Projeto Educativo Agrupamento Escolas Soares Reis

Rua Conceição Fernandes │ 4430-064 Vila Nova de Gaia
e-mail: dir@ebsoaresreis.net Tel. 227153070 │ Fax 227117443

PREÂMBULO
Um projeto tem implícito um conjunto de ideais, compostos por finalidades e objetivos
coerentes entre si.
De acordo com o Artigo 9º do Decreto-Lei Nº 137/2012 de 2 de julho, um projeto
educativo é um «… documento que consagra a orientação educativa do agrupamento de
escolas ou da escola não agrupada, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de administração
e gestão para um horizonte de três anos, no qual se explicitam os princípios, os valores, as
metas e as estratégias segundo os quais o agrupamento de escolas ou escola não agrupada
se propõe cumprir a sua função educativa».
O projeto educativo surge de uma conceção de Escola/Comunidade Educativa. A sua
elaboração tem por base princípios de autonomia e é um elemento estruturante da sua
identidade. A construção deste projeto parte da aprendizagem com o passado, trabalha o
presente, para abraçar o futuro.

Projeto Educativo do Agrupamento
3/33Agrupamento de Escolas Soares dos Reis
ÍNDICE
INTRODUÇÃO 4
1. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 5
1.1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 5
1.2. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ENVOLVENTE 5
1.3. REFERENCIAL IDENTITÁRIO 6
1.3.1. O PATRONO 6
1.4. ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO 7
1.4.1. ORGANOGRAMA DO AGRUPAMENTO _______________________________________ 7
1.4.2. CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / TURMAS ______________________________________ 8
1.5. COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO 9
1.5.1. ESCOLA BÁSICA SOARES DOS REIS – Escola Sede 9
1.5.2. ESCOLAS BÁSICAS 1.º CICLO 9
1.5.2.1. ESCOLA BÁSICA DO CEDRO 9
1.5.2.2. ESCOLA BÁSICA JOAQUIM NICOLAU DE ALMEIDA 10
1.5.2.3. ESCOLA BÁSICA LABORIM DE CIMA 10
1.5.3. JARDINS DE INFÂNCIA 10
1.5.3.1. JI CEDRO 10
1.5.3.2. JI LABORIM 11
1.6. COMUNIDADE EDUCATIVA 12
1.6.1. CORPO DISCENTE 12
1.6.2. CORPO DOCENTE 13
1.6.3. CORPO NÃO DOCENTE 13
1.6.4. PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 14
1.7. OUTRAS ESTRUTURAS 15
1.7.1. SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL 15
1.7.2. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO VOCACIONAL 15
1.7.3. BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS (BE/CRE) 16
1.7.4. OUTROS RECURSOS/PROJETOS 17
1.8. PARCERIAS E PROTOCOLOS 21
1.9. ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO 24
2. ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIAS / METAS 25
2.1. ÁREAS PRIORITÁRIAS 26
2.2. METAS 29
3. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO 31
4. BIBLIOGRAFIA E SITOGRAFIA 32

INTRODUÇÃO
“O tempo, como o mundo, tem dois hemisférios:
um superior e visível, que é o passado, outro
inferior e invisível, que é o futuro. No meio de um
e outro hemisfério fica os horizontes do tempo,
que são estes instantes do presente que imos
vivendo, onde o passado se termina e o futuro
começa” (Padre António Vieira, História do
Futuro, 1718)
É missão da escola atual promover o pleno desenvolvimento de crianças e jovens,
ensinando e potenciando cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários, sem distinção
de origens sociais, etnias e credos, dotando-os de conhecimentos e valores necessários ao
sucesso pessoal e profissional, com vista à integração numa sociedade em constante
mudança.
O Projeto Educativo (PE) constitui um documento nuclear e referencial da ação e
funcionamento do Agrupamento, para o triénio 2013/2016, definindo grandes linhas e
orientações estruturantes, em consonância com a referida missão.
Para a sua elaboração, foi auscultada toda a comunidade educativa, incluindo,
naturalmente, os Encarregados de Educação, no sentido de mobilizar vontades e recursos,
tendo em vista a promoção de uma ação educativa cada vez mais consensual.
As áreas "Sucesso Educativo, Educação e Civismo, Saúde e Segurança" foram
consideradas, pela comunidade educativa, de nuclear importância para o sucesso deste
projeto.
A implementação e avaliação do Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) devem, de
igual modo, ser uma responsabilidade e desafio da comunidade educativa, num envolvimento
partilhado de todos os intervenientes.
Só a articulação e o trabalho cooperativo entre todos permitirão discutir e apresentar
soluções, no sentido de superar obstáculos e criar uma cultura de escola que leve ao
verdadeiro sucesso educativo.

1. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
1.1. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Escola Básica J. N. Almeida
1.º CICLO
Escola Básica do Cedro
1.º CICLO
Escola Básica Soares dos Reis
2.º/3.º CICLOS
SEDE DO AGRUPAMENTO
JI do Cedro
Escola Básica de Laborim
1.º CICLO
JI de Laborim
1.2. CARACTERIZAÇÃODO MEIO ENVOLVENTE
O Agrupamento de Escolas Soares dos Reis, cuja constituição data de 26 de
junho de 2003, situa-se no concelho de Vila Nova de Gaia, na freguesia de Mafamude
e Vilar do Paraíso, ladeada pelas congéneres de Santa Marinha, Canelas, Vilar de
Andorinho, Oliveira do Douro, Madalena, Valadares e Gulpilhares.
Vila Nova de Gaia, cuja origem remonta aos primórdios da nacionalidade, é, no
presente, o terceiro município mais populoso de Portugal e ocupa o lugar cimeiro em
termos populacionais da região Norte, com cerca de 302 296 habitantes.
A situação geográfica, as condições naturais, a facilidade de comunicações,
entre outros, revelaram-se fatores determinantes à fixação da população.
O mar, o rio – o Douro - e o campo são elementos naturais que contribuíram e
contribuem para caracterizar e diferenciar as 24 freguesias do concelho: seis

enquadram-se na orla costeira; sete situam-se na margem esquerda do rio Douro; as
restantes onze têm, ainda hoje, um cunho de ruralidade, em virtude da sua localização
mais interior.
Mafamude e Vilar do Paraíso é uma freguesia portuguesa do concelho de Vila
Nova de Gaia, com 9,56 km² de área e 52 422 habitantes (2011), o que representa
uma densidade populacional de 5 483 hab./Km².
As marcas de ruralidade, que outrora caracterizaram Mafamude e Vilar do
Paraíso, deram lugar à “urbe”, sendo esta freguesia o centro cívico e administrativo,
por excelência, do concelho de Vila Nova de Gaia.
O lugar central de Mafamude e Vilar do Paraíso, em relação às demais
freguesias do concelho, foi um dos fatores que contribuiu para o desenvolvimento de
diversos setores de atividade, nomeadamente, indústria, comércio, serviços e turismo.
O património histórico e cultural é bastante rico, tal como o confirmam diversos
vestígios arqueológicos, mosteiros medievais, forais, quintas, solares e museus. Os
artistas de hoje e de ontem atestam bem a dimensão cultural que reveste o concelho
de Vila Nova de Gaia, tal como é simbolizado e consagrado pelo patrono do
Agrupamento: António Soares dos Reis.
As escolas que integram o Agrupamento dispõem-se num quadro geográfico
de boas acessibilidades, sendo a população escolar oriunda, na sua maioria, da
freguesia de Mafamude e, pontualmente, de outras freguesias
1.3. REFERENCIAL IDENTITÁRIO
1.3.1. O PATRONO
Academia.
António Soares dos Reis nasceu a 14 de outubro de 1847, na freguesia de
Mafamude e Vilar do Paraíso, Vila Nova de Gaia. Em 1861, matriculou-se
na Academia Portuense de Belas Artes e, em 1867, após conclusão do
curso, continuou os estudos em Paris, por proposta dos professores da
Academia. Regressa e, em 1871, parte para Roma também proposto pela
Nessa cidade, começa a obra “O Desterrado”, concluída já depois do seu regresso
definitivo a Portugal. Esta obra é considerada a sua obra-prima e por ela recebeu vários
prémios a nível internacional. Em 1872, já em Portugal, continua o seu trabalho de escultor,
assim como de professor na Academia. Entre as várias obras que executou, contam-se “Flor
Agreste”, ”Filha dos Condes de Almedina”, “D. Afonso Henriques”, “Conde Ferreira” e “O
Desterrado”.
Morre a 16 de fevereiro de 1889, encontrando-se sepultado no cemitério de Mafamude
e Vilar do Paraíso.

1.4. ORGANIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
1.4.1. ORGANOGRAMA DO AGRUPAMENTO

1.4.2. CONSTITUIÇÃO DE GRUPOS / TURMAS
A constituição de grupos/turmas obedece aos critérios estipulados nos diplomas legais
em vigor, sendo que:
a) Na educação pré-escolar é feita por níveis etários;
b) No 1.º ciclo, processa-se do seguinte modo:
• no 1.º ano de escolaridade, esgotados os critérios estabelecidos por lei, os alunos são
agrupados pela ordem de matrícula;
• nos restantes anos de escolaridade, têm-se em consideração critérios de natureza
pedagógica e as orientações dos Conselhos de Docentes.
c) Nos 2.º e 3.º ciclos, têm-se em consideração critérios de natureza pedagógica e as orientações
do Conselho Pedagógico e dos Conselhos de Turma.
Sempre que possível, e de acordo com o ponto anterior, manter-se-á o grupo turma do
ano letivo anterior, mesmo nos anos de transição de ciclo.
Em casos excecionais, e mediante parecer favorável do Conselho Pedagógico, a turma
pode ser desmembrada, no todo ou apenas em parte, por razões decorrentes da apreciação do
registo individual dos alunos, da análise do funcionamento da turma ou de necessidades pontuais
de reestruturação de turmas.
Nos 2.º e 3.º ciclos, os alunos abrangidos pela Portaria n.º 225/2012 de 30 de julho, bem
como os praticantes de modalidades desportivas de alta competição, desde que comprovem essa
qualidade, têm prioridade na escolha de horário. Sempre que possível, deverão ser constituídas
turmas específicas para estes alunos.
As escolas de ensino especializado de dança e de música devem articular o seu horário
com as escolas do Agrupamento.
As listas / turmas são afixadas, na Escola Sede, no último dia útil do mês de Julho. Após
a sua afixação, os pedidos de mudança de turma, devidamente fundamentados, deverão dar
entrada nos Serviços Administrativos, no prazo máximo de oito dias úteis. Findo esse prazo, não
serão aceites quaisquer pedidos. A Direção apreciará os fundamentos apresentados e decidirá
em conformidade.

1.5. COMPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO
1.5.1. ESCOLA BÁSICA SOARES DOS REIS – Escola Sede
Morada: Rua Conceição Fernandes - 4430-064 VILA NOVA DE GAIA
Contactos: Telefone: 227 153 070 / telemóvel: 935 752 038 /
Fax: 227 117 443 / E-mail: info@eb23-soares-reis.rcts.pt
Nº de alunos: 1108
Nº de professores: 98
Nº de assistentes operacionais: 18
BREVE HISTORIAL: A origem da escola remonta a 1969, ano em que começou a funcionar
como secção da Escola Preparatória Teixeira Lopes, em Vila Nova de Gaia. Em 28 de
setembro de 1972, pela Portaria 562/72, passou a gozar de identidade própria, com a
designação de Escola Preparatória de Soares dos Reis. Em 1993, pela Portaria 587/93 de 11
de junho, a designação anterior deu lugar à de Escola Básica do 2.º e 3.º ciclo de Soares dos
Reis, tendo-se passado a lecionar do 5º ao 9º ano de escolaridade. No ano escolar de
2006/2007, começaram a funcionar os cursos EFA em regime noturno. A partir do ano letivo de
2009/2010, de acordo com o Decreto-Lei nº 299/2007, de 22 de agosto, a escola passou a
designar-se Escola Básica Soares dos Reis.
ESPAÇOS: Gabinete da Direção; Serviços Administrativos; Salas de Aula; Sala de
Professores; Sala de Estudo; Sala de Reuniões; Sala de Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC); Gabinete Projeto Promoção e Educação para Saúde / Serviços de
Psicologia e Orientação (PPES/SPO); Biblioteca Escolar/Centro de Recursos Educativos
(BE/CRE); Reprografia; Polivalente; Cantina; Cozinha; Recreio; Campo de Jogos; Pavilhão
Gimnodesportivo; PBX e Portaria.
PRINCIPAIS RECURSOS: 1 computador por sala, 1 projetor por sala, 7 quadros interativos, 22
computadores portáteis, 30 computadores na sala de TIC.
1.5.2. ESCOLAS BÁSICAS 1.º CICLO
1.5.2.1. ESCOLA BÁSICA DO CEDRO
Morada: Rua Rui de Pina - 4400-287 VILA NOVA DE GAIA
Contacto: Telefone: 227132491 / Telemóvel: 935752035 /
Fax: 227116948 / E-mail: soaresreis.1ceb@gmail.com
Nº de alunos: 327
ESPAÇOS: 14 Salas de Aula, Sala Multiusos, Sala de Professores, Gabinete da Coordenação,
Gabinete de Psicologia, Biblioteca, Arrumos, Cantina, Cozinha, 2 Recreios e Horta.
PRINCIPAIS RECURSOS: Salas com computador/vídeo-projetor e quadro interativo,
computadores no Gabinete da Coordenação e na Sala de Professores.

1.5.2.2. ESCOLA BÁSICA JOAQUIM NICOLAU DE ALMEIDA
Morada: Rua da Guiné nº2/4 - 4430-145 VILA NOVA DE GAIA
Fax: 223722534 / E-mail: ebjnicolau@ebsoaresreis.net
Nº de alunos: 199
ESPAÇOS: 8 Salas de Aula, Sala Modular, 2 Gabinetes, Arrumos, Cantina, Cozinha, Recreio,
Campo de Jogos e Balneários.
PRINCIPAIS RECURSOS: Salas com computador/vídeo-projetor e quadro interativo,
computador no Gabinete da Coordenação.
1.5.2.3. ESCOLA BÁSICA LABORIM DE CIMA
Morada: Rua da Tapada - 4430 – 244 VILA NOVA DE GAIA
Contacto: Telefone: 227121610 / Telemóvel: 935752034
E-mail: eblaborim@ebsoaresreis.net
Nº de alunos: 132
ESPAÇOS: 4 Salas de Aula, Sala Modular, Sala de Apoio Educativo/Educação Especial,
Gabinete, Arrumos, Cantina, Cozinha, e Recreio
PRINCIPAIS RECURSOS: Salas com computador/vídeo-projetor e quadro interativo, rede de
computador no Gabinete da Coordenação.
1.5.3. JARDINS DE INFÂNCIA
1.5.3.1. JI CEDRO
Morada: Alameda do Cedro - 4430-055 VILA NOVA DE GAIA
Contacto: Telefone/Fax: 227111952 / Telemóvel: 935752032 /
E-mail: jicedro@ebsoaresreis.net
Nº de alunos: 48
Nº de assistentes operacionais: 1 (Câmara Municipal VNG)
ESPAÇOS: 2 Salas, Cantina.
PRINCIPAIS RECURSOS: Televisão, leitor de DVD/vídeo, 5 computadores, projetor com tela.

1.5.3.2. JI LABORIM
Morada: Praceta Aquilino Ribeiro - 4430-154 VILA NOVA DE GAIA
E-mail: jilaborim@ebsoeresreis.net
Nº de alunos: 45
Nº de assistentes operacionais: 1 (Câmara Municipal VNG)
ESPAÇOS: 2 Salas, Cantina.
PRINCIPAIS RECURSOS: Leitor CD portátil, computador portátil, 6 computadores, 2 projetores
com uma tela fixa e outra amovível.

1.6. COMUNIDADE EDUCATIVA
1.6.1. CORPO DISCENTE
 Nº DE ALUNOS E TURMAS
ESCOLAS
Pré-escolar
Nºdeturmas
1.ºAno
Nºdeturmas
2.ºAno
Nºdeturmas
3.ºAno
Nºdeturmas
4ºAno
Nºdeturmas
5ºAno
Nºdeturmas
6ºAno
Nºdeturmas
7ºAno
Nºdeturmas
8ºAno
Nºdeturmas
9ºAno
Nºdeturmas
Totalalunos
Totalturmas
SOARES REIS 315 11 314 11 180 6 153 6 146 6 1108 40
EB CEDRO 72 3 86 3 80 4 89 4 327 14
EB J NICOLAU 51 2 50 2 48 2 50 2 199 8
EB LABORIM 40 2 44 2 24 1 24 1 132 6
JI CEDRO 48 2 48 2
JI LABORIM 45 2 45 2
TOTAL 93 4 163 7 180 7 152 7 163 7 315 11 314 11 180 6 153 6 146 6 1859 72
(ano escolar 2012/2013)
 Nº DE ALUNOS POR ESCALÃO DA AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
ESCOLAS
Pré-escolar
1.ºAno
2.ºAno
3.ºAno
4ºAno
5ºAno
6ºAno
7ºAno
8ºAno
9ºAno
Total
Escolas/ escalão A B A B A B A B A B A B A B A B A B A B A B
SOARES REIS 61 49 69 44 39 37 28 38 30 13 227 181
EB CEDRO 5 6 11 14 18 11 20 11 54 42
EB J NICOLAU 3 4 3 4 3 3 14 6 23 17
EB LABORIM 3 3 4 9 12 4 7 7 26 23
JI CEDRO 14 3 14 3
JI LABORIM 4 4 4 4
TOTAL 18 7 11 13 18 27 33 18 41 24 61 49 69 44 39 37 28 38 30 13 349 270
 Nº DE ALUNOS POR NATURALIDADE
PAÍS Nº DE ALUNOS
Pré-escolar 1.º Ciclo 2.º/3.º Ciclos Total
ANGOLA 0 2 12 14
BIELORUSSIA 0 1 0 1
BRASIL 0 9 7 16
CABO VERDE 0 1 0 1
COLÔMBIA 0 1 0 1
ESPANHA 0 1 0 1
GUINÉ BISSAU 0 0 2 2
HOLANDA (PAÍSES BAIXOS) 0 0 1 1
MOLDÁVIA 0 1 0 1
PORTUGAL 92 640 1085 1817
UCRÂNIA 1 1 1 3
VENEZUELA 0 1 0 1
TOTAL 93 658 1108 1859

1.6.2. CORPO DOCENTE
 Nº DE DOCENTES
ESCOLAS
Nº DE
DOCENTES
2.º / 3.º CICLOS 98
1.º CICLO 35
PRÉ-ESCOLAR 5
TOTAL 138
 Nº DE DOCENTES POR VÍNCULO
VÍNCULO
QUADRO DE
AGRUPAMENTO
QUADRO ZP CONTRATADO TOTAL
Nº DOCENTES 2.º/3.º CICLOS 84 8 6 98
Nº DOCENTES 1.º CICLO 31 1 3 35
Nº DOCENTES PRÉ-
ESCOLAR
3 2 0 5
TOTAL 118 11 9 138
 Nº DE DOCENTES POR IDADE E TEMPO DE SERVIÇO
IDADE/ANTIGUIDADE
Até 4
anos
Entre 5 e
9 anos
Entre 10 e
19 anos
Entre 20 e 29
anos
30 anos
ou mais
TOTAL
Menos de 30 anos 1 0 0 0 0 1
Ente 30 e 40 anos 0 6 26 0 0 32
Entre 40 e 50 anos 0 1 18 31 0 50
Entre 50 e 60 anos 0 1 0 16 35 52
Mais de 60 anos 0 0 0 0 3 3
TOTAL 1 8 44 47 38 138
1.6.3. CORPO NÃO DOCENTE
 Nº DE FUNCIONÁRIOS NÃO DOCENTES POR VÍNCULO E CATEGORIA
CONTRATO DE TRABALHO EM FUNÇÕES
PÚBLICAS POR TEMPO INDETERMINADO
Assistente Técnico 5
Encarregado Operacional 1
Assistente Operacional 27
Chefe de Serviços de Administração Escolar 1
TOTAL 34
 Nº DE FUNCIONÁRIOS NÃO DOCENTES POR IDADE E TEMPO DE SERVIÇO
IDADE/ANTIGUIDADE
Até 4
anos
Entre 5 e
9 anos
Entre 10 e
19 anos
Entre 20 e 29
anos
30 anos
ou mais
TOTAL
Menos de 30 anos 0 0 0 0 0 0
Ente 30 e 40 anos 0 0 4 0 0 4
Entre 40 e 50 anos 2 7 9 0 1 19
Entre 50 e 60 anos 3 0 2 2 2 9
Mais de 60 anos 0 1 1 0 0 2
TOTAL 5 8 16 2 4 34

Habilitações
SOARES REIS EB CEDRO EB J NICOLAU EB LABORIM JI CEDRO JI LABORIM
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Sem habilitações 0,0 0,4 0,0 0,0 1,0 1,5 0,0 0,8 0,0 0,0 0,0 0,0
1.º Ciclo 5,4 4,8 3,7 2,6 4,5 3,5 12,1 8,3 2,1 6,3 8,9 6,7
2.º Ciclo 9,6 9,0 7,3 3,7 3,5 3,5 24,2 22,0 12,5 20,8 13,3 11,1
3.º Ciclo 22,8 20,0 16,8 13,6 10,1 6,0 22,7 18,2 20,8 18,8 22,2 13,3
Ensino Secundário 28,9 24,9 30,4 31,4 41,7 36,7 29,5 31,8 25 22,9 40,0 31,1
Ensino Superior 26,8 27,8 33,0 43,5 34,7 46,7 9,1 18,9 14,6 20,8 13,3 33,3
Formação desconhecida 6,6 13,1 8,9 5,2 4,5 2,0 2,3 0,0 25,0 10,4 2,2 4,4
1.6.4. PAIS E ENCARREGADOSDE EDUCAÇÃO
 NÍVEL ETÁRIO DOS PAIS E/OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO
Escolas
Idades
Até 30 31 a 35 36 a 40 41 a 45 46 a 50 Mais de 50
Não
responderam
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
Pais
%
Mães
%
SOARES REIS 0,3 0,9 5,8 9,9 20,1 29,5 28,8 29,4 21,9 17,3 9,5 5,1 13,6 7,9
EB CEDRO 4,0 10,1 15,7 23,5 32,6 32,0 23,4 23,8 12,3 6,4 5,5 0,3 6,5 4,0
EB J NICOLAU 3,5 4,0 14,6 15,0 38,4 39,0 21,7 29,0 11,6 10,0 5,6 1,0 4,5 2,0
EB LABORIM 6,2 15,6 23,3 28,9 31,8 38,5 26,4 14,1 6,2 2,2 4,7 0,7 1,6 0,0
JI CEDRO 6,3 12,5 22,9 31,3 37,5 29,2 8,3 10,4 6,3 6,3 4,2 0,0 14,6 10,4
JI LABORIM 13,3 20,0 15,6 17,8 26,7 35,6 33,3 24,4 2,2 2,2 8,9 0,0 0,0 0,0
 NÍVEL DE ESCOLARIDADE DOS PAIS E/OU ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO

1.7. OUTRAS ESTRUTURAS
1.7.1. SERVIÇO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
O serviço de Educação Especial deste agrupamento procura incrementar medidas que
visem a inclusão e sucesso educativos dos alunos identificados com necessidades educativas
especiais, de um modo tão pleno quanto possível. Num espírito de articulação com outras
estruturas do agrupamento, asseguram, para além do previsto no Decreto-Lei 3/2008, de 7 de
janeiro, um acompanhamento dos alunos, das suas famílias e dos profissionais docentes e não
docentes.
O Agrupamento de Escolas Soares dos Reis aposta na escola inclusiva, visando
promover a igualdade de oportunidades que permita o sucesso de todos os alunos,
independentemente das suas diferenças individuais. Para tal, com a colaboração do grupo de
educação especial, são desenvolvidos procedimentos no âmbito dos processos de
referenciação/intervenção, que se encontram definidos nos respetivos Planos de Turma.
Na Escola Básica Soares dos Reis, os alunos com currículo específico individual (CEI)
podem usufruir de aulas ministradas na sala CTL3, de acordo com a especificidade dos
mesmos. Pretende-se, deste modo, criar um ambiente propício para uma melhor aquisição de
algumas das capacidades delineadas no seu programa educativo individual. Esta sala está
equipada com computadores e outros materiais adequados ao melhor desempenho de
atividades específicas, constituindo-se como um espaço tranquilo e acolhedor.
Para dar uma melhor resposta aos alunos, foram celebrados protocolos com várias
entidades, conforme consta no ponto 1.8., que contribuem de uma forma muito positiva e
imprescindível para o seu sucesso educativo.
1.7.2. SERVIÇO DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO VOCACIONAL
O Agrupamento passou a beneficiar, a partir do ano escolar de 2009/2010, de um
serviço de Psicologia e Orientação Vocacional em regime contínuo. Este serviço é uma
unidade especializada de apoio educativo que assegura o acompanhamento dos alunos,
individualmente ou em grupo, ao longo do seu processo educativo, com vista ao
desenvolvimento integral dos mesmos. Assim, pretende contribuir decisivamente para a
concretização da igualdade de oportunidades, para a promoção do sucesso educativo e para a
aproximação entre a família, a escola e o mundo de atividades profissionais.
Desenvolve atividades em três áreas:
Apoio Psicopedagógico - colabora com educadores e professores na avaliação especializada,
em situações de alunos com dificuldades de aprendizagem e problemas do foro psicossocial
que contribuam para o insucesso escolar dos jovens, e propõe estratégias de intervenção
psicopedagógicas em colaboração com os docentes.
Orientação Escolar e Profissional - apoia o aluno na construção de um projeto de vida,
prestando apoio individual durante o seu processo de tomada de decisão e desenvolvendo

programas em grupo que promovam o autoconhecimento ao nível das características pessoais,
valores, interesses profissionais e aptidões. Desenvolve ainda ações de informação e
sensibilização dos pais e da comunidade em geral, no que respeita à problemática que as
opções escolares e profissionais envolvem.
Apoio ao Desenvolvimento do Sistema de Relações da Comunidade Educativa - estabelece
relações de colaboração próximas, primeiramente, com os órgãos da direção, administração e
gestão escolar e, ainda, com os organismos da comunidade educativa (Saúde, Ação Social,
organismos ligados à formação profissional, empresas, escolas, e outros). Pretende-se, com
isto, fazer o diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa dos alunos e planeamento de
medidas de intervenção mais adequadas que promovam o sucesso educativo, prevenindo o
abandono e absentismo escolar.
1.7.3. BIBLIOTECA ESCOLAR/CENTRODE RECURSOS EDUCATIVOS (BE/CRE)
Este Agrupamento dispõe de duas Bibliotecas Escolares, sediadas na Escola Básica
do Cedro e na Escola Joaquim Nicolau de Almeida, e ainda duma Biblioteca Escolar e Centro
de Recursos Educativos, na escola sede de Agrupamento.
São espaços privilegiados de vivência da comunidade escolar, constituindo-se como
um instrumento essencial para a consolidação das diferentes temáticas curriculares. Para além
do apoio à atividade letiva, as bibliotecas são espaços de aprendizagem autónoma, centros
culturais e de ocupação de tempos livres e, por excelência, espaços de aprofundamento do
conhecimento.
Na Escola Básica Soares dos Reis, a BE/CRE faz parte da Rede de Bibliotecas
Escolares e apresenta-se como um espaço diversificado, agradável, confortável, destinado a
apoiar alunos, professores e restante comunidade escolar ao nível das suas necessidades de
informação, culturais e de lazer.
Neste sentido, dispõe de um vasto e variado acervo documental (documentos
impressos, vídeo e áudio) e disponibiliza múltiplos serviços e espaços que permitem a
concretização da sua funcionalidade: leitura informal e leitura de áudio, onde se podem
encontrar diversas publicações periódicas, CD com música variada, fantasias e jogos; leitura
impressa e produção gráfica, usada pelos frequentadores, para consulta de documentos e
como área de trabalho individual ou de pequenos grupos; leitura e produção multimédia onde
os discentes têm à sua disposição computadores com acesso à internet, televisores, leitores de
DVD e auscultadores para visionamento de filmes.
A BE/CRE assume-se como um veículo de promoção da literacia, desenvolvendo
atividades no âmbito do Plano Nacional da Leitura, em articulação com os Departamentos
Curriculares, Conselhos de Turmas e Conselhos de Docentes. Nesta linha, procura fomentar a
aquisição de hábitos de leitura, o desenvolvimento do prazer de ler, a literacia da informação e
o aprofundamento da cultura cívica, científica, tecnológica e artística.
Entendendo-se, cada vez mais, como pólo dinamizador de toda a atividade do
Agrupamento, a BE/CRE pretende afirmar-se, não apenas como um espaço, mas sobretudo

como um conceito subjacente à promoção do trabalho a realizar nas turmas/grupos de vários
níveis de ensino. Assim sendo, as suas intervenções serão estruturadas em torno das metas
identificadas como prioritárias neste projeto educativo, levando os alunos a aprender, fazendo.
1.7.4. OUTROS RECURSOS/PROJETOS
A Escola de hoje não só deve ajudar o aluno a reconhecer o prazer de aprender e a
transformar informação em conhecimento como, também, deve educar para o respeito pela
diversidade de culturas, línguas e valores e promover a saúde e a educação ambiental, num
processo de aquisição de capacidades/conhecimentos que sustentem as aprendizagens ao
longo da vida e promovam a autonomia e a responsabilidade.
Conscientes destes factos e no sentido de mobilizar ativamente os alunos em direção
às áreas de intervenção definidas neste PEA, é nosso propósito continuar a desenvolver os
Programas/Projetos COMENIUS, ECO-ESCOLAS, PPES, JORNALÊS e DESPORTO
ESCOLAR e, ainda, dar início à implementação do Projeto FÉNIX.
No entanto, com estes ou outros projetos, os objetivos só serão realmente alcançados
se houver o envolvimento de toda a comunidade educativa, com especial relevo para os
encarregados de educação.
COMENIUS
O programa Comenius é um projeto de trabalho e de aprendizagem que visa o
intercâmbio de saberes entre escolas da União Europeia (UE). Inclui parcerias entre alunos e
professores das escolas participantes através da realização de trabalhos/projetos dos alunos e
visitas de estudo ao país parceiro. Até ao momento, já foram muitos os professores e alunos da
Escola Básica Soares dos Reis que tiveram a possibilidade de desenvolver projetos com
escolas de outros países e de participar em mobilidades.
O Programa Comenius tem como objetivos:
 Desenvolver o conhecimento e o trabalho colaborativo entre as várias comunidades
educativas no que respeita a diversidade de culturas, línguas e valores;
 Promover a mobilidade dos alunos entre os estados membros da UE;
 Estreitar parcerias entre escolas em projetos comuns;
 Incentivar a aprendizagem/ ensino das línguas;
 Ajudar os jovens a adquirir as aptidões e as competências básicas de vida, necessárias ao
seu desenvolvimento pessoal, à sua futura vida profissional e a uma cidadania europeia
ativa;
 Melhorar práticas de ensino.

ECO-ESCOLAS
O Eco-Escolas é um Programa Internacional, operado pela Foundation for
Environmental Education (FEE), que pretende encorajar ações e reconhecer o trabalho de
qualidade desenvolvido por escolas, no âmbito da Educação Ambiental/EDS.
O Programa Eco-Escolas tem como principais objetivos:
 Promover os valores sociais, através de uma abordagem democrática e participativa;
 Incentivar crianças e jovens a assumirem um papel ativo na forma como a escola deve
atuar, com vista à melhoria do ambiente;
 Conduzir a mudanças na atitude e no comportamento dos alunos e da comunidade
envolvente, que poderão levar à concessão de uma bandeira verde às escolas
envolvidas neste programa.
Nos dois últimos anos, graças ao envolvimento da comunidade educativa, foram atribuídas
à Escola Básica Soares dos Reis duas bandeiras verdes.
PPES
Consideramos que a Educação para a Saúde deve promover uma abordagem
integrada e transversal, enquanto dimensão essencial do percurso educativo e formativo dos
jovens, implicando uma articulação entre a Escola e os parceiros sociais (as Famílias, os
Técnicos da Área da Saúde, Técnicos dos Serviços Especializados de Apoio Educativo,
Instituições e Associações diretamente ligadas à temática, entre outros…). De forma a dar
cumprimento aos pontos 1 e 2 do Despacho Normativo de 27 de setembro de 2006 e à Lei n.º
60/2009, as temáticas prioritárias que se pretendem desenvolver neste Agrupamento de
Escolas Soares dos Reis são as seguintes: Alimentação e Atividade Física;
Sexualidade/Afetividade; Prevenção do Consumo de Substâncias Psicoativas (nomeadamente,
consumo de tabaco, álcool e outras drogas); Infeções Sexualmente Transmissíveis; Violência
em Meio Escolar; Saúde Oral.
No que respeita aos alunos dos 2.º e 3.º ciclos, a escola sede deste Agrupamento
disponibiliza, a estes discentes, um gabinete de informação e apoio (G.I.A.) no âmbito da
educação para a saúde e educação sexual.
O PPES tem como principais objetivos:
 Sensibilizar toda a comunidade escolar, principalmente crianças e adolescentes, para a
aquisição de hábitos de vida saudáveis;
 Tornar a escola num local onde cada vez mais se promovam estilos de vida saudáveis;
 Consciencializar a comunidade discente para o perigo da obesidade, alterando, se
possível, a sua dieta alimentar;
 Alertar para o benefício, a nível físico e psicológico, da atividade física em detrimento
do sedentarismo;

 Ajudar as crianças e adolescentes na procura de meios alternativos de lidar com a
ansiedade, o stresse e o tédio, sem optarem por comportamentos de risco;
 Alertar para comportamentos de risco (consumo de tabaco, relações sexuais não
protegidas, consumo de drogas);
 Melhorar os relacionamentos afetivo-sexuais, reduzindo, simultaneamente, as
possíveis consequências negativas dos comportamentos sexuais (gravidez não
planeada e as infeções sexualmente transmissíveis);
 Contribuir para que a escola seja um espaço seguro (nomeadamente, consciencializar
os alunos para os efeitos negativos do bullying);
 Educar os alunos para que sejam cidadãos informados, capazes de tomarem decisões
conscientes que lhes permitam preservar a sua Saúde.
DESPORTO ESCOLAR
O Desporto Escolar pretende envolver todos os alunos da Escola Básica Soares dos
Reis, proporcionando-lhes oportunidades de prática de atividades físicas e desportivas ao nível
extracurricular.
Os alunos têm, assim, oportunidade de participar de uma forma voluntária, regular e
gratuita nos treinos e competições interturmas e interescolas, ao longo do ano letivo.
São objetivos do Desporto Escolar:
 Dinamizar a atividade desportiva da Escola;
 Complementar a atividade curricular com a atividade desportiva extracurricular, de
acordo com as motivações dos alunos;
 Permitir um maior aperfeiçoamento nas modalidades desportivas;
 Incentivar o espírito desportivo e de cooperação, contribuindo para o processo
formativo dos alunos;
 Promover a compreensão da necessidade de cumprimento das regras de higiene e
segurança nas atividades físicas;
 Proporcionar condições para que os alunos se enquadrem em tarefas de organização
desportiva;
 Proporcionar aos alunos condições de convívio, através da participação em torneios
internos e externos;
 Fomentar o conhecimento das implicações e benefícios de uma participação regular
nas atividades físicas e desportivas escolares;
 Contribuir para a aquisição de hábitos de vida saudável.
JORNALÊS
O Jornalês (jornal online) tem, como principal finalidade, envolver a comunidade
escolar, veiculando as informações e acontecimentos mais importantes ocorridos no
Agrupamento, tornando-se, por isso, num importante meio de comunicação entre todos,

permitindo, ao mesmo tempo, o desenvolvimento da capacidade criativa nos alunos
diretamente envolvidos na sua produção.
São objetivos do Jornalês:
 Possibilitar aos alunos reconhecer o jornal como um meio de comunicação social;
 Problematizar sobre as diferentes técnicas de leitura/escrita utilizadas no jornal;
 Analisar os vários aspetos de um texto jornalístico;
 Promover o debate entre os alunos responsáveis pela sua criação;
 Redigir as matérias que serão publicadas.
PROJETO FÉNIX
O Projeto Fénix reflete uma cultura de escola que percebeu, pelos diversos ensaios
levados a cabo ao longo dos anos, a importância de desenvolver dinâmicas organizacionais
diferenciadas que possam constituir uma resposta educativa às várias necessidades e ritmos
de aprendizagem dos alunos, desde os de excelência aos de nível de proficiência média ou
àqueles com dificuldades de aprendizagem. O projeto deriva do reconhecimento da ausência
de elasticidade necessária no modelo tradicional de ensino-aprendizagem, face à
heterogeneidade existente dentro da sala de aula.
São objetivos do Projeto Fénix:
 Contribuir para a melhoria das aprendizagens dos alunos;
 Contribuir para a diminuição do insucesso escolar.
Segundo este modelo organizacional, são criadas turmas Fénix de acordo com princípios
de flexibilização e homogeneidade relativa, nas quais são incluídos os alunos com maiores
dificuldades ao nível da aprendizagem.
A sua estrutura permite a constituição de grupos de trabalho diferenciados, designados por
turma-mãe e ninho(s) que, nas disciplinas definidas como prioritárias (Português e
Matemática), desenvolvem um trabalho mais personalizado e ajustado às necessidades
concretas de cada aluno. Os discentes com maiores dificuldades nestas disciplinas são
apoiados, de acordo com o seu nível de conhecimentos, nos grupos de pequena dimensão
(ninhos). Se progredirem nas aprendizagens, transitam para a Turma Fénix e, se a melhoria for
significativa, podem mesmo transitar para uma turma não Fénix.
Trata-se de um compromisso educativo que privilegia todas as partes envolvidas –
encarregados de educação, alunos e docentes – e que se baseia em valores como o rigor na
gestão do processo de ensino/aprendizagem, o respeito pela individualidade dos alunos e a
orientação para o conhecimento, sem que tal implique diminuição do grau de exigência.

1.8. PARCERIAS E PROTOCOLOS
Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia
É uma instituição cultural que colabora assiduamente com alunos do Agrupamento.
Anualmente, as crianças do pré-escolar visitam e participam na “hora do conto”, atribuindo-lhe
grande importância e significado.
Divulga todos os eventos, lançamento de livros, exposições, espetáculos e outros.
Dinamiza encontros com escritores e colabora nas Olimpíadas da Leitura, promovidas pelo
Círculo de Leitores, com o apoio do Ministério da Educação. Tem disponibilizado o seu
auditório para que os alunos possam assistir a espetáculos de Companhias de Teatro e realizar
teatros e congressos.
Câmara Municipal de Gaia
A Câmara Municipal é uma entidade parceira ao nível do pré-escolar e 1.º ciclo.
Disponibiliza manuais escolares; transporte para visitas de estudo a custo reduzido e, por
vezes, gratuito; é responsável pela ação social escolar dos alunos do pré-escolar e 1.º ciclo;
atribui uma verba a cada turma do 1.º ciclo, para materiais de desgaste; colabora com as
escolas, em termos logísticos, para dinamizarem atividades previstas no plano anual de
atividades (PAA); proporciona atividades de caráter pedagógico para todos os alunos; é
responsável pela manutenção dos edifícios do pré-escolar e 1.º ciclo; implementa as atividades
de enriquecimento curricular (AEC) no 1.º ciclo e as atividades de animação e apoio à família
(AAAF) nos Jardins de Infância, com serviço de prolongamento de horário e é responsável pela
colocação de recursos humanos.
Casa-Museu Teixeira Lopes
Ao longo dos anos, têm sido organizadas visitas de estudo à Casa Museu Teixeira
Lopes, não só com o objetivo de conhecer a casa do artista Teixeira Lopes, mas também a sua
obra. Estas atividades permitem contactar com as tecnologias ligadas à escultura. Existe um
traçado - trilha urbana - que liga a escola ao Museu, realizado por alunos. Em exposição
permanente na sede do Agrupamento, existe uma coleção de réplicas de algumas obras de
Teixeira Lopes e de Diogo de Macedo, oferta da Casa-Museu.
Centro Comunitário de Mafamude e Vilar do Paraíso
Desenvolve um trabalho articulado na área social e da psicologia nas escolas do 1.º
ciclo, dinamizando e/ou colaborando com muitos projetos implementados. De salientar: as
vertentes que visam o envolvimento parental no percurso académico dos filhos; a dimensão
intergeracional; as jornadas portas abertas, “Violência Comigo Não” e “Vou para o 5º ano”; bem
como o apoio a alunos, a nível psicológico, e às famílias, numa perspetiva social.

Dinamizam ainda sessões com Encarregados de Educação na Educação Pré-Escolar,
no âmbito da Transição para o 1.º ciclo.
Centro de Saúde de Soares dos Reis / Unidade de cuidados na Comunidade – “Âncora”
Proporciona à comunidade educativa sessões de esclarecimento sobre vários temas –
tabagismo, primeiros socorros, cuidados de saúde primários, alimentação, prevenção da saúde
oral, entre outros. Tem colaborado ativamente com o Programa Promoção e Educação para a
Saúde (PPES). Dinamiza, ainda, o Programa Passezinho nos Jardins de Infância.
Escolas de Ensino Artístico
O Agrupamento assinou protocolo no âmbito do Ensino Articulado com as seguintes
escolas:
- Academia de Vilar do Paraíso (música e dança);
- Conservatório Regional de Gaia (música);
- Escola de Música de Perosinho (música);
- Fórum Cultural de Gulpilhares (música);
- Ginasiano (dança).
Escola Superior de Tecnologias da Saúde – Instituto Politécnico do Porto
Esta instituição está presente no Conselho Geral e através do protocolo assinado
promove eventos e palestras na área da saúde.
Europacolon Portugal, Associação de Luta contra o Cancro do Intestino
Com o apoio do Ministério da Saúde, está a realizar o “Projeto de Prevenção Primária
do Cancro Colo-Retal na escola” sobre hábitos alimentares saudáveis e um estilo de vida ativo,
na Escola Básica Soares dos Reis.
Hospital Santos Silva
Esta instituição tem promovido palestras para alunos de 6º ano da Escola Básica
Soares dos Reis sobre alimentação e hábitos de vida saudáveis, orientadas por nutricionistas e
dietistas deste centro hospitalar.
Junta de Freguesia de Mafamude e Vilar do Paraíso
A Junta de Freguesia de Mafamude e Vilar do Paraíso colabora com as escolas do 1.º
ciclo e pré-escolar, assegurando as despesas de expediente e limpeza, fazendo a manutenção
dos espaços verdes e procedendo a pequenas reparações dos edifícios. Dinamiza atividades,
sobretudo no Carnaval e Dia Mundial da Criança, convidando individualmente todas as
crianças do pré-escolar e do 1.º Ciclo. Colabora na implementação de algumas atividades,
nomeadamente no âmbito do Projeto Comenius e nas previstas no Plano Anual de Atividades
(PAA) ou sempre que as escolas o solicitam.

PSP- Polícia de Segurança Pública
Colabora com a Escola Básica do Cedro no Projeto “Cedro Intergeracional” e participa
na segurança das escolas do Agrupamento, através da “Escola Segura”.
Parque Biológico
É a esta instituição que se deve a criação das zonas ajardinadas e florestadas da
Escola Básica de Soares dos Reis. Ainda como forma de aproximação, desbravou-se e
sinalizou-se uma trilha que liga esta escola ao Parque Biológico. Assegura também a
manutenção e embelezamento dos espaços ajardinados dos jardins de infância e Escolas do 1.º
Ciclo. Disponibiliza plantas aromáticas para a Feira da primavera e promove exposições
itinerantes.
Estabelecimentos de Ensino Superior
O Agrupamento assinou protocolo no âmbito da formação de professores/estágios
profissionais nos 1.º, 2.º e 3.º ciclos:
- Escola Superior de Educação do Porto;
- Escola Superior de Educação Jean Piaget;
- Faculdade de Desporto da Universidade do Porto;
- Faculdade de Motricidade Humana da Universidade do Porto;
- Instituto Superior da Maia – ISMAI;
- Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto-
desenvolve Programas nos jardins de infância, no âmbito da Promoção da literacia e da
matemática. É solicitada com frequência para projetos e trabalhos de Mestrado no Centro de
Psicologia da Universidade do Porto.
Instituições que colaboram no apoio a alunos com necessidades educativas especiais
- CERCI Gaia (Centro de Recursos Integrado), no apoio nas valências de Psicologia,
Terapia da Fala, Terapia Ocupacional e Fisioterapia para alunos com necessidades educativas
especiais;
- APPDA Norte (Associação Portuguesa para as Perturbações do Desenvolvimento e
Autismo). na avaliação psicológica e comportamental de alunos;
- APPACDM (Associação portuguesa de pais e amigos de cidadãos com deficiência
mental), na elaboração e acompanhamento dos Planos Individuais de Transição (PIT);
- CRTIC (Centro de Recursos TIC) para a Educação Especial do Cerco, na avaliação
ao nível das tecnologias, da informação e comunicação;
- Centro de Reabilitação da Granja, na realização dos Planos Individuais de Transição
(PIT) e encaminhamento profissional;
- Câmara Municipal de V. N. de Gaia, que faculta o transporte dos alunos e
proporciona-lhes “Educação pela Arte”, que inclui musicoterapia, psicomotricidade e artes
plásticas.

1.9. ASSOCIAÇÕES DE PAIS E ENCARREGADOSDE EDUCAÇÃO
ESCOLA(S) ASSOC. PAIS E-MAIL RESPONSÁVEL
EB SOARES REIS APESOR pcardoso22@gmail.com Paulo Cardoso
EB+JI CEDRO APOCEDRO apocedro@gmail.com Mário Lapa
EB J.N. ALMEIDA APEEAJNA agrupapais@gmail.com Leonor Tavares
EB+JI LABORIM APELCI5 mizeramos@sapo.pt Maria José Ramos

2. ÁREAS DE INTERVENÇÃO PRIORITÁRIAS / METAS
O Projeto Educativo do Agrupamento incide em três grandes áreas de intervenção:
Sucesso Educativo, Educação e Civismo, Saúde e Segurança. A opção por estas
áreas resulta de uma consulta à comunidade, através da realização de inquéritos. Foram
também tidos em conta: as monitorizações do PEA anterior, realizadas no final de cada ano
letivo; o Relatório da Avaliação Externa de 2013; o Plano de Melhoria elaborado pelo
Agrupamento, na sequência da ação inspetiva; e ainda vários relatórios elaborados pelo grupo
de autoavaliação.
Estas três áreas de intervenção, agora definidas, deverão nortear a ação de todas as
estruturas educativas do Agrupamento e de cada agente educativo, durante a vigência do
mesmo.
No âmbito de cada área de intervenção, definiram-se os respetivos objetivos, as
estratégias de operacionalização e os instrumentos de medida, assim como as metas a
alcançar até ao final do triénio 2013/2016.
As metas definidas no Projeto Educativo deste Agrupamento são estabelecidas em
função dos resultados obtidos em anos letivos anteriores e daquilo que se pretende alcançar,
sempre numa perspetiva de melhoria.
Relativamente à Educação pré-escolar, dado o caráter formativo da avaliação, que se
baseia mais nos processos do que nos resultados, não serão quantificadas taxas de sucesso,
estabelecendo-se como meta para o final do triénio a aquisição de competências nas Áreas de
Formação Pessoal e Social, das Expressões e do Conhecimento do Mundo.

2.1. ÁREAS PRIORITÁRIAS
I – SUCESSO EDUCATIVO
OBJETIVOS ESTRATÉGIAS DE OPERACIONALIZAÇÃO
INSTRUMENTOS
DE MEDIDA
Promover o sucesso
educativo atendendo à
realidade de cada aluno
Melhorar a qualidade do
ensino visando aumentar a
qualidade do sucesso dos
alunos
Preparar os alunos para o
prosseguimento de estudos
com sucesso
Promover uma cultura de
exigência, de trabalho, de
rigor, de responsabilidade e
de excelência
Contribuir para a formação
integral do aluno como
cidadão autónomo, culto e
consciente
Melhorar os resultados
obtidos pelos alunos nas
provas finais nacionais de
Português e Matemática
Desenvolver capacidades
na área das línguas e
ciências experimentais
Desenvolver a criatividade
e capacidades expressivas
nas artes e no desporto
Integrar os vários níveis de
ensino em diversos projetos
Promover a inclusão
Reforçar a dimensão
europeia da educação
Intensificar o envolvimento
dos EE no percurso escolar
dos seus educandos
Promoção de atividades de transição entre os diferentes níveis
de ensino, envolvendo docentes, pais e alunos
Implementação de estratégias e metodologias educativas
diferenciadas
Desenvolvimento do Projeto Fénix
Definição e aplicação dos critérios de avaliação de forma
rigorosa
Uniformização de critérios de atuação ao nível do Conselho de
Turma, reuniões setoriais e de grupo de ano
Desenvolvimento de atividades pedagógicas que desenvolvam
o espírito crítico, a reflexão e a partilha de ideias
Dinamização de práticas experimentais e laboratoriais em sala
de aula
Promoção do uso de técnicas de estudo
Incentivo à pesquisa com rigor e sentido crítico, fomentando a
produção pessoal e original de trabalhos
Acompanhamento e reflexão sobre o percurso dos alunos
Manutenção/atualização de materiais didáticos e pedagógicos
diversificados
Avaliação sistemática da eficácia da gestão do currículo nas
várias áreas disciplinares, introduzindo correções se
necessário
Demonstração de afeto e rigor aos alunos por parte dos
professores
Promoção de visitas de estudo que envolvam, de forma
articulada, diferentes áreas do saber
Promoção de atividades culturais com agentes externos à
Escola (escritores, investigadores/cientistas, historiadores,
pintores, …)
Implementação de programas de promoção do sucesso
educativo em articulação com outros profissionais e com
envolvimento da família:
 Recurso à figura de professor-tutor para os 2.º e
3.º
Grelha de
consecução do
PAA
Relatório
quantitativo e
qualitativo do
sucesso educativo
por ano de
escolaridade e por
ano letivo
Grelhas de
quantificação do
número de alunos
não aprovados (4º,
6º e 9º anos de
escolaridade) ou
que não transitaram
(restantes anos de
escolaridade)
Grelhas de dados
comparativos entre
a avaliação interna
e a avaliação
externa
Grelhas estatísticas
do aproveitamento
Cronograma das
atividades
experimentais
Relatório estatístico
da evolução do
sucesso educativo
em termos de
planos de
acompanhamento
pedagógico
Individual por ano
de escolaridade
Grelhas de
monitorização dos
apoios pedagógicos


ciclos
Adequações curriculares para alunos que apresentam
maiores dificuldades Grelhas


Atividades de apoio educativo
Frequência da sala de estudo
comparativas do nº
de alunos do
 Acompanhamento de alunos através do Serviço de Quadro de
Psicologia Mérito/Excelência
 Trabalho diferenciado na sala de aula para os alunos
do 1.º ciclo
 Recurso ao Centro Comunitário de Mafamude e Vilar
do Paraíso para os alunos do 1.º ciclo
Implementação de projetos/programas que contribuam para a
aquisição de aptidões e capacidades básicas de vida,
necessárias ao desenvolvimento pessoal, à futura vida
profissional e a uma cidadania europeia ativa
Incentivo à participação em projetos e clubes existentes
Atuação atempada junto dos alunos com dificuldades, com
planificação de estratégias e de recursos adequados
Identificação atempada de alunos com dificuldades e sua
reorientação no percurso escolar
Reorientação vocacional e encaminhamento de alunos para
outros percursos educativos que se revelem mais adequados
ao seu perfil
Sensibilização de pais/encarregados de educação para a
necessidade de reorientação
Monitorização do percurso dos alunos que saem do
Agrupamento
Ações conjuntas com Associações de Pais e EE, no sentido
de fomentar um maior envolvimento na vida escolar
Existência de Quadro de Mérito e/ou Excelência para alunos
que se destacaram pelo seu desempenho, a partir do 4º ano
de escolaridade
Análise de resultados e, com base nas conclusões,
implementação de estratégias de modo a promover o sucesso
e a qualidade
Reflexão sobre as práticas pedagógicas e metodologias,
visando a convergência de abordagens e rentabilização de
recursos
Grelha do número
de participantes em
Olimpíadas internas
e externas de
várias disciplinas
Cronograma das
atividades
realizadas e
relatórios das
mesmas
Grelha de registo
do número de livros
requisitados na
BE/CRE e o
número de
utilizadores deste
espaço escolar
Relatórios do grupo
de autoavaliação
sobre
monitorização do
percurso dos
alunos que saem
do agrupamento

II-EDUCAÇÃO E CIVISMO
INSTRUMENTOS DE
MEDIDA
Desenvolver as
capacidades para o
exercício de uma
cidadania ativa,
responsável e crítica.
Promover o
conhecimento de regras
cívicas pelos alunos,
constantes no RI
Promover
comportamentos
adequados
Valorizar o
multiculturalismo
Desenvolver nos alunos
atitudes de autoestima,
respeito mútuo e regras
de convivência
Fomentar a criação de
Clubes que estimulem
comportamentos cívicos
Promover a educação
ambiental
Promover o
envolvimento dos EE na
prevenção de
comportamentos
inadequados dos seus
educandos
Envolver, intensificar e
diversificar a
participação dos EE nas
atividades do
Agrupamento
Divulgação do Regulamento Interno (cartazes, site da escola,
blogs, Plataforma Moodle)
Exploração da Declaração Universal dos Direitos do Homem
Uniformização de critérios de atuação em Conselho de Turma
e em reuniões setoriais
Determinação de sanções disciplinares para comportamentos
inadequados tipificados
Estímulo do interesse pela preservação do património escolar
Desenvolvimento de programas/ projetos e ações que
fomentem os valores da solidariedade, da responsabilidade
social (ex. recolha de livros, brinquedos, vestuário,
alimentos…)
Incentivo à participação de campanhas, ações, programas ou
projetos no âmbito da Educação Ambiental e Educação para o
Consumo
Incentivo da participação dos alunos, de acordo com a sua
especificidade e faixa etária na vida democrática da escola
com a promoção de ações de sensibilização para pais e
crianças/jovens
Promoção e consolidação da consciência cívica através do
PPES, Comenius, Eco-Escolas, Desporto Escolar e da
Educação para a Cidadania, que incentivem valores éticos da
pessoa humana, da democracia, da liberdade responsável, da
livre expressão de opinião
Incentivo à participação social e cultural, promovendo visitas
de estudo que envolvam, de forma articulada, diferentes áreas
do saber
Acompanhamento aos alunos pelo Serviço de Psicologia e
Orientação Vocacional e pelo GIA (Gabinete de Informação e
Apoio ao Aluno) e por outros serviços externos
Implementação de programas de prevenção/remediação em
articulação com outros profissionais e com envolvimento da
família
Promoção de atividades que envolvam os pais e encarregados
de educação e que apelem à sua vinda à Escola
Realização de sessões de formação promovidas pela
Associação de Pais em parceria com o Agrupamento
Mapa estatístico de
participações de
ocorrências por
turma/ano letivo
Mapa de
procedimentos
disciplinares por
turma/ano letivo
Mapa com o número
de programas,
projetos ou ações em
que cada escola se
implicou para a
promoção dos valores
e da cidadania
Relatórios de
avaliação das
atividades
desenvolvidas
Grelha de registo da
evolução/adesão a
projetos de
cooperação,
solidariedade e
intercâmbio juvenil
Registo do número de
alunos sinalizados
para o serviço de
Psicologia e
Orientação Vocacional
Agrupamento de Escolas Soares dos Reis 27/33

III – SAUDE E SEGURANÇA
INSTRUMENTOS DE
MEDIDA
Desenvolver condições
para o crescimento de
um cidadão mais
saudável e seguro na
comunidade
Contribuir para um
ambiente promotor de
saúde
Promover a segurança e
contribuir para a
prevenção de acidentes
Promover o bem-estar
social
Promover o gosto pela
atividade física
Promover autoestima e
a autonomia visando a
prevenção de
comportamentos de
risco
Consciencializar para a
importância dos hábitos
de higiene pessoal, do
exercício físico e da
alimentação equilibrada
como beneficio para a
saúde coletiva
Conhecer regras de
segurança e de
manuseamento de
equipamentos
Melhorar a qualidade
dos espaços e
equipamentos
Desenvolvimento de ações de sensibilização sobre
alimentação saudável e importância da prática de exercício
físico, bullying, consumo de substâncias psicoativas, hábitos
de higiene…
Realização de ações de formação/palestras para docentes e
não docentes sobre diversas temáticas relacionadas com os
projetos existentes
Aplicação dos Planos de Segurança e Emergência das várias
escolas do agrupamento (simulacros)
Desenvolvimento de ações de sensibilização de primeiros
socorros dirigidas a toda a comunidade escolar
Implementação de Projetos relacionados com saúde e
segurança
Dinamização e participação em torneios desportivos
Dinamização do PESAF
Envolvimento de alunos na formação de clubes relacionados
com o PPES
Participação pró ativa dos alunos do clube do PPES
Apoio aos alunos nos espaços comuns
Criação de painéis esquemáticos com regras de segurança,
junto dos locais/equipamentos
Reabilitação dos espaços e equipamentos
Estabelecimento de protocolos com entidades públicas e
privadas de modo a promover a educação para a saúde
Envolvimento das Associações de Pais em projetos
relacionados com a saúde e segurança
Dossiês de materiais
produzidos
Relatório de avaliação
das atividades
desenvolvidas
Grelhas de registo de
acidentes
Análise quantitativa e
qualitativa anual da
alteração de
comportamentos/atitu-
des dos alunos do
Agrupamento,
relativamente às
temáticas do PPES
(alimentação e
atividade física,
comportamentos de
risco, afetividade e
sexualidade, saúde
oral)
Aplicação de
inquéritos
Agrupamento de Escolas Soares dos Reis 28/33

2.2. METAS
I – SUCESSO EDUCATIVO
Metas para os resultados da Avaliação Interna (alunos transitados/aprovados)
Sucesso Escolar
Ciclo de Ensino Metas 2016 (*)
1.º Ciclo 95%
2.º Ciclo 94%
3.º Ciclo 86%
Metas para os resultados da Avaliação Externa
Provas Finais Nacionais – 1.º Ciclo
Ano de Escolaridade Metas 2016 (*)
4º Ano
PORTUGUÊS / MATEMÁTICA
Atingir a média nacional relativa aos resultados das
Provas Finais Nacionais de 4º ano
6º Ano
Superar a média nacional relativa aos resultados das
Provas Finais Nacionais de 6º ano, em pelo menos 3%
9º Ano
Superar a média nacional relativa aos resultados das
Provas Finais Nacionais de 9º ano, em pelo menos 3%
(*) - Média do triénio 2013/2016
Meta para a qualidade do sucesso – níveis 4 e 5
Meta 2016
Aumentar 0,25% a percentagem do número de
níveis 4 e 5 atribuídos em cada ano letivo

II – EDUCAÇÃO e CIVISMO
Metas relativas a faltas disciplinares
Faltas Disciplinares
Ciclo de Ensino Metas 2016 (*)
2.º Ciclo
Diminuir em 5% relativamente ao ano letivo 2011/12
3.º Ciclo
III – SAÚDE E SEGURANÇA
Metas relativas a alteração de comportamentos na área da saúde
Resultados de IMC
Meta 2016 (*)
Manter os níveis de IMC do ano letivo 2011/12,
contrariando a tendência populacional
(IMC encontrado pelo PESAF/PPES para alunos dos 2.º e 3.º ciclos no ano letivo 2011/12)
Metas relativas a registos de acidentes escolares
Nº de acidentes escolares
Meta 2016 (*)
Diminuir em 0,25% o nº de acidentes escolares
relativamente ao ano letivo 2011/12
(acidentes escolares participados nos serviços administrativos)
(*) - Média do triénio 2013/2016

3. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
O processo de avaliação do Projeto Educativo deve ser encarado como um importante
contributo para assegurar a qualidade da ação educativa do Agrupamento. A sua avaliação
possibilita, de um modo concreto e sistemático, verificar o seu grau de concretização e de
eficácia. Entre outras evidências e contributos, a avaliação do Projeto Educativo permite:
• reconhecer os pontos fortes e os pontos fracos do projeto;
• rever estratégias e métodos de trabalho;
• perspetivar a regulação da ação educativa.
Os momentos de monitorização e avaliação serão concretizados ao longo da sua
vigência:
- no final de cada ano letivo do triénio, com dados relativos ao final de cada período
escolar;
- no final da sua vigência.
A avaliação do PEA será da competência de um grupo de trabalho designado pelo
Conselho Pedagógico, não esquecendo que toda a comunidade escolar se encontra
comprometida, de forma direta ou indireta, neste processo.
A recolha de dados será feita a partir de documentos variados, tais como relatórios e
atas, assim como de instrumentos de recolha de informação, elaborados para o efeito.
Em conclusão, a monitorização e avaliação do PEA terá um caráter formativo, feito de
forma contínua e tendo em vista proceder a correções e desvios, assim como um caráter
sumativo, avaliando os seus resultados, efeitos e impactos. Neste processo, está implicada
toda a comunidade escolar, numa perspetiva de melhoria do desempenho do Agrupamento.

4. BIBLIOGRAFIA
 Azevedo, Rui (coordenação), (2011) - Projetos educativos: elaboração, monitorização e
avaliação - Guião de apoio, Agência Nacional para a Qualificação, I.P., 1.ª edição
https://iconline.ipleiria.pt/bitstream/10400.8/494/1/i010234.pdf
 Canário, R (1992) - Inovação e Projeto Educativo da Escola., Lisboa, Organizações.
 Ciscar.C e Uria, E. (1988) - Organizacion Escolar Y Accion Diretiva. Madrid, Narcea
Ediciones.
 Clímaco, M. C. (1992) - Monitorização e Prática de Avaliação das Escolas, Lisboa,
GEP.
 Costa, J.A. (1991) - Gestão Escolar. Autonomia. Projeto Educativo de Escola. Lisboa,
Texto Editora.
 Formosinho. J. (1981) - De Serviço de Estado A comunidade Educativa: Uma nova
conceção para a escola portuguesa, Braga, Universidade do Minho.
 Fontoura, Manuela, (2006) - Do Projeto Educativo de Escola aos Projetos
Curriculares, (Porto) Coleção Panorama.
 Guia da Reforma Curricular - Documentos de trabalho, (1994), 3ª Edição, Lisboa, Texto
Editora.
 Nóvoa, A. (1992) - As Organizações Escolares em análise, Lisboa, D.Quixote.
 Ribeiro, A.C. (1990) - Desenvolvimento Curricular (2ª Edição), Lisboa, Texto Editora.
 Ribeiro, A. C. (1994) - Reflexões sobre a Reforma Educativa (4ª Edição), Lisboa, Texto
Editora.
 Vilar, M. Alcino (1993) - Inovação e Mudança na Reforma Educativa, Lisboa, Edições
Asa.

Aprovado em reunião do Conselho Pedagógico
em 22 de julho de 2013
A Diretora do Agrupamento
(Dr.ª Maria Manuela Vieira Machado)
Aprovado em sessão do Conselho Geral
em 26 de setembro de 2013
A Presidente do Conselho Geral
(Dr.ª Helena Cristina Laiginhas Afonso)

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