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IFRS - CAMPUS FELIZ
CONTROLE DE QUALIDADE DA
CERVEJA
Processos Industriais
Thauana Baldessarini
Parâmetros para o controle de qualidade da cerveja
Principais Análises Organolépticas
● Aparência;
● Odor;
● Gosto;
● Textura;
● Som.
Aplicação das análises organolépticas
● Controle das etapas de desenvolvimento de um novo produto;
● Tecnológico sobre o produto final;
● Redução de custos;
● Controle de qualidade;
● Estabilidade durante o armazenamento.
Envelhecimento da cerveja
Componentes Cerveja fresca Cerveja envelhecida
2 – metil butanal 60 180
3 – metil butanal 20 110
3 – metil butano 2 – on 16 110
Fenilacetaldeído 45 250
Benzaldeído 4 259
2 – furfural 40 3000
g – nonalacton 60 150
Esteretil de ácido nicotínico 10 750
Principais Análises Físico-Químicas
● Densidade relativa;
● Teor alcoólico;
● Acidez total;
● Extrato seco total;
● pH.
Obs.: Para fazer as análises físico-química é necessário remover o CO₂ da amostra de cerveja
agitando-a com o bastão de vidro em um béquer na temperatura ambiente (20ºC à 25ºC).
Parâmetros para o controle de qualidade da cerveja
Análise Pilsen
Resíduos totais 51
CaO (mg/L) 10
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Densidade Relativa
● Relação entre o peso específico da
amostra em relação a água (20ºC)
Teor alcoólico
Porcentagem de
álcool
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Método
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Ponto de Ebulição
Teor alcoólico
Acidez Total
Segundo Oliveira (2010), é importante pois:
● Padroniza e caracteriza a bebida
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● Acompanha a estabilização de ácidos
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Acidez total
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Extrato Seco Total
peso do resíduo seco obtido após a
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(ALVES, 2014)
Sair orgânicos e minerais, compostos
fenólicos, açúcares e polissacarídeos.
Extrato Seco Total
Amostra descarbonatada é aquecida, resfriada, secada e pesada.
pH
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● Gás carbônico;
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Gás Carbônico
P₂ X V₂ X T₁ = mL CO₂ nas CNTP produzidos por 10g em 2h
P₁ X T₂
P₁= pressão atmosférica nas CNTP (760 mm Hg)
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P₂= pressão atmosférica ambiente
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Contaminação Microbiana
● Sementeira por incorporação
○ Detecção de aeróbios totais, bactérias aeróbias, bactérias láticas, levedura selvagem,
Megasphaera spp. e Pectinatus spp.
● Sementeria por membrana filtrante
○ Detecção e quantificação de micro-organismos viáveis
● Método SimPlate
○ Detecção e quantificação de coliformes totais e fecais
● Incubação de Placas
○ Coloração de Gram
○ Teste KOH
○ Teste da catalase
○ Teste da oxidase
● Análise por bioluminescência
Contaminação Microbiana
Sementaria por incorporação
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Bactérias aeróbias
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● Incubação de 24h, 37 ± 1ºC;
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○ Radiação UV: positivo coliformes fecais
Teste de Gram Teste de KOH
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○ Reação comprovada pela formação de bolhas
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● Coloração:
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negativa
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Referências:
● Bebidas alcoólicas - Ciência e Tecnologia. 2ª edição. Waldemar Gastoni Venturini Filho
● FERREIRA ALVES, Lindember Martins. Análise Físico-química de cervejas tipo pilsen comercializadas em
Campina Grande na Paraíba. 2014. 44 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química
Industrial)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014. Disponível em:
<http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/3965/1/PDF%20-
%20Lindemberg%20Martins%20Ferreira%20Alves.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018.
● DESENVOLVIMENTO DAS CERVEJAS. Disponível em:
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● ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DAS CERVEJAS. Disponível em:
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● ANÁLISE SENSORIAL DE BEBIDAS. Disponível em: <https://engarrafadormoderno.com.br/processos/analise-
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● ZENEBOM, Odair. PASCUET, Neus Sadocco. TIGLES, Paulo. Métodos físico-químicos para análise de
alimentos edição IV. 1ª edição. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008. Disponivel em:
<http://www.ial.sp.gov.br/ial/publicacoes/livros/metodos-fisico-quimicos-para-analise-de-alimentos>
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● MELHORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA FILTRAÇÃO DE CERVEJA. TEIXEIRA,
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Controle qualidade cerveja

  • 1. IFRS - CAMPUS FELIZ CONTROLE DE QUALIDADE DA CERVEJA Processos Industriais Thauana Baldessarini
  • 2. Parâmetros para o controle de qualidade da cerveja
  • 3. Principais Análises Organolépticas ● Aparência; ● Odor; ● Gosto; ● Textura; ● Som.
  • 4. Aplicação das análises organolépticas ● Controle das etapas de desenvolvimento de um novo produto; ● Tecnológico sobre o produto final; ● Redução de custos; ● Controle de qualidade; ● Estabilidade durante o armazenamento.
  • 5. Envelhecimento da cerveja Componentes Cerveja fresca Cerveja envelhecida 2 – metil butanal 60 180 3 – metil butanal 20 110 3 – metil butano 2 – on 16 110 Fenilacetaldeído 45 250 Benzaldeído 4 259 2 – furfural 40 3000 g – nonalacton 60 150 Esteretil de ácido nicotínico 10 750
  • 6. Principais Análises Físico-Químicas ● Densidade relativa; ● Teor alcoólico; ● Acidez total; ● Extrato seco total; ● pH. Obs.: Para fazer as análises físico-química é necessário remover o CO₂ da amostra de cerveja agitando-a com o bastão de vidro em um béquer na temperatura ambiente (20ºC à 25ºC).
  • 7. Parâmetros para o controle de qualidade da cerveja Análise Pilsen Resíduos totais 51 CaO (mg/L) 10 Cl (mg/L) 5 Dureza total (ºdH) 1,6
  • 8. Densidade Relativa ● Relação entre o peso específico da amostra em relação a água (20ºC)
  • 11. Acidez Total Segundo Oliveira (2010), é importante pois: ● Padroniza e caracteriza a bebida ● Reconhece fraudes ● Acompanha a estabilização de ácidos ● Auxilia no controle de alterações indesejáveis por microorganismos.
  • 12. Acidez total Titulação Álcali padrão mL de solução molar por cento ou em gramas do componente ácido principal acidez do produto viragem e reagente consumido
  • 13. Extrato Seco Total peso do resíduo seco obtido após a evaporação dos compostos voláteis (ALVES, 2014) Sair orgânicos e minerais, compostos fenólicos, açúcares e polissacarídeos.
  • 14. Extrato Seco Total Amostra descarbonatada é aquecida, resfriada, secada e pesada.
  • 15. pH ● Crescimento e alterações microbianas ● Intensidade da cor ● Atividade enzimática ● Potencial de oxi-redução ● Sabor
  • 16. pH Medida potenciométrica Eletrodo de vidro e de referência ( 4 - 5)
  • 17. pH
  • 18. Analisador de cerveja Determina teor alcoólico, densidade relativa, extrato seco, etc.
  • 19. Especificações físico químicas da água cervejeira Parâmetro Unidade Especificação Aparência - Límpida e clara Sabor - Insípida Odor - Inodora pH pH 6,5 - 8,0 Turbidez NTU menor que 0,4 Sólidos dissolvidos totais mg/L 50 - 150 CO2 livre mg CO2/ L 0,5 - 5 Cloretos mg Cl/ L 1 - 20
  • 20. Principais Análises Microbiológicas ● Gás carbônico; ● Contaminação Microbiana;
  • 21. Gás Carbônico P₂ X V₂ X T₁ = mL CO₂ nas CNTP produzidos por 10g em 2h P₁ X T₂ P₁= pressão atmosférica nas CNTP (760 mm Hg) T₁= temperatura absoluta (273°K) P₂= pressão atmosférica ambiente T₂= temperatura ambiente (°K) V₂= volume medido no experimento
  • 22. Contaminação Microbiana ● Sementeira por incorporação ○ Detecção de aeróbios totais, bactérias aeróbias, bactérias láticas, levedura selvagem, Megasphaera spp. e Pectinatus spp. ● Sementeria por membrana filtrante ○ Detecção e quantificação de micro-organismos viáveis ● Método SimPlate ○ Detecção e quantificação de coliformes totais e fecais
  • 23. ● Incubação de Placas ○ Coloração de Gram ○ Teste KOH ○ Teste da catalase ○ Teste da oxidase ● Análise por bioluminescência Contaminação Microbiana
  • 24. Sementaria por incorporação Detecção de micro-organismos mWLD mWLN Raka-Ray YMCA NBB-C Bactérias aeróbias Micro-organismos aeróbios totais Bactérias láticas Leveduras selvagens Megasphaera spp. e Pectinatus spp.
  • 25. Método SimPlate ● Incubação de 24h, 37 ± 1ºC; ● Coloração: ○ Azul: negativo para coliformes ○ Rosa: positivo para coliformes totais ○ Radiação UV: positivo coliformes fecais
  • 26. Teste de Gram Teste de KOH Gram-negativa Gram-positiva Obs.: KOH a 3%
  • 27. Teste da catalase ● 2 H₂O₂ → 2 H₂O + O₂ ○ Reação comprovada pela formação de bolhas Obs.: H₂O₂ a 3%
  • 28. Teste de oxidase ● Coloração: ○ Transparente: bactérias oxidase negativa ○ Azul: bactérias oxidase positiva
  • 29.
  • 30. Referências: ● Bebidas alcoólicas - Ciência e Tecnologia. 2ª edição. Waldemar Gastoni Venturini Filho ● FERREIRA ALVES, Lindember Martins. Análise Físico-química de cervejas tipo pilsen comercializadas em Campina Grande na Paraíba. 2014. 44 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Química Industrial)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2014. Disponível em: <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/3965/1/PDF%20- %20Lindemberg%20Martins%20Ferreira%20Alves.pdf>. Acesso em: 23 nov. 2018. ● DESENVOLVIMENTO DAS CERVEJAS. Disponível em: <http://www.repositorio.ufop.br/bitstream/123456789/7710/1/DISSERTA%C3%87%C3%83O_EstudoDesenvolvi mentoCervejas.pdf> ● ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DAS CERVEJAS. Disponível em: <http://dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/3965/1/PDF%20- %20Lindemberg%20Martins%20Ferreira%20Alves.pdf > ● LABORATÓRIO CERVEJA. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=1NZsP_gUeEw> ● ANÁLISE SENSORIAL DE BEBIDAS. Disponível em: <https://engarrafadormoderno.com.br/processos/analise- sensorial-de-bebidas> ● ZENEBOM, Odair. PASCUET, Neus Sadocco. TIGLES, Paulo. Métodos físico-químicos para análise de alimentos edição IV. 1ª edição. São Paulo: Instituto Adolfo Lutz, 2008. Disponivel em: <http://www.ial.sp.gov.br/ial/publicacoes/livros/metodos-fisico-quimicos-para-analise-de-alimentos> ● ASPECTOS SENSORIAIS DA CERVEJA. Disponível em: <http://www.cervejaetschope.com.br/aspectos-sensoriais- da-cerveja/> ● MELHORIA DO SISTEMA DE GESTÃO DE QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA FILTRAÇÃO DE CERVEJA. TEIXEIRA, Maria Beatriz Azevedo da Cunha. Lisboa, Portugal, 2014. Disponível em: <https://run.unl.pt/bitstream/10362/13485/1/Teixeira_2014.pdf>