O romance "O Guarani" de José de Alencar narra a história de amor entre Ceci e Peri, um índio guarani que a salva da morte. A obra retrata o contexto da colonização brasileira e introduz o índio como herói nacional, representando a identidade brasileira. O romance examina questões como preconceito e miscigenação no período da fundação do Rio de Janeiro.
3. 1857
A primeira obra
publicada pelo autor
José de Alencar na qual
o índio representa o
herói
nacional/identidade
brasileira;
4. → Foco Brasileiro
→ Teoria do Bom selvagem
→ Índio= Cavaleiro medieval
→ Herói
→ Natureza
Romance Indianista
5. C A R A C T E R Í S T I C A S D A O B R A
→ Vassalagem amorosa
→ Questões do preconceito
→ Miscigenação
→ Dificuldade do colonizador
→ Cenários exuberantes
→ Nobreza de sentimentos
→ Primeira aparição do indígena como herói
6. PERSO N A G EN S
• Ceci
• Loredano
• Peri
• Alváro
• Isabel
• D. Antonio
12. D. ANTÔNIO
→ Fidalgo Português
→ Suposto participante
da fundação do Rio de
Janeiro
→ Pai de Ceci e Isabel
→Tio de Álvaro
Sem ilustração
13. DIVISÃO
O livro é dividido em quatro (4) partes,cada uma
contendo aproximadamente 10-15 capítulos cada
→ Primeira parte: 1 ao 15
→ Segunda parte: 1 ao 14
→ Terceira parte: 1 ao 14
→ Quarta parte: 1 ao 11
14. A seguir,serão citados alguns dos trechos ou
acontecimentos mais importantes da obra dividos de
tal maneira:
Contexto Histórico: Bruna
Primeira parte: Mariana
Segunda parte: Adriele e Bernardo
Terceira parte: Pedro Lucas e Eduardo T.
Quarta parte: Milena V. e Gabriela
Sobre o autor: Bruna
15. CONTEXTO HISTÓRICO
Em “O guarani”-assim como em Iracema- Alencar
busca adaptar o modelo literário que o inspira à
realidade nacional. Esse era um dos fundamentos mais
importantes do Romantismo como ele se influenciou
entre nós.
A importância da obra se relaciona à expressão do
nacionalismo romantico e a consolidação da figura do
herói tipicamete brasileiro,reunindo todas as qualidades
do cavaleiro medieval e a originalidade da terra selvagem
brasileira.
17. TRECHO REFERENTE A PRIMEIRA
PARTE
“ Dir-se-ia que vassalo e tributário desse rei das águas,o pequeno
rio,altivo e sobranceiro com os rochedos,curva-se humildemente aos pés
do suserano. Perde então,a beleza selvática: suas ondas são calmas e
serenas como as de um lago,e não se revoltam contra os barcos e as
canoas que rasvalam sobre elas: escravo submisso sofre o látego do
senhor.”
18. TRECH O REFEREN TE A SEG U N D A PA RTE
“[...],a família de D.Antônio de Mariz estava reunida na margem do
Paquequer.
O lugar em que se achava era uma pequena baixa cavada entre
dois oureiros pedregosos que se elevavam naquelas paisagens[...].
Cecília corria pelo vale perseguindo um lindo colibri,que no vôo
rápido iriava-se de mil cores[...]. Mas afinal,sentindo-se fatigada,foi
recostar-se em um cômoro de relva[...].
De repente,entre o dossel de verdura que cobria esta cena,ouviu-
se um grito vibrante e uma palavra de língua estranha:
-Iara!
É um vocábulo Guarani: significa a senhora[...].
19. De pé,fortemente apoiado sobre a base estreita que formava a rocha,um
selvagem coberto com um ligeiro saio de algodão metia o ombro a uma
lasca de pedra[...] O índio fazia um esforço supremo para suster o peso
da lajeprestes a esmagá-lo ;e com o braço estendido de encontro a um
galho de árvore mantinha por uma tensão violenta dos músculos o
equilíbrio do corpo.[...]
Ver,lançar-se para sua filha,tomá-la nos braços,arrancá-la à morte,foi
para D. Antônio de Mariz,uma só idéia e um só movimento,que realizou
com a força e a impetuosidade do sublime amor de pai,que era toda a
sua vida.
No momento em que o fidalgo deitava Cecília quase desmaiada sobre
o regaço materno,o índio saltava no maio do vale; a pedra girando sobre
si,precipitada do alto da colina,enterrava-se profundamente no chão.”
20. TRECHO REFERENTE A TERCEIRA
PARTE
“ D.Antônio de Mariz ordenou seu filho,D. Diogo,que seguisse rumo
ao Rio de Janeiro para convocar aliados para ajudá-lo no combate.
Peri preparava-se para atacar os traidores de D.Antônio.[...]
Loredano pediu a Rui Soeiro que se ele morresse,Cecília também
deveria ser morta e enterrada ao seu lado para que nuca partencesse a
outro homem.[...]”
Extras:
Após uma discussão Loredano junto com os aventureiros se revoltam
e tentam acertar uma faca em D.Antônio,acabam errando e o fidalgo
então acerta um golpe em Loredano e ordena que todos guardassem
suas armas e fossem punidos com a morte.
22. RESUMO GERAL REFERENTE A
QUARTA PARTE
→ Álvaro com um gesto de bravura e coragem,salva Peri no exato momento
que esse iria morrer;
→ Loredano é condenado a Fogurita,e Álvaro sai com uma caravana em busca
de viveres,é morto pelos índios;
→ Mais uma vez Peri surge e arrebata o corpo fãs mãos dos antropófagos
índios e o leva já morto a casa de D.Antônio,
→ Isabel que não saberia viver sem ele ingere veneno,e morre para encontrar
com a amante em outra vida
23. →Peri é batizado e se torna cristão,recebendo o nome de Antônio;
→ Peri carrega Cecília em uma canoa e a casa do fidalgo explode;
→ Canoa afunda, esses se salvam
25. SOBRE O AUTOR
O escritor brasileiro José de Alencar nasceu no Caerá,região
Nordeste do Brasil,no ano de 1829.
Antes de iniciar sua vida literária,atuou como
advogado,jornalista,deputado e ministro da justiça.Aos 26 anos
publicou sua primeira obra: “ Cinco minutos”.
Podemos considerar Alencar como o precursor do romantismo no
Brasil dentro das quatro características:
indianista,psicológico,regional e histórico.