Exposição do tema a partir do seguinte texto bíblico: “Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” (Jeremias 23.6)
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“Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará
seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus
o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.”
(Jeremias 23.6)
Averdade sobre a justificação pela justiça de
Cristo é defendida e confirmada em todas as
Escrituras, mesmo as do Velho Testamento, em
que há o testemunho desde o livro de Gênesis
com a promessa da Semente bendita da mulher
para destruir a serpente, feita primeiro a Adão,
e depois a Abraão, Isaque e Jacó, e desde a saída
do Egito a Moisés e tipificada em todos os
sacrifícios prescritos pela Lei, e em todas as
profecias dos Salmos e dos profetas, que bem
demonstram que a única maneira de pecadores
serem reconciliados com Deus seria pela justiça
obtida por Cristo e em Cristo. Somente nele e
por ele poder-se-ia fazer expiação da culpa pelo
pecado; se somente nele poderíamos ser
vinculados de maneira a que fosse o nosso
substituto e fiador diante da justiça de Deus,
para sermos vistos como santos e inculpáveis,
uma vez identificados com Ele em sua morte e
ressurreição, para que em nossa união com Ele
pudéssemos ser aceitos para a reconciliação e
comunhão com Deus Pai.
De nenhuma outra forma, malfeitores
poderiam ser restaurados e reconciliados com o
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Criador, Legislador e Juiz deles, uma vez tendo a
sua justiça sido grandemente transgredida por
eles; e como poderia aproximar-se destes que
são assim reconciliados, uma vez que a par de
serem justificados, possuem ainda resquícios de
pecados que permanecem em sua natureza
terrena?
Não pela remoção da lei da nossa criação que
continuará exigindo eternamente a morte
daqueles que não a obedecem perfeitamente,
mas pela introdução de uma nova disposição
evangélica, em que o rigor da lei não é
removido, nem abrandado, mas em que todo
aquele que for encontrado morto com Cristo,
pela fé nele, será considerado por Deus como
estando também morto para a condenação e
maldição da Lei, que não tendo mais o poder de
morte sobre os tais, estes podem ser, pelo seu
arrependimento, fé e conversão, serem
recebidos não mais como condenados, mas
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como filhos amados e perdoados, e com os quais
o Pai prometeu, por esta nova disposição legal
adicionada à lei da criação, a saber, a da nova
aliança (Jer 31.31-35), ser misericordioso para
com os seus pecados e esquecer as suas
transgressões, em face do amor que devotam a
Ele e pela certeza da continuidade do trabalho
de santificação que operará em suas vidas até
que sejam achados na perfeição absoluta que
terão na glória do céu.