1) Os bovinos taurinos ou europeus são originários da Europa e reconhecidos por sua alta produtividade de carne e leite.
2) Existem subespécies de bovinos taurinos continentais e adaptados, sendo os primeiros maiores e selecionados para tração e os segundos mais rústicos e resistentes a doenças.
3) As raças taurinas adaptadas tem potencial de crescimento mais baixo e menores exigências nutricionais.
1. Os animais da subespécie Bos taurus
taurus são chamados de bovinos
taurinos ou europeus, por sua origem
européia.
São animais, geralmente, reconhecidos
por sua alta produtividade de carne e
leite.
2. Bos tauros continentais
São principalmente os bois italianos, franceses, alemães,
suíços, belgas foram selecionadas originalmente para tração na
Europa Continental portanto são animais maiores e com mais
dianteiro.
Essa seleção com menor ênfase em outras características de
produção provocou o aumento da massa muscular e do peso
adulto, são conhecidas pelo elevado peso ao nascimento, grande
potencial de crescimento (ganho de peso), alto rendimento de
carcaça com menor porcentagem de gordura, por isso animais
continentais necessitam de mais tempo no cocho no período final
de engorda para serem abatidos.
3. Bos taurus Adaptados
São raças com maior adaptação quanto a doenças e carrapatos,
mais rústicas e menores, por isso têm exigências nutricionais
menores.
As raças taurinas adaptadas evoluíram em regiões tropicais
quando comparadas com as europeias, essas raças têm maior
resistência para calor e carrapatos e ambientes com restrição
alimentar.
Devido a sua maior rusticidade e características de adaptação, as
raças adaptadas tem um potencial de crescimento mais baixo e
menores exigências de alimento e de manutenção que outras raças
taurinas.
Para todas as raças taurinas adaptadas, as características de
qualidade de carne, incluindo a maciez, estão mais próximas
daquelas das raças europeias do que das raças indianas.
4. Origem: Raça sintética, formada no Brasil
Características Raciais: Cabeça descarnada, proporcional com a
largura e comprimento médio, perfil retilíneo e ligeiramente sub-
convexo. A fonte é larga e plana. Chanfro de comprimento médio; é
reto mais curto e largo nos machos e mais estreito e comprido nas
fêmeas. Os olhos possuem formato elíptico, são grandes, escuros,
protegidos por rugas da pele.
Vantagens do MGA: A raça Girolando é uma sintética e resultado do
cruzamento dos gados Holandês e Gir, sendo que seu grau
sanguíneo é 5/8 e 3/8, respectivamente. Surgiu em consequência dos
anseios dos criadores brasileiros, tentando juntar em uma mesma
raça as características de rusticidade do Gir e produtividade do
Holandês.
5. Origem: Bélgica central, formado pelo cruzamento do gado nativo da região com o gado
de Shorthorn, importado da Inglaterra de 1850 à 1890.
Características Raciais: O Belgian Blue não é um animal de tamanho grande, com
esboço arredondado e músculos proeminentes. O ombro, quarto trazeiro, lombo e anca
são muito musculosos. A garupa é ampla, a anca levemente inclinada, o rabo é
proeminente. Tem membros fortes e caminhar fácil. A pelagem é de coloração composta
de branco, azul e às vezes negro. A raça é conhecida por seu temperamento quieto.
Algumas fontes declaram ser frequentemente necessária a cesariana no parto de vacas
Belgian Blue.
Vantagens do MGA: Originalmente, era uma raça mista (leite e carne), e foi dirigido por
seleção para a produção de carne. A seleção foi feita no gene carcaça, que provoca
posteriores hipertrofia muscular. A corrida é, portanto, um quadro de grande formato.
É uma engorda eficaz (capacidade de dar um monte de carne para uma determinada
quantidade de alimento), que produz mais carne por hectare, graças a uma boa ração de
conversão da carne. Além disso, o quadro proporciona um grande desempenho de corte
(70% e superior) e uma percentagem de cortes magros (grelha) mais elevados.
6. Origem: Antiga Mesopotâmia, Índia e Paquistão
Características Raciais: Apresenta como características raciais, porte grande com
pelagem que varia do cinza claro ao cinza escuro, havendo tons pardos e prateados; as
fêmeas apresentam pelagem mais clara que os machos; cabeça é relativamente curta,
larga e expressiva, com perfil sub-côncavo a retilíneo; fronte é moderadamente larga,
sub-côncava ou quase plana; os olhos são pretos e elípticos, de órbitas ligeiramente
salientes, protegidos nos touros, por rugas na – pele da pálpebra superior; os chifres são
grandes e de cor escura, saindo horizontalmente para fora e para cima, em forma de lira,
terminando para dentro, ou para trás; as orelhas são médias relativamente largas,
pendentes e de pontas arredondadas, com a pele do interior alaranjada e o focinho é
preto e as narinas são dilatadas.
Vantagens do MGA: A raça Guzerá atualmente é muito utilizada para o melhoramento
leiteiro (de vacas), por várias regiões do Brasil, pois é uma raça resistente a climas secos
com notáveis resultados positivos na sua produção de leite e corte.
Segundo Owens et al. (1995), animais superalimentados atingem a composição corporal
adulta rapidamente. Os efeitos nutricionais e os efeitos genéticos alteram o peso adultos
dos animais, mas sem modificar a taxa de maturação.