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Professora : Raquel Soeiro
Mestre em Ensino na Saúde – UFF
Graduação em Enfermagem e Licenciatura -UFF
Enfermeira Especialista em Enfermagem em Emergência - UGF
Enfermeira Especialista em Saúde da Família - UCM
 A nomenclatura cirúrgica é o conjunto de termos
utilizados para indicar o procedimento cirúrgico
a ser realizado.
 Essa terminologia é formada por prefixos, que
designam a parte do corpo relacionada à cirurgia,
e por sufixos, que indicam o ato cirúrgico
referente.
 Os principais objetivos da nomenclatura
cirúrgica são: - Fornecer sob forma verbal ou
escrita uma definição do procedimento cirúrgico
realizado. - Preparar o instrumental cirúrgico,
artigos, equipamentos e acessórios apropriados
para cada tipo de cirurgia.
 Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno.
 Ostomia- Abertuta de um orgão oco
 Ectomia – Remover um órgão.
 Ráfia – Suturar ou reparar.
 Pexia – Fixação de um órgão.
 Scopia – Olhar o interior.
 Litíase – Cálculo.
Operações terminadas em ECTOMIA:
 Apendicectomia – Retirada cirúrgica do apêndice
vermiforme.
 Cistectomia – Retirada da bexiga.
 Colecistectomia – Remoção cirúrgica da vesícula biliar.
 Craniectomia – Operação para retirar parte do crânio.
 Esplenectomia – Retirada do baço.
 Gastrectomia – Retirada total ou parcial do estômago.
 Hemorroidectomia – Remoção das hemorróidas.
 Histerectomia – Extirpação do útero.
 Laringectomia – Extirpação da laringe.
 Mastectomia – Retirada da mama.
 Pneumectomia – Remoção dos pulmões.
 Prostatectomia – Remoção da próstata.
 Tireiodectomia – Remoção da tireóide.
Operações terminadas em RÁFIA
 Colporrafia – Sutura da vagina.
 Gastrorrafia – Sutura do estômago.
Herniorrafia – Sutura da hérnia
 Palatorrafia ou estafilorrafia – Sutura da fenda
palatina.
 Períneorrafia – Sutura do períneo.
 Tenorrafia – Sutura do tendão.
 Episorrafia- sutura do períneo
Operações terminadas em PEXIA
 Hisperopexia – Fixação do útero na parede
abdominal ou na vagina.
 Nefropexia – Fixação do rim na parede
abdominal posterior.
 Orquidopexia – Fixação do testículo no
escroto.
Operações terminadas em SCOPIA
 Broncoscopia – Exame com visão direta dos
brônquios.
 Cistoscopia - Exame com visão direta da bexiga.
 Colposcopia - Exame com visão direta da vagina.
 Esofagoscopia - Exame com visão direta do esôfago.
 Gastroscopia - Exame com visão direta do estômago.
 Laringoscopia - Exame com visão direta da laringe.
 Laparoscopia - Exame com visão direta dos órgãos
abdominais.
 Uretoscopia - Exame com visão direta da uretra.
 Sigmoidoscopia - Exame com visão direta do
sigmóide.
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 Artrotomia – Abertura cirúrgica de articulação.
 Cardotomia – Operação de cortar a cárdia, em casos de
estenose do esôfago.
 Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto
biliar.
 Coledocolitotomia – Incisão do colédoço para retirar
cálculo.
 Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.
 Episiotomia- Incisão no períneo
 Flebotomia – Abertura da veia para colocação de Intra-
Carth. Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.
 Litotomia – Incisão de um órgão para retirar cálculo.
 Toracotomia – Abertura do tórax.
Operações terminadas em OSTOMIA ( nova abertuta)
 Cistostomia - Abertura da bexiga para drenagem de
urina.
 Colecistostomia – Incisão da vesícula biliar para
drenagem.
 Colostomia – Operação para formar abertura artificial
no cólon.
 Gastrostomia – Formação cirúrgica de fistula gástrica
na parede abdominal para introduzir alimentos.
 Ileostomia – Formação de abertura artificial no íleo.
 Jejunonostomia – Formação de abertura artificial no
jejuno.
Operações terminadas em PLASTIA
 Artroplastia – Reconstrução da articulação
com a finalidade de restaurar o movimento e
a função da mesma.
 Rinoplastia – Cirurgia plástica do nariz.
 Toracoplastia – Cirurgia plástica do tórax.
Terminologias diversas
 Enxerto – Transplante de órgãos ou tecidos.
 Amputação – Operação para eliminar membro
ou segmento de corpo necrosado.
 Anastomose – Formação de comunicação
entre órgãos ou entre vasos.
 Artrodese – Fixação cirúrgica de articulação
para fundir as superfícies.
Os vários tipos de instrumentos podem ser
agrupados da seguinte maneira:
 Instrumental de diérese (É o rompimento da continuidade
dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou órgão) :
 Constituído pelos bisturis e tesouras, serras, agulhas, trépano
(instrumento cirúrgico em forma de furadeira que permite a
abertura de orifício em um osso, esp. na abóbada craniana),
ruginas (instrumento para raspar o osso) e outros, utilizados
nas cirurgias gerais, assim como nas especiais.
 O bisturi é o melhor instrumento para a secção dos tecidos,
sendo um instrumental de corte por excelência.
Trépano
Rugina
 Instrumental para hemostasia (processo que
consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento):
 Esse grupo é constituído por todos aqueles
destinados ao pinçamento de vasos
sangrantes. Representados por pinças nas
formas retas e curvas, por exemplo, as pinças
Kelly, Halstead, Rochester, preferidas pelo
cirurgião devido a proporcionarem um
manuseio mais fácil.
Rochester
Halstead,
Kelly
 Instrumental para preensão:
 É o destinado a segurar e suspender as
vísceras e órgãos, como as pinças elásticas e
pinças com anéis e cremalheira.
 Instrumental para separação:
 Formado por afastadores é destinado à exposição,
permitindo a melhor visualização da cavidade
operatória.
 Os afastadores são divididos em dois grupos:
auto-estáticos e dinâmicos.
Os auto-estáticos são usados para a abertura da
cavidade abdominal. Os mais utilizados são:
Gosset, Balfour, e para a cirurgia torácica, o
Finochietto.
 Instrumental e material para a síntese:
 É representado basicamente pelas agulhas de
sutura, porta - agulhas e principalmente
pelos fios cirúrgicos, grampos e fitas adesivas
de pele.
 Classificação dos fios cirúrgicos:
 Fios cirúrgicos absorvíveis:
São fagocitados, hidrolisados, degradados e assimilados pelo tecido
em que são implantados. Os de origem animal são fagocitados por
meio de atividade enzimática durante o processo de cicatrização. Os
de origem sintética são hidrolisados da reação com as moléculas de
água dos líquidos corporais, que se degradam e são assimiladas
pelos tecidos em cicatrização. Eles são divididos em dois grupos:
sintéticos e biológicos
 Fios cirúrgicos absorvíveis biológicos:
São conhecidos como categute (nome de origem inglesa devido à
obtenção do intestino do gato - Catgut) atualmente obtido da
submucosa do intestino delgado de ovinos ou serosa de bovinos.
Conforme o tempo de absorção, os categutes podem ser simples ou
cromados. Os simples apresentam absorção mais rápida, em torno
de 8 dias, e os cromados absorção mais lenta, em torno de 20 dias.
O categute cromado é indicado para tecidos com cicatrização mais
demorada, como em estruturas do aparelho gastrointestinal ou no
útero
 Fios cirúrgicos absorvíveis sintéticos:
Ácido poliglicólico – fio multifilamentar com
excelente maleabilidade e tem sido empregado em
larga escala como substituto dos fios de absorção
lenta e dos não absorvíveis por serem de fácil
manuseio, forte, flexível e de boa tolerância. São
utilizados em anastomoses gastrointestinais,
cirurgias ginecológicas, cirurgia geral e operações
urológicas.
 Fios cirúrgicos não-absorvíveis:
São resistentes à digestão enzimática em
tecido animal vivo. São de dois tipos:
biológicos e sintéticos.
 A agulha não tem papel no processo de
cicatrização. Deve ser suficientemente larga,
penetrante para ultrapassar a resistência tecidual,
resistente para não dobrar, mas ao mesmo tempo
flexível, para dobrar antes de quebrar, resistente a
corrosão de tamanho, forma, e calibre apropriados
à aplicação a que se destina.
 Método freqüentemente usado para fechamento da
pele. Quando usados corretamente, oferecem
excelentes resultados estéticos. Além de diminuir o
tempo de cirurgia, eles permitem a distorção
decorrente do estresse exercido individualmente
pelas pontas de sutura.
 As feridas sujeitas à tensão estática e dinâmica mínimas
podem ser aproximadas por uma fita adesiva de pele. A
escolha da fita para fechamento da pele se baseia na
capacidade adesiva e força tensiva para manterem as bordas
da ferida intimamente aderidas e especialmente a sua
porosidade para facilitar a transmissão de umidade, evitando
assim o acúmulo de fluídos debaixo da ferida.
 Ferida aguda
 Objetivo do curativo: prevenir infecções,
absorver exsudatos, promover proteção e
conforto,promover limpeza.
 Cicatrização por Primeira intenção
Quando não há perda de tecido e as
extremidades da pele ficam justapostas uma
à outra. Curativo seco e utilizado para
proteção.
 Cicatrização por Segunda intenção
Ocorre em feridas onde houve perda de
tecido e as extremidades da pele ficam
distantes umas das outras, sendo necessário
formação de tecido de granulação até que a
contração e epitelização aconteçam
 Terceira intenção
A ferida é deixada aberta por um
determinado período, funcionando como
cicatrização por segunda intenção, sendo
suturada posteriormente, como cicatrização
por primeira intenção
 Técnica asséptica;
 Curativo seco e oclusivo até 48 horas;
 Nos casos de permanência da drenagem de
secreções, manter o curativo oclusivo, e nas
indicações de proteção da ferida, manter,
também, o curativo oclusivo, no entanto,
colocando gazes esterilizadas sobre a linha
de sutura e micropore ao redor da gaze
deixando o centro livre.
 Iniciar o curativo pela ferida mais limpa
quando o cliente apresentar múltiplas lesões
 Observar a presença de reações ocasionadas
pelo material, prolongando dessa forma a
fase inflamatória.
 Realizar a limpeza da ferida cirúrgica após 48
horas da sutura com água e sabonete,
durante o banho, quando a pele não
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 Observar Aspecto da pele: íntegra, macerada
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aula-5-terminologia-especifica-em-situacao-ciurgica.pdf

  • 1. Professora : Raquel Soeiro Mestre em Ensino na Saúde – UFF Graduação em Enfermagem e Licenciatura -UFF Enfermeira Especialista em Enfermagem em Emergência - UGF Enfermeira Especialista em Saúde da Família - UCM
  • 2.  A nomenclatura cirúrgica é o conjunto de termos utilizados para indicar o procedimento cirúrgico a ser realizado.  Essa terminologia é formada por prefixos, que designam a parte do corpo relacionada à cirurgia, e por sufixos, que indicam o ato cirúrgico referente.  Os principais objetivos da nomenclatura cirúrgica são: - Fornecer sob forma verbal ou escrita uma definição do procedimento cirúrgico realizado. - Preparar o instrumental cirúrgico, artigos, equipamentos e acessórios apropriados para cada tipo de cirurgia.
  • 3.  Otomia – Abertura de um órgão com ou sem dreno.  Ostomia- Abertuta de um orgão oco  Ectomia – Remover um órgão.  Ráfia – Suturar ou reparar.  Pexia – Fixação de um órgão.  Scopia – Olhar o interior.  Litíase – Cálculo.
  • 4. Operações terminadas em ECTOMIA:  Apendicectomia – Retirada cirúrgica do apêndice vermiforme.  Cistectomia – Retirada da bexiga.  Colecistectomia – Remoção cirúrgica da vesícula biliar.  Craniectomia – Operação para retirar parte do crânio.  Esplenectomia – Retirada do baço.  Gastrectomia – Retirada total ou parcial do estômago.  Hemorroidectomia – Remoção das hemorróidas.  Histerectomia – Extirpação do útero.  Laringectomia – Extirpação da laringe.  Mastectomia – Retirada da mama.  Pneumectomia – Remoção dos pulmões.  Prostatectomia – Remoção da próstata.  Tireiodectomia – Remoção da tireóide.
  • 5. Operações terminadas em RÁFIA  Colporrafia – Sutura da vagina.  Gastrorrafia – Sutura do estômago. Herniorrafia – Sutura da hérnia  Palatorrafia ou estafilorrafia – Sutura da fenda palatina.  Períneorrafia – Sutura do períneo.  Tenorrafia – Sutura do tendão.  Episorrafia- sutura do períneo
  • 6. Operações terminadas em PEXIA  Hisperopexia – Fixação do útero na parede abdominal ou na vagina.  Nefropexia – Fixação do rim na parede abdominal posterior.  Orquidopexia – Fixação do testículo no escroto.
  • 7. Operações terminadas em SCOPIA  Broncoscopia – Exame com visão direta dos brônquios.  Cistoscopia - Exame com visão direta da bexiga.  Colposcopia - Exame com visão direta da vagina.  Esofagoscopia - Exame com visão direta do esôfago.  Gastroscopia - Exame com visão direta do estômago.  Laringoscopia - Exame com visão direta da laringe.  Laparoscopia - Exame com visão direta dos órgãos abdominais.  Uretoscopia - Exame com visão direta da uretra.  Sigmoidoscopia - Exame com visão direta do sigmóide.
  • 8. Operações terminadas em OTOMIA  Artrotomia – Abertura cirúrgica de articulação.  Cardotomia – Operação de cortar a cárdia, em casos de estenose do esôfago.  Coledocotomia – Exploração e drenagem do ducto biliar.  Coledocolitotomia – Incisão do colédoço para retirar cálculo.  Hepatotomia – Incisão cirúrgica no fígado.  Episiotomia- Incisão no períneo  Flebotomia – Abertura da veia para colocação de Intra- Carth. Laparotomia – Abertura da cavidade abdominal.  Litotomia – Incisão de um órgão para retirar cálculo.  Toracotomia – Abertura do tórax.
  • 9. Operações terminadas em OSTOMIA ( nova abertuta)  Cistostomia - Abertura da bexiga para drenagem de urina.  Colecistostomia – Incisão da vesícula biliar para drenagem.  Colostomia – Operação para formar abertura artificial no cólon.  Gastrostomia – Formação cirúrgica de fistula gástrica na parede abdominal para introduzir alimentos.  Ileostomia – Formação de abertura artificial no íleo.  Jejunonostomia – Formação de abertura artificial no jejuno.
  • 10. Operações terminadas em PLASTIA  Artroplastia – Reconstrução da articulação com a finalidade de restaurar o movimento e a função da mesma.  Rinoplastia – Cirurgia plástica do nariz.  Toracoplastia – Cirurgia plástica do tórax.
  • 11. Terminologias diversas  Enxerto – Transplante de órgãos ou tecidos.  Amputação – Operação para eliminar membro ou segmento de corpo necrosado.  Anastomose – Formação de comunicação entre órgãos ou entre vasos.  Artrodese – Fixação cirúrgica de articulação para fundir as superfícies.
  • 12. Os vários tipos de instrumentos podem ser agrupados da seguinte maneira:  Instrumental de diérese (É o rompimento da continuidade dos tecidos, ou planos anatômicos, para atingir uma região ou órgão) :  Constituído pelos bisturis e tesouras, serras, agulhas, trépano (instrumento cirúrgico em forma de furadeira que permite a abertura de orifício em um osso, esp. na abóbada craniana), ruginas (instrumento para raspar o osso) e outros, utilizados nas cirurgias gerais, assim como nas especiais.  O bisturi é o melhor instrumento para a secção dos tecidos, sendo um instrumental de corte por excelência.
  • 14.  Instrumental para hemostasia (processo que consiste em impedir, deter ou prevenir o sangramento):  Esse grupo é constituído por todos aqueles destinados ao pinçamento de vasos sangrantes. Representados por pinças nas formas retas e curvas, por exemplo, as pinças Kelly, Halstead, Rochester, preferidas pelo cirurgião devido a proporcionarem um manuseio mais fácil.
  • 16.  Instrumental para preensão:  É o destinado a segurar e suspender as vísceras e órgãos, como as pinças elásticas e pinças com anéis e cremalheira.
  • 17.  Instrumental para separação:  Formado por afastadores é destinado à exposição, permitindo a melhor visualização da cavidade operatória.  Os afastadores são divididos em dois grupos: auto-estáticos e dinâmicos. Os auto-estáticos são usados para a abertura da cavidade abdominal. Os mais utilizados são: Gosset, Balfour, e para a cirurgia torácica, o Finochietto.
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  • 20.  Instrumental e material para a síntese:  É representado basicamente pelas agulhas de sutura, porta - agulhas e principalmente pelos fios cirúrgicos, grampos e fitas adesivas de pele.
  • 21.  Classificação dos fios cirúrgicos:  Fios cirúrgicos absorvíveis: São fagocitados, hidrolisados, degradados e assimilados pelo tecido em que são implantados. Os de origem animal são fagocitados por meio de atividade enzimática durante o processo de cicatrização. Os de origem sintética são hidrolisados da reação com as moléculas de água dos líquidos corporais, que se degradam e são assimiladas pelos tecidos em cicatrização. Eles são divididos em dois grupos: sintéticos e biológicos
  • 22.  Fios cirúrgicos absorvíveis biológicos: São conhecidos como categute (nome de origem inglesa devido à obtenção do intestino do gato - Catgut) atualmente obtido da submucosa do intestino delgado de ovinos ou serosa de bovinos. Conforme o tempo de absorção, os categutes podem ser simples ou cromados. Os simples apresentam absorção mais rápida, em torno de 8 dias, e os cromados absorção mais lenta, em torno de 20 dias. O categute cromado é indicado para tecidos com cicatrização mais demorada, como em estruturas do aparelho gastrointestinal ou no útero
  • 23.  Fios cirúrgicos absorvíveis sintéticos: Ácido poliglicólico – fio multifilamentar com excelente maleabilidade e tem sido empregado em larga escala como substituto dos fios de absorção lenta e dos não absorvíveis por serem de fácil manuseio, forte, flexível e de boa tolerância. São utilizados em anastomoses gastrointestinais, cirurgias ginecológicas, cirurgia geral e operações urológicas.
  • 24.  Fios cirúrgicos não-absorvíveis: São resistentes à digestão enzimática em tecido animal vivo. São de dois tipos: biológicos e sintéticos.
  • 25.  A agulha não tem papel no processo de cicatrização. Deve ser suficientemente larga, penetrante para ultrapassar a resistência tecidual, resistente para não dobrar, mas ao mesmo tempo flexível, para dobrar antes de quebrar, resistente a corrosão de tamanho, forma, e calibre apropriados à aplicação a que se destina.
  • 26.  Método freqüentemente usado para fechamento da pele. Quando usados corretamente, oferecem excelentes resultados estéticos. Além de diminuir o tempo de cirurgia, eles permitem a distorção decorrente do estresse exercido individualmente pelas pontas de sutura.
  • 27.  As feridas sujeitas à tensão estática e dinâmica mínimas podem ser aproximadas por uma fita adesiva de pele. A escolha da fita para fechamento da pele se baseia na capacidade adesiva e força tensiva para manterem as bordas da ferida intimamente aderidas e especialmente a sua porosidade para facilitar a transmissão de umidade, evitando assim o acúmulo de fluídos debaixo da ferida.
  • 28.  Ferida aguda  Objetivo do curativo: prevenir infecções, absorver exsudatos, promover proteção e conforto,promover limpeza.
  • 29.  Cicatrização por Primeira intenção Quando não há perda de tecido e as extremidades da pele ficam justapostas uma à outra. Curativo seco e utilizado para proteção.
  • 30.  Cicatrização por Segunda intenção Ocorre em feridas onde houve perda de tecido e as extremidades da pele ficam distantes umas das outras, sendo necessário formação de tecido de granulação até que a contração e epitelização aconteçam
  • 31.  Terceira intenção A ferida é deixada aberta por um determinado período, funcionando como cicatrização por segunda intenção, sendo suturada posteriormente, como cicatrização por primeira intenção
  • 32.  Técnica asséptica;  Curativo seco e oclusivo até 48 horas;  Nos casos de permanência da drenagem de secreções, manter o curativo oclusivo, e nas indicações de proteção da ferida, manter, também, o curativo oclusivo, no entanto, colocando gazes esterilizadas sobre a linha de sutura e micropore ao redor da gaze deixando o centro livre.  Iniciar o curativo pela ferida mais limpa quando o cliente apresentar múltiplas lesões
  • 33.  Observar a presença de reações ocasionadas pelo material, prolongando dessa forma a fase inflamatória.  Realizar a limpeza da ferida cirúrgica após 48 horas da sutura com água e sabonete, durante o banho, quando a pele não apresentar complicações visíveis.  Observar Aspecto da pele: íntegra, macerada e endurecida?  Coloração: hiperemiada, esbranquiçada e ou sem alterações  Flutuação  Temperatura