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SALA DE AULA INTERATIVA
    Um convite ao diálogo!
         MARCO SILVA




                   Simone Muniz Faria
Para o autor, existem três tipos de
     críticos e suas respectivas reações
            sobre a Interatividade

         A primeira reação, é aquela vê a interatividade como
apenas um mero “modismo” para explicar o diálogo e a
comunicação;
          A segunda reação acredita que a interatividade é
apenas a expansão tecnológica embasada em publicidade, venda
de novos equipamentos para comunicação;
          A terceira reação não acredita na interatividade entre
homem e máquina e diz, que há uma rivalidade e dominação que
pode gerar a regressão do homem à condição de máquina.
REFLEXÃO DO AUTOR



   Marcos Silva, reflete em cima
   das três reações já citadas e
        afirma que não são
      equivocadas, porém são
    simplistas, pois o assunto é
       muito mais complexo.
ANTIGO RECEPTOR




Na        comunicação       de     massa
(rádio, cinema, imprensa e TV), a
mensagem é fechada, porque a recepção
está separada da criação que é
apresentada. O emissor é um contador de
histórias que atrai o receptor de maneira
mais ou menos sedutora e / ou impositora
para o seu universo mental e imaginário.
Neste acaso, o receptor limita-se à
assimilação passiva ou inquieta, mas
sempre como recepção separada da
emissão.
HIPERTEXTO E O NOVO RECEPTOR

       Teia de conexões: Novo paradigma
       tecnológico. Pode-se dizer que o
       hipertexto é o grande divisor de águas
       entre a comunicação de massa e a
       comunicação interativa. Agora o novo
       receptor     aprende   a     não    aceitar
       passivamente o que é transmitido. Não se
       submete mais há uma programação
       estática.     Ele   agora     permite     a
       participação,     a     intervenção,      a
       bidirecionalidade e a multiplicidade de
       conexões.
TERMO INTERATIVIDADE
Origem: Teve sua origem em 1970, mas só em 1980 que informatas e
teóricos buscaram expressar essa novidade do computador também ser
“conversacional”. De alfanumérica agora para janela múltiplas, móveis e
de fácil manipulação, o que determinou termo interatividade.
Comunicação e o Pensamento Complexo: Para, Morin, é importante
lembrar que Interatividade não é um conceito de informática e sim da
comunicação de modo complexo promovendo mais e melhores
interações. Em suma, é o (fundamentar-se na ausência de
fundamentos...). É um novo horizonte que se abre à busca de novas
interações que pode tomar a perspectiva da multiplicidade, da
complexidade, já que hoje em dia, não estamos tão presos a verdades
absolutas.
HIPERTEXTO

 Foi em 1945 que o matemático Vannevar
Bush anunciou pela primeira vez a ideia de
Hipertexto. Ele imaginava um sistema que
  funcionasse parecido com o raciocínio
                 humano.




                    Mas foi em 1965 que Theodore Nelson criou o termo
                 Hipertexto para explicar o funcionamento do computador.
                 Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita
                 para textos ramificados e responsivos, mas muito menos
                    usada é a palavra correspondente "hipermídia", que
                 significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons
                 responsivos - assim como texto. Em lugar dela, usa-se o
                estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais
                longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido.
EPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE E INTERATIVIDADE
                Entendendo a Complexidade
           Diálogo, multiplicidade e recursividade

 “Pensar complexo é estar na perspectiva de tudo religar.” É aquilo que
 Morin entende por interações entre as ciências é necessariamente, o
 diálogo, a recursividade e sua complexidade.
 Edgar Morin, diz que o conhecimento de toda organização biológica exige
 o conhecimento das suas interações com seus ecossistemas.” É o
 pensamento complexo que busca apreender essas interações a partir da
 ótica da diversidade.
 Morin, conclui ainda que “os produtos e os efeitos são ao mesmo
 tempo, causa e efeitos daquilo que os produziu.”
 Moraes e Valente (2008) apontam que o ser e sua realidade se
 constituem    em     uma     dinâmica   não   linear, de   natureza
 recursiva, retroativa, indeterminada, cujo padrão de funcionamento
 acontece em rede.
PENSAMENTO COMPLEXO




   O conceito de pensamento complexo: observar as
interações, em sua dialógica, multiplicidade e
recursividade. Diferente do novo espectador, mas sem
ele se separar. É a condição do sine qua non para o
posicionamento crítico, diante da interatividade e de sua
análise. Ou seja, é na perspectiva do pensamento
complexo diante das interações da interatividade.
PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO
   Articulação entre comunicação interativa e educação:
            sala de aula e práticas pedagógicas



  “A escola é uma
 instituição que há
 cinco mil anos se                          “O professor ainda é
baseia no falar/ditar                       um ser superior que
     do mestre.”                           ensina a ignorantes...”
   (P. Lévy, 1993)                          (Paulo Freire, 1978)
LÓGICAS DA INTERATIVIDADE
        PARA ALGUMAS ESCOLA


          Marco Silva (2010), explica que a
interatividade dessas escolas estão apoiadas na oferta
de computadores ligados à internet, de softwares ditos
interativos e de equipamentos de realidade virtual, que
mais funcionam como marketing de tais escolas e tais
produtos, do que como rompimento com a prática
comunicacional de seus professores que, a despeitos
das tecnologias hipertextuais, continuam separando
emissão e recepção.

                                               Outros
                                             Pensadores
Moran (2006), assegura que há uma preocupação com o
ensino de qualidade, mais do que com a educação de
qualidade. E distingue que o ensino é organizado por
atividades didáticas para ajudar os alunos a compreender
áreas específicas do conhecimento. Já a educação, ajuda
integrar o ensino e vida, o conhecimento e ética, a
reflexão e ação e a ter a visão do mundo.



O uso da informática em educação, de acordo com
Valente (2003), não significa a soma de informática e
educação, mas a integração dessas duas áreas, mas para
isso acontecer é necessário que haja domínio dos
assuntos que estão sendo integrados.
SALA DE AULA INTERATIVIDADE

    É o local onde o professor
     interrompe a tradição do
falar/ditar deixando de identificar-
se com o contador de histórias, e
adota uma postura semelhante a
     do designer de software
    interativo. Ele constrói um
  conjunto de territórios a serem
    explorados pelos alunos e
disponibiliza coautoria e múltiplas
   conexões, permitindo que o
     aluno faça por si mesmo.
REFERÊNCIAS

MORAES, Raquel de Almeida. Informática na Educação. Rio de Janeiro:
DP&A, 2000;

MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias
audiovisuais e telemáticas. In: MASETTO, M. T,; BEHRENS. M. A. Novas
tecnologias e mediação pedagógica. 10. ed. São Paulo: Papirus, 2006.
p. 11-65;

SILVA, Marco. Sala de aula interativa: educação, comunicação, mídia
clássica,                    internet,                  tecnologias
digitais, arte, mercado, sociedade, cidadania. 5ª ed. São Paulo:
Loyola, 2010;


VALENTE, J. A. Formação de educadores para o uso da informática
na escola. Campinas, São Paulo: UNICAMP/NIED, 2003.

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Sala de aula interativa: um convite ao diálogo

  • 1. SALA DE AULA INTERATIVA Um convite ao diálogo! MARCO SILVA Simone Muniz Faria
  • 2. Para o autor, existem três tipos de críticos e suas respectivas reações sobre a Interatividade A primeira reação, é aquela vê a interatividade como apenas um mero “modismo” para explicar o diálogo e a comunicação; A segunda reação acredita que a interatividade é apenas a expansão tecnológica embasada em publicidade, venda de novos equipamentos para comunicação; A terceira reação não acredita na interatividade entre homem e máquina e diz, que há uma rivalidade e dominação que pode gerar a regressão do homem à condição de máquina.
  • 3. REFLEXÃO DO AUTOR Marcos Silva, reflete em cima das três reações já citadas e afirma que não são equivocadas, porém são simplistas, pois o assunto é muito mais complexo.
  • 4. ANTIGO RECEPTOR Na comunicação de massa (rádio, cinema, imprensa e TV), a mensagem é fechada, porque a recepção está separada da criação que é apresentada. O emissor é um contador de histórias que atrai o receptor de maneira mais ou menos sedutora e / ou impositora para o seu universo mental e imaginário. Neste acaso, o receptor limita-se à assimilação passiva ou inquieta, mas sempre como recepção separada da emissão.
  • 5. HIPERTEXTO E O NOVO RECEPTOR Teia de conexões: Novo paradigma tecnológico. Pode-se dizer que o hipertexto é o grande divisor de águas entre a comunicação de massa e a comunicação interativa. Agora o novo receptor aprende a não aceitar passivamente o que é transmitido. Não se submete mais há uma programação estática. Ele agora permite a participação, a intervenção, a bidirecionalidade e a multiplicidade de conexões.
  • 6. TERMO INTERATIVIDADE Origem: Teve sua origem em 1970, mas só em 1980 que informatas e teóricos buscaram expressar essa novidade do computador também ser “conversacional”. De alfanumérica agora para janela múltiplas, móveis e de fácil manipulação, o que determinou termo interatividade. Comunicação e o Pensamento Complexo: Para, Morin, é importante lembrar que Interatividade não é um conceito de informática e sim da comunicação de modo complexo promovendo mais e melhores interações. Em suma, é o (fundamentar-se na ausência de fundamentos...). É um novo horizonte que se abre à busca de novas interações que pode tomar a perspectiva da multiplicidade, da complexidade, já que hoje em dia, não estamos tão presos a verdades absolutas.
  • 7. HIPERTEXTO Foi em 1945 que o matemático Vannevar Bush anunciou pela primeira vez a ideia de Hipertexto. Ele imaginava um sistema que funcionasse parecido com o raciocínio humano. Mas foi em 1965 que Theodore Nelson criou o termo Hipertexto para explicar o funcionamento do computador. Atualmente a palavra hipertexto tem sido em geral aceita para textos ramificados e responsivos, mas muito menos usada é a palavra correspondente "hipermídia", que significa ramificações complexas e gráficos, filmes e sons responsivos - assim como texto. Em lugar dela, usa-se o estranho termo "multimídia interativa", quatro sílabas mais longa, e que não expressa a idéia de hipertexto estendido.
  • 8. EPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE E INTERATIVIDADE Entendendo a Complexidade Diálogo, multiplicidade e recursividade “Pensar complexo é estar na perspectiva de tudo religar.” É aquilo que Morin entende por interações entre as ciências é necessariamente, o diálogo, a recursividade e sua complexidade. Edgar Morin, diz que o conhecimento de toda organização biológica exige o conhecimento das suas interações com seus ecossistemas.” É o pensamento complexo que busca apreender essas interações a partir da ótica da diversidade. Morin, conclui ainda que “os produtos e os efeitos são ao mesmo tempo, causa e efeitos daquilo que os produziu.” Moraes e Valente (2008) apontam que o ser e sua realidade se constituem em uma dinâmica não linear, de natureza recursiva, retroativa, indeterminada, cujo padrão de funcionamento acontece em rede.
  • 9. PENSAMENTO COMPLEXO O conceito de pensamento complexo: observar as interações, em sua dialógica, multiplicidade e recursividade. Diferente do novo espectador, mas sem ele se separar. É a condição do sine qua non para o posicionamento crítico, diante da interatividade e de sua análise. Ou seja, é na perspectiva do pensamento complexo diante das interações da interatividade.
  • 10. PERSPECTIVA PARA A EDUCAÇÃO Articulação entre comunicação interativa e educação: sala de aula e práticas pedagógicas “A escola é uma instituição que há cinco mil anos se “O professor ainda é baseia no falar/ditar um ser superior que do mestre.” ensina a ignorantes...” (P. Lévy, 1993) (Paulo Freire, 1978)
  • 11. LÓGICAS DA INTERATIVIDADE PARA ALGUMAS ESCOLA Marco Silva (2010), explica que a interatividade dessas escolas estão apoiadas na oferta de computadores ligados à internet, de softwares ditos interativos e de equipamentos de realidade virtual, que mais funcionam como marketing de tais escolas e tais produtos, do que como rompimento com a prática comunicacional de seus professores que, a despeitos das tecnologias hipertextuais, continuam separando emissão e recepção. Outros Pensadores
  • 12. Moran (2006), assegura que há uma preocupação com o ensino de qualidade, mais do que com a educação de qualidade. E distingue que o ensino é organizado por atividades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento. Já a educação, ajuda integrar o ensino e vida, o conhecimento e ética, a reflexão e ação e a ter a visão do mundo. O uso da informática em educação, de acordo com Valente (2003), não significa a soma de informática e educação, mas a integração dessas duas áreas, mas para isso acontecer é necessário que haja domínio dos assuntos que estão sendo integrados.
  • 13. SALA DE AULA INTERATIVIDADE É o local onde o professor interrompe a tradição do falar/ditar deixando de identificar- se com o contador de histórias, e adota uma postura semelhante a do designer de software interativo. Ele constrói um conjunto de territórios a serem explorados pelos alunos e disponibiliza coautoria e múltiplas conexões, permitindo que o aluno faça por si mesmo.
  • 14. REFERÊNCIAS MORAES, Raquel de Almeida. Informática na Educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000; MORAN, J. M. Ensino e aprendizagem inovadores com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: MASETTO, M. T,; BEHRENS. M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 10. ed. São Paulo: Papirus, 2006. p. 11-65; SILVA, Marco. Sala de aula interativa: educação, comunicação, mídia clássica, internet, tecnologias digitais, arte, mercado, sociedade, cidadania. 5ª ed. São Paulo: Loyola, 2010; VALENTE, J. A. Formação de educadores para o uso da informática na escola. Campinas, São Paulo: UNICAMP/NIED, 2003.