar nem recear nada.
3. Capítulo XVIII – Resumo
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Partida de Ega e Carlos para uma viagem à volta do mundo;
Regresso de Ega a Lisboa, passado ano e meio, embora Carlos se instale em Paris;
Regresso de Carlos a Lisboa, dez anos depois. Peregrinação com Ega pela capital –
tudo estava na mesma, se não ainda mais decadente e decrépito;
Revelação de Carlos a Ega – Maria Eduarda tinha casado;
Final do romance: os dois amigos correm para apanharem o americano que os levaria a
um jantar de amigos, depois de terem construído a sua filosofia de vida - “Nada desejar
e nada recear... não se abandonar a uma esperança – nem a um desapontamento.”
5. Críticas
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Neste capítulo podemos encontrar as seguintes críticas:
A sensação de total imobilismo de Lisboa, sinédoque de Portugal (“Nada mudara”);
O provincianismo da sociedade lisboeta face ao elegante Carlos da Maia
A aceitação do fracasso e do desencanto por parte dos dois amigos – o vencidismo;
A falta de fôlego nacional para acabar os grandes empreendimentos, como a Avenida;
A imitação acrítica do estrangeiro;
A decadência dos valores genuínos.
7. Recursos Expressivos
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Metáfora: (“Os políticos hoje eram bonecos de engonços, que faziam gestos e tomavam
atitudes porque dois ou três financeiros por trás lhes puxavam pelos cordéis...”);
Antítese: (“E quem avistaram logo foi o Eusebiozinho. Parecia mais fúnebre, mais tísico,
dando o braço a uma senhora muito forte, muito corada, que estalava num vestido de seda cor
de pinhão.”);
Hipálage: (“tomavam naquele fim de tarde um tom mais pensativo e triste”).
8. Uso do diminutivo
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“Toma o cafezinho, Tomás! – aconselhou o Ega, empurrando-lhe a chávena”;
“É uma sobrinhita minha(...)”;
Ficou sem mãe, coitadinha(...)”.
12. Discurso Indireto Livre
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“Carlos considerou Ega com espanto. Para quê? Para arrastar os passos tristes desde o
Grémio até à Casa Havanesa? Não!”
13. Trabalho realizado por:
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Gabriel Sousa Nº15320
João Rocha Nº15507
Leandro Sampaio Nº15286
Tomás Moreira Nº14765
Gonçalo Silva Nº15276
11º IF
05/2022