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Annals of Microbiology


    September 2012, Volume 62,Issue 3, pp 1199-1205

Production and characterization of polygalacturonase from
  thermophilicThermoascus aurantiacus on submerged
                     fermentation

 Eduardo da Silva Martins, Rodrigo Simões Ribeiro Leite, 
             Roberto da Silva, Eleni Gomes


   Produção e caracterização de poligalacturonase a
  partir do fungo termófilo Thermoascus aurantiacus
               em fermentação submersa

            Apresentação: Mauren Silveira
OBJETIVO


AVALIAR ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA
      ENZIMA TERMOESTÁVEL
 POLIGALACTURONASE PRODUZIDA
           PELO FUNGO
  THERMOASCUS AURANTIACUS
 A PARTIR DE MEIOS DE RESÍDUOS
        AGROINDUSTRIAIS
Polímeros lineares compostos de resíduos de ácido 1,4 β-d-galacturônico
     esterificado, unidos mediante ligações glicosídicas do tipo α 1-4
PECTINA
• Protopectina: insolúvel em água e tem cátions
   divalentes. Frutas imaturas.
•As exo-poligalacturonases
   Pectina: solúvel em água, formamida e
   glicerol. 75% dos grupos carboxílicos são
    catalisam a hidrólise das
   metilados.
   Ác. Pectínico: terminais α1-4 da
• ligações ác. Poligalacturônico com alta %
   de metoxila. Forma gel com açúcar, ácidos e
               cadeia de ác.
   íons metálicos.
• Ác.poliGalacturônico por sem
       Péctico: ác. Poligalacturônico coloidal,
   metoxila.      hidrólise
À MEDIDA EM QUE OS SUBSTRATOS SÃO
         INTERESSE INDUSTRIAL
HIDROLISADOS PELAS EXO-PG OBSERVA-
   SE UM CONSIDERÁVEL AUMENTO DA
     CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCARES
                CLARIFICAÇÃO
REDUTORES CAUSADA PELA LIBERAÇÃO
DE MONÔMEROS DE ÁC. GALACTURÔNICO
          DIMINUIÇÃO DA VISCOSIDADE
    E CONSEQUENTE DECRÉSCIMO DA
      VISCOSIDADE DASFRIO E A QUENTE
      EXTRAÇÃO DE ÓLEOS A SOLUÇÕES.

              AROMATIZAÇÃO

     MODIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DA COR
Thermoascus aurantiacus
                         CBMI756
Ascomycota; Eurotiomycetes; Eurotiales; Trichocomaceae; Thermoascus

Crescimento de hifas:
      45-52,5°C

Formação de ascósporos:
       47.5-60°C



  CELOLÍTICA: CELOBIOHIDROLASE, ENDOGLUCANASE E β-
 GLUCOSIDASE DEGRADAÇÃO DA HEMICELULOSE: ALPHA-D-
GLUCURONIDASE, XILANASE, β-XILOSIDASE, β-MANNOSIDASE E
                ARABINOFURANOSIDASE.
   DEGRADAÇÃO DA PECTINA: HIDRÓLISE:PECTINA LIASE,
                 POLIGALACTURONASE,
               AMILASE E α-GLUCOSIDASE.
TERMOESTABILIDADE
•   QUANTO À MEMBRANA
•   Bacteria e Eukarya : Bicamada Lipídica de ác. Graxos saturados gerando
    hidrofobia
•   Archaea: Monocamada Lipídica: Glicerol-Éter-Hidrocarboneto(5 C Isopreno)
    > 100°C
•   QUANTO AO DNA
•   Bacteria e Eukarya :       Purina (Adenina)-Protege RNA
                            Citosina Timina-Estabilidade no pareamento
    Codon-Anticodon
•   Archaea: 2,3difosfoglicerato cíclico de potássio-Impede despurinação
               DNA Girase Reversa (DNA topoisomerase)-Superenovelamento
    Positivo
               Proteína Sac7d –sulco menor do DNA- aumenta temperatura de
    desnaturaturação em 40°C
               Histonas de Archaea-Compacta o DNA em dupla-fita,mesmo em
    temperatura elevada
METODOLOGIA
COMPARAR ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA ENZIMA
 PRODUZIDA EM MEIOS SINTÉTICOS COM
 PECTINA SINTÉTICA
        »   KHANNA
        »   VOGEL
        »   CZAPEC
        »   SR

EM RELAÇÃO A ENZIMA PRODUZIDA EM MEIOS
 DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAS CONTENDO
 PECTINA NATURAL
        »   CASCA DE LARANJA
        »   CASCA DE MARACUJÁ
        »   FARELO DE SOJA
        »   ÁGUA AMARELA
25 ml de meio + 2.0 ml de micélio (0,6mg de micélio/ml de meio)
                     MÉTODO
                ATIVIDADE ENZIMÁTICA

   MEIOS SINTÉTICOS X PRODUÇÃO 5.0 com NaOH
   Solução tampão acetato 0,4 ml (0.2 M) pH DA ENZIMA
       1% de pectina comercial esterificada (26 DE Sigma)
                               +
 • CZAPECK (Sais +enzima retirada da amostra
               0,1 ml da Amido + Sucrose)
                   8 INCUBAR agitação 110min
                     dias com 60°C por 10 RPM
 • KHANNAAmostras coletadas Amido) horas
                 (Muitos sais + a cada 24
                             TESTES
 • SR (Poucos Sais + Peptonaa+10000 g por 10 min a 10°C
   Filtração a vácuo centrifugado Amido)
 DNS para determinar quantidade de açúcares redutores do ácido
 • VOGEL (Poucos sais +Cada amostra + Glicina)
                           Triptona
                        D-galacturônico
                  Atividade enzimática
UMA UNIDADE DE ATIVIDADE DEde biomassa
                Produção PG CORRESPONDE A QUANTIDADE
  • PECTINA LIBEROU MICRO-MOL DE AÇÚCAR REDUTOR DE
 DE ENZIMA QUECÍTRICA1(BRASPECTINA)
         ConcentraçãoDE SOLUÇÃO POR MINUTO
           ÁCIDO POR ml
                        de açúcares redutores
                           pH
CZAPEC       KHANNA




0.5 U/ml           1.3 U/ml




  SR          VOGEL



  2.0 U/ml
              1.9 U/ml
MEIO SR
MEIOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS
                    A 2%




•   Casca de Laranja
•   Casca de Maracujá
•   Farelo de Soja
•   Água Amarela
25 ml de meio + 2.0 ml de micélio (0,6mg de micélio/ml de meio)




                   8 dias com agitação 110 RPM
                 Amostras coletadas a cada 24 horas
    Filtração a vácuo centrifugado a 10000 g por 10 min a 10°C

                           Cada amostra
               Atividade enzimática
              Produção de biomassa
        Concentração de açúcares redutores
                       pH
Casca da Laranja   Casca de Maracujá




Farelo de Soja          Água Amarela
MÉTODO 4X2 NO MEIO
       ÁGUA AMARELA
             4 pH
            • 4.5
            • 5.0
            • 5.5
            • 6.0
2 TEMPERATURAS DETERMINADAS
           • 45°C
           • 50°C
TEMPERATURA E pH INICIAIS PARA PRODUÇÃO
       DE PG EM ÁGUA AMARELA




          45°C    50°C
DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
TERMOESTABILIDADE
            DINÂMICA/CINÉTICA

• Tm 50% das enzimas desdobradas Temperatura ótima
• T1/2 meia vida das enzimas a uma Termoestabilidade
  determinada temperatura



Proteínas desnaturadas: desaminação da
  Asparagina (ASN) e da Glutamina (GLN) ou
  quebra da ligação peptídica
ATIVIDADE ENZIMÁTICA/DINÂMICA

                 • pH ótimo a 55°C: 5.5

             • Temperatura ótima: 60-65°C

   Para determinar a temperatura ótima da enzima, foram feitos
experimentos incubando o extrato enzimático junto ao substrato, em
diferentes temperaturas, durante 10 minutos, tempo após o qual foi
determinada a atividade enzimática.
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
 MESOFÍLICOS/TERMOFÍLICOS

Temperatura ótima de atividade PG de fungos mesofílicos

                                                  50°C
  Lentinus edodes
                                                  55°C
  Moniliella sp SB9
                                                  40°C
  Penicillium sp EGC5
Temperatura ótima de atividade PG de fungos termofílicos

                                                  70°C
  Thermomyces lanuginosus
                                                  60°C
  Thermomucor indicae-seudaticae N31
CARACTERIZAÇÃO ENZIMÁTICA/CINÉTICA
Para determinar a estabilidade do pH, incubou-se a enzima
  sem substrato a 55°C em diferentes tampões:
                                   Enzima bruta
Acetato de sódio (pH 3.0-5.5)
Fosfato Citrato (pH 6.0-7.0)
Tris-HCl (pH 7.5-8.5)
Glicina-NaOH (pH 9.0-11.0)      13%
                                      6%
depois inseriu-se em substrato a 25°C - 24 horas, tempo após
  o qual foi feito o teste DNS.
Para     determinar  a      termoestabilidade, foram feitos
experimentos incubando o extrato enzimático SEM substrato,
em diferentes temperaturas, DURANTE 1 HORA. Após 1
hora, dosou-se a atividade enzimática, incubando no
          91%                    Enzima bruta
substrato, por 10 minutos, o extrato enzimático que ficou
                                               60%
exposto por 1 hora nas diferentes temperaturas.
CONCLUSÃO


 A atividade enzimática de PG produzida por
T. aurantiacus na Água Amarela (3.2 U/ml) foi
   melhor que a produzida no meio sintético
        SR (2.0 U/ml) suportando uma
     temperatura de até 55°C por 1 hora e
    temperatura ótima no substrato de até
             60°C por 10 minutos.
CONSIDERAÇÕES


• Aspergillus niger em cascaA CLARIFICAÇÃO
                             de limão por FS é
  capaz de produzir 26.17 U/ml de
                             ENZIMÁTICA DE
  POLIGALACTURONASE, porém, a DE  SUCO uma
  temperatura de 30°C.       LARANJA PODE
• Sugere-se a pesquisa de isolamento do gene A
                            SER REALIZADA
  responsável       pela     expressão
                            15°C DURANTE 12 da
  poligalacturonase, sua amplificação e
                                   HORAS
  clonagem no vetor de expressão de OU A
  Aspergillus niger, esperando obter 1 HORA
                            54°C POR enzima
  termoestável em maior quantidade.
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Pectinas

  • 1. Annals of Microbiology September 2012, Volume 62,Issue 3, pp 1199-1205 Production and characterization of polygalacturonase from thermophilicThermoascus aurantiacus on submerged fermentation Eduardo da Silva Martins, Rodrigo Simões Ribeiro Leite,  Roberto da Silva, Eleni Gomes Produção e caracterização de poligalacturonase a partir do fungo termófilo Thermoascus aurantiacus em fermentação submersa Apresentação: Mauren Silveira
  • 2. OBJETIVO AVALIAR ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA ENZIMA TERMOESTÁVEL POLIGALACTURONASE PRODUZIDA PELO FUNGO THERMOASCUS AURANTIACUS A PARTIR DE MEIOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS
  • 3. Polímeros lineares compostos de resíduos de ácido 1,4 β-d-galacturônico esterificado, unidos mediante ligações glicosídicas do tipo α 1-4
  • 4. PECTINA • Protopectina: insolúvel em água e tem cátions divalentes. Frutas imaturas. •As exo-poligalacturonases Pectina: solúvel em água, formamida e glicerol. 75% dos grupos carboxílicos são catalisam a hidrólise das metilados. Ác. Pectínico: terminais α1-4 da • ligações ác. Poligalacturônico com alta % de metoxila. Forma gel com açúcar, ácidos e cadeia de ác. íons metálicos. • Ác.poliGalacturônico por sem Péctico: ác. Poligalacturônico coloidal, metoxila. hidrólise
  • 5. À MEDIDA EM QUE OS SUBSTRATOS SÃO INTERESSE INDUSTRIAL HIDROLISADOS PELAS EXO-PG OBSERVA- SE UM CONSIDERÁVEL AUMENTO DA CONCENTRAÇÃO DE AÇÚCARES CLARIFICAÇÃO REDUTORES CAUSADA PELA LIBERAÇÃO DE MONÔMEROS DE ÁC. GALACTURÔNICO DIMINUIÇÃO DA VISCOSIDADE E CONSEQUENTE DECRÉSCIMO DA VISCOSIDADE DASFRIO E A QUENTE EXTRAÇÃO DE ÓLEOS A SOLUÇÕES. AROMATIZAÇÃO MODIFICAÇÃO DA INTENSIDADE DA COR
  • 6.
  • 7. Thermoascus aurantiacus CBMI756 Ascomycota; Eurotiomycetes; Eurotiales; Trichocomaceae; Thermoascus Crescimento de hifas: 45-52,5°C Formação de ascósporos: 47.5-60°C CELOLÍTICA: CELOBIOHIDROLASE, ENDOGLUCANASE E β- GLUCOSIDASE DEGRADAÇÃO DA HEMICELULOSE: ALPHA-D- GLUCURONIDASE, XILANASE, β-XILOSIDASE, β-MANNOSIDASE E ARABINOFURANOSIDASE. DEGRADAÇÃO DA PECTINA: HIDRÓLISE:PECTINA LIASE, POLIGALACTURONASE, AMILASE E α-GLUCOSIDASE.
  • 8. TERMOESTABILIDADE • QUANTO À MEMBRANA • Bacteria e Eukarya : Bicamada Lipídica de ác. Graxos saturados gerando hidrofobia • Archaea: Monocamada Lipídica: Glicerol-Éter-Hidrocarboneto(5 C Isopreno) > 100°C • QUANTO AO DNA • Bacteria e Eukarya : Purina (Adenina)-Protege RNA Citosina Timina-Estabilidade no pareamento Codon-Anticodon • Archaea: 2,3difosfoglicerato cíclico de potássio-Impede despurinação DNA Girase Reversa (DNA topoisomerase)-Superenovelamento Positivo Proteína Sac7d –sulco menor do DNA- aumenta temperatura de desnaturaturação em 40°C Histonas de Archaea-Compacta o DNA em dupla-fita,mesmo em temperatura elevada
  • 9. METODOLOGIA COMPARAR ATIVIDADE ENZIMÁTICA DA ENZIMA PRODUZIDA EM MEIOS SINTÉTICOS COM PECTINA SINTÉTICA » KHANNA » VOGEL » CZAPEC » SR EM RELAÇÃO A ENZIMA PRODUZIDA EM MEIOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAS CONTENDO PECTINA NATURAL » CASCA DE LARANJA » CASCA DE MARACUJÁ » FARELO DE SOJA » ÁGUA AMARELA
  • 10. 25 ml de meio + 2.0 ml de micélio (0,6mg de micélio/ml de meio) MÉTODO ATIVIDADE ENZIMÁTICA MEIOS SINTÉTICOS X PRODUÇÃO 5.0 com NaOH Solução tampão acetato 0,4 ml (0.2 M) pH DA ENZIMA 1% de pectina comercial esterificada (26 DE Sigma) + • CZAPECK (Sais +enzima retirada da amostra 0,1 ml da Amido + Sucrose) 8 INCUBAR agitação 110min dias com 60°C por 10 RPM • KHANNAAmostras coletadas Amido) horas (Muitos sais + a cada 24 TESTES • SR (Poucos Sais + Peptonaa+10000 g por 10 min a 10°C Filtração a vácuo centrifugado Amido) DNS para determinar quantidade de açúcares redutores do ácido • VOGEL (Poucos sais +Cada amostra + Glicina) Triptona D-galacturônico Atividade enzimática UMA UNIDADE DE ATIVIDADE DEde biomassa Produção PG CORRESPONDE A QUANTIDADE • PECTINA LIBEROU MICRO-MOL DE AÇÚCAR REDUTOR DE DE ENZIMA QUECÍTRICA1(BRASPECTINA) ConcentraçãoDE SOLUÇÃO POR MINUTO ÁCIDO POR ml de açúcares redutores pH
  • 11. CZAPEC KHANNA 0.5 U/ml 1.3 U/ml SR VOGEL 2.0 U/ml 1.9 U/ml
  • 13. MEIOS DE RESÍDUOS AGROINDUSTRIAIS A 2% • Casca de Laranja • Casca de Maracujá • Farelo de Soja • Água Amarela
  • 14. 25 ml de meio + 2.0 ml de micélio (0,6mg de micélio/ml de meio) 8 dias com agitação 110 RPM Amostras coletadas a cada 24 horas Filtração a vácuo centrifugado a 10000 g por 10 min a 10°C Cada amostra Atividade enzimática Produção de biomassa Concentração de açúcares redutores pH
  • 15. Casca da Laranja Casca de Maracujá Farelo de Soja Água Amarela
  • 16. MÉTODO 4X2 NO MEIO ÁGUA AMARELA 4 pH • 4.5 • 5.0 • 5.5 • 6.0 2 TEMPERATURAS DETERMINADAS • 45°C • 50°C
  • 17. TEMPERATURA E pH INICIAIS PARA PRODUÇÃO DE PG EM ÁGUA AMARELA 45°C 50°C
  • 19. TERMOESTABILIDADE DINÂMICA/CINÉTICA • Tm 50% das enzimas desdobradas Temperatura ótima • T1/2 meia vida das enzimas a uma Termoestabilidade determinada temperatura Proteínas desnaturadas: desaminação da Asparagina (ASN) e da Glutamina (GLN) ou quebra da ligação peptídica
  • 20. ATIVIDADE ENZIMÁTICA/DINÂMICA • pH ótimo a 55°C: 5.5 • Temperatura ótima: 60-65°C Para determinar a temperatura ótima da enzima, foram feitos experimentos incubando o extrato enzimático junto ao substrato, em diferentes temperaturas, durante 10 minutos, tempo após o qual foi determinada a atividade enzimática.
  • 21. ATIVIDADE ENZIMÁTICA MESOFÍLICOS/TERMOFÍLICOS Temperatura ótima de atividade PG de fungos mesofílicos 50°C Lentinus edodes 55°C Moniliella sp SB9 40°C Penicillium sp EGC5 Temperatura ótima de atividade PG de fungos termofílicos 70°C Thermomyces lanuginosus 60°C Thermomucor indicae-seudaticae N31
  • 22. CARACTERIZAÇÃO ENZIMÁTICA/CINÉTICA Para determinar a estabilidade do pH, incubou-se a enzima sem substrato a 55°C em diferentes tampões: Enzima bruta Acetato de sódio (pH 3.0-5.5) Fosfato Citrato (pH 6.0-7.0) Tris-HCl (pH 7.5-8.5) Glicina-NaOH (pH 9.0-11.0) 13% 6% depois inseriu-se em substrato a 25°C - 24 horas, tempo após o qual foi feito o teste DNS. Para determinar a termoestabilidade, foram feitos experimentos incubando o extrato enzimático SEM substrato, em diferentes temperaturas, DURANTE 1 HORA. Após 1 hora, dosou-se a atividade enzimática, incubando no 91% Enzima bruta substrato, por 10 minutos, o extrato enzimático que ficou 60% exposto por 1 hora nas diferentes temperaturas.
  • 23. CONCLUSÃO A atividade enzimática de PG produzida por T. aurantiacus na Água Amarela (3.2 U/ml) foi melhor que a produzida no meio sintético SR (2.0 U/ml) suportando uma temperatura de até 55°C por 1 hora e temperatura ótima no substrato de até 60°C por 10 minutos.
  • 24. CONSIDERAÇÕES • Aspergillus niger em cascaA CLARIFICAÇÃO de limão por FS é capaz de produzir 26.17 U/ml de ENZIMÁTICA DE POLIGALACTURONASE, porém, a DE SUCO uma temperatura de 30°C. LARANJA PODE • Sugere-se a pesquisa de isolamento do gene A SER REALIZADA responsável pela expressão 15°C DURANTE 12 da poligalacturonase, sua amplificação e HORAS clonagem no vetor de expressão de OU A Aspergillus niger, esperando obter 1 HORA 54°C POR enzima termoestável em maior quantidade.