O plano de aula destacou os procedimentos utilizados para o desenvolvimento da aula que enfocou a temática “Cangaço”. A aula se deu por meio da exibição de slides sobre o cordel e posteriormente foi desenvolvida uma oficina de cordéis sobre o cangaço. O plano de aula foi aplicado na turma do 9º Ano “B” do Ensino Fundamental II, no turno da manhã, em 14 de setembro de 2017, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena.
1. Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
Centro de Educação (CEDUC)
Departamento de História
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID/CAPES
Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena
Série: 9º Ano B Ensino Fundamental II
Data: 22/08/2017 Carga horária: 01 aula de 45 minutos
Professor Supervisor: Thiago Acácio Raposo
Bolsistas: Donizete Emanoel de Couto Rodrigues; Marília Cristina de Queiroz; Mylla
Christtie Montenegro Bezerra; Tissiane Emanuella Albuquerque Gomes; Valdeir Alves
dos Santos.
PLANO DE AULA
Tema:
O cangaço na literatura de cordel.
Eixo de problematização:
O incremento da atividade teve por objetivo situar o alunado na relação entre o
cangaço, movimento social que cresce dentro da Primeira República e a
literatura de cordel que também cresce nesse momento e desde então retrata esse
movimento.
Objetivo Geral:
Observar a relação que existe entre a literatura de cordel e os movimentos
sociais, especialmente o cangaço.
2. Objetivos Específicos:
Compreender o processo de modernização;
Entender os governos militares da República da Espada;
Abarcar nesse meio as revoltas que fizeram parte desse processo;
Revisar as consequências do fim da escravidão, além da importância do
contexto;
Analisar a perspectiva deles diante do conteúdo apresentado.
Justificativa:
Com a Proclamação da República, movimentos sociais que se arrastavam desde
o período imperial crescem graças ao cenário “favorável” que alcançam, o poder cada
vez mais centralizado colocava a população a margem da miséria e o banditismo foi
uma forma que o nordestino, pobre e esquecido, achou para se refugiar.
Dentro do cangaço a figura mais conhecida, é sem dúvidas a de Virgulino
Ferreira da Silva, conhecido com Lampião. Ele ganha notoriedade no cenário do
cangaço graças a sua popularidade e ao momento em que viveu nesse meio, entretanto
Lampião não foi o primeiro e nem o ultimo líder famoso de um bando de cangaceiros
no nordeste.
Antes de lampião assumir a patente de chefe do cangaço ela passou pela mão
daquele que seria o primeiro cangaceiro que o nordeste presenciou, seu nome era
Jesuino Brilhante e ele, deu de fato o primeiro passo para o que seria o famoso cangaço,
depois de Jesuíno, Antonio Silvino, com inúmeras passagens em terras paraibanas
assumiu o posto de cangaceiro temido, nessa sequência vem lampião e após sua morte,
um dos componentes de seu bando assumem o posto, que é Corisco.
Após essa rápida explanação sobre o cangaço é importante ressaltar que o
cangaço foi um movimento social que dividia opiniões, hora bandidos, hora heróis, os
cangaceiros ganhavam respeito de uns e ódio de outros e assim viviam.
Em meio a esse rebuliço social surge ainda no império um tipo de literatura
popular que tráz para o sertanejo e não só para ele, daquela época a oportunidade de um
mundo novo, surge à literatura de cordel, ou, os folhetos.
Essa literatura ganha notoriedade durante a segunda metade do século XIX e tem
retratado em suas linhas notícias do cotidiano, temas gerais, romances e é claro os
movimentos sociais, como o cangaço e tantos outros.
3. Fica claro, que não há como deixar de existir uma ligação entre a literatura de
cordel e o cangaço, uma literatura e um movimento social que carregam em suas veias o
DNA nordestino.
Metodologia:
Será trabalhada com os alunos a confecção de cordéis a partir de uma
explanação sobre o que é o cordel e como confeccioná-lo, a partir de uma demonstração
de como o cangaço é retratado nesse meio literário.
Recursos Didáticos:
TV;
Pen Drive;
Cordéis;
Slides em Power Point;
Folhas de papel A4.
Avaliação:
A avaliação será desenvolvida com a confecção de cordéis por parte dos alunos.
Referência
JÚNIOR, Alfredo Boulos. História Sociedade & Cidadania, 9º ano – 1° Edição. – São
Paulo: FTD, 2006. – (coleção História, Sociedade & Cidadania).